Eleições: IL disponível para assumir responsabilidades e ser parte da solução

Eleições: IL disponível para assumir responsabilidades e ser parte da solução

O presidente da IL afirmou que o cenário político que saiu das eleições legislativas é complicado e que os próximos dias serão determinantes para a sua clarificação, mostrando-se disponível para assumir responsabilidades e ser parte da solução.

“Seremos responsáveis nos cenários que se venham a colocar, não será pela Iniciativa Liberal que não haverá uma solução estável de governação. Portanto, cabe aos outros assumirem”, disse Rui Rocha em reação aos resultados das eleições legislativas.

O dirigente liberal, que tinha ao seu lado o antigo líder da IL, João Cotrim de Figueiredo, frisou que o partido político contribuirá para uma solução, “naturalmente excluindo” as opções que sempre excluíram, referindo-se ao Chega.

Durante a campanha eleitoral, Rui Rocha deixou claro desde o início que nunca fará entendimentos com o partido de André Ventura.

“Estaremos cá para assumir as nossas responsabilidades, para contribuir para as soluções, para tornar Portugal um país mais próspero. Aguardemos os próximos dias”, vincou o líder da IL.

Fonte: Lusa

Eleições: Chega ultrapassa um milhão de votos

Eleições: Chega ultrapassa um milhão de votos

O Chega quadruplicou o número de deputados eleitos face às últimas eleições legislativas de 2022, e ultrapassou um milhão de votos, o que levou o presidente do partido a falar num “resultado histórico” e insistir em integrar uma solução de governo.

De acordo com os dados provisórios da Secretaria-geral do Ministério da Administração Interna, o Chega elegeu 48 deputados, numa altura em que ainda falta atribuir os quatro mandatos pela emigração (círculos da Europa e Fora da Europa).

O partido liderado por André Ventura elegeu em 19 dos 20 círculos do território nacional, com exceção do círculo eleitoral de Bragança. Lisboa, com nove mandatos, e Porto, com sete, foram os círculos nos quais conseguiu eleger um maior número de deputados.

Esses dados provisórios indicam que o Chega conseguiu 18,06%, com 1.108.764 votos, e é a terceira força política com maior número de mandatos na democracia.

O Chega foi o partido mais votado no círculo de Faro, com mais quatro mil votos do que o PS, que ficou em segundo naquele distrito.

Nas últimas legislativas, em janeiro de 2022, o Chega subiu a terceira força política, com 7,38% (399.659 votos), de acordo com o mapa oficial dos resultados publicado em Diário da República. Há dois anos, o partido elegeu 12 deputados, em oito círculos (Lisboa, Porto, Braga, Setúbal, Aveiro, Faro, Leiria e Santarém).

Em 2019, ano em que o Chega foi formalizado e concorreu pela primeira vez a eleições legislativas, o partido elegeu André Ventura como deputado único, tendo alcançado 67 502 votos, que se traduziam em 1,35%.

O presidente do Chega estabeleceu várias vezes como objetivo durante a campanha para as legislativas ganhar estas eleições, apesar de reconhecer a dificuldade da tarefa, e hoje reclamou uma vitória, falando numa “grande noite” para o seu partido.

André Ventura defendeu que este resultado marca o fim do bipartidarismo e disse que o Chega quer ser uma “peça central do sistema político”.

O líder do partido de extrema-direita indicou que vai existir na Assembleia da República uma “maioria clara” entre o Chega e o PSD e voltou a insistir num acordo de governo, recusando um entendimento de incidência parlamentar. Quanto às condições, remeteu para mais tarde, depois de reunir os órgãos do partido.

No seu discurso depois de acompanhar a evolução dos resultados, num hotel em Lisboa, Ventura defendeu que os eleitores pediram “à direita para governar” e salientou que o seu mandato “é para governar Portugal nos próximos quatro anos”.

Ventura apontou baterias ao líder do PSD, Luís Montenegro, que tem rejeitado entendimentos com o Chega: “Só um líder e um partido muito irresponsável deixarão o PS governar quando temos na nossa mão a possibilidade de fazer um governo de mudança”.

O presidente do Chega, que encabeçou a lista por Lisboa, disse que irá fazer “todo o esforço possível para ter um governo alternativo ao PS nos próximos anos”, porque Portugal não pode “ter mais quatro anos de socialismo”.

No entanto, André Ventura indicou que ainda não tinha falado com Montenegro e que na segunda-feira tentaria “levar a cabo o poder que os portugueses” lhe deram para mostrar que os dois partidos estão, na sua ótica, em “condições de criar um governo”.

O líder do Chega alertou que a AD só consegue maioria absoluta se se aliar ao Chega, o seu partido “pode bloquear tudo”, incluindo o Orçamento do Estado.

Ainda assim, indicou que o Chega saberá “ser responsável e saberá ceder em algumas coisas”.

André Ventura acusou também o Presidente da República de ter tentado “condicionar o voto dos portugueses” e afirmou que os eleitores “disseram direitinho ao Palácio de Belém quem escolhe são os portugueses”.

O líder do PSD, Luís Montenegro, voltou a recusar entendimentos com o partido de André Ventura, mas sem excluir diálogo.

Fonte: Lusa

Eleições: Luís Montenegro espera ser primeiro-ministro

Eleições: Luís Montenegro espera ser primeiro-ministro

O presidente do PSD, Luís Montenegro, afirmou ter a “fundada expectativa” de ser indigitado primeiro-ministro, mesmo perante a curta vantagem da coligação ter somado 79 deputados contra 77 do PS.

Segundo dados provisórios, quando ainda estão por apurar os quatro deputados da emigração, a AD (que junta PSD/CDS-PP e PPM no Continente e nos Açores) elegeu 76 parlamentares, a que se somam três obtidos por PSD/CDS-PP na Madeira, correspondentes a 29,49% dos votos, que poderá ser a uma percentagem mais baixa numa vitória dos sociais-democratas.

Só em 1985, em que também houve um terceiro partido com uma forte votação – o PRD então, agora o Chega – o PSD tinha vencido com uma percentagem semelhante, 29,87% e 88 deputados, quando a Assembleia da República tinha 250 parlamentares em vez dos atuais 230.

No Domingo, dia 10 de março, as duas coligações lideradas pelo PSD conseguiram 79 eleitos – dos quais 77 sociais-democratas e dois do CDS-PP – e 1.810.871 votos, cerca de 50 mil a mais do que o PS, que elegeu, por enquanto, 77 deputados.

A curta vantagem significa, no entanto, uma inversão de ciclo, já que o PSD venceu, pela última vez, eleições legislativas há nove anos, também em coligação com o CDS-PP, mas está fora do Governo há 13.

A confirmar-se a vantagem, depois de apurados os círculos da Europa e Fora da Europa, o regresso à chefia do Governo do PSD parece assegurado com a garantia do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, de que os socialistas não votarão qualquer moção de rejeição, embora recusando ser suporte de um executivo minoritário no parlamento.

Montenegro não detalhou ainda os cenários de governação possíveis, reiterando que cumprirá a sua palavra de não fazer entendimentos com o Chega, mas sem excluir este partido do diálogo que quer ter com todas as forças políticas para executar o seu programa.

A este propósito, disse ter “a mais firme expectativa que o PS e o Chega não constituam uma aliança negativa para impedir o governo que os portugueses quiseram”.

Há dois anos, o PSD sozinho obteve pouco mais de 1,5 milhões de votos, mas se a estes se somarem os obtidos em coligação com o CDS-PP e pelos democratas-cristãos sozinhos, mais os votos do PPM – o correspondente à atual AD – foram 1.707.822 votos.

Agora, a AD e a coligação PSD/CDS-PP na Madeira conseguiram cerca de cem mil votos a mais do que a soma dos três partidos em 2022, mas neste domingo votaram 6,1 milhões de pessoas, contra 5,3 milhões há dois anos.

Em percentagem, a soma das duas coligações em que participou o PSD é de 29,49% dos votos, acima dos resultados de 2019 e 2022, mas muito abaixo dos 36,86% (107 deputados) da última coligação entre PSD e CDS-PP em 2015 e até abaixo de várias derrotas dos sociais-democratas, como as de 1995 ou 1999.

Os sociais-democratas contam, para já, com 77 deputados, e há a expectativa de elegerem mais dois nos círculos da emigração, o que totalizaria 79, os mesmos que foram obtidos pelo ex-líder do PSD Rui Rio em 2019, que ficou na altura em segundo lugar.

Por círculos, o PSD venceu no domingo em onze dos 20 círculos (as duas Regiões Autónomas e nove distritos do Continente), quando há dois anos só tinha ganhado na Madeira (e Fora da Europa, ainda por apurar).

No entanto, nestas vitórias só conseguiu aumentar os mandatos em Leiria e Bragança. Nos círculos em que não venceu, os sociais-democratas conseguiram também mais deputados em Beja, Setúbal e Lisboa (um em cada), ficando atrás do Chega em vários círculos a sul, como Faro, Beja, Setúbal e Portalegre.

Em Viseu e Viana do Castelo, em que conseguiram recuperar a liderança em votos, acabaram por perder um deputado em cada um dos círculos.

Fonte: Lusa

Eleições: Pedro Nuno promete liderar oposição e renovar o PS

Eleições: Pedro Nuno promete liderar oposição e renovar o PS

Nas eleições legislativas, o secretário-geral do PS assumiu a derrota face à AD, adiantando que não obstaculizará a formação desse executivo, mas avisou que liderará a oposição e vai renovar o seu partido.

Em território nacional, sem os círculos da emigração, o PS obteve 1,759 milhões de votos, quase menos 542 mil do que nas legislativas de 2022, que venceu com maioria absoluta. Até agora tem apenas 77 mandatos num total de 230 deputados, contra 120 há dois anos.

Ao contrário do que aconteceu nas legislativas de 2022, em que a maioria absoluta de António Costa passou por vitórias em todos os círculos eleitorais, à exceção da Madeira, desta vez o PS de Pedro Nuno Santos voltou a ser derrotado em mandatos no Funchal, mas, também, em Braga, Bragança, Porto, Aveiro e Leiria.

O PS, nas legislativas de 10 de março, empatou em mandatos com a AD (Aliança Democrática) em Viana do Castelo, Vila Real, Açores e Viseu. Em Portalegre, empatou com o Chega. E empatou em simultâneo com Chega e AD na Guarda, Santarém, Faro, Beja e Évora.  

Os socialistas apenas venceram em Lisboa, Coimbra, Castelo Branco e Setúbal.

Apesar destes resultados, o secretário-geral do PS disse que o seu partido está “forte, unido e coeso”, prometeu renová-lo e manifestou-se seguro de que a linha estratégica de oposição não será contestada internamente.

Na sua declaração final, Pedro Nuno Santos assumiu que não obstaculizará a formação de um Governo minoritário da AD, já que não tem uma maioria alternativa para apresentar no parlamento e, por isso, não votará a favor de nenhuma moção de rejeição a esse executivo.

Porém, logo a seguir, separou o plano da formação do Governo da questão da viabilização de instrumentos de politica fundamentais, como o Orçamento do Estado. Interrogado se viabilizará orçamentos à AD, avisou que resistirá a todas as pressões, que “já começaram”.

“O PS vai liderar a oposição. Não vai deixar a oposição para o Chega e para André Ventura. A direita ou a AD não contem com o PS para governarem, porque não somos nós que os vamos suportar. E não vai haver divisão no PS”, declarou. Mas Pedro Nuno Santos foi ainda mais longe: “O tempo da tática na política connosco acabou e comigo acabou” – uma resposta que aparentou ser uma crítica indireta ao primeiro-ministro cessante, António Costa.

Durante a noite eleitoral de domingo, foram várias as figuras socialistas, como Ana Catarina Mendes, Fernando Medina ou Manuel Alegre, que recusaram responsabilizar o secretário-geral do PS pela derrota. José Luís Carneiro, que o defrontou na corrida à liderança do PS, recusou-se a comentar os resultados das eleições legislativas.

Já o primeiro-ministro cessante, António Costa, que esteve junto a Pedro Nuno Santos na noite eleitoral, manifestou-se disponível para ser responsabilizado pelo desaire eleitoral do seu partido.

“Todos temos a noção que estas eleições ocorreram depois de dois anos de uma crise inflacionista como o país não via há 30 anos, que foi dura para as famílias e acompanhada por uma brutal subida das taxas de juro – e a nossa capacidade de resposta manifestamente não foi suficiente. Criou um mau estar geral”, assumiu.

Depois, referiu-se às prováveis causas conjunturais do voto “de protesto” no Chega.

“Estas eleições ocorreram num clima de sobressalto, de dúvidas judiciais por esclarecer, o que cria um caldo de cultura próprio para o populismo. Os próximos tempos, com serenidade e com tempo, permitirão apurar aquilo que a subida do Chega tem de voto estrutural – e representa uma mudança de fundo na sociedade de portuguesa – e o que tem de voto de protesto perante uma conjuntura que desejamos que rapidamente se esclareça”, afirmou.

Em relação à subida eleitoral do Chega, Pedro Nuno Santos considerou que a extrema-direita teve um crescimento “muito expressivo que não dá para ignorar”.

No entanto, na sua opinião, “não há 18,1% de portugueses votantes racistas e xenófobos”.

“Há muitos portugueses zangados que sentem que não têm tido representação e aos quais não foi dada resposta aos seus problemas concretos”, apontou, antes de traçar a via que propõe para a sua força política.

“Trabalharemos ao longo dos próximos meses, no futuro, para conseguir convencer e voltar a ter connosco todos os que estão descontentes com o sistema político e com o PS. O nosso caminho começa agora, hoje”, acentuou.

Fonte: Lusa

Legislativas: AD volta a conquistar dois deputados no distrito de Bragança

Legislativas: AD volta a conquistar dois deputados no distrito de Bragança

A Aliança Democrática (AD) venceu no distrito de Bragança com 40,01% dos votos e recuperou o deputado perdido em 2022.

O PS ficou em segundo lugar, com 29,64% das votações.

Segundo os resultados oficiais, nas eleições legislativas, e com o total das 226 freguesias dos 12 concelhos apuradas, a coligação que junta PPD/PSD, CDS-PP e PPM ficou à frente com mais 7.539 votos e elegeu dois deputados dos três deputados do distrito de Bragança, numa região tradicionalmente de direita. O PS elegeu um, ao passo que em 2022 tinha conseguido dois.

Em 2022, o PS ficou à frente por uma diferença de 12 votos, segundo os dados definitivos das Legislativas de 2022 publicados em Diário da República.

Pela AD foi eleito o cabeça de lista Hernâni Dias (PSD), presidente da câmara de Bragança a cumprir o terceiro e último mandato. Suspendeu funções em janeiro para a campanha eleitoral. Hernâni Dias tem 56 anos e é professor de Português/Francês.

O segundo deputado eleito é Nuno Gonçalves, o presidente da câmara de Torre de Moncorvo. Numa situação igual à de Hernâni Dias, também ele eleito pela terceira vez para a autarquia em 2021. Nuno Gonçalves tem 52 anos e é advogado de profissão.

Pelo PS foi eleita a cabeça de lista Isabel Ferreira, de 50 anos, professora do ensino superior e até agora secretária de Estado do Desenvolvimento Regional.

A AD venceu em todos os concelhos do distrito de Bragança, com exceção de Freixo de Espada à Cinta, onde o PS ficou à frente com 36,79% dos votos contra 32,45% da coligação de direita.

Os socialistas só venceram em eleições nacionais neste distrito duas, depois da maioria absoluta de José Sócrates, em 2005, em que o partido ganhou na região, mas ficou com dois deputados e o PSD com o mesmo número, quando este círculo eleitoral ainda elegia quatro parlamentares e em 2022.

À semelhança de há dois anos, o Chega manteve-se como terceira força política, com 18,19% e com um crescimento de votos em relação às últimas legislativas antecipadas, subindo de 5.610, segundo dos dados oficiais publicadas em Diário da Republica, para 13.216.

Em quatro lugar aparece a Alternativa Democrática Nacional, a ADN, com 1.587 votos. A ADN estreou-se nos boletins de voto no distrito de Bragança, sendo que em 2022 não apresentou candidato na região.

Fonte: Lusa

Eleições: Aliança Democrática ganha em 11 dos 12 concelhos do distrito de Bragança

Eleições: Aliança Democrática ganha em 11 dos 12 concelhos do distrito de Bragança

Nas eleições legislativas, a Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) é a força política mais votada em 11 dos 12 concelhos do distrito de Bragança, seguido do PS, que ganhou num concelho, segundo os resultados oficiais provisórios.

Segue abaixo, o quadro completo dos resultados, por concelho, em comparação com os dados na eleição de 2022.

Resultados para o concelho de Miranda do Douro:

Freguesias apuradas: 13

Freguesias por apurar: 0

2024

Lista = Votos

PPD/PSD/CDS-PP/PPM = 43,08%

PS = 30,32%

CH = 13,59%

ADN = 2,19%

B.E. = 2,17%

IL = 1,45%

L = 1,15%

PAN = 0,78%

ND = 0,45%

PCP-PEV = 0,40%

R.I.R. = 0,35%

E = 0,16%

Outros dados das eleições Legislativas 2024, em Miranda do Douro:

Inscritos:           6995 eleitores

% Votos brancos:    2,17%

% Votos nulos:      1,74%

% Votantes:        53,42%

% Abstenção:       46,58%

Resultados para o concelho de Mogadouro:

Freguesias apuradas: 21

Freguesias por apurar: 0

2024

Lista = Votos

PPD/PSD.CDS-PP.PPM = 44,52%

PS = 24,33%

CH = 21,70%

ADN = 2,06%

B.E. = 1,26%

IL = 0,85%

L = 0,72%

PAN = 0,66%

PCP-PEV = 0,64%

ND = 0,53%

MPT.A ~= 0,13%

R.I.R. = 0,09%

E = 0,06%

Outros dados das eleições Legislativas 2024, em Mogadouro:

Inscritos:           9640 eleitores

% Votos brancos:    1,09%

% Votos nulos:      1,36%

% Votantes:        54,97%

% Abstenção:       45,03%

Resultados para o concelho de Vimioso:

Freguesias apuradas: 10

Freguesias por apurar: 0

2024

Lista = Votos

PPD/PSD/CDS-PP/PPM = 45,43%

PS = 31,10%

CH = 12,88%

ADN = 2,60%

B.E. = 1,46%

IL = 0,84%

PAN = 0,79%

ND = 0,66%

PCP-PEV = 0,44%

L = 0,35%

E = 0,13%

R.I.R. = 0,09%

MPT.A = 0,04%

Outros dados das eleições Legislativas 2024, em Vimioso:

Inscritos:           5178 eleitores

% Votos brancos:    1,10%

% Votos nulos:      2,07%

% Votantes:        43,78%

% Abstenção:       56,22%

Fontes: Lusa e Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna – Administração Eleitoral (SGMAI-AE)

Eleições: Aliança Democrática venceu as legislativas com 29,50% dos votos

Eleições: Aliança Democrática venceu as legislativas com 29,50% dos votos

Nas eleições legislativas, a Aliança Democrática (AD) obteve os seus melhores resultados no norte do país e nas ilhas, acima da média nacional da coligação, mas perdendo em Lisboa e no sul.

No distrito de Bragança, a AD conseguiu o seu melhor resultado, com 40,01% dos votos (29.077 votos) e dois dos três deputados, no único distrito onde o Chega não conseguiu ter um eleito.

Outros círculos em que a AD obteve bons resultados foram os Açores (39,71%, com dois eleitos em cinco possíveis), Vila Real (39,33% e dois eleitos em cinco), seguindo-se Viseu (36,39%, três em oito), Aveiro (35,13%, sete em 16), Madeira (35,38%, aqui numa coligação PSD/CDS, com três deputados em seis possíveis), Leiria (35,21%, cinco em 10) Viana do Castelo (34,72%, dois eleitos em cinco) e Guarda (34,12%, um em três).

No Porto, com 40 mandatos possíveis, a coligação do PSD, CDS e PPM obteve 14 lugares (30,41%) dos votos. Em Braga, com 19 lugares e o terceiro maior círculo, a AD obteve 33,16% (oito deputados).

Há dois anos, o PSD obteve uma vitória apenas na Madeira, enquanto o resto dos círculos eleitorais foram ganhos pelos socialistas.

No território nacional, CDS e PSD obtiveram 79 mandatos, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 eleitos (18,06%). A IL, o BE e o PAN mantiveram os mandatos, oito, cinco e um respetivamente. Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares, de seis para quatro mandatos.

Por apurar estão os quatro lugares da emigração, que o PS ganhou em 2022, com três mandatos.

Fonte: Lusa

Sombra ou Luz

IV Domingo da Quaresma

Sombra ou Luz

2 Cr 36, 14-16.19-23 / Slm 136 (137), 1-6 / Ef 2, 4-10 / Jo 3, 14-21

É fácil confundir «facilidade» com «felicidade». Por vezes, preferimos escolher o que é aparentemente mais fácil, menos incómodo, na ilusão de que quanto menor o trabalho, maior será a alegria. Que suave e evidente engano. O caminho para a verdadeira alegria é trilhado quando abraçamos o bem, quando assumimos responsabilidade pelo outro, pelos nossos erros, pelo mundo, e não enjeitamos tarefas por serem inconvenientes.

É fácil ver como nos enrodilhamos em mentiras e mais mentiras para tentar evitar uma conversa difícil, quando tudo poderia resolver-se pedindo perdão. É evidente que por vezes guardamos segredo de dificuldades que se resolveriam facilmente se nos deixássemos ajudar por outro.

As pequenas cedências ao mal, à sombra, afastam-nos da luz. São obstáculos reais no caminho da verdadeira alegria. É isso que Jesus sublinha hoje, no Evangelho que escutámos. Ele pede-nos que sejamos luz, que pratiquemos a verdade, para que nos tornemos luz para os outros. E nisto reside toda a nossa alegria.

Não abracemos a sombra do mundo. Arrisquemos ser luz, ousemos ser reflexo da misericórdia de Deus. E vivamos a alegria de ser filhos do Pai, que confiam na verdade e no amor.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Miranda do Douro: Município espalhou sal nas estradas devido à neve e gelo

Miranda do Douro: Município espalhou sal nas estradas devido à neve e gelo

O município de Miranda do Douro espalhou sal nas estradas que ligam a cidade às aldeias do concelho, para minimizar os efeitos da neve e do gelo que provocam constrangimentos no trânsito, informou fonte da Proteção Civil.

“Espalhamos sal-gema nas aldeias e respetivas ligações, com incidência na zona de fronteira, para minimizar os efeitos da neve e do gelo no quotidiano das populações”, indicou a mesma fonte.

Para o terreno foram elementos dos bombeiros e da Proteção Civil Municipal, apoiados por viaturas todo o terreno e outros veículos que procedem à colocação de sal-gema nas estradas.

A Proteção Civil Municipal de Miranda do Douro garante que vai estar atenta à evolução das condições meteorológicas nas próximas horas, visto que se prevê a queda de neve ao longo da tarde e noite.

Seis distritos de Portugal continental estão sob aviso laranja devido à queda de neve, enquanto a chuva, vento forte e agitação marítima afetam sobretudo o Centro e Norte, até Domingo, dia 10 de março.

Fonte: Lusa

Legislativas: «É impensável» deixar a responsabilidade do voto «nas mãos de outros» – Raquel Abecasis

Legislativas: «É impensável» deixar a responsabilidade do voto «nas mãos de outros» – Raquel Abecasis

A jornalista Raquel Abecasis defendeu que o direito de voto é uma “responsabilidade individual” e é “o mínimo” que cada cidadão pode fazer para depois “exigir uma sociedade que seja ideal”.

“Eu diria que é impensável um católico achar que essa é uma responsabilidade que deve ficar nas mãos de outros e que se abstenha dessa responsabilidade. É uma responsabilidade que deve ser exercida em consciência, com discernimento, de acordo com alguns critérios”, afirmou, em entrevista à agência Ecclesia, no âmbito das eleições legislativas do próximo domingo.

A jornalista abordou o encontro de apresentação do manifesto de juízo do movimento católico “Comunhão e Libertação”, sobre ato eleitoral que se aproxima, o qual teve como objetivo ser “uma tentativa de dar um contributo para o momento político que se avizinha”.

“Aquilo que nós tentámos fazer foi, no fundo, tentar reunir um bocadinho aquilo que são as questões principais que nos devem motivar na hora de escolher em quem votar”, explica Raquel Abecasis.

O documento resulta de um encontro que decorreu a 5 de março, com o tema “Uma oportunidade para colocar o homem no centro da política para fazer renascer a Esperança – Eleições de 10 de março de 2024”.

“Aquilo que é mais importante é tentar apostar em projetos que nos permitam exercer a nossa liberdade e a nossa responsabilidade enquanto sociedade, enquanto comunidades e de uma forma que o Estado não se imponha como aquele que dita tudo, aquilo que nós temos possibilidade de fazer, mas aquele que nos ajuda a construir essa sociedade, suprimindo algumas faltas”, acrescenta a entrevistada.

encontro incidiu sobre quatro pontos -s a liberdade de educar, a liberdade religiosa, o apoio ao mais pobres e o direito de viver – que, segundo Raquel Abecasis, são fundamentais para “viver numa sociedade livre” e “construtiva”.

“Na educação está também o nosso futuro e na educação está a nossa capacidade de projetar nos nossos filhos, nas gerações mais novas, aquilo que é um conceito de vida ideal, seja ele qual for. E, portanto, essa liberdade não deve ser retirada às pessoas e não deve sobretudo ser substituída pelo Estado”, salientou.

Sobre a liberdade religiosa, Raquel Abecasis indicou que esta permite a possibilidade de a religião não ser “uma coisa escondida dentro de quatro paredes, mas que possa ser uma coisa que se manifesta em sociedade”.

“O homem completo precisa dessa dimensão e as sociedades constroem-se também com essa dimensão”, insiste.

No que toca ao apoio aos mais necessitados, a jornalista referiu que esta é essencial para a construção de uma sociedade que cresce “como um todo e não com diferenças grandes entre certos setores da população”.

“E depois, finalmente, a questão da vida, porque o respeito à vida é para nós a coisa mais essencial e, para uma sociedade democrática que pretende a felicidade das pessoas, o respeito à vida é absolutamente essencial”, reiterou.

No manifesto, Comunhão movimento Comunhão e Libertação assinala que “a democracia não se resume ao direito de votar, mas é o direito de construir realidades sociais de acordo com um ideal partilhado”.

A Agência ECCLESIA publica documentos e opiniões sobre as Legislativas 2024 no separador www.agencia.ecclesia.pt/portal/legislativas2024.

Fonte: Ecclesia