Saúde: DGS admite baixar idade elegível para vacinação contra a gripe

Saúde: DGS admite baixar idade elegível para vacinação contra a gripe

A diretora-geral da saúde, Rita Sá Machado, admitiu o alargamento da vacinação contra a gripe, a uma faixa etária inferior à dos 50-59 anos, face à disponibilidade de vacinas.

A diretora da DGS falava aos jornalistas numa farmácia, em Lisboa, onde se deslocou para se vacinar contra a covid-19.

Questionada sobre a elevada mortalidade, a diretora-geral afirmou: “Atualmente temos um aumento da incidência do vírus da gripe, algo que já estamos acostumados também a ver todos os anos, e temos também outros fatores que podem ser associados, mas essa análise está a ser feita neste momento e também irá ser feita mais para o final daquilo que é a campanha de vacinação”.

De acordo com Rita Sá Machado, uma análise preliminar ao registo de óbitos indica “um aumento das causas por doença respiratória”, habitual nesta altura do ano.

“Sabemos que a mortalidade não é explicada apenas por um fator, portanto não podemos dizer que o excesso de gripe – o facto de termos um aumento da incidência da gripe – vai explicar o excesso de mortalidade, mas esse estudo já está a ser feito. No final da campanha de vacinação voltaremos a dar um estudo mais aprofundado”, disse.

Rita Sá Machado considerou importante tornar pública a sua vacinação contra a covid-19, para que a população perceba que “as vacinas são seguras” e que devem ser aplicadas.

A idade elegível para as vacinas da gripe poderá baixar para os 45 anos. Porém, a diretora geral ressalvou que a atual prioridade continua ser a vacinação dos cidadãos com 60 ou mais anos.

“Face àquilo que foi a nossa disponibilidade das vacinas conseguimos alargar para a gripe aos 50 – 59 anos. Se mantivermos esta disponibilidade de vacinas, vamos equacionar um provável alargamento, sem descuidar nunca aquilo que são as nossas prioridades vacinais”, reiterou.

“Estamos a ponderar, estamos fazer esta avaliação semanal de ponderar o alargamento, o alargamento não é algo tácito. Portanto, não está definido, mas estamos a ponderar e estamos a equacionar todas as semanas e vemos se será ou não feito esse alargamento, no caso da gripe”, acrescentou.

Relativamente ao uso obrigatório de máscaras para prevenir o contágio, Rita Sá Machado alegou que a Direção Geral da Saúde (DGS) tem normas em vigor e que, “mediante alguns alertas sobre o estado epidemiológico local”, os serviços de saúde podem – e têm “autonomia para o fazer” – determinar a utilização ou não.

“Face àquilo que era um aumento da incidência do vírus da gripe sazonal e também um aumento da própria incidência de covid-19, fizemos essa recomendação da utilização de máscara para pessoas com sintomatologia por vírus respiratórios e fizemos também essa recomendação naquilo que são os profissionais que estão na primeira linha a fazerem essa avaliação de todos estes doentes”, declarou.

A delegação europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje para o aumento de casos de gripe nas últimas semanas em vários países e para a pressão nos hospitais, que poderá aumentar.

Fonte: Lusa

Algoso: Comunidade celebra a festa do padroeiro São Sebastião

Algoso: Comunidade celebra a festa do padroeiro São Sebastião

As festas religiosas estão profundamente enraizadas no dia-a-dia das comunidades, que celebram com particular devoção os seus padroeiros, como acontece em Algoso, com a festa em honra do padroeiro ou patrono, São Sebastião, cuja festa se vai assinalar no sábado, dia 20 de janeiro.

Em Algoso, o programa da festa em honra de São Sebastião começa com a missa e a procissão, seguidas de um almoço convívio na casa do povo e uma tarde recreativa animada com uma peça de teatro e a música dos gaiteiros.

A festa é coorganizada pela comissão fabriqueira da paróquia de Algoso e pela junta de freguesia local. De cordo com a presidente da União de Freguesia de Algoso, Campo de Víboras e Uva, Cristina Miguel, a comunidade tem uma particular devoção pelo mártir São Sebastião, pois “reflete a identidade religiosa da população”.

“São Sebastião é o padroeiro de Algoso e por isso a celebração religiosa é preparada com esmero, sendo que a missa é cantada, o andor com a imagem de São Sebastião é embelezado com flores e a procissão final pelo largo da igreja matriz é vivida com solenidade”, destacou.

No final da celebração religiosa vai ser retomada uma antiga tradição local, que consiste no leilão dos “pés, orelhas e focinhos” resultantes da ancestral matança do porco, tão caraterística desta altura do ano.

“Há mais de 20 anos que este leilão não se faz em Algoso. Este ano vamos recuperar esta antiga tradição e para tal adquirimos 24 pés, 24 orelhas e 12 focinhos de porco, para serem leiloados no final da missa. O dinheiro angariado destina-se a pagar a despesas da festa em honra de São Sebastião”, explicou Cristina Miguel.

Segue-se depois o almoço convívio, sendo esperadas cerca de 200 pessoas, na casa do povo de Algoso.

“Em Algoso vivem quotidianamente cerca de 120 habitantes e aos fins-de-semana costumam regressar à aldeia cerca de 50 pessoas, que trabalham noutras localidades. O almoço convívio vai ser servido pela albergaria local e para a refeição vão ser também convidados os utentes da Santa Casa da Misericórdia de Algoso. As pessoas que não podem deslocar-se à casa do povo, teremos o cuidado de levar a refeição à instituição”, disse.

A autarca de Algoso sublinhou que é importante proporcionar momentos de convívio à população, sobretudo no inverno quando as pessoas, por causa do frio, vivem ainda mais isoladas nas suas casas.

Após o almoço, a festa em honra de São Sebastião prossegue durante a tarde com a peça de teatro “A tia miséria… e outras histórias”, representada pela Fisga – Associação de Intervenção Social, Cultural e Produção Artística.

“Dado que no mês de janeiro, as festividades são celebradas na casa do povo decidimos incluir esta comédia, que é “uma sátira política ao atual estado do país”, no programa da festa em honra de São Sebastião”, disse.

Ao longo do ano, na histórica aldeia de Algoso, celebram-se outras festividades religiosas com destaque para o Ramo de São João (antes do Carnaval), o Sábado de Aleluia (na Páscoa), São João Baptista (24 de junho), São Roque (14 de agosto), Nossa Senhora da Assunção ou do Castelo (15 de agosto) e o São Martinho, com o tradicional magusto comunitário. Estas festividades são um dos principais motivos de encontro e reunião das famílias e amigos, em Algoso.

São Sebastião

O jovem soldado romano, Sebastião, é o principal padroeiro de Algoso. Quando uma terra ou uma comunidade escolhem um padroeiro (ou patrono) isso deve-se ao seu carisma e à vontade de seguir o exemplo da sua vida.

A devoção aos santos é também uma forma de catequizar as comunidades, através dos seus exemplos de vida.

A vida de São Sebastião é um exemplo de como a fé ajuda a ultrapassar os obstáculos da vida.

Em nome da religião enveredou por uma carreira militar, para desse modo defender os cristãos que sofriam uma terrível perseguição.

O imperador Diocleciano, reconhecendo nele a valentia, mas desconhecendo a sua religião, nomeou-o capitão general da Guarda Pretoriana.

Primeiro agradou ao imperador, mas depois a defesa da fé cristã e a intercessão pelos cristãos perseguidos desencadearam a sua morte.

A sua iconografia inconfundível: São Sebastião é representado com o corpo pejado com várias setas e preso a um tronco de árvore.

Testemunhou a fé com coragem e alegria e logo após o seu martírio começou a ser venerado como santo.

FONTE:
Secretariado Nacional da Liturgia.

HA

Eletricidade: Deco pede esclarecimentos sobre aumento de preços

Eletricidade: Deco pede esclarecimentos sobre aumento de preços

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) vai enviar uma comunicação à ERSE, depois de receber queixas de consumidores com dificuldades em compreender os aumentos da eletricidade aplicados a partir de janeiro, para avaliar a comunicação destas subidas. 

Ingride Pereira, jurista da associação, disse que a Deco vai enviar “uma comunicação ao regulador [ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos]” porque verificou “dos contatos com consumidores” que estes “notaram esse aumento e querem compreender” de onde é que vem. “Temos realmente notado que existem comercializadores que não estão a fazer essa explicitação” destacou.

Em causa estão aumentos nos preços que têm origem nas tarifas de acesso às redes, que a ERSE subiu e são pagas por todos os consumidores.

O regulador, citando o Regulamento de Relações Comerciais (RRC), indicou que “no caso em que se verifique uma alteração de preço por iniciativa do comercializador, o comercializador é obrigado a enviar ao cliente, com pelo menos 30 dias de antecedência, a proposta dos novos preços e informá-lo que se não aceitar pode pôr fim ao contrato”.

No entanto, “no caso em que se verifique uma alteração de preço, mas que decorra apenas da alteração das tarifas de acesso às redes definidas pela ERSE, o comercializador não precisa de o comunicar previamente aos seus clientes, se tal resultar do contrato de fornecimento”, tendo sim “que explicitar esta alteração na primeira fatura que a contenha”.

A ERSE disse que “por regra, a possibilidade de o preço acordado poder vir a ser modificado na sequência da aprovação pela ERSE de novas tarifas de acesso às redes encontra-se prevista nas condições gerais dos contratos”, destacando que “só se não existir esta previsão no contrato é que a alteração do preço final resultante de um aumento da tarifa de acesso às redes deve ser comunicada com o pré-aviso de pelo menos 30 dias”.

Ainda segundo o regulador, se o comercializador “aplicar a tarifa de acesso às redes definida pela ERSE e se, simultaneamente, fizer uma alteração do preço da parcela de energia, aumentando-a, deve também comunicar a alteração ao cliente com um aviso prévio de 30 dias”.

A Deco considera que qualquer alteração ao preço tem de estar bem clara na fatura.

“Existindo uma variação do preço, ainda que ela decorra apenas da mera alteração das tarifas de acesso às redes que são aprovadas pela ERSE, o que diz o RRC é que o comercializador tem de explicitar esta alteração e a sua repercussão no preço final”, disse Ingride Pereira.

“Vamos pedir a ERSE que esteja atenta à forma como os comercializadores estão a fazer a comunicação desta alteração, porque o RRC pede que seja feita essa explicitação na fatura, ainda que seja apenas uma alteração da tarifa de acesso às redes, que é aprovada pela ERSE e, portanto, que é paga por todos os consumidores”, indicou.

Segundo considerou, “tem de haver esta explicitação”, que a Deco entende que “não está a ser feita em alguns casos, e, noutros casos, pode não estar de forma muito clara para o consumidor”.

As tarifas de acesso às redes aumentam 316% em 2024, o que, segundo a ERSE, se deve ao facto de as mesmas terem sido negativas em 2023, “por via de Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) a devolver aos consumidores, que beneficiaram de modo significativo o Sistema Elétrico Nacional (SEN)”.

Fonte: Lusa

Eleições: Hernâni Dias é o cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo distrito de Bragança

Eleições: Hernâni Dias é o cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo distrito de Bragança

A 15 de janeiro, a coligação Aliança Democrática (AD) apresentou as listas de candidatos a deputados nas eleições legislativas de 10 de março e pelo círculo eleitoral de Bragança foram escolhidos Hernâni Dias (cabeça de lista), seguido de Nuno Gonçalves, presidente da Câmara de Torre de Moncorvo e em terceiro, lugar Clara Alves.

Dos 22 cabeças de lista anunciados, apenas dois são atualmente deputados, precisamente os cabeças de lista Paulo Moniz, pelos Açores, e Sónia Ramos, por Évora.

No entanto, vários já passaram pela Assembleia da República em legislaturas anteriores à atual XV e seis são autarcas em exercício, que terão de optar entre a atual função ou o lugar de deputado se forem eleitos.

O PSD que se apresenta às legislativas antecipadas de 10 de março, coligado com o CDS-PP e o PPM, divulgou todas as escolhas para cabeças de lista, que foram aprovadas com o resto dos candidatos a deputados num Conselho Nacional realizado a 15 de janeiro, em Lisboa.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, que até agora sempre tinha sido sempre deputado por Aveiro, retoma a tradição de Pedro Passos de Coelho e será o cabeça de lista da AD por Lisboa, o maior círculo do país.

Para encabeçar as listas do Porto e de Santarém, a AD escolheu os independentes Miguel Guimarães, ex-bastonário da Ordem dos Médicos, e Eduardo Oliveira e Sousa, ex-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), respetivamente

Também independentes avançam por Castelo Branco Liliana Reis, professora universitária de Ciência Política e Relações Internacionais por Castelo Branco, por Coimbra Rita Alarcão Júdice, advogada e que atualmente já é coordenadora do Conselho Estratégico Nacional (CEN) para a área da habitação, e pela Guarda a professora universitária Dulcineia Moura.

Por Braga, avança o secretário-geral do PSD Hugo Soares e outros dois vice-presidentes do PSD liderarão os círculos de Viseu, António Leitão Amaro (que já tinha sido cabeça de lista por este círculo em 2015), e de Faro, Miguel Pinto Luz, que é atualmente vice-presidente da Câmara de Cascais.

Para Viana do Castelo e Setúbal avançam os antigos ministros sociais-democratas José Pedro Aguiar-Branco e Teresa Morais, respetivamente.

Além de Pinto Luz, são mais cinco os autarcas em funções que serão cabeças de lista nas legislativas pela AD: Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, pelo círculo de Aveiro, Amílcar Almeida, atual presidente da Câmara de Valpaços por Vila Real, Hernâni Dias, autarca de Bragança por este círculo, Pedro Coelho presidente de Câmara de Lobos pela Madeira e Rogério Silva, presidente da Câmara de Fronteira por Portalegre.

De acordo com o Estatuto dos Deputados, são incompatíveis com o exercício do mandato de deputado à Assembleia da República as funções de presidente e vice-presidente de câmara municipal e de membro dos órgãos executivos das autarquias locais em regime de permanência ou em regime de meio tempo. Sendo eleitos deputados podem, no máximo, pedir uma suspensão de funções por seis meses, tendo depois que renunciar a uma das duas funções.

Por Leiria, será número um o antigo presidente da Câmara de Óbidos Telmo Faria, que em 2018 foi um dos principais apoiantes de Santana Lopes na disputa da liderança com Rui Rio (que viria a ganhar o partido) e por Beja o líder da distrital Gonçalo Valente.

Pelos círculos da emigração, a AD recupera os ‘tradicionais’ cabeças de lista do PSD, cujos longos mandatos no parlamento apenas foram interrompidos na legislatura de 2022, na direção de Rui Rio: os antigos secretários de Estado das Comunidades José Cesário (fora da Europa) e Carlos Gonçalves (Europa).

Em 2024, o PSD indica cinco mulheres como cabeças de lista de círculos eleitorais: Teresa Morais, Liliana Reis, Rita Júdice, Sónia Ramos e Dulcineia Moura.

Fonte: Lusa

Política: Presidente da República decretou a dissolução do parlamento

Política: Presidente da República decretou a dissolução do parlamento

O Presidente da República decretou a 15 de janeiro a dissolução do parlamento e a convocação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março, oficializando o anúncio feito ao país em 9 de novembro.

Segundo o decreto assinado a 15 de janeiro por Marcelo Rebelo de Sousa e já publicado em Diário da República Eletrónico, que produz efeitos no dia da sua promulgação, “é dissolvida a Assembleia da República” e “é fixado o dia 10 de março de 2024 para a eleição dos deputados à Assembleia da República”.

Esta é a nona dissolução da Assembleia da República desde o 25 de Abril de 1974 e acontece na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, apresentada em 7 de novembro, por causa da Operação Influencer, e de imediato aceite pelo Presidente da República.

Nos termos da Constituição, compete ao Presidente da República dissolver a Assembleia da República, ouvidos os partidos nela representados, o que aconteceu no dia seguinte à demissão do primeiro-ministro, 08 de novembro, e o Conselho de Estado, que foi ouvido em 09 de novembro.

A 15 de janeiro foi também publicado em Diário da República o parecer do Conselho de Estado, no qual se lê que em 9 de novembro este órgão de consulta do chefe de Estado “deliberou sobre a dissolução da Assembleia da República, tendo havido empate de votos”, pelo que “o Conselho não se manifestou favoravelmente a tal dissolução”.

Quando falou ao país a 9 de novembro, Marcelo Rebelo de Sousa assumiu a dissolução como uma “decisão própria” e justificou-a em primeiro lugar com “a natureza do voto nas eleições de 2022, personalizado no primeiro-ministro, com base na sua própria liderança, candidatura, campanha eleitoral e esmagadora vitória”.

Segundo o chefe de Estado, haveria “fraqueza” na “formação de novo Governo com a mesma maioria mas com qualquer outro primeiro-ministro, para tanto não legitimado política e pessoalmente pelo voto popular” – solução que foi proposta pelo PS, como alternativa a eleições, numa legislatura em que tem maioria absoluta de deputados.

O Presidente da República defendeu que para “maior clareza e mais vigoroso rumo” se deveria devolver “a palavra ao povo, sem dramatizações nem temores”, porque “é essa a força da democracia: não ter medo do povo”.

Marcelo Rebelo de Sousa decretou a dissolução da Assembleia da República no último dia possível para marcar as legislativas antecipadas para 10 de março.

A Constituição determina que no mesmo momento da dissolução tem de ser marcada a data das novas eleições eleições, a realizar nos 60 dias seguintes. A lei eleitoral obriga a que sejam convocadas com a antecedência mínima de 55 dias.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Petizes e traquinas “deliraram” com o futsal

Miranda do Douro: Petizes e traquinas “deliraram” com o futsal

Mais de 250 crianças de todo o distrito de Bragança vieram a Miranda do Douro, para participar no 18º Encontro de Futsal de Traquinas e Petizes, um evento desportivo que teve como grande objetivo desenvolver o gosto dos mais novos pela modalidade do futsal.

 Nos escalões de petizes e traquinas, os jogos têm uma duração de 15 minutos, são lúdicos e não há marcador.

O encontro decorreu no Domingo, dia 14 de janeiro, no pavilhão multiusos, em Miranda do Douro e foi cooorganizado pelo Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD), em conjunto com a Associação de Futebol de Bragança (AFB).

Os jovens jogadores pertenciam aos seguintes clubes: Grupo Desportivo Freixo, Grupo Desportivo Moncorvo, Águia FC Vimioso, FC Vinhais, Clube Desportivo de Miranda do Douro, CSP Vila Flor, D Mirandês, GD Sendim, FC Mogadourense, GD Bragança Escola de Futsal Arnaldo Pereira, ARAlfandeguense, GD Macedense e CA Mogadouro.

De acordo com o presidente do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD), Nuno Rodrigues (que também é pai de uma criança que participou no 18º Encontro de Futsal de Petizes e Traquinas), o mais importante nestes encontros de futsal é proporcionar uma tarde recreativa aos jovens participantes.

“Nestes jovens escalões o resultado dos jogos é o que menos importa. O mais importante é que as crianças desenvolvam o talento e o gosto por esta modalidade”, disse.

Questionado se os recentes êxitos alcançados pelo Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD), com a conquista do campeonato e da taça distritais na época 2022/2023, têm motivado as crianças e jovens mirandeses a jogar futsal, Nuno Martins respondeu afirmativamente.

“Sim, é claro que as vitórias e as recentes conquistas do campeonato e taça distritais despertam a atenção dos mais novos e geram um grande interesse em toda a população de Miranda do Douro. Atualmente, o CDMD conta com quatro equipas: duas equipas femininas, uma equipa de juniores masculinos e a equipa sénior masculina”, indicou.

No âmbito do 18º Encontro de Futsal de Traquinas e Petizes, que decorreu em Miranda do Douro, Nuno Martins destacou ainda os laços de amizade que se vão criando entre todos os intervenientes, crianças, treinadores, dirigentes e a Associação de Futebol de Bragança (AFB).

“É com grande alegria que coorganizamos, pelo segundo ano consecutivo, este encontro com a Associação de Futebol de Bragança (AFB). Pela minha experiência, sempre que um clube do distrito de Bragança organiza este evento, acaba por receber a estima e a amizade daqueles que nos visitam, sejam os pais, as crianças e a própria Associação de Futebol de Bragança”, disse.

Nos escalões de petizes (crianças com idade inferior a 7 anos) e traquinas (com idades entre os 7 e os 9 anos), os jogos são lúdicos com uma duração de 15 minutos e não há competição oficial.

“Nestas idades, pretende-se que os jovens jogadores aprendam sobretudo a as regras do jogo, a jogar em equipa e a praticar o fair-play”, esclareceu o diretor técnico da Associação de Futebol de Bragança, Sílvio Carvalho.

Presente no pavilhão multiusos, o jogador do Clube Desportivo de Miranda do Douro, Vitor Hugo, acrescentou que nestas idades, as crianças aprendem sobretudo a gostar da modalidade futsal.

“Nestas idades, as crianças desenvolvem a sua relação com a bola, aprendem a dominar, rematar, receber e a passar a bola aos seus companheiros de equipa. Depois com o tempo, as crianças vão aprendendo o sentido posicional e a ocupar os espaços vazios no campo”, explicou.

Como habitualmente acontece nestes encontros desportivos, as famílias acompanharam os filhos nesta deslocação a Miranda do Douro. Foi o caso de um pai que veio de Torre de Moncorvo para acompanhar o filho de cinco anos.

“Na nossa família, o desporto é uma atividade que procuramos incutir desde cedo pois aprende-se a a disciplina e a respeitar regras e valores como o companheirismo e a solidariedade. O meu filho aguardava ansiosamente por este encontro de futsal, pois gosta muito de jogar e estar com outras crianças”, disse.

Por sua vez, uma mãe, Sara, veio de Macedo de Cavaleiros para acompanhar o filho de cinco anos e também realçou que o desporto é essencial no crescimento das crianças.

“O meu filho treina futsal/futebol quatro vezes por semana no Grupo Desportivo Macedense e sempre que há estes encontros fora de Macedo de Cavaleiros disponibilizamo-nos para o acompanhar. O desporto contribui muito para o desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças e incute-lhes valores importantes como a entreajuda e a solidariedade”, disse.

Outra mãe, Zélia Martins, de Miranda do Douro, também corroborou da opinião que o desporto é uma atividade essencial para o crescimento das crianças.

“A prática desportiva deve ser incutida desde cedo nas crianças, pois favorece o desenvolvimento e o fortalecimento físico prevenindo assim possíveis doenças e lesões. Ao mesmo tempo, o desporto é uma atividade saudável na ocupação dos tempos livres, bem mais útil do que os écrans e os jogos digitais. Outra mais valia do desporto é o convívio social e a aprendizagem de valores como a entreajuda e o companheirismo”, indicou.

O 18º Encontro de Traquinas e Petizes contou com os apoios do Município de Miranda do Douro e da Junta de Freguesia de Miranda do Douro.

No final do evento desportivo, que trouxe muita gente à cidade de Miranda do Douro, o vice-presidente do município, Nuno Rodrigues, destacou que o desporto é uma área prioritária para o atual executivo e felicitou o Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD).

“Felizmente, no concelho de Miranda do Douro, o movimento associativo e os clubes desportivos são muito empreeendedores na organização de eventos e atividades culturais e desportivas, que trazem dinamismo ao concelho e à cidade. Foi o caso deste 18º Encontro de Futsal de Petizes e Traquinas, que reuniu ao longo de todo o dia mais de 250 crianças, acompanhadas pelos seus treinadores e famílias. É sempre motivo de grande satisfação ver a alegria das crianças ao praticar desporto”, concluiu.




O próximo encontro de Futsal de Petizes e Traquinas está agendado para o próximo Domingo, dia 21 de janeiro, em Vimioso.

No final do 18º Encontro de Futsal Petizes e Traquinas, em Miranda do Douro, os jovens jogadores receberam uma lembrança.

HA

Taça Distrital: Mirandeses vencem e levam vantagem para a 2º mão

Taça Distrital: Mirandeses vencem e levam vantagem para a 2º mão

No primeiro jogo dos ¼ de final da Taça Distrital de Futsal, o Grupo Desportivo Sendim (GDS) perdeu por 5-7 diante do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD), atual detentor do troféu, que assim leva vantagem para o jogo da segunda mão, agendado para o dia 16 de fevereiro.

Neste primeiro jogo, o Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) chegou a ter uma vantagem de cinco golos.

O desafio realizou-se no serão de sexta-feira, dia 12 de janeiro, no pavilhão multiusos, em Miranda do Douro e começou com ambas as equipas a procurarem defender com coesão e a atacar com critério. O primeiro remate do jogo foi efetuado aos 7 minutos pelo sendinês, Silas, mas a bola não levou a direção da baliza.

Na jogada seguinte, foi a vez do mirandês, Couto, rematar também ele desenquadrado da baliza adversária.

Aos 9 minutos, Finha afinou a pontaria e rematou ao poste da baliza sendinesa.

Nos primeiros dez minuitos de jogo, as faltas foram uma constante, tendo sido assinaladas quatro faltas ao Grupo Desportivo Sendim (GDS) e três ao Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD).

Ao 10’30 minutos, foi a vez dos sendineses rematarem ao poste da baliza mirandesa, por intermédio do capitão, Hélder.

Os mirandeses responderam de imediato, com Finha a isolar-se e a rematar para defesa do guarda-redes do Sendim, Cristiano.

O guardião sendinês voltaria a intervir aos 12 minutos, evitando o golo de Castro, dentro da área.

A toada ofensiva mirandesa manteve-se e aos 17 minutos, num cinco contra quatro, em que o guarda-redes Guilherme subiu no campo, avançou para a linha final e de ângulo apertado rematou com potência para inaugurar o marcador, 0-1, para os mirandeses.

E foi com a vantagem de 0-1, para a equipa de Miranda do Douro, que chegou o intervalo.

Na segunda parte do derby, os mirandeses surpreenderam com uma entrada fulgurante, já que no decorrer do vigésimo minuto, aumentaram a vantagem para 0-2, por intermédio de Nickas.

Este golo desconcentrou os sendineses e passados três minutos, Diogo recuperou uma bola e combinou com o companheiro, Chuva, que lhe devolveu o esférico para Diogo fazer o 0-3.

Os golos deram ainda mais confiança à equipa da cidade de Miranda do Douro, que agora podiam gerir o tempo de jogo, defendendo com acerto e atacando em transições rápidas. Neste capitulo, destaque para o grande jogo efetuado por Castro, a defender, a temporizar o jogo, na movimentação e na aceleração do jogo da sua equipa.




O mesmo Castro foi o autor do quarto golo mirandês, 0-4, ao concluir com um remate repentino uma reposição de bola lateral, aos 26 minutos.

Aos 26 minutos, Miguel Castro fez o 0-4.

A superioridade dos mirandeses manteve-se e aos 28 minutos, Finha não concluiu por um “triz” uma assistência de Castro para o segundo poste da baliza sendinesa.

Os mirandeses estavam muito confiantes e aos 31 minutos, Diogo voltou a recuperar uma bola na zona defensiva do Sendim, ajeitou-a com o pé direito e rematou com o esquerdo para ampliar a vantagem para 0-5.

Aos 34 minutos, o jogo começou a mudar de figura com a expulsão de Castro, por acumulação de cartões amarelos, obrigando o CDMD a jogar apenas com quatro jogadores. Esta circunstância foi bem aproveitada pelos sendineses e aos 35 minutos quase faziam o golo, não fosse a intervenção de Nickas a desviar a bola de cabeça que ia para a sua baliza.

Aos 35 minutos, o Grupo Desportivo Sendim fez o 1-5, iniciando assim a recuperação da desvantagem no resultado.

Na jogada seguinte, Branquinho rematou forte com a bola a ser desviada pelo companheiro Hélder para dentro da baliza mirandesa, reduzindo assim a desvantagem para 1-5.

Por causa da acumulação de cinco faltas, aos 36 minutos, os mirandeses foram penalizados com um livre direto, que Fran converteu e fez o 2-5.

Na conversão de um livre direto, Fran reduziu para 2-5.

No entanto, o mesmo Fran seria expulso logo depois, por acumulação de amarelos. E o mesmo aconteceria ao companheiro, Branquinho, aos 37 minutos.

Não obstante estas contrariedades, o sendinês, Ricardo, aos 38 minutos, rematou ao poste da baliza mirandesa.

Os mirandeses responderam por intermédio de Nickas, que à boca da baliza contrária, apenas teve de encostar o pé à bola, para fazer o 2-6.

O sétimo golo mirandês (2-7) foi da autoria de Vitor Hugo, num remate de cima para baixo que surpreendeu o guardião Cristiano.

A equipa de Sendim lutou até ao final do jogo e aos 39 minutos, Ricardo numa jogada individual foi o autor do 3-7.

No decorrer do último minuto, os sendineses voltaram a pressionar e Márcio fez o 4-7.

O 5-7 final resultou de um novo livre direto a favor do Grupo Desportivo Sendim (GDS), que o capitão Hélder converteu em golo.

O jogo da segunda mão dos ¼ d final da Taça Distrital entre o Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) e o Grupo Desportivo de Sendim está agendado para o dia 16 de fevereiro, em Miranda do Douro.

HA

Equipas:

Grupo Desportivo Sendim (GDS): Cristiano, Hélder (cap.), Diogo, Márcio, Ricardo, Silas, Bruno, Altino, Rafael, António e Fran.

Diretora técnica: Anabela Preto

Osteopata: Fernanda Castro

Treinadora: Bina Rodrigues

Clube Desportivo de Miranda do Douro: Guilherme, Nickas, Diogo, Chuva, Castro, Couto (cap.), Vitor Hugo, Dinis, Cristal, André, Rúben e Finha.

Treinador: Nélson Moreira

Treinador-adjunto: Ricardo Rocha

Fisioterapeuta: Zélia Martins

“Em primeiro lugar quero dar os parabéns ao público, quer do lado do Sendim, quer aos nossos associados que com o seu apoio ajudaram a fazer deste jogo um grande espetáculo de futsal. Comparativamente com o recente jogo do campeonato, hoje a minha equipa mostrou mais intensidade, atitude e competência. No final do jogo, creio que a equipa de arbitragem cometeu alguns erros, nomeadamente ao assinalar três livres de 10 metros que permitiram à equipa de Sendim recuperar da desvantagem no marcador. Ainda assim, estamos satisfeitos com o nosso desempenho e este é apenas o primeiro passo na eliminatória da taça distrital. No segundo jogo dos 1/4 de final, esperamos a mesma dificuldade diante de uma equipa aguerrida e com bons executantes” – Vitor Hugo.

Equipa de arbitragem

1º árbitro: Erivelton Silva

2º árbitro: Susana Rodrigues

cronometrista: Pedro Lopes

1/4 de final da Taça Distrital da A. F. Bragança

QUARTOS-DE-FINAL

1ª MÃO2ª MÃO
ACRD AlaFutsal Mirandela2-216/02  21:30
Águia FC VimiosoPioneiros Bragança2-017/02  18:00
GD SendimCD Miranda do Douro5-716/02  21:30
Sporting de MoncorvoGD Torre Dona Chama4-416/02  21:30

Espanha: Salário mínimo aumenta para 1.134 euros

Espanha: Salário mínimo aumenta para 1.134 euros

Em Espanha, o salário mínimo aumenta a partir deste mês de janeiro para 1.134 euros brutos, pagos 14 vezes por ano, na sequência de um acordo do Governo espanhol e dos sindicatos.

O aumento, que tem efeitos a partir de 1 de janeiro, é de 5% (mais 54 euros mensais) e é superior à média da inflação (aumento dos preços) em Espanha em 2023, que foi de 3,5%.

Cerca de 2,5 milhões de pessoas que recebem o salário mínimo e têm contratos de trabalho de jornada completa (40 horas semanais) serão abrangidas por este aumento, segundo dados do Ministério do Trabalho.

O salário mínimo em Espanha superou a barreira dos 1.000 euros no ano passado, quando teve um aumento de 8% em janeiro, num contexto de inflação elevada (a média da subida dos preços em 2022 em Espanha foi de 8,4%).

Desde 2018, o salário mínimo espanhol aumentou 54%, coincidindo com os governos liderados pelo socialista Pedro Sánchez, que prometeu colocar e manter este rendimento nos 60% do salário médio em Espanha.

“Conseguimos, com os sindicatos, um aumento de 5%. Melhoramos a vida das pessoas trabalhadoras, especialmente mulheres e jovens. Subir os salários não destrói emprego, torna-nos um país melhor”, escreveu na rede social X a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, líder do Somar, a plataforma de partidos à esquerda dos socialistas que está na coligação de governo em Espanha.

As associações patronais recusaram ratificar o acordo assinado entre Governo e sindicatos, o que não impede a atualização do salário mínimo, por a subida depender exclusivamente da decisão do executivo.

“Assistimos uma vez mais a uma situação de arbitrariedade, que só vem incrementar a incerteza e a falta de confiança que já se percebe na economia, nos mercados e nos investimentos”, disse num comunicado a maior patronal espanhola, a Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE).

As associações que representam os empregadores concordavam com um aumento de entre 3,5% e 4% do salário mínimo, mas pediam exceções para alguns setores, como o da agricultura, considerando que a subida tinha de ser compatível “com a sobrevivência” do tecido empresarial em algumas áreas.

Nos 21 países da União Europeia que têm salário mínimo, os valores oscilavam, em 2023, entre os 2.508,24 euros pagos 12 vezes por ano no Luxemburgo e os 398,81 euros na Bulgária.

Em Portugal, o salário mínimo está atualmente nos 820 euros, pagos 14 vezes por ano.

Fonte: Lusa

Turismo: Baixo Sabor relança programa de empreendedorismo

Turismo: Baixo Sabor relança programa de empreendedorismo

A Associação de Municípios do Baixo Sabor (AMBS) reativou o programa de empreendedorismo dos Lagos do Sabor, uma iniciativa com uma dotação inicial de 65 mil euros, que junta o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e a empresa elétrica Movhera.

“Há três anos que vínhamos pedindo à Movhera, a atual concessionária das barragens do Baixo Sabor e Feiticeiro a reativação deste programa de empreendedorismo, que no passado foi financiado pela EDP. Estão envolvidos nesta fase inicial 65 mil euros financiados pela elétrica que aceitou que após conversações aceitou o desafio”, disse o presidente da AMDS, Eduardo Tavares.

A albufeira do Baixo Sabor tem cerca de 70 quilómetros navegáveis, abrangendo quatro concelhos do distrito de Bragança, como Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros, numa área de 2.300 quilómetros quadrados.

“Este programa que terá a duração de cerca de um ano é muito importante para o território do Baixo Sabor para podermos ajudar os nossos jovens empreendedores e os empresários locais, dando-lhes capacitação, formação ou ajudar na elaboração de planos de negócio para realizarem os seus projetos empresariais”, indicou o também presidente da câmara de Alfândega da Fé.

Outros dos objetivos do programa de empreendedorismo dos Lagos do Sabor passa por ajudar os futuros e atuais empresários, a arranjar fontes de financiamento junto dos próximos quadros comunitários como é o caso do Portugal 2030, micro créditos na banca ou outras fontes de financiamento.

“Escolhemos o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) para nosso parceiro, para dar apoio aos novos empreendedores, pelo seu conhecimento experiência pelo trabalho desenvolvido nos últimos anos nesta área de ação e reativar este programa de empreendedorismo, que foi um das maiores ações, no Baixo Sabor, na altura da construção da barragem”, sublinhou Eduardo Tavares.

Neste programa podem áreas como o turismo, restauração, agricultura, património, animação desportiva, ou projetos ligados à Bio-Região do Baixo Sabor.

“A nós cabe-nos trazer para o programa, o conhecimento científico e tecnológico para que os projetos inovadores tenham uma componente mais desenvolvida. Gostaríamos que este projeto promovesse a capacidade empreendedora das gentes da nossa região e motivar os jovens”, disse o responsável pelo IPB.

Já do lado da Movhera, a nova diretora geral da elétrica, Beatriz Milne, disse que esta parceria é importante e enquadra-se na responsabilidade social de empresa que se baseia no desenvolvimento sustentável ou criação de emprego.

“Acreditamos que este programa é dinâmico para trazer riqueza para esta região “, vincou a CEO.

Segundo dados globais da última edição do programa de empreendedorismo no Baixo Sabor que terminou em 2019 e ao longo de ano e meio, foram apoiados 40 empreendedores, realizaram-se um total de 48 horas de capacitação, surgiram 27 novos projetos de investimento, com um investimento global de 3,5 milhões de euros que geram 42 postos de trabalho diretos.

O volume de faturação das empresas que aderiram ao programa, na altura financiado pela EDP, foi de 4,6 milhões de euros.

As principais áreas de atividade foram: turismo no Espaço Rural, animação turística, produção agrícola, produtos tradicionais (mel, compotas, enchidos, frutos secos) e atividades de cariz social e de saúde.

Em 2017, foi aprovada uma candidatura ao Portugal 2020 com o objetivo de promover a valorização turística do património natural da albufeira do Baixo Sabor e a marca “Lagos do Sabor”.

A albufeira da barragem do Baixo Sabor começou a encher em 2013 e foi inaugurada em 2016.

Fonte: Lusa

Política: Trás-os-Montes pede ao Governo comboio até Espanha

Política: Trás-os-Montes pede ao Governo comboio até Espanha

A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM) solicitou ao Governo intervenção junto da União Europeia (UE) para incluir a ligação ferroviária Porto-Madrid, a passar na região.

A posição unânime dos nove municípios do distrito de Bragança foi tornada pública num comunicado enviado às redações.

“Lamentavelmente, o Governo de Portugal não apresentou a Bruxelas, a proposta para que esta ligação fosse incluída no mapa das redes transeuropeias, aprovado em dezembro de 2023, pelo Conselho e Parlamento Europeus, por forma a garantir o necessário financiamento comunitário”, lê-se no documento conjunto.

O Conselho Intermunicipal veio assim manifestar a discordância perante esta situação e solicitou ao Governo que “diligencie, junto da União Europeia, a inclusão desta ligação no mapa das redes transeuropeias”.

A CIM-TTM lembrou que, durante a discussão pública do Plano Ferroviário de Portugal, foi “amplamente reivindicado, por diferentes agentes locais e regionais e pela sociedade civil”, que nele fosse incluída a ligação a Espanha, via Trás-os-Montes: Porto-Vila Real-Bragança-Zamora (Espanha), e daí a ligação à rede de alta velocidade espanhola.

Os municípios transmontanos consideram que seria uma “contribuição para a necessária coesão e desenvolvimento territorial desta região fronteiriça” e “um enorme avanço em termos de mobilidade de passageiros e de mercadorias na região Norte”, com conexão aos corredores europeus de comunicações.

Para a CIM-TTM, desta forma a região fica “mais afastada da dita coesão e valorização do território”, acentuando as assimetrias regionais, “negando, uma vez mais, o acesso ao desenvolvimento de um vasto território de baixa densidade e condenado ao abandono”, dizem os municípios no comunicado.

Da CIM-TMM fazem parte Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.

Fonte: Lusa