Eleições: Pedro Nuno promete liderar oposição e renovar o PS

Eleições: Pedro Nuno promete liderar oposição e renovar o PS

Nas eleições legislativas, o secretário-geral do PS assumiu a derrota face à AD, adiantando que não obstaculizará a formação desse executivo, mas avisou que liderará a oposição e vai renovar o seu partido.

Em território nacional, sem os círculos da emigração, o PS obteve 1,759 milhões de votos, quase menos 542 mil do que nas legislativas de 2022, que venceu com maioria absoluta. Até agora tem apenas 77 mandatos num total de 230 deputados, contra 120 há dois anos.

Ao contrário do que aconteceu nas legislativas de 2022, em que a maioria absoluta de António Costa passou por vitórias em todos os círculos eleitorais, à exceção da Madeira, desta vez o PS de Pedro Nuno Santos voltou a ser derrotado em mandatos no Funchal, mas, também, em Braga, Bragança, Porto, Aveiro e Leiria.

O PS, nas legislativas de 10 de março, empatou em mandatos com a AD (Aliança Democrática) em Viana do Castelo, Vila Real, Açores e Viseu. Em Portalegre, empatou com o Chega. E empatou em simultâneo com Chega e AD na Guarda, Santarém, Faro, Beja e Évora.  

Os socialistas apenas venceram em Lisboa, Coimbra, Castelo Branco e Setúbal.

Apesar destes resultados, o secretário-geral do PS disse que o seu partido está “forte, unido e coeso”, prometeu renová-lo e manifestou-se seguro de que a linha estratégica de oposição não será contestada internamente.

Na sua declaração final, Pedro Nuno Santos assumiu que não obstaculizará a formação de um Governo minoritário da AD, já que não tem uma maioria alternativa para apresentar no parlamento e, por isso, não votará a favor de nenhuma moção de rejeição a esse executivo.

Porém, logo a seguir, separou o plano da formação do Governo da questão da viabilização de instrumentos de politica fundamentais, como o Orçamento do Estado. Interrogado se viabilizará orçamentos à AD, avisou que resistirá a todas as pressões, que “já começaram”.

“O PS vai liderar a oposição. Não vai deixar a oposição para o Chega e para André Ventura. A direita ou a AD não contem com o PS para governarem, porque não somos nós que os vamos suportar. E não vai haver divisão no PS”, declarou. Mas Pedro Nuno Santos foi ainda mais longe: “O tempo da tática na política connosco acabou e comigo acabou” – uma resposta que aparentou ser uma crítica indireta ao primeiro-ministro cessante, António Costa.

Durante a noite eleitoral de domingo, foram várias as figuras socialistas, como Ana Catarina Mendes, Fernando Medina ou Manuel Alegre, que recusaram responsabilizar o secretário-geral do PS pela derrota. José Luís Carneiro, que o defrontou na corrida à liderança do PS, recusou-se a comentar os resultados das eleições legislativas.

Já o primeiro-ministro cessante, António Costa, que esteve junto a Pedro Nuno Santos na noite eleitoral, manifestou-se disponível para ser responsabilizado pelo desaire eleitoral do seu partido.

“Todos temos a noção que estas eleições ocorreram depois de dois anos de uma crise inflacionista como o país não via há 30 anos, que foi dura para as famílias e acompanhada por uma brutal subida das taxas de juro – e a nossa capacidade de resposta manifestamente não foi suficiente. Criou um mau estar geral”, assumiu.

Depois, referiu-se às prováveis causas conjunturais do voto “de protesto” no Chega.

“Estas eleições ocorreram num clima de sobressalto, de dúvidas judiciais por esclarecer, o que cria um caldo de cultura próprio para o populismo. Os próximos tempos, com serenidade e com tempo, permitirão apurar aquilo que a subida do Chega tem de voto estrutural – e representa uma mudança de fundo na sociedade de portuguesa – e o que tem de voto de protesto perante uma conjuntura que desejamos que rapidamente se esclareça”, afirmou.

Em relação à subida eleitoral do Chega, Pedro Nuno Santos considerou que a extrema-direita teve um crescimento “muito expressivo que não dá para ignorar”.

No entanto, na sua opinião, “não há 18,1% de portugueses votantes racistas e xenófobos”.

“Há muitos portugueses zangados que sentem que não têm tido representação e aos quais não foi dada resposta aos seus problemas concretos”, apontou, antes de traçar a via que propõe para a sua força política.

“Trabalharemos ao longo dos próximos meses, no futuro, para conseguir convencer e voltar a ter connosco todos os que estão descontentes com o sistema político e com o PS. O nosso caminho começa agora, hoje”, acentuou.

Fonte: Lusa

Legislativas: AD volta a conquistar dois deputados no distrito de Bragança

Legislativas: AD volta a conquistar dois deputados no distrito de Bragança

A Aliança Democrática (AD) venceu no distrito de Bragança com 40,01% dos votos e recuperou o deputado perdido em 2022.

O PS ficou em segundo lugar, com 29,64% das votações.

Segundo os resultados oficiais, nas eleições legislativas, e com o total das 226 freguesias dos 12 concelhos apuradas, a coligação que junta PPD/PSD, CDS-PP e PPM ficou à frente com mais 7.539 votos e elegeu dois deputados dos três deputados do distrito de Bragança, numa região tradicionalmente de direita. O PS elegeu um, ao passo que em 2022 tinha conseguido dois.

Em 2022, o PS ficou à frente por uma diferença de 12 votos, segundo os dados definitivos das Legislativas de 2022 publicados em Diário da República.

Pela AD foi eleito o cabeça de lista Hernâni Dias (PSD), presidente da câmara de Bragança a cumprir o terceiro e último mandato. Suspendeu funções em janeiro para a campanha eleitoral. Hernâni Dias tem 56 anos e é professor de Português/Francês.

O segundo deputado eleito é Nuno Gonçalves, o presidente da câmara de Torre de Moncorvo. Numa situação igual à de Hernâni Dias, também ele eleito pela terceira vez para a autarquia em 2021. Nuno Gonçalves tem 52 anos e é advogado de profissão.

Pelo PS foi eleita a cabeça de lista Isabel Ferreira, de 50 anos, professora do ensino superior e até agora secretária de Estado do Desenvolvimento Regional.

A AD venceu em todos os concelhos do distrito de Bragança, com exceção de Freixo de Espada à Cinta, onde o PS ficou à frente com 36,79% dos votos contra 32,45% da coligação de direita.

Os socialistas só venceram em eleições nacionais neste distrito duas, depois da maioria absoluta de José Sócrates, em 2005, em que o partido ganhou na região, mas ficou com dois deputados e o PSD com o mesmo número, quando este círculo eleitoral ainda elegia quatro parlamentares e em 2022.

À semelhança de há dois anos, o Chega manteve-se como terceira força política, com 18,19% e com um crescimento de votos em relação às últimas legislativas antecipadas, subindo de 5.610, segundo dos dados oficiais publicadas em Diário da Republica, para 13.216.

Em quatro lugar aparece a Alternativa Democrática Nacional, a ADN, com 1.587 votos. A ADN estreou-se nos boletins de voto no distrito de Bragança, sendo que em 2022 não apresentou candidato na região.

Fonte: Lusa

Eleições: Aliança Democrática ganha em 11 dos 12 concelhos do distrito de Bragança

Eleições: Aliança Democrática ganha em 11 dos 12 concelhos do distrito de Bragança

Nas eleições legislativas, a Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) é a força política mais votada em 11 dos 12 concelhos do distrito de Bragança, seguido do PS, que ganhou num concelho, segundo os resultados oficiais provisórios.

Segue abaixo, o quadro completo dos resultados, por concelho, em comparação com os dados na eleição de 2022.

Resultados para o concelho de Miranda do Douro:

Freguesias apuradas: 13

Freguesias por apurar: 0

2024

Lista = Votos

PPD/PSD/CDS-PP/PPM = 43,08%

PS = 30,32%

CH = 13,59%

ADN = 2,19%

B.E. = 2,17%

IL = 1,45%

L = 1,15%

PAN = 0,78%

ND = 0,45%

PCP-PEV = 0,40%

R.I.R. = 0,35%

E = 0,16%

Outros dados das eleições Legislativas 2024, em Miranda do Douro:

Inscritos:           6995 eleitores

% Votos brancos:    2,17%

% Votos nulos:      1,74%

% Votantes:        53,42%

% Abstenção:       46,58%

Resultados para o concelho de Mogadouro:

Freguesias apuradas: 21

Freguesias por apurar: 0

2024

Lista = Votos

PPD/PSD.CDS-PP.PPM = 44,52%

PS = 24,33%

CH = 21,70%

ADN = 2,06%

B.E. = 1,26%

IL = 0,85%

L = 0,72%

PAN = 0,66%

PCP-PEV = 0,64%

ND = 0,53%

MPT.A ~= 0,13%

R.I.R. = 0,09%

E = 0,06%

Outros dados das eleições Legislativas 2024, em Mogadouro:

Inscritos:           9640 eleitores

% Votos brancos:    1,09%

% Votos nulos:      1,36%

% Votantes:        54,97%

% Abstenção:       45,03%

Resultados para o concelho de Vimioso:

Freguesias apuradas: 10

Freguesias por apurar: 0

2024

Lista = Votos

PPD/PSD/CDS-PP/PPM = 45,43%

PS = 31,10%

CH = 12,88%

ADN = 2,60%

B.E. = 1,46%

IL = 0,84%

PAN = 0,79%

ND = 0,66%

PCP-PEV = 0,44%

L = 0,35%

E = 0,13%

R.I.R. = 0,09%

MPT.A = 0,04%

Outros dados das eleições Legislativas 2024, em Vimioso:

Inscritos:           5178 eleitores

% Votos brancos:    1,10%

% Votos nulos:      2,07%

% Votantes:        43,78%

% Abstenção:       56,22%

Fontes: Lusa e Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna – Administração Eleitoral (SGMAI-AE)

Eleições: Aliança Democrática venceu as legislativas com 29,50% dos votos

Eleições: Aliança Democrática venceu as legislativas com 29,50% dos votos

Nas eleições legislativas, a Aliança Democrática (AD) obteve os seus melhores resultados no norte do país e nas ilhas, acima da média nacional da coligação, mas perdendo em Lisboa e no sul.

No distrito de Bragança, a AD conseguiu o seu melhor resultado, com 40,01% dos votos (29.077 votos) e dois dos três deputados, no único distrito onde o Chega não conseguiu ter um eleito.

Outros círculos em que a AD obteve bons resultados foram os Açores (39,71%, com dois eleitos em cinco possíveis), Vila Real (39,33% e dois eleitos em cinco), seguindo-se Viseu (36,39%, três em oito), Aveiro (35,13%, sete em 16), Madeira (35,38%, aqui numa coligação PSD/CDS, com três deputados em seis possíveis), Leiria (35,21%, cinco em 10) Viana do Castelo (34,72%, dois eleitos em cinco) e Guarda (34,12%, um em três).

No Porto, com 40 mandatos possíveis, a coligação do PSD, CDS e PPM obteve 14 lugares (30,41%) dos votos. Em Braga, com 19 lugares e o terceiro maior círculo, a AD obteve 33,16% (oito deputados).

Há dois anos, o PSD obteve uma vitória apenas na Madeira, enquanto o resto dos círculos eleitorais foram ganhos pelos socialistas.

No território nacional, CDS e PSD obtiveram 79 mandatos, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 eleitos (18,06%). A IL, o BE e o PAN mantiveram os mandatos, oito, cinco e um respetivamente. Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares, de seis para quatro mandatos.

Por apurar estão os quatro lugares da emigração, que o PS ganhou em 2022, com três mandatos.

Fonte: Lusa

Sombra ou Luz

IV Domingo da Quaresma

Sombra ou Luz

2 Cr 36, 14-16.19-23 / Slm 136 (137), 1-6 / Ef 2, 4-10 / Jo 3, 14-21

É fácil confundir «facilidade» com «felicidade». Por vezes, preferimos escolher o que é aparentemente mais fácil, menos incómodo, na ilusão de que quanto menor o trabalho, maior será a alegria. Que suave e evidente engano. O caminho para a verdadeira alegria é trilhado quando abraçamos o bem, quando assumimos responsabilidade pelo outro, pelos nossos erros, pelo mundo, e não enjeitamos tarefas por serem inconvenientes.

É fácil ver como nos enrodilhamos em mentiras e mais mentiras para tentar evitar uma conversa difícil, quando tudo poderia resolver-se pedindo perdão. É evidente que por vezes guardamos segredo de dificuldades que se resolveriam facilmente se nos deixássemos ajudar por outro.

As pequenas cedências ao mal, à sombra, afastam-nos da luz. São obstáculos reais no caminho da verdadeira alegria. É isso que Jesus sublinha hoje, no Evangelho que escutámos. Ele pede-nos que sejamos luz, que pratiquemos a verdade, para que nos tornemos luz para os outros. E nisto reside toda a nossa alegria.

Não abracemos a sombra do mundo. Arrisquemos ser luz, ousemos ser reflexo da misericórdia de Deus. E vivamos a alegria de ser filhos do Pai, que confiam na verdade e no amor.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Miranda do Douro: Município espalhou sal nas estradas devido à neve e gelo

Miranda do Douro: Município espalhou sal nas estradas devido à neve e gelo

O município de Miranda do Douro espalhou sal nas estradas que ligam a cidade às aldeias do concelho, para minimizar os efeitos da neve e do gelo que provocam constrangimentos no trânsito, informou fonte da Proteção Civil.

“Espalhamos sal-gema nas aldeias e respetivas ligações, com incidência na zona de fronteira, para minimizar os efeitos da neve e do gelo no quotidiano das populações”, indicou a mesma fonte.

Para o terreno foram elementos dos bombeiros e da Proteção Civil Municipal, apoiados por viaturas todo o terreno e outros veículos que procedem à colocação de sal-gema nas estradas.

A Proteção Civil Municipal de Miranda do Douro garante que vai estar atenta à evolução das condições meteorológicas nas próximas horas, visto que se prevê a queda de neve ao longo da tarde e noite.

Seis distritos de Portugal continental estão sob aviso laranja devido à queda de neve, enquanto a chuva, vento forte e agitação marítima afetam sobretudo o Centro e Norte, até Domingo, dia 10 de março.

Fonte: Lusa

Legislativas: «É impensável» deixar a responsabilidade do voto «nas mãos de outros» – Raquel Abecasis

Legislativas: «É impensável» deixar a responsabilidade do voto «nas mãos de outros» – Raquel Abecasis

A jornalista Raquel Abecasis defendeu que o direito de voto é uma “responsabilidade individual” e é “o mínimo” que cada cidadão pode fazer para depois “exigir uma sociedade que seja ideal”.

“Eu diria que é impensável um católico achar que essa é uma responsabilidade que deve ficar nas mãos de outros e que se abstenha dessa responsabilidade. É uma responsabilidade que deve ser exercida em consciência, com discernimento, de acordo com alguns critérios”, afirmou, em entrevista à agência Ecclesia, no âmbito das eleições legislativas do próximo domingo.

A jornalista abordou o encontro de apresentação do manifesto de juízo do movimento católico “Comunhão e Libertação”, sobre ato eleitoral que se aproxima, o qual teve como objetivo ser “uma tentativa de dar um contributo para o momento político que se avizinha”.

“Aquilo que nós tentámos fazer foi, no fundo, tentar reunir um bocadinho aquilo que são as questões principais que nos devem motivar na hora de escolher em quem votar”, explica Raquel Abecasis.

O documento resulta de um encontro que decorreu a 5 de março, com o tema “Uma oportunidade para colocar o homem no centro da política para fazer renascer a Esperança – Eleições de 10 de março de 2024”.

“Aquilo que é mais importante é tentar apostar em projetos que nos permitam exercer a nossa liberdade e a nossa responsabilidade enquanto sociedade, enquanto comunidades e de uma forma que o Estado não se imponha como aquele que dita tudo, aquilo que nós temos possibilidade de fazer, mas aquele que nos ajuda a construir essa sociedade, suprimindo algumas faltas”, acrescenta a entrevistada.

encontro incidiu sobre quatro pontos -s a liberdade de educar, a liberdade religiosa, o apoio ao mais pobres e o direito de viver – que, segundo Raquel Abecasis, são fundamentais para “viver numa sociedade livre” e “construtiva”.

“Na educação está também o nosso futuro e na educação está a nossa capacidade de projetar nos nossos filhos, nas gerações mais novas, aquilo que é um conceito de vida ideal, seja ele qual for. E, portanto, essa liberdade não deve ser retirada às pessoas e não deve sobretudo ser substituída pelo Estado”, salientou.

Sobre a liberdade religiosa, Raquel Abecasis indicou que esta permite a possibilidade de a religião não ser “uma coisa escondida dentro de quatro paredes, mas que possa ser uma coisa que se manifesta em sociedade”.

“O homem completo precisa dessa dimensão e as sociedades constroem-se também com essa dimensão”, insiste.

No que toca ao apoio aos mais necessitados, a jornalista referiu que esta é essencial para a construção de uma sociedade que cresce “como um todo e não com diferenças grandes entre certos setores da população”.

“E depois, finalmente, a questão da vida, porque o respeito à vida é para nós a coisa mais essencial e, para uma sociedade democrática que pretende a felicidade das pessoas, o respeito à vida é absolutamente essencial”, reiterou.

No manifesto, Comunhão movimento Comunhão e Libertação assinala que “a democracia não se resume ao direito de votar, mas é o direito de construir realidades sociais de acordo com um ideal partilhado”.

A Agência ECCLESIA publica documentos e opiniões sobre as Legislativas 2024 no separador www.agencia.ecclesia.pt/portal/legislativas2024.

Fonte: Ecclesia

Meteorologia: Miranda do Douro acordou com neve

Meteorologia: Miranda do Douro acordou com neve

Seis distritos de Portugal continental, entre os quais o de Bragança estão sob aviso laranja devido à queda de neve, enquanto a chuva, vento forte e agitação marítima vão afetar o centro e norte do país, até Domingo, dia 10 de março.

Os distritos de Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga estão sob aviso laranja devido à queda de neve com acumulação acima de 800 metros, que poderá ser superior a 10 centímetros acima de 1000 metros, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Na Guarda e Castelo Branco, o alerta laranja está em vigor entre as 03:00 de hoje e as 05:00 de domingo, devido à queda de neve acima de 800/1000 metros, com acumulação acima de 1000 metros, que poderá ser entre 25 e 50 centímetros acima de 1600 metros, pode ler-se no comunicado.

“Nos pontos mais altos da Serra da Estrela poderá acumular cerca de um metro de neve no final do período”, destacou o instituto.

As estradas do maciço central da serra da Estrela foram esta quinta-feira encerradas ao trânsito devido à queda de neve, disse fonte da Proteção Civil.

Nos distritos de Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga, mas também Viseu, Porto, Aveiro e Coimbra, o alerta amarelo devido à neve vigora sexta-feira e Domingo, dia 10 de março.

O estado do tempo em Portugal continental está a ser condicionado por uma “depressão complexa centrada a noroeste da Península Ibérica, e pelos sistemas frontais associados aos vários núcleos desta depressão”, frisou o IPMA, destacando para além da neve, a chuva, vento e agitação marítima.

Até domingo “estão previstos períodos de chuva ou aguaceiros, que irão variar em frequência e intensidade ao longo deste período, podendo ser de granizo e acompanhados de trovoada”, sendo nas tardes dos dias 08 e 09 de março, os períodos em que “se espera que a precipitação seja por vezes forte, em especial nas regiões Norte e Centro”.

O vento também soprará “por vezes forte, em especial no litoral e nas terras altas”, com maior incidência nos dias 08 e 09 de março, onde “as rajadas serão da ordem dos 80 km/h no litoral e dos 95 km/h nas terras altas”.

No domingo dia 10, apesar da situação meteorológica se manter, prevê-se que os aguaceiros diminuam gradualmente de intensidade e frequência a partir da tarde, e que o vento também diminua de intensidade, já não se esperando a ocorrência de rajadas durante a tarde, detalhou ainda o instituto.

“Salienta-se igualmente a agitação marítima forte, em especial na costa ocidental, com ondas entre 5 a 6 metros de altura significativa, podendo no sábado, dia 09, superar os 7 metros a norte do Cabo Raso”, alertou ainda.

O aviso laranja (o segundo mais grave numa escala de três) é emitido pelo IPMA sempre que existe “situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo (o menos grave) quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

As previsões sobre o estado do tempo serão atualizadas pelo IPMA em www.ipma.pt.

Fonte: Lusa

Natureza: Concurso de Fotografia quer mostrar a beleza da Terra Fria Transmontana

Natureza: Concurso de Fotografia quer mostrar a beleza da Terra Fria Transmontana

Descobrir a natureza das Aldeias Sem Fronteiras” é tema do 1º Concurso de Fotografia, que está a decorrer de 1 de março até 31 de maio e tem como objetivo divulgar e valorizar os recursos naturais, sendo dirigido às populações da Terra Fria Transmontana (que abrange os concelhos de Bragança, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais) e das Terras do Sousa.

O concurso de fotografia é uma das 303 atividades que fazem parte do projeto “Aldeias sem Fronteiras”, que resulta de uma parceria entre a CoraNE – Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina e a ADER-SOUSA – Associação de Desenvolvimento Rural das Terras do Sousa (que compreende os concelhos de Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel).

Com o propósito de dar a conhecer os recursos naturais destas regiões, cada concorrente pode participar com três fotografias ao concurso.

A submissão das fotografias deve ser feita por correio eletrónico para o endereço aldeiassemfronteiras@adersousa.pt até às 23h59m, do 31 de maio de 2024, utilizando uma plataforma de transferência de ficheiros pesados, por exemplo: Wetransfer.

“Cada fotografia deve ser acompanhada pela seguinte informação: Nome do autor e informação de contacto (e-mail e telefone); ∙ Título da fotografia; ∙ Data e local da captação da fotografia; ∙ Declaração de cedência dos direitos de autor; ∙ Declaração de cedência de direitos de imagem, entre outros requisitos”, indica o regulamento.

Os resultados do concurso vão ser divulgados até ao dia 15 de julho de 2024.

Os prémios para as três melhores fotografias são: 1º Prémio: Drone ∙ 2º Prémio: Disco portátil ∙ 3º Prémio: Phones.

Para mais informações sobre o concurso deve contatar a ADER-SOUSA – Associação de Desenvolvimento Rural das Terras do Sousa, através do site www.asf.adersousa.pt

O projeto “Aldeias Sem Fronteiras” é financiado pelo PDR2020 – Programa de Desenvolvimento Rural e assenta em cinco eixos:

1- Eixo económico (valorizar os recursos endógenos e estimular o empreendedorismo);

2- Eixo ambiental (estimular a fruição da natureza, retirando as pessoas da zona de conforto e estimular o contacto entre elas, assim como, sensibilizá-las para a preservação do meio ambiente);

3- Eixo cultural (estimular a fruição do património material e imaterial de cada concelho e freguesias envolvidas);

4- Eixo educativo (transmitir o conhecimento e as tradições inter-geracionais);

5- Eixo capacitação / transferibilidade (assegurar que o projeto seja apreendido por outros técnicos).

A ADER-SOUSA – Associação de Desenvolvimento Rural das Terras do Sousa é uma associação de direito privado de âmbito local, tem a sua sede em Felgueiras e a sua atividade incide nos concelhos de Paços de Ferreira, Felgueiras, Lousada, Paredes e Penafiel e áreas vizinhas envolventes.

HA

Legislativas: Mirandeses apresentaram reivindicações aos candidatos da Aliança Democrática (AD)

Legislativas: Mirandeses apresentaram reivindicações aos candidatos da Aliança Democrática (AD)

Os candidatos a deputados da Aliança Democrática (AD) pelo círculo eleitoral de Bragança, Hernâni Dias e Nuno Gonçalves, visitaram o concelho de Miranda do Douro, no dia 6 de março, para apresentarem o programa da AD e escutarem as reivindicações dos mirandeses.

O ex-presidente do município de Bragança, Hernâni Dias, é o cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo círculo eleitoral de Bragança.

A visita da AD ao concelho de Miranda do Douro iniciou-se em Malhadas, numa reunião dos candidatos a deputados com as associações das raças autóctones. Neste encontro, foi abordada a atual situação da agropecuária no concelho de Miranda do Douro.

Seguiu-se o contato com vários comerciantes da zona histórica de Miranda do Douro, onde Hernâni Dias e Nuno Gonçalves escutaram os anseios e reconheceram a importância do comércio para a economia desta cidade fronteiriça.

Após o almoço, a comitiva da Aliança Democrática (AD) foi até Palaçoulo, onde visitou duas empresas de cutelaria e a conceituada Tanoaria J.M. Gonçalves, empresas que se destacam no concelho de Miranda do Douro pela criação de riqueza, de emprego e pela fixação da população.

A jornada dos candidatos da AD concluiu-se no miniauditório, em Miranda do Douro, num encontro com os presidentes de freguesias, militantes dos partidos da coligação (PSD e CDS-PP) e simpatizantes. Neste encontro, coube ao presidente da concelhia do PSD de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, dar as boas vindas aos candidatos a deputados da Aliança Democrática.

Na sua intervenção, o cabeça de lista da AD pelo círculo eleitoral de Bragança, Hernâni Dias, começou por afirmar que a Aliança Democrática é uma verdadeira alternativa para formar um novo governo “credível e competente”.

“A ser eleitos deputados pelo distrito de Bragança vamos estar sempre disponíveis para escutar e ajudar e resolver os problemas dos municípios”, disse.

O ex-presidente do município de Bragança referiu-se por exemplo, ao problema demográfico no distrito e avançou várias medidas fiscais para promover a fixação de pessoas e a atração de investimento e empresas.

“Vamos propor a redução de impostos para os concelhos do interior, como o IRS, o IMI, o IRC e o IVA”, indicou.

Na mobilidade, Hernâni Dias abordou ainda a intenção da AD de incluir a região de Trás-os-Montes no Plano Ferroviário Nacional.

Na saúde, uma das propostas da AD melhorar os salários dos jovens profissionais (médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico), de modo a fixá-los nos vários concelhos do distrito de Bragança.

No âmbito social, o cabeça de lista da AD pelo círculo eleitoral de Bragança, destacou o compromisso de aumentar o Complemento Solidário para Idosos para 820€, até ao final da legislatura, em 2028.

Para os jovens, Hernâni Dias indicou que o “futuro” governo da Aliança Democrática (AD) vai implementar uma taxa de IRS máximo de 15%, até aos 35 anos e a isenção de imposto de selo na aquisição da primeira habitação.

No decorrer do encontro, o público presente no miniauditório, em Miranda do Douro, questionou os candidatos a deputados sobre a posição da AD, relativamente ao processo de cobrança dos impostos decorrentes da venda da concessão das barragens.

“Já reunimos com o Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) e estamos solidários com a vossa reivindicação pois também achamos que a riqueza proveniente da energia hidroelétrica que aqui se produz deve beneficiar as populações”, defendeu, Hernâni Dias.

A presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, também participou no encontro com os candidatos a deputados e dirigiu-lhes vários desafios, entre os quais: “a conclusão do IC5 até Espanha, a atribuição de um estatuto de carreira digno aos bombeiros e aos ex-combatentes do Ultramar, melhores serviços públicos e políticas diferenciadoras para os territórios do interior, à semelhança do que acontece nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores”.

Outra reivindicação apresentada pelos mirandeses são as acessibilidades, nomeadamente a “difícil” ligação às cidades de Bragança e Macedo de Cavaleiros, dado o adiamento da construção da ponte entre Vimioso e Carção.

Os mirandeses apelaram ainda aos candidatos a deputados para a Assembleia da República, para que intervenham na salvaguarda e promoção da língua mirandesa, um património histórico e cultural que faz parte da identidade local.

No final do encontro, a comitiva da Aliança Democrática (AD) apelou à participação nas eleições legistativas de 10 de março e chamou à atenção para o boletim de voto, onde consta outro partido com uma denominação parecida, o ADN, que pode confundir os eleitores.

HA