25 de abril: Condecorações de personalidades e instituições

25 de abril: Condecorações de personalidades e instituições

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa condecorou três militares, a Rádio Renascença, a Universidade do Minho e Alberto de Sousa Martins, rosto da revolta académica em 1969.

Numa cerimónia que decorreu no Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa condecorou o Tenente-general José Augusto de Barros Ferreira, o Tenente-general Francisco Xavier Ferreira de Sousa e o Tenente-general Hermínio Teodoro Maio com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis, de acordo com uma nota publicada na página na Internet da presidência.

Nessa cerimónia, impôs ainda a Medalha de Mérito Militar, classe Grã-Cruz, ao Tenente-general Rui Davide Guerra Pereira e ao Tenente-general Eugénio Francisco Nunes Henriques, pode ler-se.

O chefe de Estado português condecorou Alberto de Sousa Martins, o rosto da revolta académica em 1969.

“Na altura em que se assinalam os 55 anos da Crise Académica de 1969, o Presidente da República condecorou, em cerimónia no Palácio de Belém, Alberto de Sousa Martins, Presidente da Associação Académica de Coimbra na altura, com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo”, refere a presidência, num outro comunicado.

Marcelo Rebelo de Sousa condecorou ainda, a título póstumo, o arquiteto João José Sousa Araújo, com o grau de Comendador da Ordem do Mérito, tendo recebido as insígnias a filha do homenageado.

Já Ana Francisca Machado Jorge e Jorge Manuel Rasteiro Bonifácio, os dois mais antigos trabalhadores do Instituto Português de Oncologia, foram condecorados com o grau de Oficial da Ordem do Mérito.

O Presidente da República condecorou também a Rádio Renascença com o grau de Membro Honorário da Ordem da Instrução Pública, tendo recebido as insígnias “o Presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia, Cónego Paulo Franco, na presença do Cardeal Dom Américo Aguiar”, salientou a presidência também em comunicado.

Foi ainda condecorada por Marcelo Rebelo de Sousa a Universidade do Minho, com o grau de Membro Honorário da Ordem da Instrução Pública, tendo recebido as insígnias o reitor da instituição, Rui Vieira de Castro.

Fonte: Lusa

Sendim: Apresentação do livro “José Afonso – A patriótica espia sabia onde morder…”

Sendim: Apresentação do livro “José Afonso – A patriótica espia sabia onde morder…”

Para assinalar o cinquentenário da revolução do 25 de abril de 1974 e simultaneamente, os 25 anos do Centro de Música Tradicional Sons da Terra, o fundador, Mário Correia, apresenta no dia 27 de abril, o livro “José Afonso – A patriótica espia sabia onde morder…”.

A obra que vai ser apresentada às 15h00, na Casa da Cultura de Sendim, consiste num trabalho de investigação documental sobre a perseguição perpetrada pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) ao cantor e compositor José Afonso.

De acordo com o comunicado, o célebre “Zeca Afonso” foi alvo de censura, proibições, detenções, interrogatórios e prisões.

“A vampiragem da PIDE/DGS praticou voo raso permanente sobre José Afonso, tentando por todos os meios repressivos calar o cantor que protestava em nome da liberdade e condicionar a resistência e militância de cidadão “desafecto”. (…) Expulsou-o do ensino, proibiu-lhe as cantigas, procurou tolher-lhe os passos todos, apreendeu-lhe discos e livros, vasculhou-lhe a casa e importunou os seus amigos. A perseguição foi permanente!”, escreve.

Recorde-se que a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) foi criada a 22 de outubro de 1945, no auge do Estado Novo e tinha como função perseguir, prender e interrogar qualquer individuo que fosse visto como inimigo à ditadura salazarista.

A PIDE também dirigia a censura e todos os artigos de imprensa e obras de arte – música, literatura, teatro, cinema, artes plásticas -, eram cortados, editados ou proibidos com um lápis azul antes de serem publicados.

Para a elaboração do livro “José Afonso – A patriótica espia sabia onde morder…”, Mário Correia consultou documentação em diversas publicações e outras fontes, como o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, onde o “Dr. José Afonso” ou “Zeca Afonso” estava referenciado, em ofícios e relatórios elaborados pela PIDE/DGS , num total de quase seis centenas de documentos.

Em 1968, com a subida ao poder de Marcello Caetano, a polícia política (PIDE) tinha uma “má” reputação perante o povo português, levando o novo governante a dissolver a PIDE. Mais tarde, a 24 de Novembro de 1969, foi oficialmente criada a DGS (Direção-Geral de Segurança) que manteve as mesmas funções da antiga PIDE.

Este sistema autoritário só terminou com a revolução do 25 de Abril de 1974, quando um grupo de jovens capitães levou a cabo um golpe de Estado, que derrubou a ditadura, abrindo caminho para a instauração da democracia.

Mário Correia

Etnógrafo, musicólogo e fundador do Centro de Música Tradicional Sons da Terra. 

Investigador do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de Lisboa e membro da Academia de Letras de Trás-os-Montes. 

Faz parte do Conselho Consultivo da Associação José Afonso e do Observatório da Canção de Protesto. 

Entre 1990 e 1998 integrou o núcleo de programação do Festival Intercéltico do Porto e a partir de 2000 a direção e organização do Festival Intercéltico de Sendim.

É autor de livros como "Tamborileiros & Fraiteiros da Terra de Miranda"; "Pairavam abutres nas Arribas"; "Adriano Correia de Oliveira - Um Trovador da Liberdade", entre outras obras.

Prémios e distinções:

XII Prémio Europeu de Folklore Agapito Marazuela (2007, Segóvia, Espanha), Chosco de Oro (2010, Navelgas, Astúrias), Medalha de Mérito Cultural (2012, Governo de Portugal), Prémio Mérito Etnografia e Tradição (2019, Fundação INATEL) e Prémio Serondaya de Ciencias de la Cultura Humana (2019, Mieres, Astúrias).

Fonte: Wook

HA

Miranda do Douro: Cinquentenário do 25 de abril assinalado com programação cultural

Miranda do Douro: Cinquentenário do 25 de abril assinalado com programação cultural

De 24 a 27 de abril, Miranda do Douro vai comemorar o 50.º aniversário da revolução política do 25 de Abril, com um conjunto de atividades culturais, entre as quais concertos, danças dos pauliteiros, cinema e teatro, que visam assinalar o fim de ditadura em Portugal e a mudança para o sistema democrático.

Segundo o município de Miranda do Douro, as comemorações iniciam-se no dia 24 de abril, com a concentração no Largo Dom João III, onde está prevista a distribuição de cravos e de poemas à população, por parte dos alunos do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD).

Ao final da tarde (18h00) terá lugar na Casa da Cultura Mirandesa, a apresentação do livro “E depois do Adeus?”, da autoria de André Pereira.

A programação do dia 24 de abril termina com o concerto musical dos “Zingarus”.

No dia em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril, a cidade de Miranda do Douro dá início à programação, às 10h00, com o hastear da bandeira, acompanhado pela Banda Filarmónica Mirandesa.

Às 10h30, segue-se uma sessão solene comemorativa, com intervenções no salão nobre da Câmara Municipal de Miranda do Douro.

Durante a tarde do dia 25 de abril, está programada a atuação dos grupos de Pauliteiros de Miranda pelas ruas da cidade. No decorrer desta arruada, os pauliteiros mirandeses vão dançar o lhaço “Binte i cinco de ruoda”.

A encerrar o dia 25 de abril, realiza-se um concerto com “Peste e Sida”.

No dia seguinte, 26 de abril, é a vez da população da vila de Sendim ser presenteada com cravos e poemas, distribuídos pelos alunos da Escola Básica 1/2/3 de Sendim.

À tarde, no Lardo Dom João III, em Miranda do Douro está programada uma arruada e um concerto com músicas de intervenção, interpretadas pela Tuna da Universidade Sénior e o Coro do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro.

O dia termina com a exibição do filme “Revolução (Sem) Sangue”, de Rui Pedro Sousa, no miniauditório.




Em Miranda do Douro, as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, encerram no sábado, dia 27 de abril, com a representação da peça de teatro “Contar e Cantar Abril”, no miniauditório. Neste espetáculo de teatro e música, a companhia Filandorra revive a ditadura, a clandestinidade, a emigração e a guerra colonial.

HA

Europeias: Montenegro diz que escolheu “jovem talentoso” e disruptivo para cabeça de lista

Europeias: Montenegro diz que escolheu “jovem talentoso” e disruptivo para cabeça de lista

O presidente do PSD justificou a escolha de Sebastião Bugalho para cabeça de lista da AD às europeias, por ser “um jovem talentoso” e disruptivo e disse querer participar “ativa e energicamente” na campanha.

“Um jovem talentoso, um jovem que o país conhece, aqui e ali até polemico, que afronta, é disruptivo, estimula a confrontação com respeito democrático. É o exemplo do que nós queremos: que vale a pena estar em Portugal, lutar por Portugal e ir para a Europa defender os interesses e as cores de Portugal”, afirmou Luís Montenegro, na intervenção de abertura do Conselho Nacional, aberta aos jornalistas.

Montenegro, que não falou no nome de Rui Moreira – que chegou a ser apontado por vários órgãos de comunicação social e pelo comentador televisivo e ex-líder do PSD Marques Mendes como cabeça de lista da AD – disse ter proposto na Comissão Permanente e na Comissão Política o nome de Sebastião Bugalho.

“Vale a pena apostar no futuro, o Sebastião Bugalho é com toda a honra, com muita convicção, o candidato que tenho para vos apresentar e estou convencido que vai fazer a diferença nas próximas eleições europeias”, afirmou.

Montenegro prometeu que irá participar na campanha “ativa e energicamente”, “tanto quanto as funções” de primeiro-ministro lhe permitirem.

“Sei que alguns desdenharam desta minha característica, eu gosto da campanha, eu gosto da rua, estou aqui para ir de porta em porta falar com os portugueses”, prometeu.

Sebastião Maria Reis Bugalho nasceu a 15 de novembro de 1995 (28 anos) e é atualmente colunista do Expresso e comentador televisivo da SIC.

Em 2019, concorreu como independente nas listas de candidatos a deputados do CDS-PP, na direção de Assunção Cristas, acabando por não ser eleito. Dois anos mais tarde, podia ter substituído Ana Rita Bessa na Assembleia da República, mas recusou.

Filho mais velho dos jornalistas João Alberto Santos Fernandes Bugalho e Patrícia Reis, Bugalho foi aluno do curso de Ciência Política, no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, tendo dados os primeiros passos no jornalismo no i e no Sol e foi depois comentador na TVI24.

Fonte: Lusa

Segurança: Ministra anuncia atribuição de subsídio à PSP e GNR

Segurança: Ministra anuncia atribuição de subsídio à PSP e GNR

A ministra da Administração Interna anunciou que vai apresentar a 2 de maio, uma proposta de atribuição de um subsídio aos elementos da PSP e GNR.

“Nesse protocolo que negociamos ficou como prioridade a discussão do subsídio de risco, que é a matéria horizontal e que os sindicatos acham prioritário e que nós, Governo, iremos ter em boa conta”, disse aos jornalistas Margarida Blasco, no final das reuniões com as associações socioprofissionais da GNR e sindicatos da PSP.

A ministra esclareceu que ainda não sabe se será subsídio de risco ou suplemento de missão, encontrando-se depois uma fórmula que se aplique à PSP e GNR.

Margarida Blasco escusou-se a avançar qual o montante e os moldes em que o subsídio vai ser atribuído, remetendo para a proposta que será apresentada em 2 de maio.

“Estamos a fazer um trabalho muito árduo no sentido de apresentar essa proposta aos sindicatos com todas as condições e aquilo que nós entendemos ser a satisfação para todos os profissionais das polícias”, afirmou.

A governante disse que foi criada uma equipa multidisciplinar entre os ministérios das Finanças e da Administração Interna que estão a trabalhar em conjunto.

Esta foi a segunda reunião entre a nova ministra e as estruturas da PSP e GNR, tendo sido apresentada na reunião a proposta de protocolo negocial e as respetivas matérias a negociar.

Margarida Blasco recebeu, em separado, cinco associações socioprofissionais da Guarda Nacional Republicana e seis sindicatos da Polícia de Segurança Pública.

Fonte: Lusa

Saúde: Aumentou o tempo de espera para rede de cuidados continuados

Saúde: Aumentou o tempo de espera para rede de cuidados continuados

Em 2022, aumentou o tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

Segundo os dados da monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), houve uma tendência de agravamento da mediana de tempo desde a identificação do doente para a rede (referenciação) até que se encontrasse uma vaga, tanto nas Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR) como nas Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM), em todas as regiões.

No final de 2022, aguardavam vaga para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1.562 utentes, mais 19,24% do que no ano anterior e mais 23,09% do que no final de 2020.

Nas ULDM concentrava-se o maior numero de utentes à espera.

Relativamente ao ano anterior, no final de 2022 a Região de Lisboa e Vale do Tejo era a única que tinha menos utentes a aguardar vaga na RNCCI (passou de 671 para 649 pessoas), mas mesmo assim ainda era a região com mais utentes em lista de espera.

Os dados do regulador indicam ainda que, dos utentes efetivamente internados em 2022, cerca de 80% residia a 60 minutos ou menos da unidade respetiva e mais de 40% a 30 minutos ou menos.

Segundo a Monitorização sobre o acesso à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nas UC (Unidades de Convalescença) e nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) a mediana do tempo de espera agravou-se na maioria das regiões de saúde.

A duração média do internamento excedeu a duração previsível para a tipologia respetiva, na maioria das regiões de saúde, “o que impactará no tempo de espera até obtenção de vaga”, sublinha a ERS.

Fonte: Lusa

Constantim: Nossa Senhora da Luz é já no fim-de-semana

Constantim: Nossa Senhora da Luz é já no fim-de-semana

No fim-de-semana de 27 e 28 de abril vai realizar-se a romaria internacional em honra de Nossa Senhora da Luz, uma celebração religiosa e feira comercial, que têm lugar na ermida edificada junto à fronteira com Espanha e que junta anualmente centenas de portugueses e espanhóis.

De acordo com um dos mordomos, Vivaldo Martins, a romaria começa às 16h00 de sábado, dia 27 de abril, com a tradicional procissão da imagem de Nossa Senhora da Luz, entre a igreja matriz de Constantim e a ermida edificada junto à fronteira.

Todos os anos, esta procissão conta com a participação de centenas de pessoas, vindas de Portugal e de Espanha, entre os quais os vizinhos espanhóis da aldeia de Moveros. Nesta localidade, há a tradição de peregrinarem até Constantim, para depois acompanharem a procissão.

Segundo a população de Constantim, o ponto alto da festa é mesmo a procissão, ao longo de dois quilómetros, até à ermida, construída a 895 metros de altitude.

“Vêm para agradecer a Nossa Senhora as promessas e os benefícios recebidos. Antigamente, os peregrinos de Nossa Senhora da Luz tinham por tradição oferecer produtos da terra como trigo, batatas e ramos enfeitados com doces, que depois eram leiloados no final da festa. ”, dizem.

Em Constantim, o primeiro dia de festa culmina com a celebração da eucaristia e a colocação da imagem de Nossa Senhora da Luz na ermida.

De regresso à aldeia, está programado um serão musical protagonizado pelos grupos Fado + e NV3.

No Domingo, o dia começa bem cedo com a chegada dos feirantes portugueses e espanhóis, ao recinto circundante à capela de Nossa Senhora da Luz.

“Na manhã de Domingo, há uma arruada dos gaiteiros de Constantim pelo recinto da feira, que noutros tempos foi considerada uma das mais importantes do nordeste transmontano, pela grande afluência de público, vindo dos dois lados da fronteira”, recordou o mordomo, Vivaldo Martins.

Segundo dados históricos, noutros tempos os portugueses aproveitavam este certame para comprar os cântaros espanhóis para guardar a água fresca no verão, assim como as tortilhas e o escabeche (peixe enlatado). Do lado espanhol, “nuestros hermanos” apreciavam sobretudo a carne de vitela, os ovos e a qualidade do café em Portugal.

Este ano, a missa campal em honra de Nossa Senhora da Luz celebra-se às 14h00, seguida da procissão, acompanhada pela Banda Filarmónica Mirandesa.

No final da tarde de Domingo, ocorre a procissão de regresso, trazendo a imagem de Nossa Senhora da Luz, até igreja matriz de Constantim.

A romaria encerra com o concerto do grupo Midnes e um arraial com fogo de artifício.

Todos os anos, a romaria internacional em honra de Nossa Senhora da Luz é organizada por três casais da aldeia de Constantim, os chamados mordomos. A estes casais é confiada a manutenção da capela de Nossa Senhora da Luz, a limpeza do recinto, a montagem do palco para a realização da missa campal e a venda das lembranças nos dias da festa.

HA

Vimioso: Recrutamento de técnicos de apoio informático para as Europeias

Vimioso: Recrutamento de técnicos de apoio informático para as Europeias

A Câmara Municipal de Vimioso informa que está a decorrer o recrutamento de técnicos de apoio informático para as eleições europeias, agendadas para o dia 9 de junho, que vão utilizar pela primeira vez cadernos eleitorais desmaterializados.

Com a introdução desta inovação tecnológica, os municípios estão a recrutar técnicos que prestem assistência aos membros das mesas de votos, na utilização dos equipamentos informáticos.

Para desempenhar a função de técnico de apoio informático são exigidos os seguintes requisitos: ter mais de 18 anos; 12º ano de escolaridade; e domínio de informática na ótica do utilizador.

As candidaturas devem ser feitas através do portal do IEFP:
Formação Téc. Inf. Apoio às Mesas Eleitorais (iefp.pt)

Os candidatos selecionados têm que frequentar uma ação de formação de um dia (6 horas), ministrada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Posteriormente, no dia 1 de junho, os técnicos de apoio informático vão realizar testes e ministrar formação aos membros das mesas de votos, sobre a utilização dos cadernos eleitorais desmaterializados.

A 9 de junho, dia das eleições para o Parlamento Europeu, os Técnicos de Apoio Informático (TAI) têm a responsabilidade de ligar, testar os equipamentos informáticos e estar próximo da secção de voto, durante todo o seu funcionamento, (previsivelmente das 06H00 às 20H00), para auxiliar na utilização dos cadernos eleitorais desmaterializados e no plano de contingência.

Os serviço de apoio informático (3 dias) tem uma compensação financeira total de 177,45€, sendo o valor diário de 59,15€/dia

Segundo o município de Vimioso, a introdução desta inovação tecnológica pretende fomentar uma comunicação mais eficaz e a participação cívica no processo democrático.

HA

Agricultura: Previsões apontam quebras de 50% na amêndoa

Agricultura: Previsões apontam quebras de 50% na amêndoa

A Cooperativa dos Lavradores do Centro e Norte (CLCN), sedeada em Mogadouro, avançou uma previsão de quebra de cerca de 50% na produção de amêndoa, devido ao frio e chuva sentidos nos primeiros meses do ano.

“Este ano foi de muita precipitação e muita da flor da amendoeira apodreceu durante o período de floração, devido ao excesso de humidade, provocada pelas chuvas deste primeiros meses do ano, o que provocou quebras de mais de 50% da produção, em algumas áreas do Nordeste Transmontano”, disse o presidente da CLCN, Armando Pacheco.

De acordo com o dirigente agrícola, a geada também provocou acentuados danos nesta cultura durante este período do ano, acrescentando que a formação de geadas pode acontecer ainda no decurso deste mês de abril.

“Ainda não estamos livre da formação geadas, porque há previsões que isso aconteça nos próximos dias. Ainda estou recordado que, no ano passado, se formou uma forte geada, em abril, que eliminou toda a floração do amendoal na zona de maior altitude”, vincou Armando Pacheco.

Os produtores de amêndoa do Nordeste Transmontano estão, assim, expectantes em relação aos próximos tempos.

“Vamos ver o que vai acontecer este ano no setor da amêndoa, já que durante período a floração há muitos estragos visíveis”, lamentou o dirigente agrícola.

A CLCN, com sede em Mogadouro, tem atualmente associados cerca de 600 produtores de amêndoa e de outros frutos de casca rija e castanha que estão distribuídos um pouco por todo país, mas com incidência no distrito de Bragança e Guarda.

Armando Pacheco voltou a apelar aos produtores de amêndoa para fazerem seguros de colheita para minimizar as quebras de produção

“Face às alterações climáticas, mais uma vez apelamos aos produtores de fruto de casca rija para fazerem os seus seguros de colheita, que podem ajudar a minimizar possíveis impactos na colheita final, uma vez que as amendoeiras começam a ser umas das culturas predominantes do território nordestino, uma região onde se verificam temperaturas acima de média em tempo de floração”, disse o dirigente da CLCN.

Armando Pacheco disse ainda que a CLCN conseguiu seguros de colheitas para os seus associados ainda no decurso da floração do amendoal, o que “se tornou numa mais-valia”.

“Os seguros de colheita na nossa ou outras regiões garantem, sempre, o pagamento da perda da produção. Com temperaturas de risco e alterações climáticas que se fazem sentir em tempo de floração, em tempo de colheita poderemos ter sempre algum retorno financeiro”, reiterou.

Com as alterações climáticas vividas, Armando Pacheco indicou que os seguros de colheitas terão de ser extensivos a outras cultura agrícolas, para não se correrem os grandes riscos que os agricultores estão a correr nos últimos anos.

Esta cooperativa recolhe cerca de um milhão de quilos de amêndoa por ano, um valor que se mantém estável, graças ao aumentos de associados nesta organização da lavoura.

Fonte: Lusa

Economia: Portugal supera em 51% poupança de gás

Economia: Portugal supera em 51% poupança de gás

Entre agosto de 2022 e março deste ano, Portugal superou em 50,7% a meta europeia de redução de 15% de consumo de gás natural, informou a Agência para a Energia (Adene).

“No período de análise e vigência do Plano de Poupança de Energia, entre agosto de 2022 a março de 2024, Portugal registou uma redução de 22,6% de gás natural, o que corresponde a 150,7% de execução da meta de redução estabelecida pelo Regulamento do gás”, informou a Adene, em comunicado, realçando que “neste período, Portugal superou em 50,7% a meta de 15% estabelecida no Regulamento 2023/706, de 30 de março de 2023”.

A redução do consumo de gás natural resultou de regras europeias, adotadas no verão de 2022, na sequência do agravamento da crise energética devido à invasão russa da Ucrânia e das sanções aplicadas ao principal fornecedor de gás natural à Europa.

O Plano de Poupança de Energia estabeleceu uma meta de redução voluntária do consumo de gás natural de 15% entre agosto de 2022 e março de 2023, face ao consumo médio dos cinco anos anteriores.

“Segundo o Gabinete Europeu do Ambiente, Portugal encontra-se entre os países da UE com medidas de poupança de energia mais robustas, destacando-se por ser o único país que reporta regularmente e de uma forma transparente a informação sobre a implementação e progresso das medidas de poupança de energia”, destacou a Adene.

Em março, último mês de vigência do PPE, registou-se uma redução de 22,6% no consumo de gás natural no país, face à média do período de referência.

Segundo a Adene, a Comissão de Acompanhamento do PPE concluirá os seus trabalhos até 31 de julho de 2024.

Fonte: Lusa