Vimioso: Passeio todo-o-terreno espera meio milhar de jipes e motos

Vimioso: Passeio todo-o-terreno espera meio milhar de jipes e motos

No âmbito da I Feira Ibérica de Artes e Sabores, o motoclube de Vimioso vai organizar a 7 de dezembro, o já tradicional passeio todo-o-terreno “No trilho dos furões”, uma atividade desportiva que anualmente atrai a vinda de centenas de pilotos espanhóis, proporcionando assim o convívio com a população e um maior movimento no alojamento, restauração e comércio.

O presidente do motoclube “Os Furões”, Eurico Domingues, adiantou que até 30 de novembro, data do fecho das inscrições para o raid todo-o-terreno, esperam contar com cerca de 450 motos e jipes.

“A grande maioria dos participantes são os aficionados espanhóis que vêm das províncias vizinhas de Zamora, Valladolid, Salamanca, mas também de regiões mais distantes como Madrid e Granada. Muitos destes pilotos espanhóis pertencem a outros motoclubes em Espanha, com os quais já há laços de amizade e companheirismo e fazem questão de todos os anos participarem no raid todo-o-terreno em Vimioso. No sentido inverso, nós, os pilotos portugueses temos o hábito de participar nas concentrações motards que se realizam em Espanha”, disse o dirigente do motoclube vimiosense.

Segundo Eurico Domingues, esta prova de todo-o-terreno traz a Vimioso mais de meio milhar de pessoas, entre pilotos e acompanhantes, cuja estadia tem um significativo impacto na economia local, no alojamento, na restauração e no comércio.

Sobre o passeio todo-o-terreno deste ano, a organização revelou que o trajeto Vimioso – Campo de Víboras – Vimioso, de 40 quilómetros para jipes e 70 quilómetros para motos, vai continuar a ser bastante duro, com muitas dificuldades e obstáculos para ultrapassar.

O concelho de Vimioso é muito procurado pelas caraterísticas orográficas do terreno, propícias para as provas de todo-o-terreno, com declives e obstáculos naturais que desafiam a perícia dos pilotos”. descreveu.

Todos os anos, no âmbito da I Feira Ibérica de Artes e Sabores esta prova de motorizado é uma oportunidade de encontro e de conhecimento mútuo entre portugueses e espanhóis.

“A convivência entre portugueses e espanhóis é espetacular! A par do gosto pelo desporto motorizado, o que nos une é uma genuína amizade, que se vai aprofundando ano após ano”, concluiu.

A inscrição no passeio todo-o-terreno “No trilho dos furões” tem um custo de 50€, que dá direito a um brinde, pequeno-almoço, pontos de hidratação, almoço, reforço alimentar, banho quente e jantar.

HA



Igreja: Padre Telmo Ferraz, 100 anos de vida e profecia

Igreja: Padre Telmo Ferraz, 100 anos de vida e profecia

Esta terça-feira, dia 25 de novembro, o padre Telmo Ferraz, antigo pároco de Picote, celebra 100 anos de vida, estando programada uma homenagem na Casa Calvário de Beire – Casa do Gaiato, em Paredes, onde reside atualmente.

Telmo Ferraz é natural da aldeia de Bruçó, no concelho de Mogadouro, onde nasceu a 25 de Novembro de 1925.

“No padre Telmo vemos que é possível, que algo floresce atrás de nós. A sua vida é para nós uma palavra clara, um pacto de misericórdia, perdão e confiança.

A seu lado não há escorraçados nem banidos. Disso dão testemunho as remotas gentes de Picote ou Cambambe, os gaiatos do Culamuxito ou Paço de Sousa, os leprosos de Dange-ia-Menha ou os doentes do Calvário – todos quantos o conhecem.

Nos anos cinquenta foi capelão da barragem de Picote, desenvolvendo um extraordinário trabalho pastoral e humanitário junto dos operários. A todos o padre Telmo recebeu e ajudou, incentivando-os a conseguir o seu abrigo e ajudando-os a encontrar trabalho.

Denunciava a tragédia humanitária provocada pelas condições péssimas em que viviam quantos davam a vida na construção das barragens, naquele Trás-os-Montes longínquo e abandonado dos anos 50. Dedicava-se a todos os deserdados e denunciava as violações dos direitos destes pobres trabalhadores. O seu primeiro livro, ‘O lodo e as estrelas’(1960) é tão duro e profético acerca da vida dos trabalhadores na construção da Barragem do Picote, que foi visado e proibido pela censura. Mas – e talvez por isso mesmo – já em 1959 estava em Angola com os trabalhadores da barragem de Cambambe.

1963 marca o início da grande aventura pastoral e social da sua vida: a Casa do Gaiato de Malanje! Ali dedicou o melhor de si, no acolhimento e formação de jovens rapazes, órfãos ou vindos de famílias pobres. É uma obra notável que seria várias vezes arrasada e pilhada durante a longa guerra civil de Angola. Sem nunca atirar a toalha ao chão, sempre reconstruiu e recomeçou. A par de todo um notável trabalho pastoral e social, escreveu muito e de forma muito acutilante, mexendo em feridas dolorosas como só uma guerra civil pode abrir. Foi em Malanje, nesta Casa do Gaiato, que encontrei o P. Telmo pela primeira vez. Decorria o ano de 1992, após as eleições que deviam abrir as portas à paz e à democracia, depois de uma guerra colonial dura e de uma guerra civil ainda mais mortífera e destrutiva. Recorda-me a alegria e a esperança que saíam das suas palavras e gestos quando me mostrava as casas, os campos, as oficinas e, sobretudo, os jovens ‘gaiatos’ que ali viviam com ele, abrindo de par em par as portas a um futuro melhor. Só que, dias depois, recomeçaria a guerra que voltou a destruir os edifícios da Casa do Gaiato e dispersou os jovens. Mas – sempre que os militares o permitiam – o P. Telmo regressava a Casa e recomeçava a Obra com uma fé, uma coragem e uma persistência à prova de tudo.


Gostamos da sua voz sem autoridade incisiva, da sua fala de menino e de poeta embevecido: “Há beleza em todas as coisas! Até nas areias do chão desta terra batida!”. Gostamos da sua escrita: o que é periférico, minúsculo, sem glória ou invisível ao olhar, as suas palavras o revelam com desconcertante simplicidade. E é como se o mundo se recriasse.

Telmo Ferraz, publicou vários livros, desde contos, poesia e orações. Lançou obras como “O Lodo e as Estrelas” (1960, edição de autor), do período em que foi capelão na Barragem de Picote, retirado do mercado pela censura do regime de Salazar; “Mibangas e Frutos” – recolha integral dos seus textos no jornal “O Gaiato”, entre 1960 e 2013 – são testemunho eloquente desse trabalho e da sua coragem no atravessar da guerra junto dos mais desfavorecidos; “Mourela”; “Contigo no Planalto”; “Pelo Caminho das Tipóias”; “A Mulemba e o Grão de Areia”; “Um Retiro na Montanha”; “Terra Batida”; “As Abelhas e o Mel”; “O Silêncio de Deus”; “Sinais” e mais recentemente, em 2025, a obra “Fui Pároco de Aldeia”. Além destes livros, o padre Telmo Ferraz lançou ainda a obra “Rostos de uma Barragem – o Álbum de Telmo Ferraz”, que retrata a realidade da barragem de Picote entre os inícios da sua construção e inauguração.

O padre Telmo Ferraz, celebra o centenário de vida na Casa do Calvário (Beire, Paredes), onde reside, onde é homenageado com uma celebração mais íntima do que ruidosa, por parte de alguns dos seus amigos, para assinalar esta bonita data”.

Artigo escrito por Jorge Lourenço, presidente da Freguesia de Picote; e Tony Neves, Missionário Espiritano.

Miranda do Douro: Fórum Internacional da Biodiversidade no rio Douro

Miranda do Douro: Fórum Internacional da Biodiversidade no rio Douro

A cidade de Miranda do Douro, acolhe esta terça-feira, dia 25 de novembro, o Fórum Internacional, para abordar a conservação da biodiversidade no rio Douro, uma iniciativa promovida pela Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM), no âmbito do projeto OET Durius – Observatório Ecológico Transfronteiriço do Douro.

O encontro reúne investigadores, entidades públicas, organizações ambientais e especialistas para debater os desafios e oportunidades associados à conservação da biodiversidade no corredor ecológico do Rio Douro.

O evento decorre no âmbito do projeto “OET Durius – Observatório Ecológico Transfronteiriço do Douro”, financiado pelo programa Interreg VI-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027 e entre outros temas, conta com a apresentação dos primeiros resultados do projeto.

O OET Durius é implementado por um consórcio de oito entidades de Portugal e Espanha, liderado pela Fundação Santa María la Real, que inclui a Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro (AIMRD), o cluster AEICE – Habitat Eficiente, a Universidade de Salamanca, o Município de Zamora, a Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, a Comunidade Intermunicipal do Douro e a Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes.

Fonte: CIM-TTM | Foto: Flickr

OE2026: Incentivo aos municípios que reduzam resíduos urbanos

OE2026: Incentivo aos municípios que reduzam resíduos urbanos

Na votação, na especialidade, do Orçamento para 2026, o parlamento aprovou um incentivo financeiro aos municípios que reduzam os resíduos urbanos.

A medida foi apresentada pelas bancadas do PSD e do CDS-PP, com uma emenda ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026).

Com a iniciativa fica previsto para 2026 que os municípios que “registem uma redução igual ou superior a 5% na produção de resíduos urbanos indiferenciados por habitante, face ao ano precedente”, receberão um determinado valor, a definir pelo Governo no próximo ano.

Segundo a proposta, o financiamento “é assegurado por verbas da Taxa de Gestão de Resíduos e por outras dotações orçamentais afetas à área governativa do ambiente”.

Os municípios poderão acumular este apoio “com os mecanismos de apoio aos municípios estabelecido” pelo Decreto-Lei n.º 24/202, que regula os regimes da gestão de resíduos, de deposição de resíduos em aterro e de gestão de fluxos.

A nova norma prevê que “os critérios de elegibilidade, cálculo e atribuição do incentivo são definidos por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente, das finanças e da administração local, podendo essa portaria atender, adicionalmente, à implementação de boas práticas municipais, designadamente sistemas de recolha seletiva porta-a-porta e tarifação proporcional à quantidade de resíduos produzidos (PAYT)”.

Também foi aprovada uma outra iniciativa dos grupos parlamentares que suportam o Governo relativa à utilização de gasóleo colorido pela indústria extrativa e incentivos à eficiência energética no setor.

A medida vai assegurar que “as empresas que desenvolvem atividade no setor da indústria extrativa ficam autorizadas a beneficiar do regime de gasóleo colorido e marcado, podendo utilizar este combustível em todos os equipamentos não matriculados afetos à atividade”.

No âmbito deste incentivo, o Fundo Ambiental irá abrir “um aviso destinado a investimentos em eficiência energética na indústria extrativa”.

Por iniciativa do PS, que viu uma proposta aprovada na área energética, foi aprovado um apoio às indústrias eletrointensivas por compensação de CO2.

O diploma do OE passa a prever que, no próximo ano, “o Governo reforça o apoio às indústrias eletrointensivas, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 15/2022, de 14 de janeiro, e no Decreto-Lei n.º 12/2020, de 6 de abril, nas suas redações atuais, e no âmbito dos auxílios de estado permitidos, quer seja por via do Orçamento do Estado, quer seja por via do Fundo Ambiental”.

Ao justificar esta medida, o PS refere que “os custos com as emissões indiretas de CO2 e a sua compensação tem sido uma preocupação crescente para os países da União Europeia” e que “o auxílio médio da UE é mais de quatro vezes superior ao auxílio em Portugal”.

As bancadas do PSD e CDS-PP viram aprovada uma iniciativa que pretende assegurar que a compensação paga pelos utilizadores de recursos hídricos reflete um incentivo à eficiência no uso da água.

Para isso, os dois partidos propuseram uma alteração ao Decreto-Lei n.º 97/2008, de 11 de junho, relativo ao regime económico e financeiro dos recursos hídricos, prevendo que as reduções na componente tributária da Taxa de Recursos Hídricos (TRH) “não são objeto de cumulação dentro da mesma componente, aplicando-se apenas aquela que conduza ao benefício mais favorável ao utilizador”, com determinadas exceções.

Também recebeu ‘luz verde’ uma proposta do Chega para que, em 2026, o Governo agilize “de todos os procedimentos necessários à Expansão do Bloco de Rega de Alqueva – S. Bento, em Vila Nova de São Bento, Município de Serpa”, criando uma nova área de rega já prevista no plano de expansão do projeto inicial, abastecido a partir da estação elevatória da Laje.

Fonte: Lusa | Imagem: Resíduos do Nordeste

Política: Comemorações do 25 Novembro

Política: Comemorações do 25 Novembro

O ministro da Defesa, Nuno Melo afirmou que as comemorações do cinquentenário do 25 de Novembro realizam-se sem ideologia, com base na fatualidade histórica, servindo para unir a família militar e a sociedade portuguesa.

O ministro, Nuno Melo assumiu esta posição num breve discurso que proferiu no Museu da Marinha, em Lisboa, após ter inaugurado uma exposição intitulada “Do 25 de Abril ao 25 de Novembro”, considerada “um pontapé de saída” para as comemorações dos 50 anos desta operação militar.

Na sua intervenção, o ministro da Defesa procurou assegurar que o Ministério da Defesa não terá qualquer interferência na Comissão das Comemorações do 25 de Novembro de 1975 e fez um rasgado elogio ao presidente desta comissão, o tenente-general Alípio Tomé Pinto, também presente na inauguração da exposição.

“Ao lado do general Ramalho Eanes, foi à sua escala um dos obreiros do 25 de Novembro, sendo também uma referência como combatente, um herói de guerra. É muito importante percebermos o respeito que os três ramos das Forças Armadas lhe dedicam”, salientou Nuno Melo.

Depois, o titular da pasta da Defesa falou sobre o objetivo das comemorações: “O que se pretende é unir a família militar, unir a sociedade portuguesa”.

“Sejamos capazes de cumprir este ciclo com memória histórica, sem ideologia, mas também sem esquecer”, rematou.

No início do seu discurso, Nuno Melo apresentou de forma sumária a sua conceção relativa ao processo de transição democrática em Portugal.

“No 25 de Abril de 1974, complementado pelo 25 de Novembro de 1975, celebramos datas que são fundadoras e estruturantes da própria democracia e da liberdade que hoje desfrutamos. O 25 de Abril trouxe o fim do Estado Novo e a liberdade, mas foi o 25 de Novembro que devolveu a Abril o seu propósito originário de entrega ao povo da capacidade de decidir por si, através do voto, o seu destino”, declarou.

Relativamente ao conteúdo das comemorações do 25 de Novembro de 1975, Nuno Melo frisou que ele próprio, enquanto tutela, não terá qualquer interferência.

“O que se pretende é este caráter didático, mas evocativo de uma data maior”, contrapôs, isto depois de o general Tomé Pinto, também numa breve intervenção, ter manifestado “apreço pelo esforço do Ministério da Defesa” no que respeita à evocação da operação militar de novembro de 1975.

“O 25 de Novembro é uma continuação do 25 de Abril. Precisamos de boa informação. A História tem de contar a verdade. A comissão a que presido tem preocupação com os factos, mas não com as ideologias”, disse.

A exposição inaugurada pelo ministro da Defesa está instalada junto à parede do fundo do Pavilhão das Galeotas do Museu da Marinha, tem cerca de 20 metros de comprimento, contendo nove conjuntos de painéis, o último dos quais dedicado à operação militar de 25 de Novembro.

Tem dois televisores, um com imagens da revolução do 25 de Abril de 1974 e outro com o trailer de um documentário sobre o 25 de Novembro, da autoria do jornalista Armando Seixas Ferreira, atual assessor do ministro da Defesa.

O documentário, feito em parceria com a RTP, que forneceu as imagens, tem a sua estreia marcada para 10 de dezembro, no Cinema São Jorge, em Lisboa. Entre outros conteúdos, apresenta uma entrevista exclusiva com o general Ramalho Eanes.

Já no que respeita ao acervo documental da exposição, mostram-se vários comunicados emitidos por partidos e unidades militares, assim como fotografias do chamado “Verão Quente” de 1975.

Está também patente uma carta enviada por Fidel Castro ao então Presidente da República, general Costa Gomes, convidando as Forças Armadas portuguesas a integrarem manobras das forças armadas revolucionárias cubanas, previstas para o período entre 01 e 06 de dezembro de 1975.

No painel dedicado ao 25 de Novembro de 1975, resume-se da seguinte forma a operação militar: “Resultou de um conflito pelo poder entre revolucionários e moderados e que decorreu no chamado Verão Quente”.

“Culminou num movimento militar conduzido por parte das Forças Armadas portuguesas, com destaque para o comando operacional de Ramalho Eanes, que pôs fim ao PREC (Processo Revolucionário em Curso), estabilizando o processo democrático em Portugal”, lê-se nesse painel.

25 de Novembro, uma tentativa de golpe falhada

Depois das eleições de abril de 1975, acentuaram-se as divergências entre os diferentes projetos políticos. A 25 de novembro, os militares ligados à extrema esquerda tomam pontos estratégicos e o país entra em estado de sítio.

Um ano após a revolução, a sociedade portuguesa encontrava-se bastante dividida existindo uma oposição clara entre aqueles que pretendiam prosseguir a revolução com o MFA, incluindo-se aqui o governo liderado por Vasco Gonçalves e os que entendiam que o caminho se deveria fazer com os partidos políticos sufragados em eleições.

Nos meses seguintes o país assistiria a uma série de episódios de violência de grupos mais ou menos organizados da extrema-esquerda e da extrema-direita, e a ameaça de uma guerra civil era real.

Em Julho, Vasco Gonçalves propõe recentrar a autoridade no Conselho da Revolução, e a liderança política num diretório que incluiria também Costa Gomes (na altura Presidente da República) e Otelo Saraiva de Carvalho. Mas o “Grupo dos nove”, um conjunto de militares moderados e pertencentes ao Conselho da Revolução, propõem, um mês depois, que o poder seja exercido pelos partidos políticos. São afastados do Conselho na sequência dessa tomada de posição.

A 12 de novembro, uma manifestação das forças de esquerda impede os deputados de saírem do parlamento durante dois dias, e na semana seguinte o governo entra em greve por falta de condições para exercer o seu mandato. A 25 de novembro toda esta tensão chega ao limite, com sectores da esquerda radical a tentarem um golpe de estado, que acabou por ser frustrado pelos militares que se encontravam com o “Grupo dos nove”, apoiados por um plano militar liderado por Ramalho Eanes.

“Dicionário de Abril” é uma série de pequenos programas dedicados ao 25 de Abril de 1974 e ao período de instauração do regime democrático em Portugal, produzidos a partir de imagens de arquivo.

Fontes: Lusa e RTP Ensina | Foto: Flickr

Voleibol: Jovens mirandesas competem no campeonato nacional de júniores

Voleibol: Jovens mirandesas competem no campeonato nacional de júniores

A equipa feminina do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) defrontou na tarde de Domingo, dia 23 de novembro, no pavilhão multiusos, em Miranda do Douro, o Sport Vila Real e Benfica, tendo averbado uma derrota por 0-3, num jogo relativo à quinta jornada do campeonato de júniores da Associação de Voleibol de Trás-os-Montes.

Esta é a segunda época em que as jovens mirandesas participam em competições oficiais, desta vez no campeonato nacional de júniores, com outras seis equipas na Associação de Voleibol de Trás-os-Montes: Clube Desportivo Os Valpacinhos; Viv’Alma – Associação Cultural, Recreativa e Desportiva; Sport Vila Real e Benfica; Clube de Voleibol de Peso da Régua; Grupo Desportivo de Chaves; e Clube Académico de Bragança.

No desafio diante das júniores do Sport Vila Real e Benfica, a equipa de Miranda do Douro ainda inexperiente na modalidade, perdeu os três sets do jogo, pelos parciais de 5-25 | 12-25 | 11-25.

Ainda assim, destaque para a entrega e humildade das jovens mirandesas que encaram a participação no campeonato nacional de júniores, como uma oportunidade para aprender e melhorar o seu desempenho técnico e tático, no voleibol.

O treinador do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD), Rui Bastos, referiu que a formação de uma equipa feminina de voleibol tem por objetivo diversificar a oferta desportiva e proporcionar a prática do voleibol às jovens mirandeses.

“Esta é apenas a segunda temporada em que estamos a competir no voleibol, por isso é uma modalidade que ainda está a ser descoberta pelas jovens de Miranda do Douro. Sobre a nossa prestação no campeonato nacional de júniores, por um lado é frustrante perder, mas lembro que as outras equipas que já estão formadas há mais tempo. Por isso, devemos encarar estas primeiras épocas como uma aprendizagem”, disse o técnico do CDMD.

Em Miranda do Douro, a jovem, Priscila Cardoso, é praticante de voleibol desde 2024, sendo que transita da modalidade do giravólei (2×2).

“O que mais gosto no voleibol é a obrigação de estar permanentemente concentrada para evitar que a bola caia no nosso campo e levar a bola para o campo adversário. Ao competir no campeonato nacional de juniores, apesar dos resultados ainda não serem os que esperamos, é uma oportunidade incrível jogar contra outras raparigas que já estão mais evoluídas nesta modalidade. São estes jogos que nos dão a verdadeira experiência da competição e nos motivam a continuar a treinar e a jogar para melhorar”, disse a jovem mirandesa.

A treinadora do Sport Vila Real e Benfica, Carolina Abreu, afirmou que para as jovens se tornarem jogadoras de voleibol de qualidade o fundamental é a atitude.

“Em primeiro lugar, está a atitude, isto é, as jovens têm que querer aprender a jogar. Depois vem o trabalho técnico e tático semanal, em conjunto com a treinadora e as colegas de equipa”, disse.

Os treinos da equipa feminina do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) realizam-se semanalmente, às segundas e quarta-feiras, das 18h00 às 19h00, no pavilhão da Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro. A equipa técnica do CDMD informa que está receptiva a receber jovens que queiram treinar e praticar o voleibol.

HA



Futsal: Erros defensivos ditaram derrota do Vimioso

Futsal: Erros defensivos ditaram derrota do Vimioso

Na oitava jornada do campeonato distrital de futsal, o Águia Futebol Clube de Vimioso foi derrotado em casa por 5-8, no confronto com a Academia Desportiva de Bragança, num jogo em que os vimiosenses demonstraram sucessivos períodos de desconcentração e vários erros defensivos que deram origem a golos adversários.

O jogo realizou-se no serão de 21 de novembro, no pavilhão multiusos de Vimioso, onde os vimiosenses procuravam a primeira vitória no campeonato. No entanto, os visitantes brigantinos começaram melhor o jogo e aos 2 minutos inauguraram o marcador (0-1), por intermédio de Evan, ao aproveitar uma desatenção defensiva vimiosense.

Aos 8 minutos, os forasteiros aumentaram para 0-2, num remate surpreendente à meia-volta de Artur.

A partir dos dez minutos de jogo, os vimiosenses conseguiram jogar mais concentrados e aos 11 minutos, Bruno reduziu a desvantagem para 1-2, numa recarga a um primeiro remate do companheiro de equipa, Filipe.

O golo animou os “bileiros” e aos 15 minutos, o experiente Ricardo Diz, fez o empate a 2-2, resultado que se manteve até ao intervalo.

Na segunda parte, a equipa do Águia Futebol Clube de Vimioso até entrou bem e logo após o apito inicial operou a reviravolta 3-2, na sequência de um mau alívio na defesa brigantina que originou um autogolo.

Contudo, a equipa da Academia Desportiva de Bragança respondeu aos 25 minutos, através de uma combinação num livre, concluído com um toque de calcanhar dentro da área vimiosense para fazer o 3-3.

A partir daqui, os bragançanos demonstraram que queriam mesmo a vitória e voltaram a adiantar-se no marcador 3-4, a aproveitar outra desatenção defensiva do Vimioso.

Os 5º e 6º golos visitantes também surgiram de erros defensivos.

Nos derradeiros cinco minutos finais, para reduzir a desvantagem no marcador o Vimioso arriscou jogar no 5 contra 4, mas quem beneficiou foram os visitantes que num remate de baliza a baliza aumentaram a goleada para 3-7.

Inconformados, os vimiosenses, Ricardo Diz e Tiago Ventura, ainda reduziram para 4-7, aos 38 minutos; e 5-7, aos 39′.

Antes do apito final, o 8º golo brigantino (5-8) foi da autoria do guardião brigantino, Chico, noutro remate de baliza a baliza.

Com este resultado, o Águia Futebol Clube de Vimioso ocupa o penúltimo lugar na classificação, com zero pontos, em resultado de sete derrotas em outros tantos jogos. Por sua vez, a Academia Desportiva de Bragança está um lugar acima dos vimioseses, tendo obtido 7 pontos, provenientes de duas vitórias, um empate e cinco derrotas.


Equipas

Águia Futebol Clube de Vimioso: Vitor; Leandro; Tiago; Ricardo Diz; Fred; Choupina; Bruno; Filipe; Machado; e Flávio.

Treinador: Vitor Cardoso.

“Continuamos a entrar algo desconcentrados nos jogos o que nos leva a sofrer golos muito cedo. Ainda assim, neste jogo conseguimos recuperar da desvantagem e no início da segunda parte operamos mesmo a reviravolta. No entanto, no decorrer da segunda parte cometemos vários erros defensivos que nos levaram novamente à desvantagem no marcador e acabaram por ditar a derrota. Obviamente que estamos tristes, mas também sabemos que estamos a construir uma nova equipa neste regresso ao campeonato distrital de futsal, um processo que leva tempo.” – Ricardo Diz.



Academia Desportiva de Bragança: Chico; Edson; Simão; Daniel; Artur; Evan; Lucas; Félix; Pedro; Juan; e Ricardo.

Treinador: Henrique Jorge.

“Foi um bom jogo de futsal, com muitos golos e com as duas equipas a lutarem pela vitória. A nossa equipa está a crescer, a melhorar de dia para dia e esta vitória saborosa vem premiar o trabalho que estamos a desenvolver.” – Henrique Jorge.

Equipa de arbitragem:

1º Árbitro: António Leal

2º árbitro: António Mendes

Cronometrista: Rui Cruz


8º Jornada


Classificação:


Próxima jornada (5 de dezembro)

HA | Fonte: Associação de Futebol de Bragança

OE 2026: Dedução no IRS de livros, concertos, teatro e museus

OE 2026: Dedução no IRS de livros, concertos, teatro e museus

A partir de 2026, o parlamento aprovou uma proposta do PS para que os contribuintes possam deduzir ao Imposto sobre o Rendimento Singular (IRS). parte do IVA, da compra de livros e bilhetes de entradas em museus e espetáculos culturais.

A iniciativa, que resulta de uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), contou com os votos favoráveis do próprio PS, da IL, do PAN e do BE, tendo sido aprovada com a abstenção do CDS, PCP, PSD e Chega.

Em concreto, a medida aprovada permite a dedução à coleta do IRS, de 15% do IVA, suportado na compra de livros, idas ao teatro, bilhetes de concertos e espetáculos de dança, bem como de entradas em museus e monumentos históricos, e ainda de gastos em atividades de bibliotecas e arquivos.

Este leque de gastos que agora passam a ser dedutíveis ao imposto sobre o rendimento pessoal corresponde à dedução que já existe para o grupo das despesas em restaurantes, cabeleireiros, oficinas automóveis e veterinários. Para isso, é necessário os contribuintes pedirem fatura com o Número de Identificação Fiscal (NIF).

Na votação do OE2026 na especialidade, que hoje se encontra no primeiro dia, foi também aprovada a redução das taxas do 2.º ao 5.º escalões de IRS no próximo ano, sem alterações em relação à iniciativa original do Governo, que trará um desagravamento em 0,3 pontos percentuais em relação à tabela atual.

O desagravamento contou com os votos a favor das bancadas do PSD, CDS-PP, Chega, IL e Livre, com o voto contra do PCP e com a abstenção do PS e BE.

A taxa do 1.º escalão não sofre alterações, mantendo-se nos atuais 12,5%. A taxa do 2.º degrau passa dos atuais 16% para 15,7%, a do 3.º baixa de 21,5% para 21,2%, no 4.º degrau há um desagravamento da taxa de 24,4% para 24,1% e, por último, a taxa da 5.ª fatia de rendimento passa de 31,4% para 31,1%.

Como previsto desde a última alteração à tabela do IRS decidida pelo parlamento em julho, as taxas dos 6.º, 7.º e 8.º e 9.º escalões permanecerão iguais, em 34,9%, 43,1%, 44,6%, 48%.

Embora não haja uma redução das taxas dos últimos patamares, os contribuintes nestas bandas de rendimento também beneficiam do desagravamento, porque o IRS é calculado de forma progressiva, isto é, o rendimento de um contribuinte é dividido de acordo com o figurino dos escalões e a cada um aplica-se a respetiva taxa. Com isso, o alívio nos patamares inferiores também se repercute no rendimento tributado desses contribuintes, diminuindo o IRS a pagar.

Além da redução das taxas, a nova tabela agora aprovada na especialidade traz uma atualização dos valores que definem cada um dos escalões do IRS em 3,51%.

Também foi aprovada uma outra norma que atualiza o valor do mínimo de existência, a regra fiscal que garante que tem rendimentos mais baixos, até ao valor do salário mínimo, fica totalmente isento de imposto.

Com a aprovação, fica garantido que não pagarão IRS os rendimentos anuais até 12.880 euros ou, no caso superior, até ao montante que resulta da atualização do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), o correspondente a 1,5 vezes o IAS a 14 meses.

Fonte: Lusa | Imagem: RMOP

Turismo: Douro lança rota para valorizar azeite, lagares e olivicultores

Turismo: Douro lança rota para valorizar azeite, lagares e olivicultores

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro vai lançar uma nova rota turística centrada no azeite, que inclui visitas a lagares modernos e tradicionais, degustações e experiências gastronómicas e quer valorizar os olivicultores que mantêm viva esta tradição.

A CIM que agrega 19 municípios anunciou que o projeto “Douro: Olive Oil Experiences” quer valorizar o azeite e o território, prevendo-se que esteja operacional no segundo semestre de 2026.

“O Douro é mundialmente conhecido pelo seu vinho do Porto, mas a alma e a paisagem do nosso território não se limitam à vinha. O azeite é o nosso ‘ouro líquido’, um legado de séculos que enriquece as nossas terras e molda as nossas gentes”, afirmou citado em comunicado João Gonçalves, presidente da CIM Douro.

O projeto conta com o financiamento do Turismo de Portugal, através da Linha de Apoio + Interior.

“Com o ‘Douro: Olive Oil Experiences’ não estamos apenas a criar uma rota turística, estamos a dar o devido reconhecimento e valorização às variedades de azeite e à dedicação dos olivicultores, ligando a qualidade do nosso produto à experiência inesquecível da paisagem de Património Mundial”, acrescentou o também presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães.

Esta iniciativa visa a criação de um novo produto turístico focado na gastronomia, riqueza da cultura do azeite, no património paisagístico do Douro – Património Mundial da UNESCO desde 2001, e, “sobretudo, na valorização das gentes que mantêm viva esta tradição ancestral”.

O projeto vai, segundo a CIM, integrar “experiências turísticas inovadoras, utilizando o azeite como recurso endógeno central”.

Para esta comunidade, o azeite é “um pilar da culinária regional e nacional” e um “elemento essencial no enriquecimento das terras durienses e na fixação de populações”.

“As oliveiras, a par da vinha, são guardiãs da paisagem, contribuindo para a sustentabilidade da região e para a resiliência das pequenas explorações agrícolas”, destacou a CIM no comunicado.

O novo produto turístico quer oferecer aos visitantes “uma imersão completa na cultura do azeite” e inclui degustações orientadas de azeites do Douro (diferentes variedades e perfis de sabor), visitas a lagares tradicionais e modernos para mostrar aos turistas o processo de transformação da azeitona em azeite, ‘workshops’ e experiências gastronómicas centradas no uso do azeite do Douro como ingrediente principal.

A CIM disse que o projeto “tem um forte componente de desenvolvimento local, visando apoiar a olivicultura regional, criar novas fontes de rendimento para as comunidades locais e promover a fixação das gentes que trabalham o campo.”

A comunidade intermunicipal acredita que, “ao integrar o azeite e a olivicultura na experiência turística, está a promover não só o consumo de um produto de excelência, mas também a contribuir ativamente para a valorização do território e do seu capital humano, reforçando o estatuto do Douro como destino de experiências autênticas e sustentáveis”.

A CIM Douro é composta pelos municípios de Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Miranda do Douro: Associação Rural Move venceu Prémio Manuel António da Mota

Miranda do Douro: Associação Rural Move venceu Prémio Manuel António da Mota

A Rural Move – Associação para a Promoção do Investimento nos Territórios de Baixa Densidade, com sede em Miranda do Douro, venceu o Prémio Manuel António da Mota, no valor de 50 mil euros.

A 16.ª edição do prémio promovido pela Fundação Manuel António da Mota distinguiu hoje mais nove instituições nacionais, cabendo o 2.º lugar à Cáritas da ilha Terceira e o 3.º ao MADI – Movimento de Apoio ao Diminuído Intelectual de Vila do Conde.

Foram ainda atribuídas menções honrosas à ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, Brigada do Mar – União, CAID – Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente, CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo, Centro Assistencial Cultural e Formativo do Fundão, Centro Paroquial e Social de Lanheses e Fundação Rui Osório de Castro.

Entre as 10 candidaturas finalistas foi atribuído ao vencedor um prémio pecuniário de 50 mil euros, cabendo aos 2.º e 3.º classificados prémios no valor de 25 mil euros e 10 mil euros, respetivamente. Cada uma das sete menções honrosas recebe cinco mil euros.

Com sede em Miranda do Douro, no distrito de Bragança, a Rural Move – Associação para a Promoção do Investimento nos Territórios de Baixa Densidade foi constituída em 2020 e tem como fim a criação, desenvolvimento e promoção de atividades e iniciativas que promovam o investimento e o repovoamento dos territórios de baixa densidade.

Tendo como destinatárias todas as pessoas que desejam viver, trabalhar ou investir em territórios rurais – os chamados “novos rurais” ou ‘Rural Movers’ –, com destaque para jovens, trabalhadores remotos, empreendedores, migrantes e a diáspora, o projeto Rural Move – Plataforma de Apoio a Novos Rurais visa dinamizar os territórios de baixa densidade através do apoio direto à fixação de pessoas, à integração em comunidades locais e ao reforço da coesão territorial.

Dados desta associação revelam que Portugal enfrenta há décadas diversos desafios estruturais nos seus territórios de baixa densidade, que representam cerca de 80% da área do país, mas apenas 20% da população.

Este fenómeno “tem consequências profundas ao nível da desertificação humana, envelhecimento acentuado, perda de serviços, declínio económico e exclusão territorial”.

A iniciativa inspira-se na medida ‘MOVE IN’ proposta pelo Plano de Valorização do Interior (2018) e surge para responder a uma lacuna: a ausência de uma plataforma estruturada, colaborativa e humanizada que facilite a mudança para o interior.

Nesta 16.ª edição do prémio, sob o lema “Sempre Solidários”, “reforçamos o nosso compromisso com um país mais justo, coeso e solidário, distinguindo as instituições que se notabilizam na luta contra a pobreza e exclusão social, acolhimento e integração de migrantes e refugiados, valorização do interior e coesão territorial, saúde, educação, emprego, apoio à família, inovação e empreendedorismo social, inclusão e transição digital e tecnológica e transição climática”, afirmou o presidente da comissão executiva da Fundação Manuel António da Mota, Rui Pedroto.

O Prémio Manuel António da Mota foi criado em 2010 com o objetivo de reconhecer anualmente organizações que se destaquem nos vários domínios de atividade da fundação.

A Fundação Manuel António da Mota, declarada de utilidade pública em 2014, apoia iniciativas no âmbito do desenvolvimento e solidariedade sociais, habitação, saúde, educação, formação e cultura, ambiente, em Portugal e nos países onde se encontra presente.

A cerimónia de entrega dos prémios decorreu no Centro de Congressos da Alfândega, no Porto.

Fonte: Lusa