Mogadouro: Efacec concluiu projeto da central fotovoltaica de Tó

A Efacec concluiu o projeto da central fotovoltaica de Mina Tó, numa encomenda avaliada em mais de 14 milhões de euros, informou a empresa.

“A central fotovoltaica de Mina Tó, no concelho de Mogadouro, já está a produzir e a fornecer energia à população e empresas de Trás-os-Montes”, indicou o grupo, salientando que “esta encomenda, avaliada em mais de 14 milhões de euros, comporta mais de 43 mil painéis fotovoltaicos, 93 inversores, três postos de transformação e uma capacidade de produção anual de 45.000 MWh [megawatts hora].

O grupo recordou que esta infraestrutura está situada ao lado da central fotovoltaica de Mogadouro, “que também contou com a participação da Efacec”.

“Com capacidade para fornecer energia a perto de 11 mil habitações, a central está instalada numa área de 56 hectares”, referiu, adiantando que “a ligação à rede elétrica nacional teve lugar em novembro” e que a “utilização desta energia renovável vai evitar a emissão de 17 mil toneladas de CO2 por ano”.

A empresa recordou que a “Smartenergy e a Edisun Power voltaram, assim, a eleger a Efacec para a realização deste projeto, tendo por base o sucesso da central de Mogadouro, com ligação à rede em tempo recorde”.

A Efacec foi neste caso “responsável pela conceção, ‘procurement’, instalação e colocação ao serviço da central fotovoltaica de Mina Tó e da subestação privada de 20 MVA [megavolt amperes] a 30/60 kV [quilovolts] e linha aérea de 60 kV, que faz a interligação com a rede elétrica nacional”, sendo que a central, “com potência máxima de 23,4 MWp [megawatts pico], pode injetar na rede até 18 MVA”.

O grupo recordou que “desenvolve soluções para sistemas solares fotovoltaicos, incluindo autoconsumo, sistemas híbridos e instalações fotovoltaicas de grande escala, em regime chave na mão” com projetos solares, eólicos e hídricos instalados em mais de 10 países.

Fonte: Lusa

Sociedade: Imigrantes são imprescindíveis em alguns setores

A diretora do Observatório das Migrações, Catarina Reis Oliveira, defende num estudo agora apresentado que, sem os imigrantes, alguns setores da sociedade entrariam em colapso.

“Os imigrantes assumem um papel fundamental na eficiência dos mercados de trabalho, sendo claro que, sem os imigrantes, alguns setores económicos e atividades entrariam em colapso”, escreveu a autora no Relatório Estatístico Anual de 2022 do Observatório, que contém indicadores de integração desta população.

Na maioria dos países europeus de acolhimento de imigrantes, entre os quais Portugal, os estrangeiros apresentam “taxas de atividade superiores aos nacionais”, refere, exemplificando que, neste domínio, Portugal surge na quarta posição entre os 27 países da União Europeia onde os estrangeiros têm mais elevada taxa de atividade: 75,5% em 2021, representando +17,9 pontos percentuais do que o verificado nos nacionais portugueses naquele ano.

“Porém, os estrangeiros continuam a estar, por comparação aos nacionais, mais representados nos grupos profissionais da base (em 2020, 50,5% dos trabalhadores estrangeiros estavam empregados nos grupos profissionais 7, 8 e 9, enquanto apenas 38% dos trabalhadores portugueses se enquadravam nesses mesmos grupos profissionais), embora se observem melhorias, tendo diminuído a importância relativa dos estrangeiros nesses grupos por comparação ao observado na década anterior”, refere.

Assim, a maioria dos trabalhadores estrangeiros encontra-se associada a atividades económicas de alojamentos, restauração e similares (21,2% em 2019 e 15,9% em 2020, representando +13,3pp e +9pp do que o observado nos trabalhadores portugueses) e atividades económicas administrativas e dos serviços de apoio (21,5% em 2019 e 21,9% em 2020, representando +12pp e +13pp do que os trabalhadores portugueses).

“A inserção dos estrangeiros no mercado de trabalho português continua a não refletir necessariamente as suas qualificações, verificando-se que os trabalhadores estrangeiros, por comparação aos portugueses, têm uma percentagem maior que não usa as suas habilitações nas funções que exercem no mercado de trabalho português: em 2020, 11,4% dos estrangeiros com habilitações superiores (+7,7pp do que os trabalhadores nacionais) estavam incorporados nos grupos profissionais da base, não usando as suas habilitações nas atividades que exerciam”, alerta a docente universitária.

Em 2020, persistiam também “desequilíbrios nas remunerações base médias”. Globalmente os trabalhadores estrangeiros continuavam a ter remunerações médias mais baixas do que os portugueses (-6,7% em 2020 e -8,2% em 2019).

No relatório sublinha-se ainda que, embora a característica dominante no mercado de trabalho português seja o vínculo permanente, este “não é o vínculo laboral principal para a maioria dos trabalhadores de nacionalidade estrangeira”.

Em 2020 mais de dois terços dos trabalhadores portugueses por conta de outrem tinham um contrato de trabalho sem termo (69,8%), quando no caso dos estrangeiros apenas cerca de um terço detinha esse tipo de vínculo laboral (35,1%).

Entre as principais nacionalidades dos empregadores estrangeiros, destacam-se os brasileiros (26,7% dos empregadores estrangeiros registados nos Quadros de Pessoal em 2020) e os chineses (16%).

Apesar de os estrangeiros continuarem a apresentar maiores taxas de desemprego do que os nacionais, viram nos últimos anos “diminuir ligeiramente” a sua taxa de desemprego e a distância face aos nacionais.

Em 2020 a taxa de desemprego para os estrangeiros de países extracomunitários fixou-se nos 14,6%, sendo a taxa de desemprego do total da população de 6,7%.

Nos dois últimos anos, verificou-se um aumento do impacto do desemprego registado entre estrangeiros no total de desempregados em Portugal (de 6,2% em 2019, passaram para 9,8% em 2020 e 10,4% em 2021).

A evolução do desemprego nos dois últimos dois anos deve, no entanto, ser enquadrada pelos impactos da pandemia covid-19 na economia portuguesa.

“Este incremento verifica-se também no crescimento dos beneficiários de prestações de desemprego de nacionalidade estrangeira: quase seis vezes mais em 2020, com taxa de variação anual de +440,5%, atingindo o valor inédito de 106.546 em 2020 (incremento semelhante verificou-se entre os portugueses com +244,5% de beneficiários de prestações de desemprego em 2020), passando os estrangeiros a representar 8,2% dos beneficiários de prestações de desemprego em Portugal em 2020”, lê-se no relatório.

À semelhança do verificado nos restantes países europeus, em Portugal os estrangeiros residentes apresentam maiores riscos de pobreza e vivem com maior privação material.

Nos anos de referência do relatório houve “um agravamento no risco de pobreza ou exclusão social tanto nos estrangeiros residentes em Portugal como nos nacionais”.

Em 2020, o risco de pobreza ou exclusão social dos estrangeiros em Portugal foi de 18,9%, subindo para 35% em 2021 (+16 pontos percentuais face ao ano anterior, e +13pp perante o verificado para os nacionais portugueses).

“Ainda que de 2020 para 2021 se observe um forte incremento, a percentagem de residentes estrangeiros em Portugal em risco de pobreza ou exclusão social está ainda longe do valor assumido em 2015, quando o risco de pobreza dos estrangeiros foi de 45,1% (nesse ano +20 pontos percentuais do que o observado para os nacionais portugueses)”, segundo os dados incluídos no estudo.

“Estes resultados associados à maior vulnerabilidade, pobreza e privação dos estrangeiros não induzem, contudo, à sua maior dependência pela proteção social do país”, conclui a autora.

Os estrangeiros, por comparação ao total de residentes em Portugal, continuam a ter menos beneficiários de prestações sociais por total de contribuintes: em 2021, no caso dos estrangeiros a relação é de 50 por cada 100 contribuintes, quando para o total dos residentes a relação é de 77 beneficiários por cada 100 contribuintes.

Em 2021, os estrangeiros passaram a representar 10,1% do total de contribuintes do sistema de segurança social de Portugal, “importância relativa inédita” e “mais expressiva do que a que seria de esperar”, atendendo a que “só representam 6,8% da população residente”.

“A população estrangeira residente em Portugal continua a ter um papel importante para contrabalançar as contas do sistema de Segurança Social, contribuindo para um relativo alívio do sistema e para a sua sustentabilidade”, argumenta.

Fonte: Lusa

Sociedade: Lei da eutanásia aprovada no Parlamento «é perversa»

A presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) afirmou em declarações à Agência ECCLESIA que lei da eutanásia aprovada no Parlamento “é perversa”, por garantir a morte a pedido, sem assegurar “cuidados adequados”.

Presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos afirma que, mais do que garantir a morte a pedido, a legislação deveria assegurar «cuidados adequados»

“Estamos perante um texto que quer permitir à pessoa, com uma doença grave e avançada, poder antecipar a sua morte, porque tem um sofrimento que não tolera. A essa pessoa não garantimos os cuidados adequados, mas vamos passar a garantir a morte a pedido”, alerta Catarina Pazes.

A presidente da APCP lamenta que a associação não tenha sido ouvida pelos partidos que tiveram a iniciativa legislativa sobre a despenalização da eutanásia e considera que os cuidados paliativos são a forma de garantir ao doente a decisão sobre o “processo de fim de vida a pedido”.

“Defendemos que o doente deve participar muito ativamente no seu processo de doença, participar nas decisões, quando a sua vida é marcada por uma doença grave. O acompanhamento por cuidados paliativos facilita esse processo de participação, porque garante ao doente maior conhecimento de toda a situação e planeamento para o futuro”, afirma a enfermeira de cuidados paliativos.

Um debate sobre a autonomia e sobre a liberdade tem de implicar toda a vivência do processo de doença e não apenas a escolha sobre o momento da morte, se é antecipada ou não, face àquilo que é a natureza”.

Em entrevista emitida no programa Ecclesia (RTP2) esta segunda-feira, Catarina Pazes alerta que “um doente que está num sofrimento intenso e que pede a morte” justifica “a intervenção de uma equipa especializada em tratar sofrimento” e é obrigação do Estado garantir esse acesso, através de equipas de cuidados paliativos.

A presidente da APCP referiu que perto de 100 mil pessoas necessitam de cuidados paliativos e que apenas 30% desses portugueses têm acesso a esse “tratamento adequado”, ficando o sofrimento dos restantes sem “ser atendido”.

A expressão de ‘desejo de morte’ não significa querer a eutanásia, na esmagadora maioria dos casos. A expressão do desejo de morrer significa um pedido de ajuda, significa que o doente está no sofrimento e não reconhece que este sofrimento esteja a ser atendido”.

Catarina Pazes considera a legislação sobre a eutanásia “extemporânea e incompreensível” e lamenta que a Assembleia da República “tenha assumido esta como uma prioridade” e não enfrente os “problemas gravíssimos” no Sistema Nacional de Saúde para garantir o acesso aos cuidados de saúde “para todos”.

“No contexto que temos, viver no nosso país e ter uma lei da eutanásia, vai ser muito difícil, vai ser impossível proteger os mais frágeis e os mais vulneráveis”, afirmou a enfermeira que há 12 anos trabalha em cuidados paliativos, em Beja, e é presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos.

Fonte: PR | Ecclesia

Miranda do Douro: Piscina municipal apresentou as bicicletas de água

No decorrer do “Natal Aquático” realizado no passado sábado, dia 17 de dezembro, na piscina municipal coberta de Miranda do Douro, foram apresentadas as novas bicicletas de água, para praticar a modalidade de Aqua Training.

O evento desportivo “Natal Aquático”, promovido pelo município de Miranda do Douro, iniciou-se às 9h00, com uma aula de hidroginástica, destinada às pessoas séniores. Às 10h00, houve festa de Natal, na piscina, para as crianças. E a apresentação das bicicletas de água estava marcada para as 11h00.

De acordo com o diretor técnico da Escola de Natação, Francisco Parreira, a piscina municipal de Miranda do Douro é frequentada, semanalmente, por cerca de 300 pessoas.



“Na piscina municipal praticam-se várias modalidades, entre as quais a escola de natação, que é dirigida especialmente para as turmas das crianças, mas também há uma turma de pessoas séniores. Há ainda aulas de natação adaptada para pessoas com incapacidade; natação para bebés; hidrosénior, para pessoas com mais de 55 anos; e há ainda três turmas de hidroginástica, sendo que muitos utentes são os nossos vizinhos espanhóis”, indicou.

Com a aquisição das 10 biclicletas de água, o município de Miranda do Douro, pretende diversificar a prática desportiva na água, ao oferecer aos utentes a modalidade do aquatraninig.

Um dos utentes das piscina municipal de Miranda do Douro, Sérgio Gonçalves, acompanhados dos dois filhos, referiu que a atividade física na água permite, simultaneamente, praticar desporto, divertir-se e também é terapeutico.

“O contato com a água tem um efeito revigorante e liberta-nos do stress. Para as crinças é motivo de diversão. E as biclicletas trouxeram mais novidade e variedade aos exercícios que realizamos dentro de água, disse.

Segundo Francisco Parreira, o investimento na aquisção das bicicletas de água resultou de uma parceria com a empresa Portugal Aquatraining.

“Em maio de 2022, organizámos o I Congresso Internacional “Trás-os-Montes Internacional AquaExpo”, dedicado às atividades aquáticas. No próximo ano, pretendemos organizar a II edição do congresso, de modo a valorizar a piscina municipal e e atrair a vinda de pessoas de todo o mundo”, adiantou.

Para além da prática das vertentes do ensino e da terapia, as piscinas municipais cobertas de Miranda do Douro, têm sido o local de realização de vários estágios das seleções de polo aquático e de natação acrobática.

“Queremos continuar a estabelecer parcerias com as seleções com o objetivo de receber a visita dos jovens atletas em Miranda do Douro”, disse.

As piscinas municipais cobertas de Miranda do Douro funcionam de segunda-feira a sábado, das 9h00 às 12h30. E das 15h00 às 20h00. As aulas de natação são ministradas de terça-feira a sábado.
A primeira aula de aquabike foi ministrada no sábado, dia 17 de dezembro, na piscina municipal de Miranda do Douro.

HA

Futsal: Sendim não conseguiu defender a vice-liderança

Num dos jogos da 8ª jornada do campeonato distrital de futsal, o Grupo Desportivo Sendim recebeu a visita do ACDR Ala e num jogo intenso e discutido até ao final, o desempenho dos guarda redes acabou por ditar a vitória da equipa de Macedo de Cavaleiros.

Os visitantes inauguram o marcador (0-1), aos 11 minutos, na sequência de um passe longo com o desvio final de cabeça.

O jogo realizado no serão do dia 16 de dezembro, no multiusos de Miranda do Douro, iniciou-se com sucessivos ataques de ambas as equipas.

O primeiro ataque com perigo foi da equipa sendinesa, com Quitério a recuperar a bola à defesa visitante, mas o remate final saiu desenquadrado da baliza.

Os visitantes responderam de seguida com um remate defendido pelo guardião sendinês.

Aos 7 minutos, o Sendim volta a criar perigo numa jogada coletiva, com o remate final de Jantarada a ser interceptado pelo guarda-redes do ACDR Ala, Marcelo, que viria a destacar-se nesta primeira parte do jogo.

No minuto seguinte, o guardião visitante impede, com duas defesas consecutivas, o golo aos sendineses.

Aos 10 minutos, o Sendim rematou forte ao poste da baliza adversária.

E quando o Sendim parecia mais próximo do golo, eis que os visitantes inauguram o marcador (0-1), aos 11 minutos, na sequência de um passe longo com o desvio final de cabeça.

No minuto seguinte, os sendineses responderam e obrigaram o guarda-redes visitante a nova defesa apertada. Mas neste balanceamento para o ataque sendinês, a equipa de Macedo de Cavaleiros aproveitou para ampliar a vantagem (0-2), aos 12′, com o guardião Celso, a ser mal batido.

Se do lado visitante, o guarda redes, Marcelo, estava a garantir um bom resultado para a equipa de Ala, do outro lado, o guardião sendinês, Celso, voltaria a cometer um erro, aos 16 minutos, permitindo assim o 0-3.

Chegados ao final da primeira parte, o resultado desnivelado espelhava sobretudo o acerto defensivo dos visitantes, em que o protagonista foi o seu guarda-redes. Do lado, do Sendim, o guardião Celso, estava a ter uma noite desacertada.

Na 2ª parte, o Sendim reduziu a desvantagem para 1-3, por intermédio de Branquinho.

No reatar do jogo, o Sendim entrou melhor, mais espevitado e aos 26 minutos, reduziu a desvantagem para 1-3, por intermédio de Branquinho, num remate forte, cruzado e a meia altura, que ultrapassou finalmente o guardião visitante

Contudo, os visitantes não se atemorizaram, e aos 28′, restabeleceram novamente a diferença de três golos, ao marcar o 4-1, numa transição rápida em que estavam em superioridade numérica.

Aos 30 minutos, o Sendim, conseguiu reduzir para 2-4, numa boa iniciativa de Tiquinho e finalizada por Jantarada.

Os sendineses ainda conseguiram chegar ao 3-4, numa jogada de insistência, que foi concluída por Elvis, aos 36 minutos.

Nos quatro minutos finais, os jogadores sendineses e o público ainda acreditaram que seria possível chegar pelo menos ao empate. Mas os visitantes demonstraram ser uma equipa experiente e habituada a lidar com a pressão e numa transição rápida sentenciaram o jogo ao fazer o 5-3 final.

HA

Equipas

Grupo Desportivo Sendim: Branco, Ângelo, Tiquinho, Gaby, Elvis, Daniel, Diogo, Celso, Rúben, Hélder, David, Nélson, Altino e António.

Treinadora: Bina Rodrigues

“Hoje não fomos felizes, quer a defender, quer a atacar, dado que não conseguimos concretizar as oportunidades de golo que criámos. E do outro lado estava uma boa equipa, o Ala, que é constituída por jogadores experientes e com qualidade. Esta derrota faz parte do percurso e continuamos motivados e focados no campeonato de futsal.” – Bina Rodrigues

ACDR Ala: Marcelo, Ricardo, Marcos, Paulo, Pedro, Luís, Rúben, Pedro, Leonardo, Aguiar, Sequeira, Bispo e Antony.

Treinador: Bruno Costa

“Tal como esperávamos viemos defrontar o Sendim, que é uma equipa com qualidade, organizada e acima de tudo muito aguerrida e que luta sempre pelos três pontos, tal como nós. O Ala vem de uma série positiva de bons resultados e quisemos expressar esse bom momento. Neste jogo fomos mais felizes, defendemos bem, jogamos com critério, fomos organizados, jogamos com muita vontade e fomos eficazes na finalização. Um jogo de futsal decide-se cada vez mais nos pormenores e nos duelos individuais.” – Bruno Costa

Equipa de arbitragem

1º Árbitro: Vitor Coelho

2º Árbitro: João Nunes

Cronometrista: David Machado

8ª jornada – resultados

16/12GD Sendim3-5ACRD Ala
 Sp. Moncorvo4-0CSP Vila Flor
 Alfandeguense0-8CD Miranda Do Douro
17/12Pioneiros Bragança3-3Arnaldo Pereira (Bragança)
 GD Torre Dona Chama5-3Águia FC Vimioso

Classificação

PJVEDGMGSDG
1GD Torre Dona Chama1785213322+11
2ACRD Ala1484223023+7
3CD Miranda Do Douro1484222917+12
4GD Sendim1384132524+1
5Sp. Moncorvo1283323628+8
6EF Arnaldo Pereira (Bragança)1283322622+4
7Águia FC Vimioso1173222725+2
8CSP Vila Flor672052132-11
9Pioneiros Bragança471151524-9
10Alfandeguense371061338-25

9ª Jornada

13/01CSP Vila FlorvsGD Sendim
 Arnaldo Pereira (Bragança)vsSp. Moncorvo
 Águia FC VimiosovsPioneiros Bragança
 CD Miranda Do DourovsGD Torre Dona Chama
 ACRD AlavsAlfandeguense

Emprego: IEFP antecipa candidaturas aos estágios Ativar.pt

As candidaturas aos estágios Ativar.pt abriram no dia 16 de dezembro, com uma dotação orçamental de 75 milhões de euros, depois de o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) ter decidido antecipar a data de abertura em um mês.

A abertura de candidaturas (inicialmente prevista para 16 de janeiro) decorre de 16 de dezembro até 31 de maio de 2023, segundo o aviso de abertura publicado na página do IEFP.

A dotação orçamental afeta a este período de candidaturas é de 75 milhões de euros mas, caso seja atingido o limite da dotação, o IEFP “poderá deliberar por um reforço extraordinário desta dotação ou determinar o encerramento antecipado do período de candidatura”, define o aviso.

A antecipação da data de candidaturas aos estágios profissionais financiados pelo IEFP ocorre depois de ter sido publicada, na segunda-feira, uma portaria do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social em Diário da República que altera algumas regras da medida.

De acordo com a portaria, os estágios do Ativar.pt vão poder ser encurtados de nove para três meses, mediante acordo entre as partes e desde que cumpridas algumas condições.

“Quando a entidade promotora e o estagiário considerem que os objetivos do estágio e o plano de estágio já foram atingidos, a conclusão do estágio e a respetiva certificação pode ser antecipada, mediante acordo escrito entre as partes” desde que tenham decorrido, pelo menos, três meses do estágio, prevê a portaria.

O Governo explica, no preâmbulo, que as alterações refletem os “bons resultados” do programa, sublinhando o atual contexto “de maior competição pelo talento mais qualificado por parte das empresas, e considerando que o objetivo último do estágio é a efetiva integração dos estagiários no mercado de trabalho”.

No âmbito do prémio ao emprego, a portaria prevê que, nas situações em que o estágio seja antecipadamente concluído, “a concessão do prémio ao emprego determina a obrigação de manter o contrato de trabalho e o nível do emprego durante 12 meses a que acresce o período remanescente de estágio não efetivado”.

A portaria estabelece também majorações na comparticipação financeira dos estágios, em função da composição das famílias com filhos (até aos 17 anos) em situação de vulnerabilidade.

Os estágios Ativar.pt arrancaram em 2020 e, de acordo com um balanço feito pelo Ministério do Trabalho em agosto de 2022, até essa altura a medida tinha resultado em 95.083 estágios.

Em 2022, o primeiro período de candidaturas, que ocorreu entre 01 de março e 30 de junho, contou com 21.398 candidaturas que resultaram em 26.761 estágios.

Os valores das bolsas de estágio variam consoante o nível de qualificações, entre cerca de 576 euros para estagiários sem nível de qualificação e cerca de 1.108 euros para quem tem doutoramento.

As candidaturas são apresentadas pelas empresas e as bolsas de estágio são financiadas pelo IEFP em 65% ou 80%, consoante os casos, podendo ainda ser majoradas até 95% quando se trate de pessoas com deficiência, famílias monoparentais, refugiados, entre outras situações.

Podem aderir desempregados inscritos nos serviços de emprego, nomeadamente jovens até aos 30 anos ou pessoas com mais de 30 anos e até aos 45 anos que se encontrem desempregadas há mais de 12 meses com determinado grau de qualificação e pessoas com deficiência e incapacidade.

Fonte: Lusa

Economia: Preço do pão deverá voltar a subir em 2023

O preço do pão deverá voltar a subir em 2023, em função do aumento dos custos das matérias-primas e da energia, mas também impactado pela atualização do salário mínimo nacional, adiantou a Associação do Comércio e da Indústria da Panificação (ACIP).

“Muito dependerá da variação dos preços das matérias-primas e energias, mas será muito provável que aumente, até pelo impacto do aumento do salário mínimo”, perspetivou a direção da Associação do Comércio e da Indústria da Panificação (ACIP).

De acordo com a associação, apenas uma parte dos aumentos tem sido refletida no preço pago pelo consumidor, o restante tem sido suportado pelos produtores que, por sua vez, registam uma quebra nas margens de lucro.

Entre janeiro e outubro, verificou-se um crescimento no consumo de pão e pastelaria em Portugal, impulsionado pelo turismo.

Porém, sobretudo no último trimestre do ano, a inflação veio penalizar esta evolução positiva.

Os consumidores passaram assim a escolher produtos mais económicos, de menores dimensões e também numa quantidade mais reduzida.

“O cliente procura pães mais baratos. Não deixa de comprar produtos de pastelaria, mas nota-se uma redução do consumo deste tipo de produtos”, sublinhou a ACIP.

Apesar de não avançar números, a associação estima que as encomendas para a época do Natal vão estar abaixo das realizadas no ano passado.

Em outubro, no âmbito do acordo de médio prazo de melhoria de rendimentos, o Governo avançou com uma proposta para aumentar o salário mínimo dos atuais 705 euros para 760 euros em janeiro de 2023.

O executivo propõe que o salário mínimo evolua para 760 euros em 2023, para 810 euros em 2024, para 855 euros em 2025 e para 900 euros em 2026.

Fonte: Lusa

Sociedade: Imigrantes residentes em Portugal são mais jovens do que a população portuguesa

Os estrangeiros residentes em Portugal têm um perfil mais jovem do que a população portuguesa, sendo que os brasileiros são a nacionalidade com maior expressão e foram a comunidade que mais aumentou na última década, segundo a Pordata.

Do total de estrangeiros a viverem em Portugal, 44 % tem entre os 25 e os 44 anos, faixa etária que corresponde a 28 % dos residentes nacionais. Dos imigrantes em Portugal, 12 % tem entre 30 e 34 anos.

Já os imigrantes com 65 ou mais anos são 8 %, em contraste com os 25 % de residentes portugueses nessa faixa etária.

As mulheres (51 %) representam mais de metade da população estrangeira residente, embora abaixo do peso das mulheres portuguesas (52,5 %), segundo um estudo da Pordata que faz um retrato das migrações em Portugal entre 2011 e 2021. 

A população estrangeira residente em Portugal é maioritariamente originária do Brasil (37 %), seguida de Angola (6 %), Cabo Verde (5 %), Reino Unido (5 %) e Ucrânia (4 %).

Foram também os brasileiros a comunidade imigrante que mais aumentou em termos relativos nos últimos 10 anos (mais nove pontos percentuais) seguindo-se o Nepal, a Índia, Itália e o Bangladesh.

Em sentido oposto, na última década os imigrantes de Cabo Verde, Ucrânia, Roménia, Moldova e Guiné-Bissau foram os que perderam maior peso relativo.

Comparativamente a 2011, diminuiu o peso relativo de estrangeiros do continente europeu, de 37 % para 28 %, e do continente africano, de 26 % para 18 %. Pelo contrário, aumentou a expressão de estrangeiros que chegam a Portugal da América, de 31 % para 41 %, e da Ásia, de 06 % para 12 %.

No ano passado, de acordo com os números dos Censos, analisados pela Pordata, viviam em Portugal 542.165 cidadãos de nacionalidade estrangeira, o equivalente a cerca de 5 % da população residente, um aumento de 148 mil, face há 10 anos.

Esse número duplica para mais de um milhão quando são consideradas as pessoas de naturalidade estrangeira residentes no país, mais de 10 % da população.

“Significa que mais de meio milhão dos residentes em Portugal que nasceram no estrangeiro, ou já tinham ou, entretanto, adquiriram a nacionalidade portuguesa”, analisa o estudo da Pordata.

População estrangeira com estatuto legal de residente: total e por algumas nacionalidades
Fontes de Dados: INE | SEF/MAI – População Estrangeira com Estatuto Legal de Residente
Fonte: PORDATA
Última actualização: 2022-06-28

Quase metade da população estrangeira vive na área Metropolitana de Lisboa, em comparação com os 28 % da população residente total, e 92 % dos imigrantes estão concentrados no litoral do país.

No Algarve vivem 13 % dos estrangeiros em Portugal, a maioria brasileiros, é referido no documento hoje divulgado pela Pordata, no Dia Internacional dos Migrantes.

Na região Centro, na última década, a população estrangeira aumentou quase para o dobro e são agora 95 mil pessoas.

Com exceção do Litoral Alentejano, em que se destacam os cidadãos do Nepal (22 %) e Índia (15 %), e da Madeira, onde a percentagem de nacionais da Venezuela representa 29 % da população estrangeira, os brasileiros são a nacionalidade mais frequente entre a população não portuguesa em todas as 25 unidades administrativas das Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS III).

O Cávado, a Área Metropolitana do Porto, Viseu Dão Lafões e Ave são as NUTS III onde os brasileiros têm maior prevalência na população residente.

Segundo o mesmo estudo, “entre os 10 municípios com maior proporção de estrangeiros no total da sua população residente, nove são algarvios”, sendo a exceção Odemira, no Alentejo, que é também o município que apresenta a maior percentagem de estrangeiros (28 %).

“Nos concelhos de Odemira, Vila do Bispo, Aljezur, Lagos e Albufeira, pelo menos um em cada cinco residentes são estrangeiros”, é referido na informação disponibilizada pela Pordata.

No total, residiam em 202, em Portugal, 271.177 cidadãos nascidos no Brasil, em comparação com os 139.703 de 2011.

Do milhão e 89 mil residentes no país no ano passado, mais de 476 mil viviam na Área Metropolitana de Lisboa.

Dos 10 milhões 343 mil residentes em território nacional no ano passado, nove milhões e 254 mil era população nascida em Portugal.

Fonte: Lusa

IV DOMINGO DO ADVENTO

A confiança de Maria e a compaixão de José

Is 7, 10-14 / Slm 23 (24), 1-6 / Rom 1, 1-7 / Mt 1, 18-24

No Evangelho de Lucas, os primeiros momentos da história de Jesus têm Maria e a sua confiança em Deus no centro. Mas no relato que hoje escutamos, do Evangelho de Mateus, é José quem é colocado diante dos nossos olhos para ser contemplado. José e a sua compaixão.

Maria está grávida por virtude do Espírito Santo. No entanto, sobre José paira a sombra da suspeita: «o que terá realmente acontecido?» – deverá perguntar-se. Segundo a lei, José tinha todo o direito em expor Maria e abandoná-la à sua sorte. Contudo, sendo um homem justo, e para evitar o escândalo, ele decide repudiá-la em segredo. Este ato, em si mesmo, já indica algo que será fundamental na revelação divina de Jesus: a preeminência da compaixão sobre a lei. Ou, se preferirem, a centralidade da misericórdia.

A vida de Jesus está sob o signo da misericórdia desde os primeiros instantes. Não é necessário esperar pelas polémicas com os fariseus em torno do sábado – «o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado» (Mc 2, 27) – ou a propósito das suas «companhias de mesa» – «Vão aprender o que significam estas palavras da Escritura: prefiro a misericórdia e não os sacrifícios» (Mt 9, 13). Ainda Jesus está no ventre de Maria e já a misericórdia abunda em seu torno.

Maria é o nosso ícone da confiança. E José pode bem ser o nosso ícone da compaixão. Misericórdia e confiança. Para que Jesus chegue, para que Deus esteja verdadeiramente entre nós, estas devem ser as nossas atitudes fundamentais: para Deus deve ir toda a nossa confiança; para os irmãos, toda a misericórdia. Porquê? Porque é este o estilo de Jesus, aquele que confia a sua vida nas mãos do Pai e que é, Ele mesmo, misericórdia.

Assim o Senhor poderá nascer em cada um de nós. Assim se tece o Natal do Senhor: confiança e misericórdia.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

https://www.redemundialdeoracaodopapa.pt/meditacao-diaria/1918

Miranda do Douro: Município oferece concerto “Natal (En)Cantado”

No serão deste sábado, dia 17 de dezembro, às 21h00, na concatedral, o município de Miranda do Douro vai oferecer o concerto “Natal (en) Cantado”, interpretado pelo grupo Ensemble Vocal Pro Musica.

No concerto, o coro portuense vai interpretar vários temas, desde a Idade Média aos nossos dias, sem esquecer os Cantos Tradicionais Portugueses de Natal, nem a influente tradição Inglesa dos “Christmas Carols” e ainda háverá espaço para a participação ativa do público e uma “honrosa Surpresa”!

A presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, adianta que o concerto de Natal vai ser um momento extraordinário, dada a qualidade do grupo coral.

“Os Ensemble Vocal Pro Musica já atuaram em Miranda do Douro aquando das comemorações do Dia da Cidade, no passado dia 9 de julho. E agora voltam a visitar-nos para nos presentear com um concerto de Natal, que estou convencida, será um momento inesquecível para o público”, disse.

O projeto “Ensemble Vocal Pro Música”, foi fundado em 1991, com a missão de dinamizar a atividade coral através da promoção de espetáculos diferentes, promover o gosto pelo canto em grupo e muito especialmente promover a investigação e inovação na área coral.

HA