Oração

XVII Domingo do Tempo Comum

Oração

Génesis 18,20-32; Salmo 137 (138); Colossenses 2,12-14; Lucas 11,1-13

Como nos relacionamos com Deus? Comunicamos com Ele? Sentimos necessidade de falar com Ele sobre a nossa vida, as nossas inquietações, dúvidas, alegrias e tristezas? Estamos interessados em escutar o que Deus tem para nos dizer? Como se processa o nosso diálogo com Deus? É sobre estas questões que a Palavra de Deus deste Domingo nos fala.

Na primeira leitura o patriarca Abraão dirige-se ao Deus que veio visitá-lo e dialoga com Ele. Abraão expõe a Deus as suas inquietações, as suas dúvidas, as suas questões, num diálogo respeitoso, mas também frontal, sincero, confiante.

Deus responde de forma franca às perguntas de Abraão e partilha com ele os planos que tem para o mundo e para os homens. É um diálogo honesto e verdadeiro de amigos que têm apreço um pelo outro e que se interessam pelo que o outro pensa e sente. Esta “conversa” pode ser modelo da nossa oração, do nosso diálogo com Deus.

Na segunda leitura Paulo, dirigindo-se aos cristãos da cidade de Colossos, recorda-lhes o papel e o lugar de Cristo no projeto salvador de Deus em favor dos homens; e convida-os a serem coerentes com os compromissos que assumiram no dia em que escolheram caminhar com Cristo.

No Evangelho Jesus conta aos discípulos a sua experiência de Deus e mostra-lhes como devem falar com Deus. Convida-os a verem Deus como um pai bom e cheio de amor, sempre disponível para escutar os seus filhos; pede-lhes que, quando falarem com esse Pai, procurem perceber e acolher os projetos que Ele tem para o mundo e para os homens; sugere-lhes que se entreguem nas mãos desse Pai e que confiem n’Ele incondicionalmente. Assim, cada momento de oração será uma experiência inolvidável de intimidade, de familiaridade e de comunhão.

Fonte: Dehonianos | Imagem. Flickr

Miranda do Douro: Terronha organiza 1º Torneio de Futebol de 5

Miranda do Douro: Terronha organiza 1º Torneio de Futebol de 5

De 27 de julho a 3 de agosto, o Campo de Jogos da Terronha, em Miranda do Douro, é o recinto do 1º Torneio de Futebol de 5, uma competição desportiva que este ano é organizada pela comissão de festas local e que põe em jogo equipas dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso.

“Este I Torneio de Futebol de 5 vem colmatar a ausência do tradicional torneio de Futebol da Terronha, que é realizado no verão. Dada a grande importância que a população do bairro dá a esta prova desportiva, a comissão de festas em honra de São Judas Tadeu decidiu continuar a organizar o torneio, para não perder este legado histórico da cidade”, justificou Daniel Flaire.

De acordo com a organização, as inscrições das equipas para o torneio decorrem até 25 de julho e têm um preço de 100 bolas. Para obter mais informações sobre a competição e realizar a inscrição das equipas deve-se contatar o número 962 044 804.

“Até ao momento já há sete equipas inscritas: Freguesia de Miranda do Douro; União de Freguesias de Ifanes e Paradela; Hotel Cardoso; Mogadouro; Spot Salão; Sol e Sombra; e Vimibombas”, indicou a organização.

O sorteio dos jogos está agendado para sexta-feira, dia 25 de julho, às 21h30, no café Sol e Sombra, em Miranda do Douro.

Como sucede todos os anos, os jogos de futebol de 5 vão realizar-se diariamente, de 27 de julho a 3 de agosto, a partir das 20h30, no Campo de jogos da Terronha.

Segundo a organização, a receita angariada com as inscrições das equipas destina-se aos prémios para os três primeiros classificados do Torneio de Futebol de 5.

O evento desportivo é organizado pela Comissão de Festas da Terronha e conta com os apoios institucionais da Freguesia e do Município de Miranda do Douro.

HA

Barrocal do Douro: XVIII Encontro de Barrocalenses reúne os antigos “Barragistas”

Barrocal do Douro: XVIII Encontro de Barrocalenses reúne os antigos “Barragistas”

A povoação do Barrocal do Douro, no concelho de Miranda do Douro, acolhe este sábado, dia 26 de julho, o XVIII Encontro de Barrocalenses, uma iniciativa anual que visa proporcionar o convívio entre a população local e os antigos habitantes desta localidade, construída na década de 1950, para albergar os trabalhadores da Barragem de Picote.

Odete Pinto, da organização do Encontro dos Barrocalenses, informou que este convívio anual insere-se na festa religiosa em honra da padroeira do Barrocal do Douro, Santa Bárbara.

“No sábado, a festa começa às 18h00 com a celebração da missa solene em honra de Santa Bárbara, seguida da procissão. Às 20h30 há um jantar convívio e ao serão está programada animação musical com o grupo NV3”, informou.

No Barrocal do Douro, a organização do XVIII Encontro de Barrocalenses é feita por quatro mulheres: Alda Carvalho, Avelina Pala, Marta Pala e Odete Pinto, sendo que já estão inscritas cerca de 170 pessoas.

“Há barrocalenses que vivem no Alentejo, Madeira, Porto, Lisboa. Braga, Régua, entre outras localidades do país. As pessoas e famílias que vêm participar neste encontro anual ficam alojadas nas suas casas, na casa de familiares ou na pousada do Barrocal do Douro, indicou.

O XVIII Encontro dos Barrocalenes conta com os apoios institucionais do Município de Miranda do Douro, da Freguesia de Picote e da empresa Movhera, concessionária da barragem de Picote.

O presidente da Freguesia de Picote, Jorge Lourenço, informou que atualmente, vivem no Barrocal do Douro cerca de 40 pessoas. Sazonalmente, aos fins-de-semana e/ou nas férias, outros barrocalenses regressam a esta localidade edificada junto à Barragem de Picote.

“O empreendimento hidroelétrico de Picote foi o primeiro a ser construído no Douro Internacional, durante o processo de eletrificação do país. Para albergar os cerca de quatro mil trabalhadores (e suas famílias) que participaram na construção da barragem de Picote, entre 1953 e 1958, foi também construída uma nova aldeia, denominada Barrocal do Douro”, contou o autarca.

Naquela época, esta nova localidade foi pioneira já que oferecia infraestruturas e serviços, inacessíveis à maioria da população. Entre estas infraestruturas e serviços destaque para as habitações para os operários, casas para os engenheiros e funcionários administrativos, posto médico, centro comercial, padaria, cineteatro, igreja, piscina e uma pousada.

Dado o elevado valor arquitetónico destes edifícios, considerados um extraordinário exemplo de urbanismo e arquitetura modernistas portugueses dos anos 50, o completo habitacional de Picote ficou conhecido por “Moderno Escondido”.

Sendim: Abutres do Douro organizam XXV Concentração Motard

Sendim: Abutres do Douro organizam XXV Concentração Motard

No fim-de-semana de 25, 26 e 27 de julho, a antiga estação ferroviária da vila de Sendim, no concelho de Miranda do Douro, é o local de encontro da XXV Concentração Motard, um evento anual organizado pelo motoclube “Abutres do Douro”.

Segundo o programa, a concentração dos motociclistas inicia-se na tarde de sexta-feira, dia 25 de julho, com a abertura das inscrições, o jantar e a animação musical proporcionada pelos grupos locais “Triângulo”, “Pica Trilha” e o “DJ Motard Ginjo”.

No sábado, dia 26 de julho, alguns dos destaques para os motociclistas são os jogos tradicionais, as exibições de freestile e a atuação musical do grupo “Os Red”.

Finalmente, no Domingo, dia 27, está programado um passeio matinal de moto, seguido do almoço e concentração encerra com a entrega das lembranças aos motociclistas.

A XXV Concentração Motard é organizada pelo motoclube “Abutres do Douro”, (uma associação constituída em 1998) e conta com os apoios institucionais do Município de Miranda do Douro, da União de Freguesias de Sendim e Atenor, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sendim e da Rádio Motard FM.

HA

Palaçoulo: Monjas Trapistas convidam jovens para «Semana Vocacional» de 1 a 8 de agosto

Palaçoulo: Monjas Trapistas convidam jovens para «Semana Vocacional» de 1 a 8 de agosto

As monjas trapistas do Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, desafiam as jovens portuguesas a conhecer o estilo de vida monástico, durante uma semana de férias, que decorre de 1 a 8 de agosto.

“As jovens, com idades entre os 18 e os 40 anos, são convidadas a passar uns dias de férias, na hospedaria do Mosteiro e a refletirem sobre as suas vocações”, lê-se num comunicado.

De acordo com a superiora do mosteiro, irmã Giusy Maffini, este é «um convite às jovens das 21 dioceses de Portugal que desejam começar ou aprofundar um caminho de discernimento vocacional” através do qual “também propomos a nossa vida monástica como possível resposta ao desejo de consagração ao Senhor», salienta.

A comunidade trapista de Palaçoulo mostra-se disponível a partilhar o seu dia-a-dia de oração e de trabalho, segundo a regra de São Bento e disponibiliza quartos da hospedaria, de forma gratuita.

As interessadas em participar na “Semana Vocacional” podem consultar a página www.trapistaspalacoulo.pt, escrever um e-mail (chamamento@trapistaspalacoulo.pt) ou ligar para o número: 910 909 588.

Fonte: Ecclesia | Vídeo: Monjas Trapistas

Ferrovia: Viabilidade da alta velocidade para Trás-os-Montes

Ferrovia: Viabilidade da alta velocidade para Trás-os-Montes

0 ministro da Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, afirmou em Bragança que o estudo de viabilidade da linha de alta velocidade de Trás-os-Montes “é uma prioridade para o Governo”, sendo considerado um passo importante para o desenvolvimento desta região.

“Não são associações que estão a fazer este estudo. Agora é o Governo que está a proceder aos estudos através das Infraestruturas de Portugal (IP). Sinalizamos de uma forma clara que assumimos isto como uma prioridade e, em conjunto com Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, vamos assumir todos os estudos necessários para avaliar aquilo que será a melhor solução para um distrito que há 33 anos não tem acesso a ferrovia”, disse Miguel Pinto Luz, em Bragança.

Segundo o governante, esta é “primeira vez que o Estado está a desenvolver de forma concreta estes estudos, e não há outros estudos”.

Em causa estão estudos de viabilidade para a eventual construção de uma ligação ferroviária de alta velocidade entre o Porto, Vila Real, Bragança e a fronteira com Espanha, com possibilidade de ligação a Sanábria/Zamora.

“A diferença é que o Estado português, para além da ligação Lisboa-Vigo e Lisboa-Madrid, colocou como prioridades Porto-Bragança-Zamora, Aveiro-Salamanca e Huelva-Sevilha. Se não fizermos os estudos e os projetos não teremos obra. De promessas já estamos todos fartos”, vincou Miguel Pinto Luz.

O ministro da Infraestruturas e Habitação falava à margem da cerimónia de assinatura do acordo para estudos de viabilidade da linha de alta velocidade de Trás-os-Montes, que decorreu na sala de atos do Teatro Municipal de Bragança.

O acordo de colaboração celebrado entre a IP, a CCDR-N e a Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, que visa desenvolver os estudos de viabilidade para a eventual construção daquela ligação ferroviária, concretiza, segundo o Ministério das Infraestruturas e Habitação, “uma das prioridades estabelecidas para o investimento ferroviário” do anterior governo, enquadrado no Plano Ferroviário Nacional (PFN), aprovado em abril.

O PFN define orientações de longo prazo para o investimento numa rede ferroviária moderna, sustentável e interligada, com capacidade para suportar novos serviços de mobilidade e transporte de mercadorias, assegurando a integração plena nas redes transeuropeias de transporte.

Segundo o acordo, a CCDR-N assume atividades de planeamento do investimento público e a elaboração de estudos de diagnóstico, com caráter regional, que permitam assegurar o desenvolvimento de infraestruturas e redes de serviços coletivos de forma territorialmente coerente e à escala regional, identificando sistematicamente oportunidades e fatores críticos de desenvolvimento.

Já a CIM-TTM fica comprometida com o desenvolvimento regional, promovendo a coesão entre os seus municípios e a valorização do território, incluindo a defesa de melhores ligações de transporte, nomeadamente ferroviárias, como fator essencial de conectividade e competitividade.

Por seu lado, a IP tem por objeto a conceção, projeto, construção, financiamento, conservação, exploração, requalificação, alargamento e modernização das redes rodoviária e ferroviária nacionais.

O presidente da CIM-TTM, Pedro Lima, disse que o acordo celebrado pode demonstrar “um Portugal por inteiro e deixar de haver interiores ou litorais, e Trás–os-Montes está no centro de uma enorme região peninsular e tudo isto é uma questão de justiça”.

No final da cimeira luso-espanhola, que decorreu em outubro, em Faro, Luís Montenegro informou que a ligação ferroviária Porto-Zamora se encontra em estudo “para ser aprofundada nos próximos anos”, entrando assim na lista de investimentos a coordenar com Espanha.

Fonte: Lusa

Ensino: Escolas vão perder 4 mil professores por ano

Ensino: Escolas vão perder 4 mil professores por ano

Cerca de 4 mil professores vão aposentar-se anualmente durante a próxima década, segundo uma estimativa divulgada pelo Governo, que anunciou que vai financiar os custos de formação de novos docentes e incentivar o aumento de vagas nas universidades.

A estimativa resulta de um estudo de diagnóstico de necessidades docentes, realizado pela Universidade Nova de Lisboa, que aponta que, em média, até ao ano letivo 2033-2034, as escolas vão perder para a reforma cerca de 4 mil professores por ano.

O cenário, divulgado pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação durante uma reunião em Lisboa com os diretores escolares do país para preparar o próximo ano letivo, preocupa o executivo e, por isso, Fernando Alexandre anunciou um conjunto de medidas para aumentar a formação de novos docentes nas próximas décadas.

Para já centrado nas zonas com maior carência (Área Metropolitana de Lisboa, Península de Setúbal e Algarve), o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) vai financiar a totalidade dos custos de formação dos diplomados em educação básica e mestrados em formação de professores.

“Dando um horizonte mais longo face àquilo que são as necessidades que estão identificadas, o que vamos fazer é um contrato, que está ainda a ser negociado, mas já há uma proposta que está do lado das instituições”, adiantou Fernando Alexandre no final da reunião, em declarações aos jornalistas.

Adequado ao modelo de financiamento do ensino superior, o financiamento dos cursos será também orientado por objetivos, acrescentou o governante, referindo que “haverá uma compensação pelo número de diplomados para dar um incentivo à formação de mais professores”.

O objetivo é que as instituições de ensino superior abram mais turmas ou novos cursos de formação de docentes.

“Este é um problema que se vai sentir no país todo e, por isso, estes contratos-programa iniciais, com o objetivo de entrarem já em vigor em 2025, são direcionados para as zonas mais prioritárias e para dar um sinal de que temos de responder rapidamente”, sublinhou.

Segundo o ministro, os departamentos de educação pelo país todo “têm de se preparar para responder a este desafio, não nos próximos cinco anos, não na próxima década, mas nas próximas décadas”.

Por outro lado, o MECI propõe-se considerar as habilitações próprias dos professores (ou seja, aqueles que têm formação da área cientifica que lecionam, mas não são diplomados em cursos de ensino) e para a profissionalização em serviço, que deverá ser simplificada, passando a ser possibilitada a docentes com, pelo menos, um ano de experiência e não cinco.

Durante a reunião com os diretores escolares, a tutela anunciou também a manutenção de algumas das medidas implementadas no ano passado, no âmbito do Plano + Aulas + Sucesso, para responder ao problema da falta de professores.

“Mantemos as que funcionaram, as que permitiram, de facto, trazer milhares de professores novos para o sistema”, disse aos jornalistas.

Exemplificou com o apoio à deslocação, que beneficiou 2.807 docentes, o prolongamento da carreira além da idade da reforma, que permitiu manter nas escolas 1.496 professores, e as horas extraordinárias, mecanismo que, a partir do próximo ano, será flexibilizado para que o número de horas a mais seja descontado na componente não letiva que os professores têm de cumprir nas escolas.  

Fonte: Lusa

Vimioso: Ponte vai encurtar cinco quilómetros a ligação a Carção

Vimioso: Ponte vai encurtar cinco quilómetros a ligação a Carção

Ao início da tarde de 23 de julho, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz e o presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Miguel Cruz, apresentaram em Vimioso, o projeto de construção da nova Ponte sobre o rio Maçãs, uma infraestrutura que vai ter 850 metros de extensão e vai encurtar a ligação de Vimioso a Carção, em cinco quilómetros.

No salão nobre da Câmara Municipal de Vimioso, o presidente do município de Vimioso, António Santos, afirmou que a construção da nove ponte entre Vimioso e Carção é um “momento histórico” para o concelho de Vimioso.

“A nova ponte sobre o rio Maçãs vai melhorar as condições de mobilidade, a segurança rodoviária e reduzir significativamente o tempo de deslocação entre a sede do concelho, Vimioso e localidades como Carção, Santulhão e Argozelo”, referiu o autarca vimiosense.

No seu discurso, o presidente da Câmara Municipal de Vimioso, António Santos, elogiou o seu antecessor, Jorge Fidalgo, pelo trabalho e a perseverança na concretização desta infraestrutura, considerada fundamental para coesão territorial do concelho e da região.

Na visita a Vimioso, o ministro das Infraestruturas e da Habitação. Miguel Pinto Luz elogiou a tenacidade e a perseverança dos autarcas transmontanos pelo desenvolvimento dos seus concelhos.

“A prioridade deste governo, liderado por Luís Montenegro, é tornar este país cada vez mais equilibrado e justo, dando a devida atenção a todos os territórios. Em Vimioso, a construção de uma nova ponte sobre o rio Maçãs é um investimento estratégico e necessário que vai melhorar a vida das populações do concelho e dos concelhos vizinhos”, justificou.

Também presente na cerimónia em Vimioso, a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, sublinhou que a futura infraestrutura vai facilitar o acesso da população de Miranda do Douro à sede de distrito, Bragança.

“Com a nova ponte, a viagem entre Miranda do Douro e Bragança, com passagem por Vimioso, vai ser mais cómoda, rápida e segura dado o significativo encurtamento do trajeto”, disse a autarca de Miranda do Douro.

A apresentação do projeto “EN218 – Ponte sobre o rio Maçãs e Acessos” coube ao presidente da Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz, que indicou que a nova ponte terá 850 metros de extensão e o pilar mais alto terá 120 metros de altura.

“A construção desta ponte e respetivo viaduto sobre o rio Maçãs vai reduzir em cinco quilómetros a ligação Vimioso-Carção, ou seja, dos atuais 11,7 quilómetros para apenas seis quilómetros. Para além da ponte vai ser construída na margem de Carção. uma variante com 2,9 quilómetros extensão, com vários cruzamentos”, adiantou.

Questionado sobre uma possível data para o início das obras, Miguel Cruz, informou que o concurso público de adjudicação está a decorrer até 5 de agosto de 2025.

“Há vários interessados, que solicitaram pedidos de esclarecimento sobre este projeto, para apresentar propostas de adjudicação. Após o fecho do concurso público, as diversas propostas vão ser anallsadas e avaliadas. Segue-se a fase de habilitação com a assinatura do contrato e o envio para o Tribunal de Contas. Tenho esperança de que a consignação e o início das obras comece até final do ano”, informou.

Segundo anúncio do concurso, o prazo de execução da obra “EN 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos” é de 900 dias, ou seja, cerca de dois anos e meio e implica um investimento de 30 milhões de euros.

HA




Vimioso: Termas com maior afluência de público no verão

Vimioso: Termas com maior afluência de público no verão

Dada a maior afluência de público nos meses de verão, as Termas de Vimioso estão abertas, ininterruptamente, todos os dias da semana, proporcionando aos utentes, diversos tratamentos de saúde e bem estar, a preços acessíveis, destacando-se por exemplo, a piscina termal, o banho turco e a sauna.

O responsável das Termas de Vimioso, Francisco Bruçó, confirmou que o mês de agosto é o período do ano, em que há maior procura dos tratamentos termais.

“Em agosto, regista-se um aumento da procura dos tratamentos termais, sobretudo com a chegada dos emigrantes, que antecipadamente agendam tratamentos de bem-estar e relaxamento. Simultaneamente, continuam a realizar-se os tratamentos médicos, ou seja, musculoesqueléticos e das vias respiratórias, que decorrem de maio até outubro”, indicou.

Entre os vários tratamentos de bem-estar e relaxamento existentes nas Termas de Vimioso, os mais procurados pelo público são as Técnicas de imersão na Piscina, Banho Turco, Sauna, Duchemassagem Vichy e a Hidroginástica.

“Os preços dos tratamentos nas Termas de Vimioso são muito acessíveis, de modo a facilitar o acesso destes serviços de saúde a todos os públicos. Destaco, por exemplo, que o Circuito Vales de Vimioso, que inclui Água Termal, Sauna e Banho Turco custa apenas 9€ (adulto) e 5€ para maiores de 65 anos”, informou.

Nos meses de verão, o horário de funcionamento das Termas de Vimioso é ininterrupto. De segunda a sexta-feira, o horário é das 9h00-13h00 e das 14h00-19h00. Ao sábado, as Termas abrem das 10h00-13h00 e das 15h00 às 19h00. E ao Domingo, o horário de funcionamento é das 10h00 às 17h00.

Questionado sobre a pretensão do município de Vimioso construir uma unidade hoteleira nas imediações das Termas de Vimioso, Francisco Bruçó, reafirmou que continuam à procura de um investidor privado.

“As Termas de Vimioso e um investidor hoteleiro ganhariam muito com a construção de um hotel junto às Termas de Vimioso, ao hospedar os utentes ao longo do ano. Recordo que as Termas de Vimioso são as únicas existentes no distrito de Bragança e na vizinha província espanhola de Zamora”, destacou.

Para dar a conhecer esta estância termal ao público, o município de Vimioso participa regularmente nas feiras dedicadas a este setor, como são a Bolsa de Turismo de Lisboa e as Feiras de Ourense, Zamora, Valladolid e Madrid, em Espanha.

A moderna estância termal de Vimioso está edificada sobre o vale do Rio Angueira e é envolvida pela paisagem natural da região transmontana. Segundo investigações hidrológicas, as águas das Termas de Vimioso têm efeitos terapêuticos nos sistemas músculo-esquelético, dermatológico, reumático e do aparelho respiratório (ORL).

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Cultura: Recuperação do património cultural em parceria com autarquias

Cultura: Recuperação do património cultural em parceria com autarquias

A ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, disse que a recuperação de património cultural classificado, através do modelo de gestão em parceria com as autarquias “é eficaz” e vai “dar respostas mais céleres”.

A governante defendeu este modelo, no final da cerimónia de assinatura dos primeiros sete protocolos colaborativos para recuperação de património cultural classificado, no valor global de 8,8 milhões de euros, pelo Património Cultural – Instituo Público, a empresa pública Estamo e os municípios.

“É um dia histórico” – avaliou a ministra – justificando que “foi encontrada uma forma de gestão que é eficaz, colaborativa e sobretudo próxima do território, permitindo dar resposta ao património classificado que há muito precisava de intervenção”.

Nesta primeira fase, o investimento envolvido no quadro da parceria entre as áreas governativas da Cultura e das Finanças, em colaboração com as autarquias, é de cerca de três milhões de euros, num investimento total de 8,8 milhões de euros para os próximos cinco anos.

O novo modelo articula o Património Cultural – Instituto Público (PC-IP), da tutela do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto, a empresa pública Estamo, da tutela do Ministério das Finanças e os municípios, nesta fase, de Alvito, Lisboa, Melgaço, Moura, Ponte da Barca, Póvoa de Varzim e Tavira.

O PC-IP irá dar apoio do ponto de vista técnico e também financeiro, através do Fundo de Salvaguarda do Património Cultural, e a Estamo também dará apoio técnico e financeiro, através do Orçamento do Estado, ao mesmo tempo que podem vir a ser utilizados fundos canalizados por programas operacionais europeus regionais.

Questionada sobre as vantagens deste novo modelo de intervenção na recuperação do património classificado do país, a ministra da Cultura, Juventude e Desporto sublinhou a “importância do envolvimento de um terceiro tipo de entidades centrais no processo: as autarquias”.

“Os autarcas são quem melhor conhece o território, e os municípios vão ser, do ponto de vista operacional, o dono da obra. Esta condição irá permitir que as obras possam acontecer, e aumentar a capacidade de preservar um património que temos o dever de valorizar, obtendo respostas mais céleres”, salientou ainda Margarida Balseiro Lopes.

A governante reiterou que todos os protocolos assinados “resultam de um diálogo entre as autarquias, o Ministério da Cultura e o Ministério das Finanças, procurando perceber para cada um dos monumentos nacionais ou dos imóveis de interesse público – seis são monumentos nacionais e a Muralha de Moura é de interesse público – em função da necessidade e da agilidade necessária para a intervenção”.

Sobre a situação do património classificado do país com necessidades urgentes de intervenção, a ministra disse que na primeira reunião realizada pela tutela com o PC-IP “foi pedido um levantamento de todo o património em causa, com o grande envolvimento das CCDR [Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional]”.

“O objetivo é sabermos que património precisa de intervenção, quais as necessidades do ponto de vista financeiro, técnico e da execução da potencial obra, para que a atuação seja realizada em função de um mapeamento e conhecimento de todo o país, conseguindo priorizar os mais urgentes”, disse Margarida Balseiro Lopes.

Os monumentos a ser alvo de intervenção nesta primeira fase serão a Igreja Matriz do Alvito, a Capela de Santo Amaro (Lisboa), a Igreja do Divino Salvador de Paderne (Melgaço), as Muralhas Modernas de Moura, a Igreja Matriz de Ponte da Barca (Ponte da Barca), a Igreja de São Pedro de Rates (Póvoa de Varzim) e a Igreja de Santa Maria de Tavira.

Também presente na assinatura dos protocolos, o presidente da Estamo, António Furtado, especificou à Lusa, no final da cerimónia, que o valor global de 8,8 milhões de euros do investimento previsto se divide em 3,8 milhões de euros do Orçamento do Estado – através daquela empresa pública –, 3,7 milhões de euros canalizados por programas operacionais regionais, e 1,3 milhões de euros do Fundo de Salvaguarda do Património Cultural.

“Pretendemos que exista uma dinâmica de sustentabilidade na gestão deste património, e isso significa não só tratar agora de os reabilitar, mas depois cuidarmos de o manter e conservar com base em planos de manutenção preventiva que serão disponibilizados”, disse ainda António Furtado.

Por seu turno, o presidente do PC-IP, João Soalheiro, considerou “muito virtuoso” este modelo de gestão, “pela partilha de responsabilidade na reabilitação e conservação dos monumentos nacionais e de outro património classificado”.

“Estamos a conectar a herança com o presente e a garantir que tenha futuro”, salientou o responsável.

Na cerimónia de assinatura da primeira fase de intervenções, no Palácio Nacional da Ajuda, também estiveram presentes o secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, João Silva Lopes, assim como os presidentes das autarquias e representantes eclesiásticos.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr