Saúde: Quase 11.900 médicos em dedicação plena no SNS

Saúde: Quase 11.900 médicos em dedicação plena no SNS

Quase 11.900 mil médicos aderiram ao regime de dedicação plena no Serviço Nacional de Saúde (SNS), num investimento superior a 300 milhões de euros, segundo dados oficiais, que indicam haver maior concentração de profissionais de saúde nas grandes unidades hospitalares e universitárias.

Passaram dois anos sobre a publicação do decreto-lei que estabeleceu o regime jurídico da dedicação plena no Serviço Nacional de Saúde, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2024.

Desde então, aderiram voluntariamente a este regime 11.867 médicos, número registado em setembro de 2025, refere a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

“Este valor traduz uma adesão significativa ao modelo e demonstra a confiança dos profissionais no reforço da dedicação ao SNS”, afirma o instituto.

Segundo a ACSS, a adesão ao regime de dedicação plena é transversal ao país e abrange todas as Unidades Locais de Saúde e institutos públicos. As maiores concentrações de adesões situam-se nas grandes ULS hospitalares e universitárias, bem como em regiões com maior densidade populacional e maior dimensão de serviços.

As instituições com mais médicos em dedicação plena são a ULS de Coimbra (772), a ULS de São João (722), no Porto, e ULS de São José (685), em Lisboa.

Na ULS de Santo António, no Porto, aderiram a este regime 648 médicos, na ULS de Braga, 511, na ULS de Gaia-Espinho, 505, na ULS de Santa Maria, 499, na ULS de Lisboa Ocidental, 446, ambas em Lisboa, e na ULS de Viseu Dão-Lafões, 419 especialistas.

A Administração Central do Sistema de Saúde sublinha que “as especialidades com maior número de médicos em dedicação plena refletem o peso relativo das áreas clínicas no SNS”.

Entre as especialidades, destacam-se a Medicina Geral e Familiar (4.397 médicos), Medicina Interna (1.182), Pediatria (696), Psiquiatria (434), Ortopedia (253) e Cardiologia (256).

Na Pneumologia, há 272 especialistas a trabalhar em dedicação plena, na Ginecologia/Obstetrícia, 244, na Anestesiologia, 244, na Saúde Pública, 237, na Oncologia Médica, 225, e na Neurologia, 220 especialistas.

“Estas especialidades representam áreas nucleares da prestação de cuidados no SNS, tanto na componente hospitalar como nos cuidados de saúde primários”, realça a ACSS.

O custo associado ao regime foi de 144 milhões de euros em 2024 e cerca de 170 milhões em 2025 até setembro, refere a ACSS, sublinhando que estes valores refletem “o investimento do Ministério da Saúde na valorização das carreiras médicas e melhoria das condições de trabalho no SNS”.

Questionada sobre melhorias na acessibilidade aos cuidados e tempos de espera, a ACSS afirmou que, “tendo em conta que o regime de dedicação plena apenas começou a fazer efeitos a partir de 2024, ainda não existe histórico e informação consolidada” para esta questão.

Contudo, afirmou, “a dedicação plena contribuiu para aumentar a atratividade do SNS, oferecendo condições remuneratórias mais competitivas e reforçando a estabilidade das equipas”.

Destacou que houve “uma maior adesão de médicos recém-especialistas, sobretudo em áreas com maiores necessidades”, assim com uma “maior capacidade de retenção, com profissionais a optarem por permanecer no SNS em regime de exclusividade” e o “reforço da atratividade das ULS para funções de elevada responsabilidade clínica.

O regime de dedicação plena prevê um horário de 35 horas semanais com acréscimo de cinco horas, assim como o aumento do teto máximo de horas extra para 250 e o trabalho aos sábados para médicos que não façam urgências.

Em contrapartida, é garantido um suplemento correspondente a 25% do salário base.

Fonte: Lusa | Fotos: MMD e CSV

Fiscalidade: “Lei é clara sobre cobrança de IMI em barragens” – MCTM

Fiscalidade: “Lei é clara sobre cobrança de IMI em barragens” – MCTM

O Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) afirmou que “a lei é clara”, no que respeita à cobrança de IMI em centros eletroprodutores, como barragens, parques eólicos ou fotovoltaicos, “e só o Governo é que não vê isso”.

O membro do Movimento Cultural da Terra de Miranda, Graciano Paulo (MCTM), disse que a lei, no que respeita à cobrança do IMI, “só não está clara na cabeça do primeiro-ministro e ministro das Finanças”.

“Para o Supremo Tribunal Administrativo (STA), a lei é muito clara e estes centros eletroprodutores [barragens, parques eólicos e fotovoltaicos] têm que pagar IMI pelo simples facto de que têm prédios, e, por serem prédios, produzem riqueza e, por isto, têm de pagar IMI”, vincou.

Esta foi a reação do MCTM a dois acórdãos do Supremo Tribunal de Justiça, que consideram que as torres são “parte componente” dos aerogeradores e devem ser incluídas “na avaliação do prédio urbano industrial (parque eólico) para efeitos de IMI”, dando razão a recursos da Autoridade Tributária (AT).

A decisão do STA revoga os acordãos do Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu e do Tribunal Central Administrativo Norte, que tinham decidido que as torres dos aerogeradores não deviam ser incluídas na avaliação para efeitos de IMI, dando razão aos promotores dos parques eólicos em causa.

Para o MCTM, se houver uma alteração à lei, e se “o Governo e os partidos que o apoiam, PSD e CDS-PP, fizerem passar uma lei no parlamento que aprove uma alteração ao Código do IMI, o que estão fazer é promover um apagão fiscal e uma borla fiscal à EDP”, entende este movimento cívico.

“Não é preciso nenhuma alteração à lei, porque a que existe é muito clara e disso veio esclarecer o STA. Estes acórdãos desautorizam o Governo na sua decisão de alterar a lei do IMI”, indicou o MCTM.

Para este movimento, numa nota enviada à Lusa, os dois acórdãos do STA, mais o despacho do Ministério Público conhecido no início do mês, obrigando a AT a cobrar os 335,2 milhões de euros dos impostos devidos pela venda das barragens, consagram que os impostos (o IMI, o IMT, o Imposto do Selo e o IRC) são devidos.

“Lembrando o que afirmou o Ministério Público no seu despacho, e agora o STA, é que os impostos das barragens têm de ser pagos. Mas, só haverá uma vitória final, se o Governo tomar medidas para que a EDP pague o que deve”, disse Graciano Paulo.

O MP arquivou as suspeitas de fraude fiscal na venda de seis barragens da EDP à Engie, mas concluiu que o Estado tem a receber 335,2 milhões de euros em “impostos em falta”, incluindo Imposto do Selo, IMT e IRC, além de juros.

O IMI das barragens e das eólicas está há anos envolto em polémica. Durante uma audição parlamentar no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, confirmou que o Governo vai apresentar uma proposta de lei sobre as regras de cobrança do IMI das barragens “muito em breve”.

A questão do IMI das centrais hidroelétricas é um tema separado do da transação que a elétrica portuguesa alienou ao consórcio francês da Engie entre finais de 2020 e início de 2021.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Sociedade: Mais de 43 mil idosos vivem sozinhos

Sociedade: Mais de 43 mil idosos vivem sozinhos

Em Portugal, a Guarda Nacional Republicana (GNR) sinalizou mais de 43 mil idosos que vivem sozinhos ou em situação de vulnerabilidade, sendo que é nos distritos da Guarda e em Vila Real que há mais pessoas a viver nestas circunstâncias.

Na operação Censos Sénior 2025, que decorreu entre 1 de outubro e 16 de novembro, a GNR indica que foram desenvolvidas diversas ações de contacto direto com estas pessoas, para as alertar para a necessidade de adotarem comportamentos de segurança, minimizando o risco de se tornarem vítimas de crimes.

Depois de Guarda (5.852 idosos) e Vila Real (5.167), os distritos onde mais idosos foram sinalizados foram os de Bragança (4.191), Faro (3.414), Viseu (3.304), Beja (2.749), Évora (2.381) e Castelo Branco (2.316).

Na edição de 2025 da operação Censos Sénior, a GNR realizou um conjunto de ações em sala e porta-a-porta, abrangendo um total de 35.143 idosos.

Fonte: Lusa | Imagem: GNR

Vinicultura: Exportações de vinho mantiveram-se estáveis no 3.º trimestre do ano

Vinicultura: Exportações de vinho mantiveram-se estáveis no 3.º trimestre do ano

Nos meses de julho, agosto e setembro, as exportações de vinho português atingiram 696,1 milhões de euros, um valor idêntico ao mesmo período do ano passado, segundo dados da ViniPortugal agora divulgados.

“As exportações de vinho português atingiram os 696,1 milhões de euros no terceiro trimestre de 2025, mantendo-se com um valor equiparado ao mesmo período do ano anterior”, indicou a ViniPortugal.

Por sua vez, o preço médio por litro situou-se em 2,68 euros, uma descida de 0,10 euros por litro, relativamente a 2024.

Em volume, as exportações fixaram-se em 259,4 milhões de litros, o que se traduz num crescimento homólogo de 3%.

Excluindo o vinho do Porto, as exportações representaram 496,9 milhões de euros, uma subida de 0,12%, com 223,3 milhões de litros vendidos (+3,5%).

O principal destino dos vinhos portugueses continuou a ser França, com 75,7 milhões de euros em importações, um aumento de 3% face ao ano anterior.

Por sua vez, os EUA mantiveram-se em segundo lugar (67,5 milhões de euros), mas registaram um decréscimo de 12,1% em valor e 5,5% em volume.

O Brasil ocupa a terceira posição (63,8 milhões de euros) e o Reino Unido caiu para o quarto lugar (54,1 milhões de euros).

Destacam-se ainda, o México e Angola, que cresceram, respetivamente, 36,9% e 34,4% em valor.

“Apesar de um início do ano conturbado, marcado pela incerteza quanto às taxas comerciais impostas pelos Estados Unidos e de alguns produtores terem visto algumas das suas encomendas canceladas, a fixação da taxa a 15% trouxe alguma estabilidade, embora não seja o cenário ideal”, apontou, citado no mesmo comunicado, o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão.

A ViniPortugal é a Associação Interprofissional do Vinho, que tem por objetivo promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos.

Fonte: Lusa | Imagem: Ribadouro

Política: TdC rejeita ser “bode expiatório” para atrasos na aprovação de contratos públicos

Política: TdC rejeita ser “bode expiatório” para atrasos na aprovação de contratos públicos

A presidente do Tribunal de Contas (TdC), Filipa Calvão rejeita que a instituição seja usada como “bode expiatório” para justificar os atrasos nos contratos públicos, lembrando que, por vezes, os processos têm de ser devolvidos às entidades administrativas por não estarem “suficientemente instruídos”.

Em entrevista, Filipa Calvão explica que “o tribunal cumpre os tempos legais” dos 30 dias úteis para emitir um visto prévio nos processos sujeitos a fiscalização prévia e sublinha que a média de aprovação está em “12 dias úteis”.

“Quando os processos não vêm suficientemente instruídos por parte das entidades administrativas, [o TdC] faz devoluções. E no período em que o processo volta para a entidade para [o] instruir de forma mais completa, a contagem do prazo para e é depois retomada. Isso faz atrasar um pouco, mas muitas vezes também atrasa porque as próprias entidades têm dificuldade em completar a informação (…) com todos os elementos necessários”, afirma.

“Esta narrativa de que os atrasos da administração pública – designadamente na execução dos fundos europeus, mas também no contexto da contratação pública (…) – são imputáveis ao tribunal é claramente forçada, ou seja, o principal causador de alguma morosidade da administração pública não é seguramente o tribunal”, diz.

As posições de Filipa Calvão surgem depois de o ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, ter anunciado em 03 de novembro que o Governo quer rever o Código de Contratos Públicos, o Código de Procedimento Administrativo e a Lei de Organização do Tribunal de Contas, prevendo a apresentação da proposta no parlamento para janeiro.

Filipa Calvão sublinha que “não é necessariamente a fiscalização prévia que atrasa a administração pública”.

“É certo que em relação a alguns atos de despesa pública, alguns contratos públicos, o tribunal recusa o visto. E quando recusa o visto, evidentemente isso significa que já não é por ali – através daquele contrato – que se consegue realizar o interesse que aquele contrato visava realizar. Mas isso não é causa de morosidade: é simplesmente entendimento do tribunal de que aquele contrato não está em condições de produzir efeitos porque contraria a lei”, diz.

“A narrativa, criada em vários contextos, mas essencialmente no contexto político, é uma narrativa de arranjar aqui um bode expiatório”, contesta.

Filipa Calvão avisa que esse argumento deve ser usado com “cautela” sob pena de, com a revisão legislativa anunciada, o poder político e administrativo deixar de poder atribuir as responsabilidades ao tribunal.

“[O argumento] deve ser utilizado com cautela, diria eu, porque se matam o bode – passe aqui a expressão –, se extinguem o visto, ou a fiscalização prévia, ou se a reduzem substancialmente, deixam de ter uma explicação fácil para o atraso na prossecução do interesse público e, portanto, é preciso ter aqui também alguma cautela de quem usa esse argumento, porque se pode virar contra a própria administração pública”, afirma.

A presidente do Tribunal de Contas esclarece que a instituição “não é contra” uma revisão da lei, desde que as mudanças não deixem a gestão da despesa pública “à solta”, sem controlo.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Fiscalidade: Autarcas vão obrigar a EDP a pagar impostos da venda das barragens 

Fiscalidade: Autarcas vão obrigar a EDP a pagar impostos da venda das barragens 

Após a reunião a 14 de novembro, com diretora-geral da Autoridade Tributária (AT), os autarcas dos concelhos transmontanos afetados pela venda de seis barragens garantiram que vão obrigar a EDP a pagar todos os impostos, relacionados com a venda da concessão à empresa Engie.

“Não vamos baixar os braços e vamos obrigar a EDP a pagar os impostos da venda das barragens, que são nossos e dos contribuintes”, disse o presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor, Eduardo Tavares.

O representante dos autarcas acrescentou que os municípios vão lutar de forma intransigente pelos seus direitos, mas sem indicar de que forma.

“A EDP terá lesado os cofres do Estado em mais de 335 milhões de euros com a proteção de ex-governadores”, indicou o também presidente da Câmara de Alfândega da Fé.

Os 10 autarcas transmontanos lamentaram, acrescentou, “a falta de sentido ético e de responsabilidade social da EDP, que em vez de pagar de forma voluntária os impostos devidos, que deve a todos os contribuintes, opta por recorrer aos tribunais”.

Eduardo Tavares afirmou também que, na reunião, transmitiram à diretora-geral da AT que “ não estão disponíveis, como sugestão do ministro da Finanças, a esperar mais um ano pela liquidação efetiva dos impostos que são devidos pela venda das barragens”.

“Esperamos agora, após a reunião com senhora diretora-geral da AT, que a liquidação seja feita nos próximos dias. Esperamos igualmente que seja essa a vontade do senhor ministro da Finanças”, vincou o autarca.

A reunião realizou-se a 14 de novembro, em Lisboa, na sede da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), num encontro entre a diretora-geral, Helena Borges e os representantes dos 10 concelhos afetados pela venda das barragens – Miranda do Douro, Mogadouro, Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo, Macedo de Cavaleiros, Carrazeda de Ansiães, Alijó, Vila Flor, Mirandela e Murça -, e serviu para fazer um ponto de situação em relação à cobrança dos impostos pela venda destes centros eletroprodutores.

Após a reunião, o advogado António Preto, representante dos 10 concelhos, disse que tinha “uma má notícia para ao presidente executivo da EDP”, Miguel Stilwell d’Andrade, “porque a elétrica vai mesmo ter de pagar os 335,2 milhões de euros, acrescidos de juros legais em taxa em vigor”.

“Não só porque isso resulta da lei, mas também porque essa decisão já não depende nem do antigo ministro do Ambiente, José Pedro Matos Fernandes, nem do ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Mendonça Mendes, nem do atual ministro das Finanças [Joaquim Miranda Sarmento]”, referiu.

Segundo o advogado, agora “todo o processo da cobrança dos impostos devidos, em última análise, dependerá eventualmente dos tribunais se a EDP não fizer o pagamento dos impostos de forma como demonstra a decisão proferida pelo Ministério Público (MP)”.

Stilwell d’Andrade afirmou a 6 de novembro que a EDP está “sempre colaborativa com a AT e as várias entidades envolvidas” e que “pagará os impostos que forem exigidos”, embora “reserve o direito de decidir em função daquilo que vier a ser determinado”.

A EDP insistiu que cumpriu as regras fiscais na venda das barragens do Douro em 2020 e prometeu “defender os seus interesses” depois de saber que o MP reclama 335,2 milhões de euros em impostos em falta.

O MP arquivou as suspeitas de fraude fiscal na venda de seis barragens da EDP à francesa Engie, mas concluiu que o Estado tem a receber 335,2 milhões de euros em “impostos em falta”, incluindo Imposto do Selo, IMT e IRC, além de juros.

O Ministério Público, que foi coadjuvado pela AT na investigação, calcula que o Estado tem a receber 120,9 milhões em Imposto do Selo, 99,6 milhões de euros em IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) e 114,7 milhões de euros em IRC.

A vertente fiscal das barragens começou a ser discutida na sequência da venda pela EDP de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), por 2,2 mil milhões de euros, a um consórcio liderado pela Engie, tendo o negócio ficado concluído no final de 2020.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr e HA

Só levamos aquilo que damos

XXXIII Domingo do Tempo Comum / Dia Mundial dos Pobres

Só levamos aquilo que damos

Mal 3, 19-20a / Slm 97 (98), 5-9 / 2 Tess 3, 7-12 / Lc 21, 5-19

Neste penúltimo Domingo do ano litúrgico, a mensagem que nos é dirigida é a do caráter efémero, passageiro, de tudo o que é terreno. Tudo passa: as belezas e fealdades, os luxos e a miséria, a riqueza e a pobreza, o poder, a fama e os êxitos fugazes. Acabam as doenças, as catástrofes, as guerras sem sentido, a tirania e a escravidão, a exploração e a lisonja. Estamos informados e fomos prevenidos, mas preferimos esquecer ou ignorar.

Somos convidados (Salmo) a cantar e exultar de alegria, apesar de toda a insegurança dos meios humanos de que dispomos. O Evangelho anima-nos e incita-nos a manter a serenidade e a confiança: «Erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima». A meta da caminhada neste mundo é o Encontro com o Amor eterno de Deus Pai. Jesus Cristo apela a que perseveremos

A lamparina junto ao sacrário, sinal que nos recorda a proximidade de Cristo, Luz do mundo, abre-nos o coração e os olhos da fé, e escutamos as palavras de vida: «Não vos deixeis enganar…; não vos alarmeis…; nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá…; pela vossa perseverança salvareis as vossas almas». Momentos de perseguição são oportunidade para darmos testemunho. O Senhor inspirará a forma como conduzirmos a nossa defesa, prometeu que será o Espírito a falar por nós.

O fim é futuro, não sabemos nem o dia nem a hora. Vivamos o «aqui e agora», cumprindo diligentemente o dever do trabalho, sendo este o programa para o dia a dia: confiar em Deus e fazer o bem.

Tudo passa. Só Deus fica, só Deus basta, só Deus não passa. O testemunho que somos enviados a transmitir é o de não desistirmos de acreditar na bondade dos caminhos do Senhor, dedicarmo-nos inteiramente a retribuir amor com amor, apregoando, com obras, que viemos ao mundo, como Jesus, não para ser servidos, mas para servir e dar a vida pelos irmãos.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa | Foto: Flickr

Palaçoulo: I Caramonium Fest a 15 de novembro

Palaçoulo: I Caramonium Fest a 15 de novembro

A aldeia de Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, organiza no sábado, dia 15 de novembro, a primeira edição do “Caramonium Fest” um evento cultural que começa com um passeio micológico, prossegue durante a tarde com uma visita à tanoaria J.M.Gonçalves e encerra à noite com um jantar convívio, seguido do magusto de castanhas assadas.

Segundo a associação Caramonico, organizadora do evento, este festival pretende ser “uma declaração da identidade de Palaçoulo, criada por um grupo de ‘caramonicos’ (alcunha das gentes desta aldeia) que acredita no potencial desta localidade e quer levar Palaçoulo ainda mais longe”, mostrando ao país e ao mundo a força das suas gentes, o empreendedorismo industrial e a cultura tradicional”.

“Inspirado no tradicional Magusto de São Martinho, o Caramonium Fest concilia a tradição, a modernidade e a festa, tendo como dois símbolos o pipo [de vinho] e o caramono [santo]”, explica a associação organizadora.

O “I Caramonium Fest” é organizado pela Caramonico – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Palaçoulo e conta com os apoios da freguesia local, do município de Miranda do Douro e de várias empresas desta localidade do planalto mirandês.

Fonte: Lusa e HA

Carção: VII Cachico – Mercado Rural no fim-de-semana de 14, 15 e 16 de novembro

Carção: VII Cachico – Mercado Rural no fim-de-semana de 14, 15 e 16 de novembro

Com o propósito de promover e comercializar os produtos locais, no fim-de-semana de 14, 15 e 16 de novembro, a localidade de Carção, no concelho de Vimioso, organiza o já tradicional Cachico – Mercado Rural, um certame que nesta VII edição inclui atividades como uma montaria ao javali, um passeio micológico e a atuação do grupo etnográfico “Terra de Miranda”.

O VII Cachico Mercado Rural inicia-se ao final da tarde desta sexta-feira, dia 14 de novembro, com a cerimónia de abertura oficial, agendada para as 21h00, seguida do passeio todo-o-terreno noturno.

Na manhã de sábado, dia 15 de novembro, a feira de produtos locais é animada com a montaria ao javali, que todos os anos traz a Carção caçadores de outras regiões do país.

Outro destaque da jornada é o passeio micológico, orientado pelo especialista Carlos Ventura, para recolha de cogumelos silvestres, que finaliza com o workshop gastronómico “Cogumelos no prato”.

O dia de sábado termina com o leilão dos javalis caçados na montaria, os concursos da abóbora e da aguardente e a animação musical do “Ás da Concertina”.

No Domingo, dia 16 de novembro, ao Cachico – Mercado Rural junta-se a feira franca mensal de Carção e os destaques do programa são: a VI Concentração de Tratores, a Missa Campal, com a benção dos produtos da terra e a atuação do grupo etnográfico Terra de Miranda.

Como acontece todos os anos, o Cachico – Mercado Rural encerra com o tradicional magusto de castanhas assadas, jeropiga e a lavagem das pipas.

O Cachico – Mercado Rural é um evento anual coorganizado pela freguesia de Carção e a AMARTES – Associação de Desenvolvimento Artístico, Cultural e Desportivo e que conta com o apoio do município de Vimioso.

HA

Economia: Comércio de azeite deve atingir “recorde histórico” – FAO

Economia: Comércio de azeite deve atingir “recorde histórico” – FAO

Em 2025/2026, o comércio internacional de azeite deve atingir 1,3 milhões de toneladas, um “potencial recorde histórico”, prevê a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a procura deve recuperar, impulsionada pela baixa nos preços, apesar da política tarifária norte-americana.

Na época 2025-2026, a produção de azeite deverá manter-se estável nos 3,4 milhões de toneladas.

Em Espanha, o maior produtor mundial, os preços no comércio grossista recuaram para menos de metade, em comparação com o pico de janeiro de 2024. Ao contrário do que aconteceu, por exemplo, em Itália, onde os preços continuaram elevados.

No que se refere à produção, na Tunísia, as chuvas permitiram uma colheita recorde de mais de 400 mil toneladas.

Na vizinha Espanha, no início da época houve boas condições climatéricas, mas a seca no verão não favoreceu o aumento da produção.

Na Grécia e na Turquia a colheita deverá ser inferior à do ano passado.

Fonte: Lusa | Foto: HA