Dar a vida por amor não é perdê-la, mas multiplicá-la!

XII Domingo do Tempo Comum

Dar a vida por amor não é perdê-la, mas multiplicá-la!

Zacarias 12,10-11;13,1 | Salmo 62 (63) | Gálatas 3,26-29 | Lucas 9,18-24

Estamos na fase final da etapa da Galileia. Até agora Jesus tinha andado pelas vilas e aldeias da Galileia a cumprir o seu programa e a levar a Boa Nova aos pobres, aos marginalizados, aos oprimidos (cf. Lc 4,16-21). Rodeavam-no alguns discípulos, gente que se tinha encontrado com Ele, que tinha escutado o seu anúncio do Reino de Deus e que tinha decidido embarcar nessa aventura.

Cumprida a etapa da Galileia, o projeto devia avançar para uma nova fase. Jesus tinha agora a intenção de se dirigir a Jerusalém e de enfrentar as autoridades judaicas. Era em Jerusalém que tudo se ia decidir; era lá que se consumaria o êxito ou o fracasso do Reino.

Antes de começar a caminhar para Jerusalém, Jesus questiona os discípulos. Depois de tudo o que tinham testemunhado, que pensavam eles de Jesus e do seu projeto? Como é que eles viam Jesus? Estariam disponíveis para O seguir até Jerusalém e para ficar ao lado d’Ele quando chegasse o momento de enfrentar a cruz?

A narração lucana começa com uma referência à oração de Jesus (vers. 18). Lucas, com frequência, põe Jesus a rezar antes de acontecimentos decisivos (cf. Lc 5,16; 6,12; 9,28-29; 10,21; 11,1; 22,32.40-46; 23,34).

A oração é o lugar do reencontro de Jesus com o Pai; depois de rezar, Jesus tem sempre uma mensagem importante – uma mensagem que vem do Pai – para comunicar aos discípulos. Devemos, portanto, encarar o diálogo que vai seguir-se como um momento importante da revelação de Jesus.

O diálogo de Jesus com os discípulos consta de três momentos. No primeiro, o diálogo centra-se na resposta à questão: “quem é Jesus?” (vers. 18-20); no segundo, Jesus anuncia aos discípulos a sua Paixão e morte, em Jerusalém (vers. 21-22); no terceiro, Jesus define as condições que os discípulos devem assumir para seguirem Jesus (vers. 23-24).

Depois de anunciar o seu destino (que será cumprido, em obediência ao plano do Pai, no dom da própria vida em favor dos homens), Jesus convida os seus discípulos a seguir um percurso semelhante: se quiserem ser seus discípulos, têm de “renunciar a si mesmo”, de “tomar a cruz” e de segui-l’O no caminho do amor, da entrega e do dom da vida (vers. 23). Jesus não obriga ninguém, apenas apresenta a proposta; cada um, sabendo o que uma decisão desse tipo implica, tem de fazer a sua escolha.

O que é que significa, exatamente, renunciar a si mesmo? Significa renunciar ao seu egoísmo e autossuficiência, para fazer da vida um dom a Deus e aos outros. O discípulo de Jesus não pode viver fechado em si próprio, prisioneiro dos seus interesses e critérios pessoais, preocupado apenas em concretizar os seus projetos de riqueza, de segurança, de bem-estar, de domínio, de êxito, de triunfo… Aquele que opta pelo seguimento de Jesus passa a viver como Ele, colocando toda a sua existência ao serviço do projeto de Deus e do bem dos irmãos.

No final desta instrução, Jesus explica aos discípulos as razões pelas quais eles devem abraçar a “lógica da cruz”. Convida-os a entender que oferecer a vida por amor não é perdê-la, mas ganhá-la. Quem é capaz de dar a vida a Deus e aos irmãos, não fracassou; mas ganhou a Vida verdadeira, a Vida eterna que Deus oferece a quem caminha acordo com as suas propostas (vers. 24).

Fonte: Dehonianos | Imagem: RMOP

Duas Igrejas/ Sendim: Caminhada pelo “Carril de L Praino”

Duas Igrejas/ Sendim: Caminhada pelo “Carril de L Praino”

O município de Miranda do Douro organiza na manhã de Domingo, dia 22 de junho a já tradicional caminhada “L Carril de L Praino”, através da ecopista construída na antiga linha ferroviária do Sabor, que liga Duas Igrejas à vila de Sendim, numa extensão de 11,4 quilómetros.

“O percurso pela antiga linha ferroviário do Sabor é de relativa facilidade porque vai percorrer o planalto mirandês, entre as estações de Duas Igrejas e de Sendim, num percurso de 11,4 quilómetros de extensão”, indicou o município de Miranda do Douro.

As inscrições para a caminhada decorreram até 18 de junho, no Posto de Turismo de Miranda do Douro, nas Juntas de Freguesia e no Balcão Único do município.

A antiga linha ferroviária do Sabor foi inaugurada em 1938 e fazia a ligação entre o Pocinho (linha do Douro) à estação de Duas Igrejas, no concelho de Miranda do Douro.

Num itinerário de 105 quilómetros, a antiga linha ferroviária do Sabor atravessava os concelhos de Vila Nova de Foz Côa (Pocinho) Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro e Miranda do Douro.

Fonte: Lusa | Foto: HA e Flickr

Mogadouro: Fim-de-semana com Drag Racing

Mogadouro: Fim-de-semana com Drag Racing

No fim-de-semana de 21 e 22 de junho, o aeródromo de Mogadouro é a pista da prova de automobilismo “Drag Racing”, um evento desportivo que segundo a vereadora do Desporto e da Cultura da Câmara Municipal de Mogadouro, Márcia Barros, tem um “impacto económico significativo”.

“Esta modalidade automóvel que anualmente se realiza no Aeródromo Municipal de Mogadouro atrai alguns milhares de visitantes, pilotos e entusiastas dos desportos motorizados, vindos um pouco de todo o país e estrangeiro, promovendo a hotelaria, restauração e comércio local, gerando um impacto económico significativo e imediato neste concelho e na cidade”, disse Márcia Barros a propósito deste evento.

Segundo a autarca mogadourense, para além do retorno financeiro, o festival reforça a imagem de Mogadouro, como destino de referência no panorama nacional do desporto motorizado, contribuindo para a valorização do aeródromo municipal e para a promoção do território junto de novos públicos.

A prova motorizada vai juntar 150 pilotos e espera atrair cinco mil visitantes.

O diretor da RaceWars Motorfestival, Pedro Costa, estima que os 150 pilotos participantes e os cinco mil visitantes previstos possam ter um gasto médio de 150 euros por pessoa, o que poderá traduzir-se num retorno económico para a região superior a 500 mil euros.

Segundo os promotores da prova, o espaço do aeródromo ficará dotado de um parque interior e exterior, expositores, bancada com 263 lugares sentados, zona de campismo, ‘fun zone’ com restauração, bares, animação e música ao vivo, zona dedicada aos mais novos com insufláveis e corridas de carrinhos a pedais.

Pedro Costa disse ainda que este evento tem impacto em toda a cidade, com os visitantes a poderem usufruir das instalações do parque de campismo, hotelaria, restauração e comércio em geral, dando uma nova vida à localidade antes, durante e depois do evento.

O evento é organizado pelo 402 Clube de Portugal, em parceria com o município de Mogadouro e conta com o aval da Federação Portuguesa do Automóvel e Kart (FPAK).

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Ambiente Há nove reservas naturais em Portugal

Ambiente Há nove reservas naturais em Portugal

Em Portugal, existem atualmente nove zonas classificadas como reservas naturais, 50 anos depois da primeira classificação de uma reserva natural no país, a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, no Algarve, que pôs em marcha um processo de conservação que foi alargado a outras áreas nacionais ambientalmente sensíveis.

Em março de 1975, a criação da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António marcou o início desse processo, permitindo que o país preservasse áreas que, de outra forma, teriam sido afetadas negativamente pelas atividades humanas, explicou João Alves, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), entidade responsável pela gestão das reservas naturais nacionais.

“O balanço é claramente positivo, uma vez que, se estas parcelas do território – bem como outras que tiveram outra classificação [como Parque Natural] – não tivessem sido classificadas e protegidas, com certeza que esses territórios estariam bastante alterados e com certeza para pior”, afirmou à Lusa o biólogo, que tem 43 anos de experiência e desempenhou cargos de direção na área.

Depois da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António (1975), foram também criadas as reservas naturais do Estuário do Tejo (1976), de São Jacinto, do Paul do Boquilobo, do Estuário do Sado e das Berlengas (entre 1980 e 1981), da Serra da Malcata (1981), visando a salvação do lince ibérico, do Paul de Arzila (1988) e das Lagoas de Santo André e da Sancha (2000).

“As reservas naturais foram classificadas fundamentalmente para proteger sistemas ecológicos sensíveis e, essencialmente, sistemas aquáticos ou de transição, como são o caso dos estuários”, explicou o responsável.

Esta classificação permitiu fazer o zonamento cartográfico, valorizar e hierarquizar as várias parcelas do território e dar mais proteção às que são “mais sensíveis e mais valiosas”, mas também criar um “regulamento associado que determina o que é que pode ser feito, onde e como pode ser feito”, observou.

João Alves frisou que “algumas utilizações” desses territórios “podem e devem ser mantidas, com ligeiras alterações, porque muitas vezes são o fator que permitiu que esses territórios tivessem aquelas características”, como acontece com a produção de sal no sapal de Castro Marim.

Estes mecanismos permitiram também, no caso do Estuário do Tejo, intervir junto de indústrias, como a química ou a de metalurgia pesada, para prevenir o despejo de efluentes contaminados no ecossistema, através de relocalizações ou da implementação de sistemas de tratamento que evitem descargas lesivas para os ecossistemas.

“À medida que foi sendo melhorada a qualidade das águas, passou a ser visitado volta e meia por golfinhos”, exemplificou, comparando o Estuário do Tejo com o do Sado, onde a presença da indústria era menor e se “manteve uma população de [golfinhos] roazes corvineiros”, enquanto a do Tejo só reapareceu quando a envolvente melhorou.

João Alves destacou também a importância que este processo teve para a sensibilização ambiental de todos os intervenientes de um território, incluindo os próprios municípios, e contou que a primeira reserva natural foi criada como uma “medida urgente” para “impedir que os sapais do lado português do Estuário do Guadiana continuassem a ser utilizados como depósito, como vazador de entulhos, restos de obras e lixo”, até pelas autarquias.

“Com a classificação da reserva, isto parou e fez-se um trabalho de recuperação, de limpeza, de retirada daquilo que era possível, depois, a natureza encarregou-se, também, de recuperar o resto e, a partir daí, a reserva manteve-se”, destacou, frisando que as autarquias perceberam depois “a mais-valia que era para os dois concelhos terem uma reserva natural”.

Atualmente, são eles “os guardiães da reserva”, através da sua presença na comissão de cogestão da área protegida, com um “papel determinante na gestão e na melhoria das condições de visitação” do espaço, concluiu João Alves.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Ambiente: 67 meios aéreos para o combate aos incêndios

Ambiente: 67 meios aéreos para o combate aos incêndios

Este ano, o combate aos incêndios rurais conta com 67 meios aéreos, menos nove do que as aeronaves previstas para esta fase do dispositivo, indicou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPEC).

“O dispositivo aéreo da ANEPC conta com 69 aeronaves, das quais duas estão inoperativas por motivos de manutenção”, refere a Proteção Civil, após os autarcas de Grândola, Ourique e Moura se terem queixado da falta de meios aéreos para combate aos incêndios rurais nestes concelhos e apelado a uma solução urgente para dar resposta às populações.

A Diretiva Operacional Nacional (DON) que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) prevê para o período de 01 a 30 de junho, denominado ‘nível Charlie’, 76 meios aéreos.

No entanto, apenas estão operacionais para o combate aos fogos 67.

Segundo a ANEPC, os helicópteros ligeiros inoperacionais para manutenção estão sediados nos Centros de Meios Aéreos (CMA) de Arcos de Valdez (Viana do Castelo) e Santa Comba Dão (Viseu). Em Arcos de Valdevez existe um outro helicóptero que está operacional.

A Proteção Civil indica apenas os locais onde existem meios aéreos, faltando referir quais as aeronaves em falta.

A Força Aérea Portuguesa, entidade responsável pela contratação dos meios aéreos de combate a incêndios rurais, sobre os motivos para a falta de aeronaves, mas até ao momento não obteve resposta.

No início do mês de junho, quando entrou em vigou o ‘nível Charlie’, fonte do setor afirmou que a falta de meios aéreos estava relacionada com a documentação para poderem operar e falta de candidatos nos concursos.

A ANEPC indicou que tem atualmente ao dispor 36 helicópteros ligeiros sediados nos CMA de Arcos de Valdevez , Famalicão, Fafe, Chaves (2), Ribeira de Pena, Bragança, Alfandega da Fé, Baltar, Vale de Cambra, Vila Real, Armamar, Águeda, Viseu, Aguiar da Beira, Mêda, Guarda, Seia, Covilhã, Cernache, Lousã, Pampilhosa da Serra, Pombal, Figueiró dos Vinhos, Alcaria, Castelo branco, Proença-a-Nova, Ferreira do Zêzere, Sardoal, Santarém, Lourinhã, Montijo, Évora, Monchique, Cachopo e Loulé.

Estão também operacionais cinco helicópteros pesados localizados nos CMA de Macedo de Cavaleiros, Braga, Pombal, Ferreira do Zêzere e São Brás de Alportel e quatro helicópteros de reconhecimento, avaliação e coordenação em Vila Real, Lousã, Ponte de Sor e Beja.

Existem também 18 aviões médios anfíbios em Mirandela (2), Vila Real (2), Viseu (2), Cernache (2), Castelo Branco (2), Proença-a-Nova (2), Ponte de Sor (2), Beja (2) e Portimão (2).

Segundo a Proteção Civil, estão ainda ativos dois aviões anfíbios pesados em Castelo Branco e dois aviões de reconhecimento, avaliação e coordenação sediados nos CMA de Viseu e Ponte de Sor.

O DECIR vai ser reforçado a 1 de julho, data em que estão previstos 79 meios aéreos.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Ensino: Provas finais do 9.º ano começam em formato digital

Ensino: Provas finais do 9.º ano começam em formato digital

Os alunos do 9.º ano realizam a 20 de junho, a primeira das duas provas finais do ensino básico que, pela primeira vez vão ser feitas em formato digital, desafio para o qual as escolas dizem estar preparadas.

A prova de Matemática vai decorrer em dois turnos, o primeiro a partir das 09:30 e o segundo às 12:00.

Pela primeira vez, as provas finais do 9.º ano vão realizar-se em formato digital, depois de, no ano passado, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação ter decidido manter o formato em papel por considerar que a equipa ministerial anterior, liderada por João Costa, não assegurou as condições necessárias.

Há uma semana, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) disse estar confiante que as escolas estão em condições para garantir a realização das provas sem percalços.

“Não estamos a contar com percalços. A máquina está montada. Estamos em condições de avançar com segurança para que as provas do 9.º ano sejam realizadas em suporte digital”, disse, na altura, Filinto Lima.

Menos otimista, o movimento Missão Escola Pública alertou que não estão reunidas as condições de equidade e antecipou um cenário de perturbação num momento que deveria ser de serenidade.

O representante dos diretores escolares desvalorizou as preocupações levantadas pelo movimento de professores, sublinhando que as escolas estão desde o início do ano letivo a preparar-se para aquele momento.

Além das provas finais do ensino básico, também as provas de Monitorização das Aprendizagens (ModA), que decorreram entre 19 de maio e 6 de junho para os alunos dos 4.º e 6.º anos, foram realizadas em formato digital, com constrangimentos pontuais, mas que Filinto Lima diz terem ajudado as escolas a preparar-se.

Depois da prova de Matemática, os alunos voltam a ser avaliados na quinta-feira, dia 26 de junho, a Português.

Fonte: Lusa | Foto: HA

Deus alimenta-nos

Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Solenidade)

Deus alimenta-nos

Gen 14, 18-20 / Slm 109 (110), 1.2.3.4 / 1 Cor 11, 23-26 / Lc 9, 11b-17

Em Portugal, à festa do «Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo» damos o nome de festa do «Corpo de Deus». É um título bonito e significativo: Jesus é Deus e encarnou para que experimentássemos a proximidade e a ternura divinas.

Adoramos a hóstia consagrada, o Corpo do Senhor transformado em alimento da nossa vida. Adoramos o seu Sangue, derramado pela humanidade como sinal de aliança eterna e prova de amor sem fim.

Recordamos a instituição da Eucaristia e comungando, lembramos e atualizamos a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Fortalecidos por este alimento de vida eterna, acatamos a missão de darmos de comer e beber, espiritual e materialmente, aos que têm fome e sede de pão e da Palavra de Deus.

É dia de primeiras comunhões e também de procissões que transmitem a mensagem de que o Senhor nos acompanha nos caminhos que percorremos. Professamos acreditar no «mistério da fé». Saciados com o pão da vida, somos transformados em templos vivos do Senhor. Não somos dignos do privilégio desta dádiva, mas precisamos dela. O que temos a fazer é vencer a rotina, preparar a celebração, examinando como está a nossa relação com Deus e com os irmãos. Jesus previne-nos: «sem mim, nada podeis fazer».

A Eucaristia é um tesouro que devemos repartir, por meio de gestos concretos de amor com os necessitados. É viático, maná para os peregrinos. Acompanhemos os que caminham connosco, compartilhando o que recebemos de graça. Rezemos diante do sacrário.

Fonte e foto: Rede Mundial de Oração do Papa

Vimioso: Dia do Clube é uma festa que conclui a época desportiva

Vimioso: Dia do Clube é uma festa que conclui a época desportiva

No sábado, dia 21 de junho, o Águia Futebol Clube de Vimioso, celebra o dia do clube, numa jornada que começa com um peddy paper para os jovens atletas, seguida de um almoço convívio e um jogo durante a tarde entre os treinadores e os pais, que visa promover o convívio e concluir a época desportiva.

“Neste final de época desportiva, para todos os escalões, o Dia do Clube é um dia de festa e visa agradecer a participação das crianças, jovens, pais, treinadores, órgãos sociais, associados e adeptos do Águia Futebol Clube de Vimioso”, justificou o presidente do clube, Vitor Cardoso.

A 19 de setembro de 2024, aquando da eleição da nova direção do Águia Futebol Clube de Vimioso, o presidente, Vitor Cardoso, definiu como principal objetivo “aproximar o clube da população” e apostar nos escalões jovens.

Numa avaliação ao trabalho realizado na primeira temporada como presidente do clube vimiosense, Vitor Cardoso, mostrou-se otimista dada a participação de 60 crianças na modalidade de futsal, nos escalões de petizes, traquinas, benjamins, infantis, iniciados e juniores.

“Para muitos dos nossos jovens jogadores, esta foi a primeira vez que jogaram em competições distritais. Desportivamente, estamos muito satisfeitos com a grande vontade dos miúdos em querer aprender a jogar futsal, quer nos treinos, quer nos jogos”, disse.

Sobre a possibilidade do clube de Vimioso voltar a formar equipa sénior para participar no campeonato distrital de futsal, o presidente, Vitor Cardoso, informou que já estão em processo de formar uma equipa para a próxima época 2025/2026.

“O nosso objetivo é conseguir formar equipas em todos os escalões de formação para depois chegarem à equipa sénior. A existência de uma equipa sénior é uma motivação extra para os jovens jogadores”, avançou.

Noutras modalidades, o Águia Futebol Clube de Vimioso já é representado no atletismo, por Rui Fernandes e no futebol virtual, por Gonçalo Marques.

O Águia Futebol Clube de Vimioso foi fundado a 18 de agosto de 1973, pelo que vai celebrar 52 anos. A 21 de junho, no Dia do Clube, a direção vai homenagear Luís Rodrigues, pela longevidade como associado, com as quotas em dia.

“O Luís Rodrigues completou 50 anos como associado do Águia Futebol Clube de Vimioso, com as quotas regularizadas. Para além disso é uma pessoa que participa voluntariamente e com regularidade nos órgãos sociais do clube, razões pelas quais decidimos prestar esta merecida homenagem”, justificou.

HA



Mogadouro: Bemposta organiza segada tradicional

Mogadouro: Bemposta organiza segada tradicional

A freguesia de Bemposta, no concelho de Mogadouro, organiza a 28 de junho, uma segada tradicional, de um modo didático, lúdico e cultural, para dar a conhecer uma das antigas tarefas agrícolas do território, informou o presidente da Junta de Freguesia, António Martins.

A Junta de Freguesia de Bemposta e a Associação Maschocalheiro juntaram-se para promover esta atividade agrícola, que vai decorrer na manhã do dia 28 de junho.

“Trata-se de uma antiga tradição do território que por esta altura do ano mobilizava muita gente para fazer as ceifas. Vamos fazer uma recriação desta atividade agrícola, em que as funções da segada serão feitas de forma manual, com antigamente”, explicou António Martins.

Após os trabalhos, está programado um almoço da segada, passando de seguida pelo transporte do cereal em carros de bois.

Segundo a organização, a debulha do trigo vai ser feita com uma malhadeira antiga em madeira, que foi recuperada para o efeito.

Fonte: Lusa | Cartaz: Maschocalheiro

Tecnologia: 43% dos utilizadores de IA raramente verifica informação

Tecnologia: 43% dos utilizadores de IA raramente verifica informação

A maioria dos trabalhadores utiliza ferramentas de inteligência artificial (IA) gratuitas, mas 43% dos portugueses admitem que raramente ou ocasionalmente verificam a exatidão dos resultados, conclui um estudo da KPMG em parceria com a Universidade de Melbourne.

O estudo intitulado “Confiança, utilização e atitudes em relação à IA”, conta com a participação de mais de 48 mil pessoas, de 47 países, incluindo Portugal, onde foram registados mais de 1.000 inquiridos.

De acordo com este estudo, a que a Lusa teve acesso, a inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente no dia-a-dia dos portugueses, com 70% dos inquiridos a afirmarem que a utilizam no trabalho, 93% a referirem que a usam no estudo e 79% para fins pessoais.

A percentagem de portugueses que admite que a utilizam no trabalho é, no entanto, ligeiramente inferior à registada a nível global, que se situa em 73%.

O estudo revela ainda que a maioria dos trabalhadores (83%) usam ferramentas de IA publicamente disponíveis e de utilização gratuita, enquanto quase um terço (29%) usa ferramentas de IA geridas ou disponibilizadas pelo empregador ou estabelecimento de ensino e apenas 8% usam ferramentas de acesso pago.

A análise consultora aponta ainda algumas ameaças relativamente ao uso da IA. Uma das quais diz respeito à falta de uma política interna por parte das empresas de uso de IA, com apenas 22% dos inquiridos portugueses a referirem que esta existe na sua empresa, dos quais 18% a sinalizarem que é uma política de orientação e 4% de proibição.

“A outra grande ameaça está diretamente ligada à formação e literacia e diz respeito à inexistência de pensamento crítico”, aponta a KPMG, em comunicado.

Segundo este estudo, mais de um terço (43%) dos trabalhadores admitem que raramente ou ocasionalmente verificam a exatidão dos resultados da IA antes de a utilizarem no trabalho, 3% nunca o fazem e 54% referem que o fazem sempre ou quase sempre.

Por outro lado, menos de metade (45%) referem que utilizam regularmente a IA de forma crítica no trabalho, 51% raramente ou ocasionalmente pondera os benefícios e os riscos antes de utilizar estas ferramentas e 56% admitem que raramente ou ocasionalmente pensam nas implicações éticas.

Além disso, 29% dos inquiridos admitem que possa haver um aumento do risco organizacional, resultante do desrespeito das regras e regulamentos, com quase um quinto (19%) a referirem que por vezes ou muito frequentemente carregaram dados da empresa numa ferramenta de IA pública, nomeadamente informações financeiras, de vendas ou de clientes.

Não obstante, o estudo releva ainda que mais de metade (56%) dos trabalhadores portugueses consideram que o uso de IA aumentou a sua eficiência no trabalho e cerca de metade que aumentou a criação de ideias e a inovação, bem como acesso a informações exatas (52% e 49%, respetivamente).

Por outro lado, 45% referem que reduziu a carga de trabalho e 42% o stress e a pressão.

“A utilização de IA por parte das empresas deve ser feita, predominantemente, para reforçar o conhecimento humano e não para substituí-lo”, afirma João Sousa Leal, ‘head of advisory’ da KPMG em Portugal, citado na mesma nota, defendendo, por isso, uma aposta na literacia digital, na formação tecnológica dos colaboradores e “um modelo de ‘governance’ interno forte”.

Esta posição é também partilhada pela generalidade dos inquiridos portugueses, com 82% a considerarem que preferem alguma utilização de IA nos processos de tomada de decisões de gestão, desde que o controlo continue a recair sobre o ser humano.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr