Agricultura: Portugal foi o terceiro maior produtor de tomate da UE em 2024

Agricultura: Portugal foi o terceiro maior produtor de tomate da UE

Em 2024, Portugal foi o terceiro país com mais produção de tomate na União Europeia (UE), atrás de Itália e Espanha, indicou o gabinete estatístico comunitário, o Eurostat.

Dados hoje publicados pelo Eurostat sobre as colheitas de 2024 revelam que Portugal foi o terceiro maior produtor de tomate (1,7 milhões de toneladas), atrás de Itália (seis milhões de toneladas) e Espanha (4,5 milhões de toneladas).

Ao todo, no ano passado, a UE colheu 62,2 milhões de toneladas de vegetais frescos (incluindo melões), o que representa um aumento de 6% em relação às 58,8 milhões de toneladas colhidas em 2023.

De acordo com o gabinete estatístico, Espanha (14,8 milhões de toneladas), Itália (13,9 milhões de toneladas) e França (5,8 milhões de toneladas) foram os principais produtores de vegetais frescos da UE, representando, em conjunto, 55% da colheita total.

Por tipos de vegetais, ainda no ano passado, a produção colhida da UE aumentou em comparação com 2023: a produção de tomate foi 5% superior com 16,8 milhões de toneladas, a produção de cenoura foi 6% superior com 4,7 milhões de toneladas e a produção de cebola foi 11% superior, com 7,0 milhões de toneladas.

Entre os países da UE, Itália foi o maior produtor de tomate em 2024, representando 36% da colheita total de tomate da UE, seguida por Espanha (27%) e Portugal (10%).

Por seu lado, a produção da UE de frutas, bagas e frutos secos (excluindo citrinos, uvas e morangos) foi de 24,3 milhões de toneladas em 2024.

Este valor foi 2% inferior à quantidade colhida em 2023.

Os principais países produtores de frutas, bagas e nozes da UE em 2024 foram Itália (5,4 milhões de toneladas), Espanha (4,3 milhões de toneladas) e Polónia (4,1 milhões de toneladas), que representaram, em conjunto, 57% da produção da UE.

Fonte: Lusa | Foto: HA

Ensino: Há mais de 1,6 milhões de alunos no ensino obrigatório e pré-escolar

Ensino: Há mais de 1,6 milhões de alunos no ensino obrigatório e pré-escolar

O número de alunos no ensino obrigatório e pré-escolar voltou a aumentar, sendo atualmente de mais de 1,6 milhões de crianças e jovens a estudar, no entanto também se verificam mais chumbos e abandonos da escola no 2.º ciclo.

Os dados constam do relatório “Educação em Números 2025”, publicado pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), que apresenta informações sobre alunos, professores, pessoal não docente e recursos tecnológicos entre 2013/2014 a 2023/2024, que mostram que se mantém a tendência iniciada no ano letivo de 2021/2022 de aumento de alunos.

O relatório confirma o fim de um “inverno demográfico” em que, ano após ano, havia menos crianças nas escolas. Em setembro de 2023, as escolas do continente receberam mais 10.132 crianças e jovens do que no ano anterior, em especial nas turmas de pré-escolar e de 1.º e 3.º ciclos.

Mas também há mais alunos do ensino básico a chumbar ou a abandonar a escola: Entre as turmas do 5.º e 6.º anos, chumbaram ou desistiram mais de 7.600 crianças, o que corresponde a 3,9% do total de alunos que estudavam em escolas do continente, enquanto no ano anterior tinham sido 3,7%.

Já no ensino secundário, diminuíram os chumbos e as desistências, passando de 9,8% para 9,6% a nível nacional, segundo as tabelas do relatório da DGEEC, que mostram ainda que as taxas de retenção e desistência no ensino secundário são mais baixas nos colégios (15,2%) do que nas escolas públicas (18,3%),

Desde o início do século, o número de jovens que concluiu o ensino secundário, quase duplicou, passando de 65.395 no ano letivo de 2000/2001 para 111.637 em 2023.

A taxa de pré-escolarização também cresceu de forma significativa desde o início do século, sendo atualmente de 94,5%. Mas continua a ser difícil para muitas famílias encontrar uma vaga, especialmente para as que vivem em Setúbal (83,5% de taxa de pré-escolarização) ou na zona de Lisboa (89%). Parece também ser mais difícil arranjar vaga para uma criança de três anos, já que são as menos presentes nestas escolas (apenas 83,8%).

Quase metade das famílias acaba por optar pelo ensino privado para colocar as suas crianças. Mas a verdade é que a maioria das famílias coloca os seus filhos no ensino público até terminar a escolaridade obrigatória: Apenas dois em cada 10 alunos (21%) frequentam uma escola privada, uma média que esconde a realidade do pré-escolar, onde 46% das crianças estão no privado.

Em setembro de 2023, o relatório da DGEEC mostra que havia 1.613.945 alunos desde o pré-escolar ao secundário e que o aumento de alunos foi mais sentido nas escolas públicas.

As cerca de oito mil escolas públicas e privadas têm quase 150 mil professores, sendo que metade ensinam no 3.º ciclo e no secundário, e mais de 155 mil funcionários.

Fonte: Lusa | Foto: MMD

Miranda do Douro: Mário Correia apresentou “Terra de Miranda Jornada em Portugal 1918”

Miranda do Douro: Mário Correia apresentou “Terra de Miranda Jornada em Portugal 1918”

O livro “Terra de Miranda Jornada em Portugal 1918”, da autoria do etnógrafo, Mário Correia, foi apresentado em Miranda do Douro, no dia 22 de agosto e a obra descreve a realidade da região, no início do século XX, pelo olhar do escritor Antero de Figueiredo.

Na apresentação do livro, na Casa da Cultura Mirandesa, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, felicitou o etnógrafo, Mário Correia, pelo trabalho de estudo, pesquisa e divulgação do património cultural da Terra de Miranda.

“Mário Correia, sendo natural do litoral, fez desta nossa região a sua casa há mais de 25 anos. Este novo trabalho dedicado às viagens de Antero de Figueiredo à Terra de Miranda, transporta-nos para os inícios dos século XX. Naqueles tempos, ainda existia a linha ferroviária e o comboio, o que significa que também houve retrocessos na região, pois este meio de transporte aproximava-nos de outras regiões e pessoas”, destacou a autarca de Miranda do Douro.

Por sua vez, o autor, Mário Correia explicou que a obra “Terra de Miranda – Jornadas em Portugal 1918” é uma descrição da região no início do século XX.

“O escritor Antero de Figueiredo viajou por várias regiões de Portugal e fez das ‘Jornadas em Portugal’ uma descrição eloquente do país. Recordo que no ano 1918 estávamos nos anos subsequentes à implantação da República, em Portugal, que havia sido instaurada a 5 de outubro de 1910. Com este novo regime político começam a valorizar-se mais as tradições populares”, disse.

Segundo o etnógrafo, as viagens de Antero de Figueiredo pelas regiões de Portugal, entre as quais, a Terra de Miranda, põe a descoberto as ricas tradições e caraterísticas do nosso país.

“As descrições paisagísticas são muito expressivas. No concelho de Miranda do Douro, o seu primeiro encontro permite-lhe ouvir falar mirandês, que afirma ser uma língua primitiva. Na sua passagem por Genísio, inteirou-se sobre os populares toques de sinos para afugentar as trovoadas. E em Duas Igrejas assistiu à representação do teatro popular mirandês Auto da Mui Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”, escreve no livro de comentários.

De acordo com Mário Correia, o pensamento de Antero de Figueiredo valorizou e influenciou a preservação das tradições populares.

Mário Correia é investigador de cultural tradicional, tendo criado em 2001, na vila de Sendim, o Centro de Música Tradicional “Sons da Terra”, cuja missão é recolha, estudo e investigação etnográfica, antropológica e musical.

Mário Correia é também escritor e autor de livros como “Memórias da Raia”, “Tamborileiros & Fraiteiros da Terra de Miranda”; “Pairavam abutres nas Arribas”; “Adriano Correia de Oliveira – Um Trovador da Liberdade”, entre outras obras.

HA

Miranda do Douro: Eucaristia e procissão em honra de Santa Bárbara

Miranda do Douro: Eucaristia e procissão em honra de Santa Bárbara

A cidade de Miranda do Douro encerrou no Domingo, dia 24 de agosto, as Festas da Cidade, com a celebração da Eucaristia e a procissão em honra de Santa Bárbara e os concertos da Orquestra Magma e do músico Van Zee.

A celebração religiosa realizou-se às 17h00, na concatedral de Miranda do Douro e registou uma grande afluência de pessoas, que quiseram participar na procissão dos santos padroeiros pelas ruas da zona histórica da cidade.

Na homília da Missa, pároco de Miranda do Douro, padre Manuel Marques, numa referência ao evangelho do XXI Domingo do Tempo Comum enfatizou a importância da correção fraterna, nas famílias e na comunidade.

“Os verdadeiros amigos não são aqueles que só nos elogiam. São também aqueles que têm a coragem de chamar à atenção e de corrigir com fraternidade”, disse o sacerdote.

Após a Missa, realizou-se a tradicional procissão, com os vários andores dos santos padroeiros da cidade, acompanhada musicalmente pela Associação Filarmónica Mirandesa.

Em Miranda do Douro, as festividades encerraram no serão de Domingo, com os concertos de Orquestra Magma e do músico Van Zee.

O encerramento das Festas da Cidade coincidiu também com o fecho da XXVII edição da Famidouro – Feira de Artesanato e Multuatividades.

HA

Miranda do Douro: Famidouro precisa de uma reinvenção

Miranda do Douro: Famidouro precisa de uma reinvenção

Em Miranda do Douro, a Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades, que decorreu de 15 a 24 de agosto, mostrou que o certame continua a despertar o interesse do público, mas segundo a organização e os artesãos há a necessidade de uma reinvenção para oferecer novos artigos ao público e para que o espaço tenha melhores condições.

A artesã, Sofia Ortega, foi uma das participantes na XXVII Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades, que decorreu na Avenida Aranda del Duero, na cidade de Miranda do Douro. Questionado sobre o atual momento do artesanato, a autora da marca de lembranças, em língua mirandesa, “Pitica de Dius” referiu que também esta atividade precisa adaptar-se aos gostos e interesses do público.

“A atividade do artesanato requer uma permanente atualização e reinvenção de novas peças que aumentem a variedade e despertem o interesse de mais público. É importante fazer coisas novas. No caso da marca ‘Pitica de Dius’ as mais recentes novidades são os porta-chaves alusivos às aldeias onde ainda se fala mirandês, nos concelhos de Miranda do Douro e Vimioso”, disse.

Para além dos porta-chaves, a artesã, Sofia Ortega, também faz t-shirts, bonés, sacolas, jogos didáticos e vários outros artigos, com palavras, ditos e provérbios em língua mirandesa.

Por sua vez, o artesão de madeira, Sérgio Pires, que trabalha madeiras do planalto mirandês como a azinheira, nogueira, freixo, amendoeira, oliveira e outras, produz peças como mesas, cadeiras, tábuas de mesa, tábuas de cozinha, talhos ou mochos, espelhos, relógios entre outras peças e móveis.

“A Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades tem vindo a perder protagonismo e há uma redução do número de artesãos nos últimos anos. Nesta feira, o público que nos visita, emigrantes e espanhóis, procuram peças de artesanato mais utilitárias, como tábuas de cozinha e os talhos”, disse.

Na opinião do artesão da Madeir’artes, Sérgio Pires, a criação de melhores condições físicas da Famidouro, como a criação de sombras na avenida, stands mais frescos e cómodos, vaporização de água do espaço nos dias de maior calor e o corte do trânsito automóvel na avenida, a partir das 17h30 poderiam beneficiar o certame.

O dirigente da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), Emanuel Soares e também empresário no setor da restauração, reconheceu que o certame precisa de reinventar-se para acompanhar as atuais preferências dos público.

“No mês de agosto, a Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades tem muito potencial para continuar a ser uma atração da cidade de Miranda do Douro. No entanto, constatamos que o certame, de ano para ano, não pode ser uma mera repetição. Há que trazer novidades à feira, seja na organização, seja os artesãos e outros expositores, pois têm a responsabilidade de apresentar novos artigos e produtos que despertem o interesse do público”, disse.

O dirigente da ACIMD indicou ainda que o orçamento para a organização da Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades é de cerca de 37 mil euros, sendo que 25 mil euros são um apoio do município de Miranda do Douro.

“Este orçamento é escasso para fazer face às despesas do aluguer e montagem dos stands, eletricidade, som, animação cultural, musical e os concertos. Por isso, no próximo ano vamos solicitar ao município um maior apoio financeiro, de modo a entregar a organização do certame a uma empresa. Outra medida que estamos a ponderar é oferecer o stand a quem tiver carta de artesão”, adiantou.

Outra das pretensões da ACIMD é estender o certame até ao Jardim dos Frades Trinos, convidando o comércio local e os restaurantes e bares a aderirem à iniciativa.

“A ideia é trazer a restauração e as bebidas para as esplanadas das ruas da zona histórica e alargar a abertura do comércio até às 24h00 pois nos dias de maior calor é à noite que os visitantes passeiam pela cidade”, indicou.

A Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades é uma iniciativa anual da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), que conta com os apoios do município e da freguesia de Miranda do Douro. O certame é organizado desde 1998 e tem como propósito impulsionar a atividade económica dos seus associados.

HA

Ambiente: Reabilitação do ribeiro de Picote

Ambiente: Reabilitação do ribeiro de Picote

O Governo vai investir cinco milhões de euros para reabilitar e restaurar 168 quilómetros de rios e ribeiras, entre os quais o ribeiro de Picote, no concelho de Miranda do Douro, anunciou o Ministério do Ambiente e Energia.

As intervenções, segundo a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, citada num comunicado, são um passo concreto “para devolver vida aos rios e ribeiras, proteger as populações e valorizar o território”.

“Ao investir na saúde dos ecossistemas aquáticos, estamos a investir na qualidade de vida e na segurança das gerações futuras”, acrescentou a ministra.

O financiamento do Ministério, através da Agência para o Clima, destina-se a um conjunto de ações de reabilitação e restauro de rios e ribeiras em todo o país, no quadro da estratégia ProRios 2030 – “Água que Une”.

No comunicado esclarece-se também que são privilegiadas soluções de engenharia natural e intervenções de proximidade, em articulação com os municípios, para “recuperar linhas de água degradadas, criar zonas de inundação controlada e reduzir riscos associados a cheias e secas”.

O Ministério destaca entre as intervenções prioritárias a serem financiadas a reabilitação do rio Neiva, em Esposende e Viana do Castelo; a recuperação do ribeiro de Picote, no concelho Miranda do Douro; a valorização do rio Vez, em Arcos de Valdevez; a reabilitação dos rios Díz e Noéme, na Guarda; e o restauro do rio Alfusqueiro, em Águeda.

De acordo com o presidente da Freguesia de Picote, Jorge Lourenço, o projeto de recuperação do ribeiro de Picote visa a reabilitação das linhas de água desta aldeia pertencente ao concelho de Miranda do Douro.

“Na área da freguesia de Picote há algumas nascentes e linhas de água, que com o tempo e a erosão, vão perdendo a capacidade de canalização e retenção deste recurso hídrico tão fundamental. O projeto de reabilitação do ribeiro de Picote consiste na limpeza e recuperação de alguns poços e cursos de água para aproveitar bem este recurso, que abastece alguns fontanários da aldeia e serve também de rega às hortas da população”, justificou.

Na lista ainda a valorização do rio Lizandro, em Mafra; a recuperação de ribeiras em Évora e Beja; a reabilitação do sistema de açudes em Arronches; trabalhos no Alentejo Litoral; e o projeto de requalificação da Ribeira do Vascão, no Algarve, numa extensão de 60 quilómetros.

Nota ainda o Ministério que o investimento representa também “um passo decisivo na concretização do Plano Nacional de Restauro, que está a ser elaborado e onde se inclui a renaturalização de rios”.

A estratégia ProRios 2030 tem como objetivo promover a gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos, reforçando a resiliência climática, a retenção natural de água e a biodiversidade dos ecossistemas ribeirinhos, refere o comunicado.

Fonte: Lusa |

Ensino Superior: Engenharia Aeroespacial e Medicina com médias mais altas

Ensino Superior: Engenharia Aeroespacial e Medicina com médias mais altas

Engenharia Aeroespacial, Medicina, Matemática Aplicada à Economia e Gestão e Bioengenharia voltam a ser os cursos em que só ficaram colocados alunos com uma média mínima de 18 ou mais valores.

Engenharia Aeroespacial, na Universidade do Porto, volta a ser este ano o curso com a média mais elevada: O último aluno a conseguir uma das 30 vagas disponíveis na 1.ª fase teve uma média de 19,43 valores, segundo os resultados da 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES).

Mas há outros 13 cursos ministrados nas universidades do Minho, Porto, Aveiro e Lisboa e um no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave – Escola Superior de Tecnologia em que só entraram alunos com notas de excelência.

Logo a seguir a Engenharia Aeroespacial surge o curso de Engenharia de Sistemas Informáticos, em regime pós-laboral, do Politécnico de Cávado e do Ave, em que o último aluno a entrar teve uma média de 18,95 valores, um valor muito acima do registado nos últimos anos.

A instituição abriu 32 vagas, mas só ficaram colocados quatro alunos, uma exceção entre os cursos de excelência.

Seguem-se os cursos de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho (18,85 valores), Engenharia e Gestão Industrial, na Universidade do Porto (18,65 valores), e Medicina, também no Porto, com 18,53.

Só depois surgem dois cursos da Universidade de Lisboa: Matemática Aplicada à Economia e à Gestão, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) com 18,51 valores, e Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico com 18,50.

Por oposição a estes cursos, existem outros 41 em que nenhum aluno terá concorrido, uma vez que não foi ocupada nenhuma das quase mil vagas abertas: São quase todas formações ministradas em institutos politécnicos e na maioria na área das engenharias.

Este ano concorreram à 1.ª fase menos de 50 mil alunos e nove em cada 10 candidatos já ficaram colocados, mas sobraram 11.513 vagas que estão disponíveis para a 2.ª fase e oferecem formações variadas, desde engenharias, gestão ou enfermagem.

A lista disponibilizada pelo Ministério da Educação mostra muitos cursos com vagas sobrantes, como Engenharia Informática do Instituto Politécnico de Bragança, em que só entraram 10 alunos sobrando agora 98 vagas, ou o curso de Contabilidade em regime pós-laboral do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL), que abriu 100 vagas mas só ficaram 33 colocados.

Na Escola Superior de Saúde de Santarém, a formação em Enfermagem também ficou com a maioria das vagas por ocupar, tendo sobrado 53 lugares, segundo a lista de mais de 11 mil cursos, em que apenas 558 viram todas as suas vagas ocupadas nesta 1.ª fase.

Entre os cursos sem vagas há formações para quem quer vir a ser professor, psicólogo, historiador, enfermeiro, engenheiro, artista ou engenheiro aeroespacial.

A informação é hoje disponibilizada no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt), onde se pode consultar dados para cada curso sobre vagas, número de colocados, nota de candidatura do último colocado.

Num olhar mais geral, entre universidades e politécnicos, apenas o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa tem ligeiramente mais alunos colocados agora do que em 2024, ao contrário de todas as outras instituições que têm agora menos caloiros em relação ao ano passado.

Por oposição, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril viu reduzir para metade os alunos colocados (menos 50,9% do que no ano passado).

Entre as universidades, os casos mais evidentes de perdas de alunos encontram-se nas ilhas: A Universidade da Madeira tem menos 25,1% de caloiros e a Universidade dos Açores 21,2%.

Já entre os Institutos Politécnicos destacam-se os da Guarda (-46,7%), de Tomar (-44,8%) e de Santarém (-43,1%).

Mais uma vez, os institutos politécnicos são os mais afetados pela redução de candidatos. O Instituto Politécnico de Bragança, por exemplo, ficou com mais de metade das 2.044 vagas por ocupar.

Também os politécnicos da Guarda, Tomar, Castelo Branco, Santarém e Viana do Castelo ficaram com cerca de metade das vagas vazias, que agora poderão ser ocupadas na 2.ª fase.

Os alunos não colocados ou que pretendam mudar de curso podem candidatar-se à 2.ª fase que começa a 25 de agosto e termina a 3 de setembro.

Fonte: Lusa

Ensino superior: Alunos colocados têm até 28 de agosto para se matricularem

Ensino superior: Alunos colocados têm até 28 de agosto para se matricularem

Os mais de 43 mil alunos, colocados numa instituição de ensino superior pública, devem efetuar a matrícula até 28 de agosto.

Os alunos que entraram na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior receberam um email com a informação sobre a faculdade e curso em que ficaram colocados e podem agora proceder à matrícula.

Os estudantes que vão para o primeiro ano do ensino superior ainda poderão voltar a candidatar-se à 2.º fase, cujas candidaturas também começam hoje.

Além das 11.513 vagas que sobraram da 1.ª fase, na 2.º fase surgem novos lugares deixados por alunos que não concretizaram a matrícula e inscrição. Estas novas vagas dependentes de alunos que desistam do lugar serão divulgadas apenas em 02 de setembro no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt), sendo ainda possível nessa altura alterar uma candidatura já feita.

As candidaturas para a 2.º fase terminam em 03 de setembro e os resultados serão divulgados em 14 de setembro.

Podem concorrer à 2.ª fase os que não ficaram agora colocados e os que, tendo conseguido um lugar, pretendem mudar de curso. No entanto, “se estes estudantes forem colocados na 2.ª fase, a colocação na 1.ª fase, bem como a matrícula e inscrição que realizaram, são anuladas”, informa o Ministério da Educação Ciência e Inovação.

Os candidatos colocados na 1.ª fase que não procederam à respetiva matrícula e inscrição também podem voltar a inscrever-se na 2.º fase, segundo as regras.

Mais de 43 mil alunos ficaram colocados em universidades e politécnicos, um número que corresponde a uma diminuição de 12,1% em relação ao ano passado.

Fonte: Lusa

É feliz quem faz tudo com amor!

XXI Domingo do Tempo Comum

É feliz quem faz tudo com amor!

Is 66, 18-21 / Slm 116 (117), 1.2 / Hebr 12, 5-7.11-13 / Lc 13, 22-30

«Um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia» (2 Pe 3, 8). Deus é paciente. Nós, humanos, vivemos no efémero, a existência na terra é breve. O hoje é a oportunidade de que dispomos para fazer o bem, para corrigir o passado, sem desanimar nem desistir.

As tribulações devem ser consideradas como corretoras de comportamentos errados. São admoestações de Deus, apelos velados, feitos com ternura, a fim de nos lembrar que, frágeis como somos, dependemos a todo o momento do Pai celeste que concorre em tudo para o nosso bem. Quantas vezes, mais tarde, percebemos que as dificuldades a que fomos submetidos contribuíram para o nosso amadurecimento e para a alegria de que «hoje» usufruímos!

Jesus, o Bom Pastor, afirmou: «Eu sou a porta das ovelhas» (Jo 10, 7). Por Ele se vai ao Pai, a partir d’Ele se sai para o apostolado no serviço aos irmãos. 

Diz o Senhor que a porta de acesso ao seu Reino é estreita. Porque para Deus não são considerados primeiros ou últimos os mesmos que são exaltados ou desprezados pelos critérios humanos.

Não basta abster-se de fazer o mal, é necessário praticar o bem. Não basta saber, é preciso praticar. Não é suficiente recitar orações decoradas, prestar serviços sem pôr nisso o coração.

O nosso Mestre «não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgaste de todos» (Mt 20, 28).

Que o nosso programa de vida seja como o de Jesus, em em cada «hoje» que nos vai sendo concedido.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa | Foto: Flickr

Carção: Festas de Nossa Senhora das Graças de 22 a 31 de agosto

Carção: Festas de Nossa Senhora das Graças de 22 a 31 de agosto

Na aldeia de Carção, pertencente ao concelho de Vimioso, as festividades em honra de Nossa Senhora das Graças decorrem de 22 a 31 de agosto, num programa que começa com a oração da novena, seguida da missa presidida por Dom Nuno Almeida e prossegue ao longo da semana com atividades recreativas e concertos musicais.

Em Carção, o período festivo inicia-se esta sexta-feira, dia 22 de agosto, com a oração da Novena dedicada a Nossa Senhora das Graças, na igreja matriz de Carção. Após a celebração religiosa, a festa prossegue com a Noite Cigana.

No sábado, dia 23, celebra-se a missa solene, às 15h00, com sermão dedicado a Santa Teresinha. Às 21h00, há procissão de velas, seguida da eucaristia, presidida pelo bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida e animada musicalmente pela Banda Filarmónica de Izeda.

De 24 a 31 de agosto, a animação musical vai ser uma constante na aldeia de Carção, com o Encontro de Folclore (24 de agosto); Nani Nadais (25 agosto); Fado Tradicional com Laureana (26 agosto); Banda Zé Ferreira (27 agosto); Marotos Flavienses (28 agosto); Manuel Campos (29 agosto); Ruizinho do Acordeão (30 agosto): e 3ª Geração (31 de agosto).

Ao longo da semana, estão também programas atividades recreativas como jogos tradicionais, torneio de sueca e um torneio de chincalhão.

Em Carção, as Festas em Honra de Nossa Senhora das Graças terminam no Domingo, 31 de agosto, com a celebração da missa solene, seguida da procissão e o “Adeus à Virgem”, às 15h00.

Segundo há registos, as Festas em honra de Nossa Senhora das Graças, na aldeia de Carção, celebram-se desde 1871.

HA