Miranda do Douro: GNR detém suspeito de tráfico de droga

Os militares do Destacamento Territorial de Miranda do Douro da GNR detiveram um homem, com 52 anos, por suspeita tráfico de droga no concelho.

“Numa ação de fiscalização de fronteira, enquadrada com as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), foi dada ordem de paragem a um veículo que se encontrava a dar entrada em Território Nacional”, indicou a GNR em comunicado.

De acordo com esta força de segurança, no decorrer da ação de fiscalização, o detido atirou para o exterior da viatura um embrulho, ato este que foi de imediato detetado pelos militares no local.

No interior do embrulho encontrava-se haxixe suficiente para cerca de 40 doses.

Contactado o Ministério Público, o detido foi restituído à liberdade, tendo-lhe sida aplicada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência (TIR).

Fonte: Lusa

JMJ 2023: Papa destacou vocação «universal» de Portugal

Na sua chegada a Lisboa, o Papa destacou a vocação “universal” de Portugal, num discurso em que evocou várias referências da cultura e da história lusitana.

“Estou feliz por estar em Lisboa, cidade do encontro que abraça vários povos e culturas e que, nestes dias, se mostra ainda mais universal; torna-se, de certo modo, a capital do mundo, capital do futuro, porque os jovens são o futuro. Isto condiz bem com o seu caráter multiétnico e multicultural (penso, por exemplo, no bairro da Mouraria, onde convivem pessoas provenientes de mais de 60 países) e revela os traços cosmopolitas de Portugal”, disse Francisco, no encontro com autoridades políticas, representantes da sociedade civil e membros do corpo diplomático, no Centro Cultural de Belém.

A intervenção citou vários autores portugueses, como Camões, Pessoa, Amália, Sophia, Saramago e Daniel Faria, lendo passagens em português, no discurso em italiano, sublinhadas pelas salvas das centenas de pessoas presentes.

O Papa evocou a relação histórica de Portugal com o oceano, refletindo sobre “os imensos espaços da alma e sobre o sentido da vida no mundo”.

“Com efeito, o oceano não liga apenas povos e países, mas também terras e continentes; por isso Lisboa, cidade do oceano, lembra a importância do conjunto, a importância de conceber as fronteiras, não como limites que separam, mas como zonas de contacto”, sustentou.

As grandes questões hoje, como sabemos, são globais e já muitas vezes tivemos de fazer experiência da ineficácia da nossa resposta às mesmas, precisamente porque o mundo, diante de problemas comuns, se mantém dividido ou pelo menos não suficientemente unido, incapaz de enfrentar juntos aquilo que nos põe em crise a todos”.

Francisco elogiou o “sentido de vizinhança e solidariedade” que se vive em Portugal, apelando a construir a fraternidade e a “cultivar o sentido da comunidade”, perante uma globalização que tem falhado em aproximar as pessoas.

“Como é bom voltar a descobrir-nos irmãos e irmãs, trabalhar pelo bem comum, deixando para trás contrastes e diferenças de visão! Também aqui servem de exemplo os jovens que nos levam, com o seu grito de paz e ânsia de vida, a derrubar as rígidas divisórias de pertença erguidas em nome de opiniões e crenças diversas”, declarou.

O Papa destacou a experiência da ‘Missão País’, com jovens universitários católicos, que leva “milhares de jovens a viver no espírito do Evangelho experiências de solidariedade missionária em zonas periféricas, sobretudo nas aldeias do interior, indo ao encontro de muitos idosos sozinhos”.

“Quero agradecer e encorajar a tantos que, na sociedade portuguesa, se preocupam com os outros, nomeadamente a Igreja, e que fazem tanto bem mesmo longe dos holofotes. Sintamo-nos chamados, todos juntos fraternalmente, a dar esperança ao mundo em que vivemos e a este magnífico país. Deus abençoe Portugal”, concluiu.

Depois do encontro, Francisco almoçou, em privado, na Nunciatura Apostólica, onde recebeu pelas 16h30 o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva; 15 minutos depois, reuniu-se com o primeiro-ministro português, António Costa.

A segunda cerimónia pública do dia foi a recitação da oração de Vésperas, pelas 17h30, no Mosteiro dos Jerónimos, onde o Papa foi recebido pelo cardeal-patriarca, D. Manuel Clemente, e o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. José Ornelas.

Fonte: Ecclesia

Miranda do Douro: Comércio local vai ser um bairro digital

Foi aprovada a candidatura da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD) para a criação de um Bairro Comercial Digital, na cidade, tendo sido atribuídos 700 mil euros para modernizar o comércio tradicional, informou o presidente da ACIMD, Bruno Gomes.

Recorde-se que o projeto de criação de um Bairro Digital, em Miranda do Douro, foi apresentado no dia 2 de março de 2023, tendo como denominação “La Nubre an Miranda” (Nuvem em Miranda).

O referido projeto envolve 135 comerciantes e pretende conciliar a experiência da compra no comércio tradicional com a utilização dos novos meios digitais.

“O programa dos bairros digitais prevê um investimento de cerca de 1M€ por cada projeto, capaz de estimular o comércio local com a utilização das novas tecnologias”, explicou Bruno Gomes.

Segundo o presidente da ACIMD, esta iniciativa visa desenvolver, por exemplo, a comunicação dos comérciantes com o público, através de mobiliário urbano (múpis), em português e espanhol, já que Miranda do Douro é uma cidade de fronteira.

Para potenciar a comunicação entre o comércio e o público, o programa dos Bairros Digitais contempla ainda a otimização da infraestrutura digital local e da conectividade, o que vai permitir o uso da tecnologia na entrega de encomendas e no pagamento eletrónico.

“A nível físico, a candidatura, agora aprovada, prevê alterações urbanísticas nas principais ruas comerciais da cidade de Miranda do Douro, especificamente na rua 25 de Abril, rua 1.º de Maio, rua das Arribas e rua do Mercado, onde serão criados elementos decorativos, alusivos à língua, cultura e tradições mirandesas, de modo a embelezar a cidade e torná-la mais atrativa”, explicou.


Aquando da submissão da candidatura ao programa dos “Bairros Digitais”, a presidente da município de Miranda do Douro, Helena Barril, destacou a mais-valia desta iniciativa para todo o território.

“Avançar para esta iniciativa de criação de um Bairro Digital, em Miranda do Douro, é uma forma de promover não só o comércio, mas também o território. Estamos perante um exemplo de conectividade urbanística que junta o comércio e a cultura”, destacou a autarca mirandesa.

Já o presidente da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), Bruno Gomes, destacou que o objetivo da iniciativa é unir os comerciantes dentro de “uma nuvem digital”, para melhor escoar os seus produtos e serviços.

“Através da criação de uma nuvem digital, os empresários de Miranda do Douro, em conjunto, vão promover os seus produtos e serviços a uma escala muito maior, o que poderá incrementar o volume de vendas”, disse.

O presidente da ACIMD informou que implementação do bairro digital em Miranda do Douro, vai iniciar-se em 2024.

Até ao final do ano, a Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD) tem agendadas as seguintes atividades:

- XXV Famidouro – Feira do Artesanto e Multiatividades, de 11 a 20 de agosto.

- II Passeio de Automóveis Clássicos e Antigos, no fim-de-semana de 30 de setembro e 1 de outubro,

- No mês de setembro, a ACIMD pretende apresentar um projeto de mobilidade sustentável, para a aquisição de veículos ecológicos (bicicletas, trotinetes, motorizadas e carros elétricos, apetrechados com GPS) para dinamização turística na cidade e no concelho de Miranda do Douro.

HA

Miranda do Douro: Famidouro – Feira de Artesanato assinala o 25º aniversário

A cidade de Miranda do Douro está pronta para a realização da XXV Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades, que vai decorrer de 11 a 20 de agosto e que este ano vai apresentar novos espaços para os artesãos, a existência de um restaurante e um bar, a constante animação ao longo dos 10 dias do evento e a cobertura ecológica do recinto, feita com t-shirts coloridas.

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), Bruno Gomes, este ano, a organização inovou ao embelezar a feira com novos espaços para os artesãos e com a cobertura da avenida Aranda del Duero.

“A cobertura do recinto vai ser feita com t-shirts velhas coloridas, doadas por instituições e pela população local, com os objetivos de proteger os visitantes do sol, envolver a comunidade local no evento, economizar recursos e respeitar o ambiente. Para cobrir o recinto vão ser necessárias muitas t-shirts, dado que a avenida tem 120 metros de comprimento e seis metros de largura”, disse.

Outra novidade, na XXV Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades é a presença dos serviços de restaurante e de bar.

Aproveitando as críticas e sugestões dos artesãos, a ACIMD teve o cuidado de programar este ano, medidas como a animação constante ao longo dos 10 dias do evento, assim como a introdução de música ambiente na feira e a disponibilização de wc’s amovíveis.

“De 11 a 20 de agosto, o programa de animação da Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades vai ser muito diversificado, com a atuação da Banda Filarmónica Mirandesa, o Festival de Folclore, as atuações de vários coletividades de Pauliteiros, entre outros grupos”, informou.

De acordo o presidente da ACIMD, a 25ª edição da Famidouro vai contar com a participação de cerca de 50 artesãos, que vão expor trabalhos de cutelaria, tanoaria, cestaria, madeira, instrumentos musicais, peças de vestuário e adereços em burel, como as capas d’honra mirandesas, artigos em couro, produtos alimentares regionais como a bola doce mirandesa, entre outros produtos e artigos.

Todos os anos, no mês de agosto, a Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades regista uma grande afluência de público, em particular, dos vizinhos espanhóis, dos turistas e também dos emigrantes. Para esta grande afluência de visitantes, também contribuem as Festas em honra de Santa Bárbara, que decorrem em Miranda do Douro, de 16 a 20 de agosto.

De acordo, com Bruno Gomes, o sucesso do certame dedicado ao artesanato deve-se ao trabalho concertado entre as várias entidades, como são o município de Miranda do Douro, a freguesia local, a ACIMD, a comissão de festas em honra de Santa Bárbara, a Associação Mirandanças, a Associação Recreativa da Juventude Mirandesa (ARJM), entre outras entidades, que juntos programam várias atividades ao longo do mês de agosto.

HA

Igreja: Papa Francisco nas JMJ Lisboa

O Papa Francisco chega hoje, dia 2 de agosto, à base aérea de Figo Maduro, em Lisboa, para participar até domingo, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na qual são esperadas mais de um milhão de pessoas.

O Papa, o primeiro peregrino a inscrever-se na JMJ Lisboa 2023, será recebido na base de Figo Maduro pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e terá alas militares de cortesia compostas por 11 cadetes-alunos da Academia Militar da Força Aérea.

De seguida deslocar-se-á ao Palácio de Belém para a cerimónia de boas-vindas, na qual será executada uma salva de 21 tiros durante o hino do Vaticano a partir da Fragata D. Francisco de Almeida, fundeada no rio Tejo.

Após as honras e parada militar em frente ao palácio, Francisco estará na residência presidencial cerca de meia hora, seguindo depois para o Centro Cultural de Belém (CCB), ali ao lado, para uma cerimónia com entidades oficiais, civis, membros do corpo diplomático e líderes de partidos políticos.

Do CCB, o Papa dirige-se para o Mosteiro dos Jerónimos, ainda em Belém, onde decorrerá uma missa de vésperas com membros do cleto, como bispos, diáconos e padres da Igreja Católica. Durante a tarde, o líder da Igreja vai para a Nunciatura Apostólica, onde se encontrará com o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, e com o primeiro-ministro, António Costa.

Durante a JMJ, Francisco participará de acolhimento no Parque Eduardo VII e em encontros com jovens, estudantes, bispos, representantes de centros de assistência sócio-caritativa e de confissões religiosas radicadas em Portugal.

Em Lisboa, as principais iniciativas da JMJ vão decorrer no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo (a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures).

O Papa, de 86 anos, visitará o santuário de Fátima, no sábado de manhã, onde ficará cerca de duas horas, para rezar pela paz e contra a guerra na Ucrânia.

De acordo com os últimos números revelados pela organização, até às 13:00 de terça-feira estavam inscritos 345 mil peregrinos inscritos de todos os países, exceto das Maldivas, na JMJ, que é considerado o maior encontro da Igreja Católica.

Na terça-feira, véspera da sua partida para Lisboa, Francisco pediu aos católicos que o acompanhem em oração nesta sua deslocação a Portugal.

A JMJ, que é o maior acontecimento da Igreja Católica, tem cinco línguas oficiais: português, francês, inglês, espanhol e italiano.

Esta jornada nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II (1920-2005), após um encontro com jovens em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

Fonte: Lusa; Fotos Ecclesia

Miranda do Douro: Memorial eterniza bombeiros falecidos no incêndio em Cicouro

A 1 de agosto foi inaugurado em frente ao quartel dos bombeiros, em Miranda de Douro, o memorial alusivo ao décimo aniversário da morte de dois bombeiros, com 45 e 25 anos, quando combatiam um incêndio, na localidade de Cicouro, no ano de 2013.

No início da cerimónia foi feito um minuto de silêncio, em memória dos bombeiros António Ferreira e Daniel Falcão.

A cerimónia foi presidida pela secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, à qual se associaram ainda o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Duarte da Costa e o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, António Nunes, entre outros individualidades civis e militares e bombeiros em geral.

Durante a homenagem a António Ferreira, que na altura do acidente tinha 45 anos, e Daniel Falcão, de 25 anos, foi descerrado um mural de homenagem a “estes heróis”, como foram descritos ao longo dos sucessivos discursos da tarde de hoje.

“Esta foi uma cerimónia pesada, mas importante e carregada de simbolismo, que mantém viva a memória daqueles que tudo deram, nomeadamente o que tinham de mais precioso, que foi a própria vida, ao serviço de uma causa”, disse Patrícia Gaspar.

O incêndio ocorreu a 1 de agosto de 2023, em Cicouro, uma aldeia raiana do concelho de Miranda do Douro, obrigou a repensar a atuação dos bombeiros com novas formações na área da segurança e dos equipamentos de proteção individual dos bombeiros.

“Os anos de 2013 e 2017 foram muito trágicos para o sistema de combate a incêndios florestais”, vincou a governante, que deixou ainda uma mensagem “de precaução para os bombeiros”.

“Peço a todos que nunca se esqueçam de que o risco existe. Temos de mitigar este risco para garantir que estes episódios aconteçam o menos possível”, destacou a governante.

O comandante dos bombeiros de Miranda do Douro, Luís Martins, disse de forma emotiva que este episódio marcou a sua história de vida, porque nunca se percebeu como tudo se desenrolou.

“Naquela altura era comandante há dois anos, conhecia bem os bombeiros falecidos [António Ferreira e Daniel Falcão], cresci com eles e foi muito complicado viver toda esta situação. Mas todos os anos lembrámos este nossos camaradas. Nunca percebemos como tudo aconteceu, mesmo com a análise de peritos”, relatou Luís Martins.

A presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, explicou que este foi um dia carregado de simbolismo e que os bombeiros falecidos no combate às chamas ficam assim imortalizados num memorial colocado em frente ao quartel de Miranda do Douro.

Naquela data (1 de agosto de 2013), os operacionais da corporação dos bombeiros de Miranda do Douro foram surpreendidos numa mudança brusca de vento e ficaram encurralados no meio do fogo, entre Cicouro e São Martinho de Angueira, junto à fronteira com Espanha, recordou o comandante Luís Martins.

As chamas destruíram também o veículo do dispositivo de combate a incêndios florestais em que quatro bombeiros se deslocavam.

Fonte: Lusa e HA

JMJ 2023: Festival com mais de 500 eventos de entrada livre

A Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), que se iniciam hoje, dia 1 de agosto, em Lisboa, incluem na sua programação mais de 500 eventos com entrada livre, que integram o “Festival da Juventude” e vão decorrer numa centena de espaços urbanos, até 6 de agosto.

Estas concertos, exposições, conferências e momentos de oração, entre outros, são protagonizados por peregrinos da JMJ, oriundos de 35 países.

A agenda inclui propostas culturais, artísticas, religiosas e desportivas, que promovem a “partilha da experiência cristã dos jovens de todo o mundo e da criatividade e generosidade que essa experiência gera”.

O padre Hugo Gonçalves e Cláudia Lourenço, diretores do Festival, sublinharam na conferência de apresentação do programa a “lógica de dispersão” do espírito da JMJ por toda a cidade, com uma “experiência de alegria, juventude, universalidade e fé”.

“Qualquer pessoa vai ter oportunidade de se cruzar com um evento”, indicou o sacerdote do Patriarcado de Lisboa, na conferência de imprensa de apresentação.

A organização recebeu 520 candidaturas, sobretudo de projetos musicais, eventos religiosos, de encontro e conferências, das quais foram aceites 230.

“Vai ser uma festa universal, multicultural”, indicou Cláudia Lourenço.

O Festival da Juventude, com mais de 290 concertos, entre outras iniciativas, decorre em palcos e espaços exteriores, de Lisboa, Loures e Cascais, mas também em espaços interiores (auditórios, salas de cinema, teatros, museus, epaços de exposições, igrejas), com mais de 2500 convidados.

Cláudia Lourenço disse aos jornalistas que as expectativas são “altíssimas”, sublinhando a qualidade das propostas, esperando que as pessoas “tenham oportunidade de ver esta Igreja viva e jovem, no meio da cidade”.

As várias iniciativas, com entrada gratuita e aberta a todas as idades, incluem torneios desportivos, peças de teatro, filmes, conferências, concertos, eventos religiosos e de encontro.

A Praça do Martim Moniz, por exemplo, vai acolher o ‘Parque Cristonautas’, circuito interativo digital, e a 4 de agosto recebe o primeiro encontro mundial de evangelizadores e missionários digitais.

Já a Fundação Gulbenkian recebe o concerto ‘Mozart On’, por jovens reclusos do Estabelecimento Prisional de Leiria.

O Comité Organizador Local (COL) explica que o Festival da Juventude quer proporcionar aos peregrinos da JMJ 2023 e à cidade de Lisboa “uma experiência de alegria, juventude, universalidade e fé, mostrando que a Igreja Católica é uma igreja viva e jovem, capaz de usar as linguagens e formas de arte da atualidade sem comprometer a mensagem que pretende transmitir”.

A programação do Festival da Juventude integra 17 exposições distribuídas por vários espaços da capital portuguesa, com temas que vão desde a ecologia, com referência à Encíclica ‘Laudato Si’, do Papa Francisco, à vida de alguns dos Patronos da JMJ Lisboa 2023.

No Festival da Juventude da JMJ 2023 vão ser apresentadas também várias peças de teatro inspiradas “em grandes figuras” da Igreja, como Santo António, São Francisco, Santa Teresinha, Santa Joana d’Arc e D. Bosco.

À semelhança da JMJ Panamá 2019, também nesta JMJ a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima vai marcar presença, em momentos de recitação do terço, de oração pessoal e em dinâmicas de promoção da paz.

Além disso, vai ser possível contar ainda com encontros inter-religiosos e ecuménicos.

Segundo a organização, vários museus “estarão com entrada gratuita ou com condições especiais a peregrinos e voluntários da JMJ Lisboa 2023, mediante apresentação da credencial”.

A informação sobre cada evento vai estar disponível na app oficial “Lisboa 2023” e na página online da JMJ.

A Universidade Católica Portuguesa (UCP), a Fundação Champalimaud e o Centro Cultural de Belém (CCB) vão acolher as 38 conferências que integram o programa do Festival da Juventude da JMJ.
Os encontros abordam temas ligados à vocação, à missão, aos desafios da sociedade atual, à cidadania e ao mundo profissional e vão estar espalhadas por diversos espaços.

As conferências serão em vários idiomas e conduzidas por diversos países”, anuncia a organização do evento.

O programa dedica “especial atenção para a Economia de Francisco”, na sede da UCP, em Lisboa, debatendo “como os jovens católicos podem manifestar a fé através da sua profissão em diferentes áreas como a educação, saúde e economia”.

A Fundação Champalimaud vai receber conferências com “testemunhos de pessoas que conviveram com alguns dos patronos da JMJ Lisboa 2023”, como o Beato Carlo Acutis e a Beata Chiara Badano, além do venerável Guido Schäffer (1974-2009), jovem surfista e médico brasileiro que faleceu quando se preparava para ser sacerdote.

O CCB acolhe conferências sobre a vocação na Igreja e a sua presença no matrimónio, sacerdócio e vida consagrada masculina e feminina, com a ajuda do ‘Centre de Recherche et d’Anthropologie des Vocations’ (CRAV -Centro de Pesquisa de Antropologia das Vocações).

Fonte: Ecclesia

Finanças: Pagamento da segunda prestação do IMI começa a 1 de agosto

Os contribuintes com um valor de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), superior a 500 euros, e que não tenham optado pelo seu pagamento integral, no mês de maio, podem começar a pagar a segunda prestação do imposto, a partir de 1 de agosto.

O Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI) é pago de uma vez só, durante o mês de maio, quando o seu valor é inferior a 100 euros. Se o valor é entre 100 e 500 euros pode ser desdobrado em duas prestações pagas em maio e novembro.

Se o valor do IMI superar os 500 euros, o pagamento pode ser desdobrado em três prestações a serem pagas nos meses de maio, agosto e novembro.

Segundo dados da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), facultados, este ano foram emitidas 4.082.440 liquidações de IMI, sendo 916.359 de valor até 100 euros.

Neste total há ainda 2.486.548 com valores de imposto entre os 100 e os 500 euros e 679.533 acima dos 500 euros.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias, num intervalo entre 0,3% e 0,45% (para os prédios urbanos e terrenos para construção), cabendo-lhes também decidir sobre a adesão ao IMI familiar, mecanismo que dá um desconto às famílias residentes, ou sobre a aplicação das taxas agravadas nos prédios devolutos ou em ruínas.

Fonte: Lusa

Ensino: Professores sobrecarregados com burocracia

No último ano letivo, a burocracia foi o maior problema sentido pelos professores, ouvidos num inquérito da Federação Nacional de Educação (FNE), que revelam preocupação com a progressão na carreira, a falta de recursos para recuperação de aprendizagens e vontade de se aposentar.

O inquérito ‘online’ da Federação Nacional de Educação (FNE), que decorreu entre 30 de junho e 7 de julho, ouviu 3.482 docentes, que trabalham maioritariamente em escolas públicas nas zonas norte, centro e de Lisboa e Vale do Tejo, sendo que quase 80% dos inquiridos tem idades entre os 40 e os 59 anos.

O volume de trabalho administrativo foi o principal problema no ano que terminou para 30,6% dos professores, seguindo-se a avaliação de desempenho (25,4%), o número de alunos com que cada professor teve de trabalhar (11,8%) e a indisciplina na sala de aula (10,8%).

Questionados sobre as suas três principais preocupações relacionadas com a atividade profissional, os docentes apontaram o excesso de trabalho (60,3%), a saúde mental e bem-estar (52,9%), e o comportamento dos alunos (34,4%). O salário só está entre as principais preocupações de 16,5% dos inquiridos.

No universo dos inquiridos, a maioria dos professores não se veem a continuar a dar aulas nos próximos cinco anos (45,1%), sendo que 12,7% têm planos para se aposentar durante esse período e 14,5% pretendem aposentar-se antecipadamente. Quase 10% dos professores admitiram que apenas se veem a continuar no ensino por falta de alternativas.

“Esta consulta solicitava também que os respondentes assinalassem o seu nível de preocupação em relação à progressão na carreira e é muito significativo o número dos que se dizem extremamente preocupados, seja em função do nível de ensino, seja em função da idade, seja em função do tempo de serviço. Este nível de preocupação é acentuado nos grupos dos 21 a 30 anos e dos 31 aos 35 anos de serviço”, refere o relatório relativo aos resultados do inquérito.

A preocupação é mais elevada entre os professores com duas e três décadas de tempo de serviço. No universo de respostas, 2.286 docentes revelaram-se “extremamente preocupados” com esta questão, e pouco mais de 200 afirmaram estar pouco ou nada preocupados.

Em relação aos planos de recuperação de aprendizagens, a maioria (77%) diz que estes existem na escola onde trabalham, mas há 10% de inquiridos que afirmam que o seu estabelecimento não definiu qualquer plano de recuperação.

Em relação ao inquérito anterior, aumentou o número de professores que dizem que a sua escola não teve acesso a todos os recursos necessários para implementar estes planos – 41,6% contra os 36,2% no ano letivo de 2021/2022 – e mais de um quarto dos respondentes (27,3%) afirmou que na sua escola, este ano, não foram atingidos os objetivos de recuperação de aprendizagens propostos.

Sobre alunos refugiados ou imigrantes, o relatório aponta que “83,1% dos participantes confirmam que nas suas escolas há alunos refugiados/imigrantes e, na sua maioria, classificam positivamente o apoio dado a esses alunos (53,5%)”.

Quanto às mudanças que mais desejam nas escolas, os professores indicam a redução do trabalho administrativo (32,4%), o respeito pelo horário de trabalho (24%) e a diminuição do número de alunos com que trabalham (18,4%), entre outros.

Quase todos os docentes ouvidos (88,5%) afirmam ter frequentado ações de formação no último ano, mas para mais de metade (51,5%) nenhuma delas foi de capacitação digital e 68% tiveram de pagar a formação. Ainda assim, a maioria dos inquiridos (56,8%) afirma que a formação contribuiu para melhorar o seu desempenho profissional.

A FNE quis ainda saber qual o modelo de gestão das escolas preferido pelos docentes, que apontam o modelo colegial, e não unipessoal, como a preferência de 66,3%.

Fonte: Lusa

Espanha: Diputación de Zamora apoia a construção da linha de Alta Velocidade por Trás-os-Montes

No dia 28 de julho, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, acompanhada do vice-presidente, Nuno Rodrigues, deslocaram-se à sede do governo da província de Zamora, em Espanha, para reunir com o presidente da Diputación, Javier Faúndez Domínguez, o qual manifestou apoio à construção da linha ferroviária de Alta Velocidade, por Trás-os-Montes, com ligação a Zamora.

Nesta primeira reunião de trabalho, as autoridades espanholas reconheceram a necessidade de estabelecer relações mais fluídas com os municípios do norte de Portugal, como é o caso de Miranda do Douro, uma sinergia que dizem ter sido “inexistente ao longo dos últimos quatro anos” e que importa voltar a dinamizar para gerar a criação de riqueza e o desenvolvimento, para as populações que vivem nas regiões fronteiriças.

Outra reivindicação comum aos dois lados da fronteira luso-espanhola é a necessidade do governo espanhol construir a autoestrada entre Zamora e Quintanilha, para estabelecer a ligação rodoviária com a A4.

Esta terça-feira, dia 1 de agosto, o presidente da Diputación de Zamora, confirmou que, a convite do município de Miranda do Douro, vai participar na homenagem que terá lugar no quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Douro (AHBVMD), aos dois bombeiros falecidos, em 2013, no incêndio de Cicouro.

HA