Finanças: Retenção na fonte baixa e vai trazer menos reembolso do IRS

Finanças: Retenção na fonte baixa e vai trazer menos reembolso do IRS

A partir de 19 de janeiro, os funcionários públicos começam a receber o salário, com o valor líquido a refletir os aumentos salariais e a descida da retenção na fonte do IRS que ditará, mais à frente, uma redução do reembolso.

Um trabalhador (solteiro e sem filhos) com um salário bruto de 1.000 euros passa a descontar, a partir deste mês, 89 euros de IRS (contra os 112 euros mensais que descontou no primeiro semestre de 2023 e os 96 euros retidos mensalmente durante o segundo semestre), o que significa que ao longo do ano, fará retenções na fonte num total de 1.246 euros.

O valor supera o montante de imposto que terá a pagar e que, segundo simulações da consultora Ilya, ascende a 1.004 euros, pelo que deverá receber um reembolso de 241 euros.

Estes valores têm em conta apenas a dedução de 250 euros por via das despesas gerais familiares, não contemplando outro tipo de despesas que podem também abater ao IRS, como educação, saúde, entre outras.

Já num salário 1.400 euros, a retenção na fonte será, ao longo deste ano, de 177 euros por mês (2.478 por ano), mas o imposto devido rondará os 2.367 euros , o que fará com que, neste caso, o reembolso ronde aos 111 euros. Já num salário de 2.000 euros, o reembolso (ditado pela diferença entre as retenções o imposto devido) deverá ficar-se pelos 190 euros.

No conjunto de simulações realizadas pela Ilya, apenas em salários mensais a partir dos 3.000 mensais o reembolso deverá superar os 500 euros – um valor inferior à média das devoluções observadas nestes últimos anos.

Para Luís Leon, da Ilya, a redução do reembolso é um dado “positivo” e traduz o facto de, em 2024, o novo modelo de retenção na fonte (que tenta refletir a progressividade do imposto e os escalões de rendimento que o integram) se aplicar desde o início do ano e não apenas num semestre, como aconteceu em 2023.

“A retenção na fonte é um adiantamento de dinheiro ao Estado, é um dinheiro que devia estar no bolso das pessoas e não do lado do Estado”, refere o fiscalista e cofundador da Ilya, notando que o imposto efetivamente devido por cada contribuinte não corresponde a este desconto mensal, mas ao que é apurado com a entrega da declaração anual de rendimentos.

Alguns fiscalistas acreditam, porém, que muitas pessoas estavam habituadas a usar o reembolso do IRS para fazer face a algumas despesas de maior valor – como seguros, por exemplo – e que poderão estranhar a sua redução.

Esta redução deverá já sentir-se em 2024, quando os contribuintes entregarem a declaração de IRS relativa aos rendimentos de 2023, e vai acentuar-se em 2025, quando forem feitas as contas do IRS referentes aos rendimentos que serão pagos ao longo do corrente ano.

As tabelas de retenção na fonte que começaram a ser aplicadas com o pagamento das pensões da Segurança Social no início deste mês e que agora prosseguem com o pagamento dos salários de trabalho dependente, foram ajustadas de forma a acomodar a atualização dos escalões de rendimento (em 3%), o novo mínimo de existência e a redução das taxas de imposto que recaem sobre os primeiros cinco escalões do IRS.

Fonte: Lusa

Política: Iniciativa Liberal defende criação de zonas económicas especiais no interior

Política: Iniciativa Liberal defende criação de zonas económicas especiais no interior

O líder da Iniciativa Liberal defendeu a criação de zonas económicas especiais no interior, de forma a abrir-lhe possibilidades de desenvolvimento, de redução dos custos de contexto e incentivo à fixação das empresas.

“A zona económica especial incorpora um conjunto de possibilidades que depois têm que ser definidas e aproximadas das regiões [do interior]”, disse Rui Rocha, defendendo que os custos de contexto “podem ser de alguma forma reduzidos e melhorados para que haja mais incentivo à fixação de empresas”.

O líder da IL falava aos jornalistas à margem de uma reunião com a Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 realizada na sede da Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), em Castelo Branco.

O presidente da IL, que se fez acompanhar pelo cabeça de lista pelo distrito de Castelo Branco, Manuel Lemos, salientou que, na vertente dos transportes, o partido tem um plano ferroviário que inclui outras medidas para Portugal e também para a região.

“Desta reunião saiu o compromisso de que vai continuar uma troca de informações [entre IL e a Plataforma] para podermos ter em conta as posições que futuramente iremos tomar”, frisou.

Rui Rocha disse que vai partilhar um conjunto de informação relevante com a Plataforma, nomeadamente a visão para a ferrovia, uma área de desenvolvimento que considerou ser “muito importante para Portugal e para a região”.

“A IL tem um plano ferroviário nacional desafiador e que traz seguramente vantagem para esta região. Não saíram [da reunião] decisões concretas. O que sai é esse compromisso de avaliar os argumentos das partes, de fornecermos e de recebermos informação para depois poder incluir nas futuras propostas da IL”, sintetizou.

Questionado pelos jornalistas sobre eventuais coligações políticas, Rui Rocha voltou a afirmar que a IL vai fazer o seu caminho definido há bastante tempo e apresentar aos portugueses as suas propostas e candidatos.

Rui Rocha declarou que mantém “total disponibilidade” para, depois das eleições, participar em soluções governativas que respeitem as condições do seu partido.

“Têm que ser soluções que não envolvam quem esteve no poder nestes anos ou ligado ao poder, soluções de espírito democrático e, por outro lado, soluções que tenham um mínimo de ambição reformista. Tem sido muito claro com quem nos entendemos e não entendemos”, reforçou.

O presidente da IL reiterou que não há qualquer possibilidade de acordo com o Chega.

“Isso é ponto assente e já foi várias vezes assumido”, concluiu.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Freguesia criou uma equipa de sapadores florestais

Miranda do Douro: Freguesia criou uma equipa de sapadores florestais

A freguesia de Miranda do Douro vai dispor de uma equipa de cinco sapadores florestais, com a missão da limpeza de terrenos, desmatação, gestão do arvoredo e manutenção dos espaços verdes da freguesia, informou o presidente da autarquia, Francisco Parreira.

Segundo o autarca, a nova equipa de sapadores florestais é constituída por cinco pessoas, que inicialmente realizaram uma formação de cerca dois meses, em Macedo de Cavaleiros, ministrada conjuntamente pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

“Concluída a formação, os sapadores florestais vão assinar um contrato a termo certo, com a duração de um ano, com possibilidade de renovação até 3 anos. Futuramente e consoante o desempenho destes profissionais, a nossa pretensão é assinar contratos por tempo indeterminado até ao final do projeto”, precisou.

Até aqui, os trabalhos de silvicultura e manutenção dos espaços verdes eram realizados pelos funcionários da freguesia de Miranda do Douro e por serviços contratados.

“Com a constituição de uma equipa de sapadores florestais, a freguesia de Miranda do Douro pretende melhorar a qualidade dos serviços de silvicultura e proporcionar a quem nos visita espaços verdes mais bem tratados”, justificou.

A freguesia de Miranda do Douro abrange a cidade de Miranda do Douro e as localidades de Aldeia Nova, Palancar, Pena Branca e Vale d’ Águia, sendo que o trabalho da equipa de sapadores florestais vai ser desenvolvido numa área de 3748 hectares.

“Em articulação com o município de Miranda do Douro, os sapadores vão realizar trabalhos de manutenção dos espaços verdes na cidade. Noutro âmbito e em conjunto com o ICNF vão ser realizados serviços de vigilância, de prevenção e primeira intervenção em caso de incêndio. Recordo que a área da freguesia de Miranda do Douro está inserida no Parque Natural do Douro Internacional (PNDI)”, explicou.

Segundo a freguesia de Miranda do Douro já está em curso a limpeza de terrenos no âmbito do projeto ambiental “Oito mil habitantes, oito mil árvores”.

No dia 18 de janeiro, a freguesia promove uma sessão de esclarecimento sobre o atual recrutamento por parte do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) de novos elementos para a sua Força de Sapadores Bombeiros Florestais da região de Trás os Montes.

“Este recrutamento é uma oportunidade para os jovens, entre os 18 e 25 anos, que pretendam fixar-se na região de Trás-os-Montes. A Força de Sapadores Bombeiros Florestais vai ficar sediada em Macedo de Cavaleiros e vai ser constituída por 20 elementos, aos quais será oferecida uma carreira muito atrativa, ao nível da remuneração e da estabilidade profissional”, disse.




Este procedimento concursal foi publicado em Diário da República a 11 de janeiro e as candidaturas decorrem até 25 de janeiro.

HA

Espanha: Motauros concentra mais de 10 mil motards em Tordesilhas

Espanha: Motauros concentra mais de 10 mil motards em Tordesilhas

De 18 a 21 de janeiro, são esperados em Tordesilhas, mais de 10 mil motards, para participar na 24ª Motauros, um concentração motard considerada uma referência em plena estação do inverno e que este ano tem como destaques uma conferência sobre segurança rodoviária, concertos musicais, um passeio até Medina del Campo e o tradicional desfile noturno.

Segundo a Associação Motociclista Zamorana, um dos grandes destaques da edição deste ano da Motauros está agendada para sábado, dia 20 de janeiro, com a conferência ‘Como evitar a maioria dos acidentes de moto”. Esta conferência tem como convidados Chico Lorenzo, Jaume Masíá (campeão do mundo de Moto 3), Víctor López, o primeiro campeão espanhol em Todo-o-Terreno, a piloto Begoña Pereda e os vencedores da CUP Dani Rivas 2023.

Outros motivos de interesse para participar na Motauros 2024 são os concertos musicais dos “Mojinos Escozíos y Tarque & la Asociación del Riff”, o passeio motard até Medina del Campo (Valladolid), as acrobacias de Jaque Stunt & NH Pina e o já tradicional desfile noturno de tochas pelas ruas de Tordesillas.

HA

Política: BE promete verificar se fisco cobra IMI de 2019 sobre barragens

Política: BE promete verificar se fisco cobra IMI de 2019 sobre barragens

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, assegurou que o seu partido vai verificar se o fisco cobra o IMI de 2019 sobre barragens, comprometendo-se a “não deixar morrer o assunto”, após a diretora-geral da Autoridade Tributária (AT) ter admitido essa possibilidade.

Em conferência de imprensa na sede nacional do BE, em Lisboa, Mariana Mortágua foi questionada sobre as declarações da diretora-geral da Autoridade Tributária (AT), Helena Borges, que numa audição no parlamento, disse não afastar a possibilidade de continuar a liquidar o IMI das barragens relativo a 2019.

“Cá estaremos para verificar se é assim, ou se é mais uma promessa vã que, depois, não tem consequências. Uma coisa garanto: não vamos deixar este assunto morrer, não vamos esquecer nunca os impostos que a EDP deve ao povo português e de Miranda do Douro”, disse.

Mariana Mortágua referiu que, ao longo dos últimos três anos, o BE “não tem feito outra coisa senão diligências para que a EDP pague os seus impostos” e defendeu que a “AT sempre pôde cobrar o IMI”, mas “desistiu de o cobrar, não o quis”.

“Nós chegamos ao final do ano de 2023 e foram feitas pouquíssimas liquidações de IMI perante o universo de barragens que existe: 34 liquidações perante um universo de barragens de mais de 200”, criticou.

A coordenadora do BE referiu ainda que “há seis barragens de Miranda do Douro que foram vendidas da EDP à Engie”, o que mostra que, se foram vendidas, “é porque foram avaliadas, para serem avaliadas é porque todos os seus documentos e contas são conhecidos, pelo menos pelos seus donos, que fizeram o negócio”.

“Como é que é possível que, num ano, a AT não tenha conseguido, sabendo quem são os contribuintes e os intervenientes deste negócio, e que a barragem foi avaliada e por isso vendida, fazer a avaliação por forma a cobrar o IMI?”, questionou.

Sobre as palavras de Helena Borges, que lamentou que alguns deputados tenham alegado que o IMI de 2019 já tinha caducado, Mariana Mortágua defendeu que “quem tem de provar alguma coisa nesta matéria não são os deputados, e não é certamente o BE, que anda há anos a avisar, a instigar, a questionar a AT, a EDP, o Governo, para que estes impostos sejam pagos”.

“Quem tem de provar e explicar porque é que não fez nada ou o suficiente para cobrar o IMI é mesmo a AT. E devo dizer que não ficámos esclarecidos a esse respeito”, referiu.

Já questionada se, desde que desafiou o PS a negociar um acordo com medidas concretas em várias áreas, teve alguma resposta dos socialistas, Mariana Mortágua respondeu que ainda não houve nenhuma conversa privada com Pedro Nuno Santos, mas referiu que, nesta altura, os partidos têm de apresentar os seus programas às eleições de março.

O município de Miranda do Douro apresentou, em 05 de janeiro, uma queixa-crime contra “pessoas singulares desconhecidas” na Procuradoria-Geral da República (PGR), em Lisboa, por anulação de matrizes de IMI das barragens desde 2007.

Numa audição no parlamento, O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, revelou que a Autoridade Tributária concluiu a avaliação de 83 barragens no país, tendo sido feita a liquidação de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de 32.

Fonte: Lusa

Espanha: Danças Mistas e Pauliteiras de Miranda vão dançar na Feira de Turismo de Madrid (FITUR)

Espanha: Danças Mistas e Pauliteiras de Miranda vão dançar na Feira de Turismo de Madrid (FITUR)

A Feira Internacional de Turismo de Madrid (FITUR), uma das maiores do mundo, realiza-se este ano entre 24 e 28 de janeiro e conta com a participação de 152 países, incluindo Portugal, sendo que no stand português vão dançar os grupos da associação Mirandanças: Danças Mistas e as Pauliteiras de Miranda.

A 44.ª edição da FITUR, foi apresentada em Madrid numa conferência de imprensa da organização, que indicou que neste ano há mais espaço de exposição, mais participantes e previsivelmente, mais visitantes do que em 2023, mas ainda assim a dimensão continuará a ser inferior à que teve antes da pandemia.

Em janeiro de 2020, ainda antes do impacto da covid-19, estiveram na FITUR 11.040 empresas de 165 países e regiões, distribuídos por 918 expositores e 69.700 metros quadrados. Em 2020, cerca de 255.000 pessoas visitaram a feira.

Este ano, além das 9 mil empresas de 152 países, a FITUR ocupará nove pavilhões do espaço de feiras de Madrid IFEMA, contará com 806 expositores e espera receber 250 mil visitantes, entre profissionais e público em geral.

Em relação ao ano passado, estão confirmados mais 20 países e mais 500 empresas e a feira ocupará mais um pavilhão do IFEMA.

As autoridades espanholas esperam uma injeção de 430 milhões de euros em receitas diretas na cidade de Madrid durante a realização da FITUR 2024.

Os números da FITUR de 2024 fazem dela “a primeira feira de turismo do mundo em número de participantes e visitantes”, disse hoje o diretor-geral da IFEMA Madrid, Juan Arrizabalaga, que destacou que esta é também sempre a primeira feira internacional do ano, marcando o calendário do setor.

A organização da 44.ª FITUR considerou ainda que os números da feira deste ano “mostram o músculo da indústria” em 2023, depois do impacto da pandemia de covid-19, a partir de fevereiro de 2020.

Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), e ainda sem dados definitivos sobre o total do ano, em 2023 o setor recuperou, previsivelmente, cerca de 90% dos níveis anteriores à pandemia, com receitas globais em torno dos 1.295 milhões de euros.

A FITUR 2024 terá “como eixo transversal” a sustentabilidade e dará também protagonismo à oferta turística inclusiva sob o mote FITUR 4all (“FITUR para todos”) e às empresas turísticas tecnológicas.

De acordo com informação do Turismo de Portugal, a representação nacional este ano na FITUR conta o maior ‘stand’ de sempre nesta feira (1.200 metros quadrados) e vão participar no total, 116 empresas, as sete regiões de turismo do país e 19 entidades municipais.

O ‘stand’ de Portugal vai durante a FITUR assinalar os 50 anos do 25 de Abril e serão distribuídos cravos vermelhos de papel elaborados por uma artesã.

Entre as atividades previstas pelo Turismo de Portugal está ainda a apresentação campanha “Não é Turismo. É Futurismo”, focada nas mudanças necessárias no setor e na sustentabilidade.

A FITUR dedica os primeiros três dias em exclusivo aos profissionais e abre as portas depois, durante o fim de semana, ao público em geral.

Para o fim de semana estão previstas diversas atividades no ‘stand’ de Portugal, entre elas: provas de vinhos e da poncha da Madeira, apresentações gastronómicas, divulgação de rotas e iniciativas ao longo do ano no país e atividades destinadas a crianças promovidas pelas aldeias históricas. De Miranda do Douro, vão atuar na feira de Madrid, o grupo de Danças Mistas e as Pauliteiras da associação Mirandanças e os visitantes poderão ainda degustar produtos mirandeses.

Fonte: Lusa

Restauração: Fisco corrige interpretação sobre taxa do IVA dos menus de restaurantes

Restauração: Fisco corrige interpretação sobre taxa do IVA dos menus de restaurantes

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) alterou a interpretação de que os menus que incluam refrigerantes e bebidas alcoólicas passavam a ser tributados à taxa de 23%, independentemente dos produtos que os integram.

O Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) alargou aos néctares, sumos e águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico o leque de prestação de serviços de bebidas sujeitos à taxa intermédia do IVA, tal como indica a nova redação da verba 3.1 da Lista II do código deste imposto, mantendo nos 23% os refrigerantes e bebidas alcoólicas.

Numa primeira interpretação às alterações produzidas pelo OE2024, a AT considerou que os menus que contenham bebidas alcoólicas e refrigerantes seriam sujeitos à taxa máxima do IVA, mesmo que incluíssem serviços de outras bebidas e alimentos sujeitos à taxa intermédia, por entender que “com a presente alteração deixam de ser aplicáveis os critérios de repartição do valor tributável até aqui constantes da segunda parte da verba”.

Este entendimento foi alterado, através de um novo ofício circulado publicado pela AT, tal como tinha já sido anunciado pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).

“A verba 3.1 da Lista II anexa ao Código do IVA permite que os serviços de alimentação e bebidas possam incorporar prestações sujeitas a taxas de imposto distintas”, refere a AT, sustentando que, deste modo, “quando em conjunto com os serviços de alimentação e bebidas abrangidos pela verba (Ex. prato, sobremesa, sumo, café, etc.) forem fornecidos serviços de bebidas alcoólicas ou refrigerantes, aos primeiros será aplicável a taxa intermédia e aos segundos a taxa normal”.

Fonte: Lusa

Mogadouro: Especialista em Publicidade e Marketing (M/F)

Mogadouro: Especialista em Publicidade e Marketing (M/F)

Pretende-se contratar colaborador/a para o desenvolvimento de atividades no âmbito do marketing e comunicação, criação de conteúdos para redes sociais e divulgação. Nas funções estarão também incluídas apoio de secretariado, recepção dos clientes e gestão de marcações de actividades e contacto com os clientes. O perfil do candidato: responsável, proactivo, inovador, dinâmico, pontual.

Oferta nº 589261392

Condições Requeridas

Habilitações Escolares e Profissionais: 12.º ano

Formação Profissional Exigida: Não

Data Prevista para Início do Trabalho: 20/10/2024

Experiência Profissional anterior: Sim

Tempo mínimo de experiência: 3 meses

Cumprimento de Quotas: recrutamento de pessoas com deficiência (Lei 4/2019) - Não

Outros Requisitos: carta condução de ligeiros

Normas específicas de higiene e segurança no trabalho: Sim

Condições Oferecidas

Contrato de Trabalho: Sem termo

Regime de trabalho: a tempo completo

Horário trabalho: Diurno

Nº de Horas: 8h00

Formas de Prestação de Trabalho: presencial

Remuneração base ilíquida: 820 EUR/Mês

Subsídio de refeição: 6 EUR / dia

A entidade contratante declara não possuir IRCT.

Fonte: IEFP

Bragança-Miranda: Dom Nuno Almeida iniciou visita pastoral à diocese

Bragança-Miranda: Dom Nuno Almeida iniciou visita pastoral à diocese

O bispo de Bragança-Miranda iniciou a 13 de janeiro a visita pastoral por toda a diocese com o desejo de “caminhar com as pessoas, com as famílias, com as comunidades e instituições” que a constituem, onde “tanta gente louva o Senhor e procura pôr em prática o Evangelho”.

D. Nuno Almeida vai seguir o itinerário do bispo antecessor D. José Cordeiro, procurando que esta seja uma “visita sinodal e evangelizadora”, contactando nestes primeiros meses de 2024 com os agentes pastorais do arciprestado de Bragança (concelhos de Bragança e de Vinhais), informa uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

O percurso vai arrancar na Paróquia de S. João Baptista, na Unidade Pastoral Senhora das Graças, sendo esta constituída pelas comunidades da antiga Sé, S. Tiago, Santos Mártires, Cantarias e Catedral.

Segundo o programa divulgado pela Diocese de Bragança-Miranda, no sábado, dia 13 de janeiro, o bispo vai ter tês encontros: o primeiro realiza-se às 11h, com catecúmenos.

Os “Jovens Sem Sofá”, que promovem a integração de jovens migrantes, também se reúnem com o bispo, pelas 14h30, e, por último, dá-se o encontro, na Igreja de Santos Mártires, com um grupo de jovens que participaram na Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.

No dia seguinte, D. Nuno Almeida preside à eucaristia na Igreja de Cantarias, e na segunda-feira celebra a missa na Igreja da antiga Sé; às 18h15 acontece a Adoração ao Santíssimo Sacramento e confissões.

O último momento do dia é um encontro com a equipa pastoral e Conselho de Assuntos Económicos da Paróquia, na Igreja de Santos Mártires.

Na terça-feira o destaque vai para uma visita do bispo à Cáritas diocesana, outra ao Centro Social de Santa Catarina e ainda encontros com ministros extraordinários da comunhão e leitores.

D. Nuno Almeida continua na tarde de quarta-feira a visita pastoral, desta vez pelas escolas do 1ºciclo do Ensino Básico (Campo Redondo e Artur Mirandela), seguindo depois para o Centro Catequético de S. Tiago, onde tem um diálogo com crianças, catequistas e pais.

O Centro Social Paroquial de Santos Mártires recebe a visita do bispo diocesano no dia 18 de janeiro, que durante a tarde faz algumas visitas a doentes e encontra-se com pessoas em situação de vulnerabilidade social, que participaram no almoço que assinalou o Dia Mundial dos Pobres.

Na sexta-feira, consta no programa a celebração da eucaristia na Igreja de S. Tiago, que é seguida por encontros com os representantes da delegação brigantina da Liga Portuguesa contra o cancro e movimento vencer e viver, visitas à Escola Profissional Prática Universal e Ensibriga, e reuniões com o NERBA (Associação Empresarial do distrito de Bragança), a ACISB (Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança), e o Grupo Desportivo de Bragança.

O dia culmina com uma adoração eucarística juvenil, na igreja dos Santos Mártires, pelas 20h30.

No dia 20 de janeiro, D. Nuno Almeida faz uma visita ao Centro de Catequese da Sé, presidindo também a eucaristias nas igrejas da antiga Sé, às 18h00, e S. Tiago, às 19h00; Mais tarde, pelas 20h, realiza-se um encontro com jovens dos Convívios fraternos e acontece ainda um concerto sobre a palavra de Deus, na Igreja da Santa Sé, às 21h.

No domingo, o dia inicia-se com as celebrações eucarísticas nas comunidades de S. Tiago e Santos Mártires, que são seguidas de um almoço comunitário, pelas 12h45.

Durante o período da tarde, o bispo de Bragança-Miranda preside às Vésperas e à Eucaristia.

A Diocese de Bragança-Miranda dá conta que as visitas pastorais são precedidas de um curso bíblico em cada comunidade, que se realizam na sequência da presença de um grupo itinerante de três frades Capuchinhos na diocese.

Na paróquia de S. João Baptista, o curso decorre diariamente, até ao dia 13 de janeiro, pelas 2030, na Igreja dos Santos Mártires.

Fonte: Ecclesia

Política: AD promete melhorar saúde e educação com apoio de privados

Política: AD promete melhorar saúde e educação com apoio de privados

O presidente do PSD, Luís Montenegro, assegurou que a prioridade da AD será cobrar “menos impostos e oferecer melhores serviços públicos”, que também implica o regresso das Parcerias Público-Privadas (PPP) na saúde e dos contratos de associação na educação.

Luís Montenegro falou aos jornalistas no final de uma reunião com mais de 20 economistas, em que participou também o líder do CDS-PP Nuno Melo e dirigentes dos dois partidos que irão às legislativas em coligação com o PPM, a Aliança Democrática (AD).

Já com um painel da AD por trás, de cor azul com apontamentos laranja e os símbolos dos três partidos e Nuno Melo ao lado, Montenegro reiterou a prioridade à descida, em termos de impostos, do IRS para a classe média e para os jovens (que pagariam um terço até aos 35 anos).

No entanto, comprometeu-se igualmente a “retomar o compromisso quebrado pelo PS” de descer o imposto sobre as empresas, o IRC, que teria uma redução progressiva em três anos de 21% para 15%.

Questionado como financiará estas medidas, o presidente do PSD remeteu todas as contas para um quadro macroeconómico que a coligação apresentará “nos próximos dias”, antes do programa eleitoral, mas deixou desde já uma garantia.

“A trave mestra das nossas propostas é o sentido de responsabilidade, não vamos alinhar em leilões de propostas,”, assegurou.

O presidente do PSD afirmou que todas estas medidas de redução fiscal – já apresentadas antes pelo partido – vão “encontrar respaldo no quadro macroeconómico que será suficientemente prudente para ser credível e exequível”.

Montenegro disse não ignorar as incertezas internacionais do ponto de vista económico e geopolítico, mas assegurou que as propostas da AD “não vão penalizar de maneira nenhuma o equilíbrio das contas públicas”.

“O nosso objetivo é ter contas públicas equilibradas”, disse.

Perante a insistência dos jornalistas em que vai cortar, para estas reduções fiscais, Montenegro diz que foram “identificados setores” onde o país pode ser mais eficiente.

“Não vou cortar em nada, vou gerir melhor”, disse.

Numa breve intervenção, o líder do CDS-PP, Nuno Melo, justificou o longo encontro de hoje com economistas – durou mais de três horas – dizendo que “as ideias apresentam-se depois de ouvidos os melhores e pesadas todas as responsabilidades”.

“O nosso pano de fundo será sempre a inversão dos principais constrangimentos que o país tem (…) O PS deixa impostos máximos e serviços mínimos, nós queremos menos impostos e melhores serviços”, concretizou, depois, Luís Montenegro.

Segundo o presidente do PSD, será “por via da reforma de rendimentos do trabalho e das empresas” que a AD pretende colocar Portugal “num ciclo duradouro de crescimento económico”, acima da média europeia, e “ter políticas públicas que resolvam os problemas da vida das pessoas”, centrando-se na saúde, educação e habitação.

Em todas estas áreas, defendeu, é preciso contar para a prestação de serviços públicos “não apenas com os órgãos do Estado”.

“Não há possibilidade de darmos acesso a cuidados de saúde sem contributo destes dois setores, social e privado”, disse, apontando que a receita do PS de dar ao Estado toda a prestação do serviço público deixou 1,7 milhões sem médico de família e “muitos cidadãos à porta dos hospitais”.

Também na educação atribuiu a responsabilidade ao PS de ter terminado com contratos com associação e por não ter “resolvido o problema das instabilidades das escolas”, dizendo não se conformar que, a meio do ano letivo, haja milhares de alunos sem professor a pelo menos uma disciplina.

Questionado se se pode assumir que a AD quer o regresso das PPP na saúde e os contratos de associação na educação, Montenegro respondeu afirmativamente.

“Pode, é isso que AD também quer”, disse.

O líder do PSD estendeu as críticas à habitação, considerando que o acesso “está limitado por regras ideologicamente marcadas que o PS, sempre ajudado pelo PCP e pelo BE e ainda mais a partir de agora”.

Entre os economistas convidados, estiveram os ex-ministros do PSD Manuela Ferreira Leite, Maria Luís Albuquerque, Braga de Macedo e Miguel Cadilhe e outros como Abel Mateus, António Nogueira Leite, João César das Neves, João Moreira Rato ou Ricardo Reis.

Fonte: Lusa