Futsal: Erros defensivos ditaram derrota do Vimioso

Futsal: Erros defensivos ditaram derrota do Vimioso

Na oitava jornada do campeonato distrital de futsal, o Águia Futebol Clube de Vimioso foi derrotado em casa por 5-8, no confronto com a Academia Desportiva de Bragança, num jogo em que os vimiosenses demonstraram sucessivos períodos de desconcentração e vários erros defensivos que deram origem a golos adversários.

O jogo realizou-se no serão de 21 de novembro, no pavilhão multiusos de Vimioso, onde os vimiosenses procuravam a primeira vitória no campeonato. No entanto, os visitantes brigantinos começaram melhor o jogo e aos 2 minutos inauguraram o marcador (0-1), por intermédio de Evan, ao aproveitar uma desatenção defensiva vimiosense.

Aos 8 minutos, os forasteiros aumentaram para 0-2, num remate surpreendente à meia-volta de Artur.

A partir dos dez minutos de jogo, os vimiosenses conseguiram jogar mais concentrados e aos 11 minutos, Bruno reduziu a desvantagem para 1-2, numa recarga a um primeiro remate do companheiro de equipa, Filipe.

O golo animou os “bileiros” e aos 15 minutos, o experiente Ricardo Diz, fez o empate a 2-2, resultado que se manteve até ao intervalo.

Na segunda parte, a equipa do Águia Futebol Clube de Vimioso até entrou bem e logo após o apito inicial operou a reviravolta 3-2, na sequência de um mau alívio na defesa brigantina que originou um autogolo.

Contudo, a equipa da Academia Desportiva de Bragança respondeu aos 25 minutos, através de uma combinação num livre, concluído com um toque de calcanhar dentro da área vimiosense para fazer o 3-3.

A partir daqui, os bragançanos demonstraram que queriam mesmo a vitória e voltaram a adiantar-se no marcador 3-4, a aproveitar outra desatenção defensiva do Vimioso.

Os 5º e 6º golos visitantes também surgiram de erros defensivos.

Nos derradeiros cinco minutos finais, para reduzir a desvantagem no marcador o Vimioso arriscou jogar no 5 contra 4, mas quem beneficiou foram os visitantes que num remate de baliza a baliza aumentaram a goleada para 3-7.

Inconformados, os vimiosenses, Ricardo Diz e Tiago Ventura, ainda reduziram para 4-7, aos 38 minutos; e 5-7, aos 39′.

Antes do apito final, o 8º golo brigantino (5-8) foi da autoria do guardião brigantino, Chico, noutro remate de baliza a baliza.

Com este resultado, o Águia Futebol Clube de Vimioso ocupa o penúltimo lugar na classificação, com zero pontos, em resultado de sete derrotas em outros tantos jogos. Por sua vez, a Academia Desportiva de Bragança está um lugar acima dos vimioseses, tendo obtido 7 pontos, provenientes de duas vitórias, um empate e cinco derrotas.


Equipas

Águia Futebol Clube de Vimioso: Vitor; Leandro; Tiago; Ricardo Diz; Fred; Choupina; Bruno; Filipe; Machado; e Flávio.

Treinador: Vitor Cardoso.

“Continuamos a entrar algo desconcentrados nos jogos o que nos leva a sofrer golos muito cedo. Ainda assim, neste jogo conseguimos recuperar da desvantagem e no início da segunda parte operamos mesmo a reviravolta. No entanto, no decorrer da segunda parte cometemos vários erros defensivos que nos levaram novamente à desvantagem no marcador e acabaram por ditar a derrota. Obviamente que estamos tristes, mas também sabemos que estamos a construir uma nova equipa neste regresso ao campeonato distrital de futsal, um processo que leva tempo.” – Ricardo Diz.



Academia Desportiva de Bragança: Chico; Edson; Simão; Daniel; Artur; Evan; Lucas; Félix; Pedro; Juan; e Ricardo.

Treinador: Henrique Jorge.

“Foi um bom jogo de futsal, com muitos golos e com as duas equipas a lutarem pela vitória. A nossa equipa está a crescer, a melhorar de dia para dia e esta vitória saborosa vem premiar o trabalho que estamos a desenvolver.” – Henrique Jorge.

Equipa de arbitragem:

1º Árbitro: António Leal

2º árbitro: António Mendes

Cronometrista: Rui Cruz


8º Jornada


Classificação:


Próxima jornada (5 de dezembro)

HA | Fonte: Associação de Futebol de Bragança

OE 2026: Dedução no IRS de livros, concertos, teatro e museus

OE 2026: Dedução no IRS de livros, concertos, teatro e museus

A partir de 2026, o parlamento aprovou uma proposta do PS para que os contribuintes possam deduzir ao Imposto sobre o Rendimento Singular (IRS). parte do IVA, da compra de livros e bilhetes de entradas em museus e espetáculos culturais.

A iniciativa, que resulta de uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), contou com os votos favoráveis do próprio PS, da IL, do PAN e do BE, tendo sido aprovada com a abstenção do CDS, PCP, PSD e Chega.

Em concreto, a medida aprovada permite a dedução à coleta do IRS, de 15% do IVA, suportado na compra de livros, idas ao teatro, bilhetes de concertos e espetáculos de dança, bem como de entradas em museus e monumentos históricos, e ainda de gastos em atividades de bibliotecas e arquivos.

Este leque de gastos que agora passam a ser dedutíveis ao imposto sobre o rendimento pessoal corresponde à dedução que já existe para o grupo das despesas em restaurantes, cabeleireiros, oficinas automóveis e veterinários. Para isso, é necessário os contribuintes pedirem fatura com o Número de Identificação Fiscal (NIF).

Na votação do OE2026 na especialidade, que hoje se encontra no primeiro dia, foi também aprovada a redução das taxas do 2.º ao 5.º escalões de IRS no próximo ano, sem alterações em relação à iniciativa original do Governo, que trará um desagravamento em 0,3 pontos percentuais em relação à tabela atual.

O desagravamento contou com os votos a favor das bancadas do PSD, CDS-PP, Chega, IL e Livre, com o voto contra do PCP e com a abstenção do PS e BE.

A taxa do 1.º escalão não sofre alterações, mantendo-se nos atuais 12,5%. A taxa do 2.º degrau passa dos atuais 16% para 15,7%, a do 3.º baixa de 21,5% para 21,2%, no 4.º degrau há um desagravamento da taxa de 24,4% para 24,1% e, por último, a taxa da 5.ª fatia de rendimento passa de 31,4% para 31,1%.

Como previsto desde a última alteração à tabela do IRS decidida pelo parlamento em julho, as taxas dos 6.º, 7.º e 8.º e 9.º escalões permanecerão iguais, em 34,9%, 43,1%, 44,6%, 48%.

Embora não haja uma redução das taxas dos últimos patamares, os contribuintes nestas bandas de rendimento também beneficiam do desagravamento, porque o IRS é calculado de forma progressiva, isto é, o rendimento de um contribuinte é dividido de acordo com o figurino dos escalões e a cada um aplica-se a respetiva taxa. Com isso, o alívio nos patamares inferiores também se repercute no rendimento tributado desses contribuintes, diminuindo o IRS a pagar.

Além da redução das taxas, a nova tabela agora aprovada na especialidade traz uma atualização dos valores que definem cada um dos escalões do IRS em 3,51%.

Também foi aprovada uma outra norma que atualiza o valor do mínimo de existência, a regra fiscal que garante que tem rendimentos mais baixos, até ao valor do salário mínimo, fica totalmente isento de imposto.

Com a aprovação, fica garantido que não pagarão IRS os rendimentos anuais até 12.880 euros ou, no caso superior, até ao montante que resulta da atualização do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), o correspondente a 1,5 vezes o IAS a 14 meses.

Fonte: Lusa | Imagem: RMOP

Turismo: Douro lança rota para valorizar azeite, lagares e olivicultores

Turismo: Douro lança rota para valorizar azeite, lagares e olivicultores

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro vai lançar uma nova rota turística centrada no azeite, que inclui visitas a lagares modernos e tradicionais, degustações e experiências gastronómicas e quer valorizar os olivicultores que mantêm viva esta tradição.

A CIM que agrega 19 municípios anunciou que o projeto “Douro: Olive Oil Experiences” quer valorizar o azeite e o território, prevendo-se que esteja operacional no segundo semestre de 2026.

“O Douro é mundialmente conhecido pelo seu vinho do Porto, mas a alma e a paisagem do nosso território não se limitam à vinha. O azeite é o nosso ‘ouro líquido’, um legado de séculos que enriquece as nossas terras e molda as nossas gentes”, afirmou citado em comunicado João Gonçalves, presidente da CIM Douro.

O projeto conta com o financiamento do Turismo de Portugal, através da Linha de Apoio + Interior.

“Com o ‘Douro: Olive Oil Experiences’ não estamos apenas a criar uma rota turística, estamos a dar o devido reconhecimento e valorização às variedades de azeite e à dedicação dos olivicultores, ligando a qualidade do nosso produto à experiência inesquecível da paisagem de Património Mundial”, acrescentou o também presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães.

Esta iniciativa visa a criação de um novo produto turístico focado na gastronomia, riqueza da cultura do azeite, no património paisagístico do Douro – Património Mundial da UNESCO desde 2001, e, “sobretudo, na valorização das gentes que mantêm viva esta tradição ancestral”.

O projeto vai, segundo a CIM, integrar “experiências turísticas inovadoras, utilizando o azeite como recurso endógeno central”.

Para esta comunidade, o azeite é “um pilar da culinária regional e nacional” e um “elemento essencial no enriquecimento das terras durienses e na fixação de populações”.

“As oliveiras, a par da vinha, são guardiãs da paisagem, contribuindo para a sustentabilidade da região e para a resiliência das pequenas explorações agrícolas”, destacou a CIM no comunicado.

O novo produto turístico quer oferecer aos visitantes “uma imersão completa na cultura do azeite” e inclui degustações orientadas de azeites do Douro (diferentes variedades e perfis de sabor), visitas a lagares tradicionais e modernos para mostrar aos turistas o processo de transformação da azeitona em azeite, ‘workshops’ e experiências gastronómicas centradas no uso do azeite do Douro como ingrediente principal.

A CIM disse que o projeto “tem um forte componente de desenvolvimento local, visando apoiar a olivicultura regional, criar novas fontes de rendimento para as comunidades locais e promover a fixação das gentes que trabalham o campo.”

A comunidade intermunicipal acredita que, “ao integrar o azeite e a olivicultura na experiência turística, está a promover não só o consumo de um produto de excelência, mas também a contribuir ativamente para a valorização do território e do seu capital humano, reforçando o estatuto do Douro como destino de experiências autênticas e sustentáveis”.

A CIM Douro é composta pelos municípios de Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Miranda do Douro: Associação Rural Move venceu Prémio Manuel António da Mota

Miranda do Douro: Associação Rural Move venceu Prémio Manuel António da Mota

A Rural Move – Associação para a Promoção do Investimento nos Territórios de Baixa Densidade, com sede em Miranda do Douro, venceu o Prémio Manuel António da Mota, no valor de 50 mil euros.

A 16.ª edição do prémio promovido pela Fundação Manuel António da Mota distinguiu hoje mais nove instituições nacionais, cabendo o 2.º lugar à Cáritas da ilha Terceira e o 3.º ao MADI – Movimento de Apoio ao Diminuído Intelectual de Vila do Conde.

Foram ainda atribuídas menções honrosas à ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, Brigada do Mar – União, CAID – Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente, CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo, Centro Assistencial Cultural e Formativo do Fundão, Centro Paroquial e Social de Lanheses e Fundação Rui Osório de Castro.

Entre as 10 candidaturas finalistas foi atribuído ao vencedor um prémio pecuniário de 50 mil euros, cabendo aos 2.º e 3.º classificados prémios no valor de 25 mil euros e 10 mil euros, respetivamente. Cada uma das sete menções honrosas recebe cinco mil euros.

Com sede em Miranda do Douro, no distrito de Bragança, a Rural Move – Associação para a Promoção do Investimento nos Territórios de Baixa Densidade foi constituída em 2020 e tem como fim a criação, desenvolvimento e promoção de atividades e iniciativas que promovam o investimento e o repovoamento dos territórios de baixa densidade.

Tendo como destinatárias todas as pessoas que desejam viver, trabalhar ou investir em territórios rurais – os chamados “novos rurais” ou ‘Rural Movers’ –, com destaque para jovens, trabalhadores remotos, empreendedores, migrantes e a diáspora, o projeto Rural Move – Plataforma de Apoio a Novos Rurais visa dinamizar os territórios de baixa densidade através do apoio direto à fixação de pessoas, à integração em comunidades locais e ao reforço da coesão territorial.

Dados desta associação revelam que Portugal enfrenta há décadas diversos desafios estruturais nos seus territórios de baixa densidade, que representam cerca de 80% da área do país, mas apenas 20% da população.

Este fenómeno “tem consequências profundas ao nível da desertificação humana, envelhecimento acentuado, perda de serviços, declínio económico e exclusão territorial”.

A iniciativa inspira-se na medida ‘MOVE IN’ proposta pelo Plano de Valorização do Interior (2018) e surge para responder a uma lacuna: a ausência de uma plataforma estruturada, colaborativa e humanizada que facilite a mudança para o interior.

Nesta 16.ª edição do prémio, sob o lema “Sempre Solidários”, “reforçamos o nosso compromisso com um país mais justo, coeso e solidário, distinguindo as instituições que se notabilizam na luta contra a pobreza e exclusão social, acolhimento e integração de migrantes e refugiados, valorização do interior e coesão territorial, saúde, educação, emprego, apoio à família, inovação e empreendedorismo social, inclusão e transição digital e tecnológica e transição climática”, afirmou o presidente da comissão executiva da Fundação Manuel António da Mota, Rui Pedroto.

O Prémio Manuel António da Mota foi criado em 2010 com o objetivo de reconhecer anualmente organizações que se destaquem nos vários domínios de atividade da fundação.

A Fundação Manuel António da Mota, declarada de utilidade pública em 2014, apoia iniciativas no âmbito do desenvolvimento e solidariedade sociais, habitação, saúde, educação, formação e cultura, ambiente, em Portugal e nos países onde se encontra presente.

A cerimónia de entrega dos prémios decorreu no Centro de Congressos da Alfândega, no Porto.

Fonte: Lusa

Jesus

Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo (Solenidade) / Dia Mundial da Juventude

Jesus

2 Sam 5, 1-3 / Slm 121 (122), 1-2.4-5 / Col 1, 12-20 / Lc 23, 35-43

Neste último Domingo do Ano C, fixamos os olhos naquele que trespassaram, Jesus crucificado. Ele é o centro das celebrações de todo o ano litúrgico. Hoje, com atenção redobrada, damo-nos conta de que é verdadeiramente a partir da cruz que Ele atrai todos a si.

O crucificado morre como o grão de trigo semeado na terra. Morrendo dá fruto e multiplica-se por meio de quantos n’Ele acreditam, ressuscitado, Deus connosco até ao fim dos tempos. É deixando-se imolar voluntariamente que o amor atrai e converte os corações.

Diante do Crucificado, perguntamos: Como é possível: Deus-Homem condenado à morte pelas suas criaturas? Entre malfeitores, Ele que passou fazendo o bem? Na cruz, o Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas.

Naquele trono de ignomínia, é Rei glorioso, derramando paz, reconciliação, amor sem fronteiras. Vemo-lo expirar, homem entre os homens, mantendo a confiança no Pai, apesar do sentimento de abandono, dos insultos, da inconsciência ingrata de tantos a quem beneficiou e que agora o amaldiçoam. Não retribui com violência. Ao entregar o espírito nas mãos do Pai, ainda pensa nos outros e devolve a dignidade ao ladrão que, em Jesus, reconheceu o Justo, «Rei dos Judeus».

O reino de Cristo não é (como os) deste mundo. Consiste em servir, é amor desarmado, paga o mal com o bem. Sofrendo e morrendo como todos os homens, Jesus é Deus pertinho de nós. Que fiz, que faço, que vou fazer por Ele?

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa | Foto: Flickr

Vimioso: I Feira Ibérica de Artes e Sabores é um convite à participação de produtores e artesãos espanhóis

Vimioso: I Feira Ibérica de Artes e Sabores é um convite à participação de produtores e artesãos espanhóis

No fim-de-semana prolongado de 5, 6, 7 e 8 de dezembro, a vila de Vimioso organiza a I Feira Ibérica de Artes e Sabores, um certame cuja maior novidade é o convite à participação de produtores e artesãos espanhóis, com a dupla finalidade de oferecer uma maior variedade de produtos e artigos ao público e aprofundar as relações com os vizinhos das províncias de Castela e Leão (Espanha).

De acordo com o presidente do município de Vimioso, António Santos, o objetivo do certame, que agora passa a designar-se de “Feira Ibérica de Artes e Sabores”, continua a ser a promoção turístico-cultural e o desenvolvimento económico do concelho de Vimioso.

“Dada a localização geográfica do concelho de Vimioso e a vizinhança com Espanha, mais concretamente com a província de Zamora e a Comunidade Autónoma de Castela e Leão, o objetivo da I Feira Ibérica de Artes e Sabores é uma maior aposta no mercado espanhol, com o convite à participação também de produtores e artesãos espanhóis, o que vai oferecer ao público uma maior diversidade de produtos e peças de artesanato. Ao dar a designação de Feira Ibérica queremos dar uma dimensão internacional ao certame”, justificou o autarca vimiosense.

Para dar a conhecer a I Feira Ibérica de Artes e Sabores, o certame começa a 5 de dezembro, no pavilhão multiusos de Vimioso, com a emissão em direto do programa da Rádio Zamora. Segundo a organização, vão participar na feira 120 expositores, portugueses e espanhóis, num evento que está recheado de várias de atividades.

A abertura oficial da I Feira Ibérica de Artes e Sabores está agendada para 5 de dezembro, às 19h00, numa cerimónia que conta com a animação musical da Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública (PSP). Neste primeiro dia da feira, outro destaque é o I Encontro Gastronómico “Sabores Ibéricos”, no espaço da restauração.

A 6 de dezembro, sábado, a I Feira Ibérica de Artes e Sabores reinicia com uma montaria ao javali, na aldeia de Caçarelhos. À tarde, no pavilhão multiusos, em Vimioso realiza-se o tradicional concurso da Doçaria da Castanha. À noite, às 22h30, o destaque é o concerto do dueto espanhol “Amistades Pelogrosas”.

No Domingo, dia 7 de dezembro, são esperados muitos espanhóis no passeio todo-o-terreno, organizado pelo motoclube “Os Furões”. Simultaneamente, na aldeia de Pinelo, a montaria ao javali é outra atividade da feira, que atrai a vinda de caçadores de outras regiões do país. Durante a tarde, o destaque é a realização do I Festival de Folclore Ibérico, que nesta primeira edição conta com os cantares e as danças de grupos de Zamora, Vila do Conde e Vimioso. Ao serão, o concerto musical do grupo D.A.MA. também promete encher de público o pavilhão multiusos, em Vimioso.

No feriado de 8 de dezembro, segunda-feira, o evento recebe a visita do passeio de automóveis clássicos. Ao final da manhã (11h00) realiza-se o showcooking de doçaria tradicional ibérica “Burrachos vs pastéis de amêndoa”. À tarde, a I Feira Ibérica de Artes e Sabores encerra com o concerto musical do artista “Manuel Campos”.

Em Vimioso, a I Feira Ibérica de Artes e Sabores é um evento organizado pelo município de Vimioso e conta com a colaboração das freguesias, da Associação para o Desenvolvimento Cultural de Vimioso, da Incubadora para a Inovação do Interior e Negócios Transfronteiriços (3INt), da comarca de Alcanices (Espanha) e outras entidades portuguesas e espanholas.

HA

Igreja: D. Nuno Almeida participou na assembleia da Conferencia Episcopal Espanhola

Igreja: D. Nuno Almeida participou na assembleia da Conferencia Episcopal Espanhola

O bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida representou a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), na 128ª Assembleia Plenária dos bispos espanhóis, em Madrid, onde foram abordados vários temas como as migrações, o processo sinodal e a Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis.

“Os Bispos Portugueses reafirmaram o seu compromisso de tudo fazer para garantir uma Igreja segura e evitar quaisquer situações de abuso, e renovaram o agradecimento às estruturas nacionais e diocesanas que acolhem e acompanham as vítimas, encaminham adequadamente as denúncias e atuam na formação para a prevenção, proteção e cuidado”, disse D. Nuno Almeida, esta quinta-feira, dia 21 de novembro, sobre o tema da Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis aos bispos espanhóis, na comunicação enviada à Agência ECCLESIA.

À Assembleia Plenária de novembro, da Conferência Episcopal Espanhola, o representante da CEP explicou que a Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis esteve também em análise na reunião plenária dos bispos portugueses, entre 10 e 13 de novembro, nomeadamente sobre o “processo de compensações financeiras que está em curso”.

O bispo português explicou que foi aprovada a fórmula de constituição do fundo solidário para pagamento das compensações, onde “50% será suportado pela Conferência Episcopal Portuguesa e os restantes 50% serão divididos por todas as Dioceses e Institutos de Vida Consagrada”.

“Este não é um processo jurídico, mas um gesto de solidariedade da Igreja em Portugal que está em comunhão com o sofrimento das vítimas e que se insere no caminho que tem vindo a ser percorrido”, salientou, indicando que a Comissão de Fixação da Compensação está a “analisar livremente” os pareceres produzidos pelas Comissões de Instrução.

A Conferência Episcopal Espanhola (CEE) está reunida na sua 128.ª Assembleia Plenária, desde 18 de novembro, na sua sede, em Madrid, até esta sexta-feira, dia 21 de novembro; D. Nuno Almeida partilhou, sobre a reunião do episcopado português, que, no início dos trabalhos, o presidente da CEP destacou “os tempos desafiantes que se vivem em Portugal”.

“Com tensões políticas, desigualdades sociais e erosão da confiança nas instituições, que apelam ao exercício de uma cidadania responsável, à redescoberta da dignidade humana e do valor do bem comum”, destacou o representante da CEP, concretamente o “aumento do número de migrantes”, e o diálogo ecuménico e inter-religioso apresenta-se “como caminho de esperança e fraternidade”.

D. Nuno Almeida destacou também o apelo da CEP aos fiéis a rezar por uma paz “desarmada e desarmante”, como convida o Papa Leão XIV, e que esteve ainda na oração dos bispos a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, a COP 30, no Brasil, que também termina esta sexta-feira.

Sobre o processo sinodal em curso, bispo de Bragança-Miranda referiu que a Assembleia Plenária da EP “reforçou a importância de implementar” no seio das comunidades o Documento Final XVI da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, seguindo as pistas da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos.

“Como parte importante deste caminho de escuta do Espírito, da conversão das relações e da corresponsabilidade diferenciada dos batizados, foi reforçada a relevância do II Encontro Sinodal Nacional, agendado para 10 de janeiro de 2026, no qual deverão participar os Bispos, as Equipas Sinodais e outros organismos diocesanos”, acrescentou D. Nuno Almeida, na comunicação à 128.ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Espanhola.

Fonte e foto: Ecclesia

Política: Parlamento aprova descida do IRS do 2.º ao 5.º escalões

Política: Parlamento aprova descida do IRS do 2.º ao 5.º escalões

O parlamento aprovou, na especialidade, a redução das taxas do 2.º ao 5.º escalões de IRS, para o próximo ano, sem alterações em relação à iniciativa original da proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026).

O desagravamento contou com os votos a favor das bancadas do PSD, CDS-PP, Chega, IL e Livre, com o voto contra do PCP e com a abstenção do PS e BE.

A taxa do 1.º escalão não sofre alterações, mantendo-se nos atuais 12,5%. A taxa do 2.º degrau passa dos atuais 16% para 15,7%, a do 3.º baixa de 21,5% para 21,2%, no 4.º degrau há um desagravamento da taxa de 24,4% para 24,1% e, por último, a taxa da 5.ª fatia de rendimento passa de 31,4% para 31,1%.

Fonte: Lusa | Foto: Flickr

Saúde: Gripe está a chegar mais cedo e há que acelerar a vacinação

Saúde: Gripe está a chegar mais cedo e há que acelerar a vacinação

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) apelou aos países da União Europeia (UE)), para acelerarem a vacinação porque os casos de gripe estão aumentar de forma invulgar e precoce, com uma nova estirpe.

Segundo a avaliação de risco publicada no ‘site’ do ECDC (sigla em inglês), em comparação com anos anteriores, ao casos estão a surgir três a quatro semanas mais cedo e a circulação está a ser impulsionada por uma nova estirpe de gripe A (H3N2), subtipo K.

Embora ainda haja incertezas quanto ao impacto da próxima temporada de gripe na saúde pública, o ECDC diz que as autoridades se devem preparar para o cenário de “uma temporada de gripe mais severa” na Europa, especialmente se houver baixa adesão à vacinação.

Um número de infeções acima do normal também aumentaria a pressão sobre os sistemas de saúde, alerta o ECDC.

“Estamos a observar um aumento nos casos de gripe muito mais cedo do que o normal este ano e isso significa que o tempo é crucial”, afirma o chefe da secção de Vírus Respiratórios do ECDC, Edoardo Colzani apelando: “Se tem direito à vacinação, por favor, não espere. Vacinar-se agora é uma das maneiras mais eficazes de se proteger e proteger as pessoas ao seu redor de doenças graves neste inverno”.

O ECDC insiste que as pessoas com maior risco de desenvolver doença grave se devem vacinar sem demora.

Esses grupos incluem pessoas com mais de 65 anos, grávidas, pessoas com doenças preexistentes e crónicas ou imunocomprometidas e pessoas que vivem em ambientes fechados, como instituições de cuidados continuados e lares.

Recomenda igualmente a vacinação aos profissionais de saúde ou trabalhadores de instituições de longa permanência.

Aconselha os serviços de saúde e as instituições de longa permanência a fortalecerem seus planos de preparação e medidas de prevenção e controle de infeções, além de incentivarem funcionários e visitantes a usar máscaras durante períodos de maior circulação de vírus respiratórios.

O ECDC defende igualmente que os profissionais de saúde devem considerar a administração imediata de antivirais a pacientes com maior risco de desenvolver doença grave para reduzir complicações.

Os profissionais de saúde devem também considerar o uso de profilaxia antiviral durante surtos em ambientes fechados, como instituições de cuidados continuados ou lares.

Apela ainda aos países que promovam uma “comunicação clara e personalizada” sobre vacinação, higiene das mãos e etiqueta respiratória para ajudar a reduzir a transmissão na comunidade.

Segundo o ECDC, numa temporada típica, a gripe causa morbidade substancial na população europeia, com até 50 milhões de casos sintomáticos e 15.000 a 70.000 mortes por ano.

Portugal registou 1.609 óbitos em excesso durante a epidemia de gripe de dezembro de 2024 a janeiro de 2025, período coincidente com a epidemia de gripe e temperaturas extremas, afetando sobretudo mulheres e pessoas com mais de 85 anos.

O Centro de Controlo de Doenças avisa que todas as faixas etárias são afetadas, embora as crianças apresentem taxas de doença mais elevadas e, geralmente, sejam as primeiras a adoecer e transmitir a doença nos seus domicílios, o que pode impulsionar a transmissão na comunidade.

Estima-se que até 20% da população contraia gripe anualmente, o que resulta em ausências escolares e laborais e num “impacto significativo” nos sistemas de saúde, avisa o Centro de Controlo de Doenças, alertando que o impacto é maior em ambientes fechados, como instituições de longa permanência.

Fonte: Lusa | Foto: DGS

Vimioso: I Festival de Folclore Ibérico a 7 de dezembro

Vimioso: I Festival de Folclore Ibérico a 7 de dezembro

No Domingo, dia 7 de dezembro, realiza-se em Vimioso, o I Festival Ibérico de Folclore, um evento cultural que nesta primeira edição tem como grupos convidados a Associação Cultural Etnográfica La Arracada (Zamora/ Espanha) e do Rancho Folclórico do Monte, vindo Vila do Conde, que se juntam ao grupo anfitrião, o Rancho Folclórico de Vimioso.

Inserido no programa da I Feira Ibérica de Artes e Sabores, que se realiza na vila de Vimioso, no fim-de-semana prolongado de 5 a 8 de dezembro, o I Festival de Folclore Ibérico visa estreitar os laços culturais entre as regiões raianas de Portugal e de Espanha.

De acordo com a presidente da Associação para o Desenvolvimento Cultural do Concelho de Vimioso (ADCCV), Elisabete Fidalgo, o festival de folclore é um encontro que celebra a identidade, dá a conhecer as tradições de cada localidade e promove o encontro entre portugueses e espanhóis.

“Nesta I edição do Festival Ibérico recebemos a visita da Associação Cultural Etnográfica La Arracada, vinda de Zamora. Este grupo simboliza a riqueza da cultura popular Ibérica, onde a música e a dança, revelam histórias comuns. De Portugal, viaja até Vimioso, o Rancho Folclórico do Monte, de Vila do Conde, um dos grupos mais antigos de nosso país, guardião de uma vastíssima riqueza”, indicou a dirigente associativa.

Elisabete Fidalgo acrescentou que os festivais de folclore são oportunidades de enriquecimento cultural.

“Ao visitar outras regiões e ao sermos visitados por grupos folclóricos de outras localidades e países, dá-se um encontro de pessoas e uma troca de culturas a vários níveis: na música e nos instrumentos musicais utilizados; nas coreografias e na dança; e nos trajes típicos da cada região. Por isso, estes festivais são oportunidades para aprender e evoluir como grupo tradicional”, disse.

O Rancho Folclórico de Vimioso, fundado em 1996 e prestes a celebrar 30 anos de atividade cultural é uma coletividade que tem como missão: preservar e transmitir às novas gerações os cantares e as danças tradicionais do concelho de Vimioso. E dar a conhecer a diversidade e a riqueza cultural de outras regiões do país e do estrangeiro, em particular da vizinha Espanha.

HA