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Ascenção do Senhor (Solenidade) / 1º Dia da Semana da Vida / Dia Mundial das Comunicações Sociais

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At 1, 1-11 / Slm 46 (47), 2-3.6-9 / Ef 1, 17-23 / Mc 16, 15-20

Hoje celebramos a partida do Senhor para o Pai. Jesus Cristo, quarenta dias depois da ressurreição, sobe aos Céus, não sem antes nos confiar uma missão: anunciar o Evangelho. Este seu mandato é renovado no final de cada Eucaristia, pelo que devemos levá-lo a sério.

Anunciar o Evangelho é a nossa missão partilhada e implica convidar outros a viver connosco em comunidade, enfrentar e combater o mal sem receio e consolar aqueles que estão feridos, sós ou desamparados. Cristo pede-nos que colaboremos na sua missão de compaixão pelo mundo. Do que estamos à espera?

Deve existir uma certa urgência na nossa fé, uma urgência que nos leve a romper com a prática consensualizada de não falar daquilo que vivemos e acreditamos. Precisamos de mergulhar mais fundo na nossa relação com Deus, no conhecimento da nossa história e na compreensão do mistério de Deus, um Deus que se faz homem e nos desafia a segui-lo.

Imagino que isto possa parecer demais para alguns de nós. E, de facto, é demais. É demasiado bom saber que Deus não só vem à nossa procura como conta connosco para chegar a outros. Não temos de começar em grande, mas algures na nossa vida temos de começar a nossa aventura de discípulos, enviados dois a dois, a anunciar o Evangelho.

Porque não arriscar os primeiros passos que Paulo traça na segunda leitura que hoje escutamos, na epístola aos Efésios? Eis o que nos diz Paulo: devemos atuar sempre com humildade, mansidão e paciência; apoiar-nos uns aos outros amorosamente; trabalhar para que reine, entre nós, a paz.

Olhemos as várias dimensões da nossa vida e perguntemo-nos que conversão é mais urgente fazer, colocando todas as nossas esperanças numa só convicção: há um Pai no Céu que nos ama, que enviou o seu Filho e que nos assiste com os seus dons e com o Espírito Santo.

Em cada um dos nossos dias, este Pai amoroso pergunta-nos, através do seu Filho, se pode contar connosco. O que respondemos?

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Ambiente: Iniciou a Campanha Floresta Segura 2024

Ambiente: Iniciou a Campanha Floresta Segura 2024

O Comando Territorial da GNR de Bragança, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), ativou a 6 de maio, a rede primária de Postos de Vigia (PV) e as Equipas de Manutenção e Exploração de Informação Florestal (EMEIF).

De acordo com um comunicado, a GNR informa que os postos de vigia fazem parte das estruturas fixas de vigilância e deteção de incêndios rurais.

“No âmbito da coordenação de toda a vigilância, a informação recolhida pelos postos de Vigia é integrada com a informação recolhida através das restantes atividades de patrulhamento e vigilância pelos diversos meios e valências da GNR, bem como das restantes entidades que participam na vigilância florestal e população em geral”, informam.

A vigilância dos territórios rurais tem como objetivo a deteção de incêndios de forma célere, bem como a redução do número de ocorrências de incêndio rural e a identificação dos seus agentes causadores ou suspeitos.

A GNR sublinha que a imediata deteção de ocorrências de incêndio, revela-se preponderante na identificação e localização precisa dos mesmos, bem como na sua comunicação rápida às entidades responsáveis pela supressão.

A vigilância e deteção de incêndios é assegurada:

- Por qualquer pessoa que detete um incêndio, devendo alertar de imediato as entidades competentes;

- Pela Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV), que assegura em todo o território do continente as funções de deteção fixa de ocorrências de incêndio;

- Pela rede de videovigilância, que complementa e reforça em todo o território do continente as funções de deteção fixa de ocorrências de incêndio, contribuindo também para dar suporte à tomada de decisão operacional e à investigação das causas de incêndio;

- Pela rede de vigilância móvel;

- Pela rede de vigilância aérea e por meios aéreos tripulados e não tripulados.

Fonte: GNR

Vila de Ala: Prova de BTT “Rota da Bôlas” com 250 participantes

Vila de Ala: Prova de BTT “Rota da Bôlas” com 250 participantes

A Freguesia de Vila de Ala, em Mogadouro, acolhe no dia 26 de maio uma prova de BTT designada “Rota das Bôlas”, uma iniciativa que junta desporto, tradições e gastronomia, sendo esperados cerca de 250 participantes, anunciou a organização.

A “Rota das Bôlas” é um evento desportivo de Bicicletas de Todo-o-Terreno (BTT), que aproveita as condições únicas existentes neste concelho para a prática desta modalidade.

O nome do evento vem das tradicionais bôlas de sertã feitas na época de natal e que não podem faltar no evento”, indica a junta de freguesia local, que é a promotora da iniciativa.

Ao BTT, junta-se a 2.ª edição da Feira Rural, que decorre dias 25 e 26, com venda de produtos locais, caldo em panelas de ferro, e animada pela atuação de gaiteiros, e atividades para os mais novos. A iniciativa conta ainda com conferências sobre a aldeia e turismo sustentável.

Fonte: Lusa

Ambiente: Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) celebra 26 anos

Ambiente: Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) celebra 26 anos

O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) celebra o 26º aniversário, com um programa que pretende envolver toda a comunidade, principalmente a escolar, alertando para as questões ambientais divulgou o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

De acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), o objetivo deste dia aberto passa também por agregar o maior número de atores na celebração de um compromisso comum para a preservação, manutenção e valorização do património natural e cultural desta área protegida, que é segunda maior em Portugal.

As celebrações acontecem a 10 e 11 de maio, com iniciativas no concelho de Mogadouro e na freguesia de Castelo Rodrigo, na Guarda.

“A Comissão de Cogestão do PNDI preparou um programa que terá início na sexta-feira, com atividades direcionadas para os agrupamentos de escolas, que inclui a realização de dois Bioblitz: um em Urrós (Mogadouro) e outro em Barca D´Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), orientados por técnicos do ICNF e de associações parceiras como a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA), a PALOMBAR, Plataforma da Ciência Aberta e Associação Transumância e Natureza”, indicou este organismo de proteção da natureza.

No sábado, dia 11 de maio, as celebrações começam com uma caminhada interpretativa em Bruçó, Mogadouro.

No período da tarde, decorre na mesma localidade, uma tertúlia sobre o tema “A cogestão e a conservação do património natural e cultural”, seguida de uma mesa redonda com todos os oradores.

Da parte da tarde haverá uma tertúlia sob o mote “A Cogestão e a Conservação do Património Natural e Cultural no PNDI”, que junta diversos oradores e experiências, a que se segue uma um balanço do dois anos de cogestão no PNDI que contará com membros da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento regional do Norte (CCDR-N).

Já em Figueira de Castelo Rodrigo será feita uma explicação do projeto LIFE Aegypius Return “Consolidar e expandir a população de Abutre-preto em Portugal e no oeste da Espanha” – O caso do Douro Internacional a que se junta a temática da fertilidade nos rituais de mascarados no PNDI

O PNDI é a segunda maior área protegida do país, onde estão inseridas 35 aldeias dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança, e Figueira de Castelo Rodrigo, distrito da Guarda, numa extensão de 122 quilómetros, desde a barragem do Castro até à foz do rio Águeda.

No dia 11 de maio de 1998, foi publicado o Decreto Regulamentar de criação do PNDI, assinado pelo então primeiro–ministro socialista António Guterres, que veio a inaugurar formalmente a área protegida do Douro Internacional meses mais tarde, em 31 de julho.

O PNDI faz fronteira com a área protegida da outra margem do rio Douro em território espanhol, nas províncias de Zamora e Salamanca, através do Parque Natural arribes del Duero.

 Em 11 de abril de 2002, foi criado o Parque Natural Arribes del Duero, do lado de Espanha reunindo assim as condições para a salvaguarda alargada e transversal dos recursos naturais, da biodiversidade e ecossistemas das arribas do Douro, que se distinguem pelo elevado número de espécies com estatuto de conservação, com destaque para as aves que encontram nestas arribas um habitat privilegiado.

Outro dos desafios de futuro, em tempo de aniversário para o PNDI, passa pelo modelo da cogestão que pretende “imprimir uma dinâmica de gestão de proximidade, em que diferentes entidades colocam ao serviço das áreas protegidas o que de melhor têm para oferecer no quadro das suas competências e atribuições, pondo em prática uma gestão participativa, colaborativa e articulada, especificamente nos domínios da promoção, sensibilização e comunicação dos valores naturais territoriais presentes”.

Fonte: Lusa

Mogadouro: Reabilitação da Escola Secundária e Pavilhão Desportivo

Mogadouro: Reabilitação da Escola Secundária e Pavilhão Desportivo

O município de Mogadouro viu aprovada uma candidatura de mais de 1,8 milhões de euros, destinada à reabilitação da escola secundária e pavilhão desportivo, um investimento que é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), anunciou o presidente da Câmara Municipal, António Pimentel.

“Esta candidatura no valor de 1.816.832,65 euros foi submetida ao Programa de Recuperação/Reabilitação de Escolas, na área da Modernização dos Estabelecimentos Públicos de Ensino dos 2.º e 3.º Ciclos e Secundário, tendo sido aprovada, e destina-se a renovar a o edifício do Agrupamento de Escolas de Mogadouro ao nível das infraestruturas, caixilharia, isolamento, salas de aula e laboratórios”, explicou António Pimentel.

O autarca acrescentou ainda que, “no âmbito da intervenção serão ainda efetuadas melhorias estruturais no polidesportivo escolar que se encontra no recinto escolar e onde vai removida a cobertura de amianto, colocação de um novo piso e criação de condições de conforto e privacidade, ao nível dos balneários do equipamento desportivo”.

A conclusão do projeto está prevista para maio de 2026 e será financiado a 100% pelo PRR.

“A candidatura foi submetida a 08 de fevereiro de 2024, após um grande esforço institucional do município de Mogadouro, uma vez que inicialmente a nossa escola não se encontrava sinalizada entre os estabelecimentos de ensino para intervenção prioritária. Conseguimos que o nosso estabelecimento de ensino fosse incluído nesta listagem e elaborámos uma candidatura com os nossos recursos humanos em tempo recorde”, indicou António Pimentel.

O autarca destacou ainda que o projeto de reabilitação da escola EB 2,3 de Mogadouro e respetivo pavilhão desportivo encontrava-se em fase avançada, tendo a ideia ganhado maturidade, o que permitiu fazer a candidatura ao programa.

“Trata-se de um projeto importante para o concelho já que é financiado na sua totalidade pelo PRR e não vai onerar o orçamento municipal”, rematou.

A escola EB 2,3 de Mogadouro é frequentada por cerca de meio milhar de alunos.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Festa em honra de Nossa Senhora de Fátima

Miranda do Douro: Festa em honra de Nossa Senhora de Fátima

Em Miranda do Douro, a Festa em Honra de Nossa Senhora de Fátima decorre nos dias 11, 12 e 13 de maio, com a celebração religiosa da procissão das velas, a missa dominical e o terço, uma oração que se recita diariamente, na concatedral, ao longo do mês de maio.

A festa religiosa é organizada pela mordomia de Nossa Senhora de Fátima e inicia-se no sábado, dia 11 de maio, com a procissão das velas, às 21h00, pelas ruas de Miranda do Douro.

No Domingo, dia 12, a festa prossegue com a celebração da eucaristia dominical, agendada para as 17h30, na concatedral de Miranda do Douro. No final da celebração, realiza-se a procissão acompanhada pela Banda Filarmónica Mirandesa.

Na segunda-feira, dia 13 de maio, data do aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos, em Fátima, a comunidade paroquial de Miranda do Douro conclui a festividade com a recitação do Terço e a encenação do Adeus a Nossa Senhora, um momento que vai contar com a participação das crianças mirandesas.

Na Mensagem de Fátima, Nossa Senhora indica a atitude fundamental da Igreja face às vicissitudes e sofrimentos com que se depara em cada tempo.

Segundo o Papa emérito Bento XVI, «a conversão permanente, a penitência, a oração e as três virtudes teologais: fé, esperança e caridade» constituem a resposta fundamental que todos e cada um devem dar num cenário em que a Igreja surge como sofredora, situação que a acompanhará, de diversos modos, até ao fim dos tempos, como Jesus anunciou.

O Papa emérito Bento XVI não deixou de sublinhar também o conforto – igualmente transmitido por Nossa Senhora, em Fátima, na promessa do triunfo do seu Imaculado Coração –, de que, não obstante o mal, as forças do bem permanecem presentes e a bondade de Deus prevalecerá.

Quanto ao Terço, pede que o rezem todos os dias, para que se alcance a paz no mundo e o fim da guerra (decorria a Primeira Guerra Mundial).

Primeira aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos (13 de maio de 1917)

“Não tenham medo. Não lhes faço mal”, disse a Virgem Maria naquela ocasião aos três pastorinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco, que contemplavam uma senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol.

Depois de dizer-lhes, entre outras coisas, que vinha do céu e de pedir que voltassem àquele lugar seis meses seguidos, nos dias 13 à mesma hora, a Mãe de Deus perguntou-lhes: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados, com que Ele é ofendido e de súplica, pela conversão dos pecadores?”.

Os pequenos responderam afirmativamente e a Virgem advertiu que teriam que sofrer muito, mas que a graça de Deus os fortaleceria.
A Senhora abriu as mãos e comunicou-lhes uma luz que os envolveu. Caíram de joelhos e repetiram humildemente: “Santíssima Trindade, eu vos adoro. Meu Deus, Meu Deus, eu vos amo no Santíssimo Sacramento”.

A Virgem de Fátima prosseguiu dizendo-lhes: “Rezem o terço todos os dias para alcançar a paz do mundo e o fim da guerra”. Depois elevou-se ao céu.

Nos meses seguintes, as crianças foram ao lugar onde a Virgem apareceu e na sua última aparição ocorreu o chamado milagre do sol, visto por milhares de pessoas. 

Não muito tempo depois, Francisco e Jacinta morreram com dolorosas enfermidades. Lúcia, a última vidente, tornou-se carmelita de clausura e faleceu em 2005.

Com o tempo a Igreja reconheceu as aparições milagrosas e a devoção à Virgem de Fátima expandiu-se por todo mundo.

São João Paulo II, conforme o pedido da Virgem consagrou a Rússia e o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria e beatificou Jacinto e Francisca no ano 2000, com a presença de irmã Lúcia, que morreu em 2005 e decorrendo atualmente o seu processo de beatificação.

Em 13 de maio de 2017, aquando do centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima, o Papa Francisco canonizou os pastorinhos Jacinta e Francisco Marto, nas celebrações no santuário de Fátima.

HA

Santulhão: I Encontro de Apicultores de Vimioso

Santulhão: I Encontro de Apicultores de Vimioso

No fim-de-semana de 11 e 12 de maio, Santulhão acolhe o I Encontro de Apicultores do concelho de Vimioso, uma iniciativa da freguesia local, que tem por objetivo dotar os apicultores de novos conhecimentos e proporcionar um momento de partilha e troca de experiências.

A formação teórico-prática decorre na junta de freguesia de Santulhão e vai ser ministrada pelo técnico da Associação de Apicultores do Parque Natural do Douro Internacional (AAPNDI), Vitor Ferreira.

Ao longo dos dois dias do encontro vão ser abordados temas como: a Flora Apícola Portuguesa;
Legislação, Higiene, saúde e segurança no trabalho em Apicultura;
Instalação de Apiários; Povoamento de Multiplicação de Colónias;
Produção de mel, pólen e própolis, entre outros assuntos.

Segundo o presidente da freguesia de Santulhão, Jorge Gonçalves, a formação é também uma oportunidade para os apicultores apresentarem questões, esclarecerem as suas dúvidas e partilharem a sua experiências e conhecimento.

De acordo com a organização, no I Encontro de Apicultores de Vimioso são esperados cerca de 30 pessoas.

“A primavera é uma das épocas do ano em que os apicultores têm mais trabalho, devido à enxameação ou multiplicação das abelhas. Esperemos que o tempo permita a ida aos apiários, para pôr em pratica os conhecimentos recebidos na formação”, adiantou.

Sobre a comercialização do mel e do polén, o também apicultor Jorge Gonçalves, indicou que com o mercado livre, os apicultores portugueses enfrentam a concorrência desleal de países que não aplicam as mesmas regras sanitárias.

“Na comercialização do mel, os apicultores portugueses enfrentam uma concorrência desleal por parte de apicultores de outros países, que não se regem pelas mesmas regras sanitárias e de controle. Refiro, por exemplo, a proibição a que estamos sujeitos da utilização de alguns produtos, como os antibióticos, que contaminam o mel.”, denunciou.

Questionado sobre a cooperação que existe entre os apicultores no concelho de Vimioso, Jorge Gonçalves, sublinhou que graças, a associações como a Associação de Apicultores do Parque do Douro Internacional (AAPNDI) ou a Casa do Mel, em Bragança, tem sido possível agrupar e apoiar os apicultores da região.

O I Encontro de Apicultores de Vimioso é coorganizado pela freguesia de Santulhão e a Associação de Apicultores do Parque do Douro Internacional (AAPNDI), contando ainda com o apoio do município de Vimioso.

A AAPNDI sublinha que apicultura é uma atividade do meio rural que conjuga mais-valias económicas e ambientais.

“Se por um lado é uma atividade que complementa, tradicionalmente, o rendimento familiar da população local. Por outro, assume um serviço ambiental de polinização, dificilmente mensurável, mas reconhecido como de tendo um grande valor na manutenção da diversidade florística espontânea e cultivada”, indica.

Programa do I Encontro de Apicultura de Vimioso

Sábado, 11 de Maio de 2024

9h30 – Recepção dos participantes
Concentração na Junta Freguesia de Santulhão – Vimioso

10h30 – Módulo I – Introdução, Princípios gerais
- Flora Apícola Portuguesa 
- Biologia da Abelha (Apis mellífera) 

11h00 - Módulo II – Exploração Apícola – Legislação e Produção
- Legislação, Higiene, saúde e segurança no trabalho em Apicultura
- Instalação de apiários
- Boas práticas na produção de mel, pólen e própolis

12h30 – pausa para almoço - Santulhão (Almoço Convívio)

14h00- Módulo III – Aplicação prática dos conhecimentos 

 Concentração dos participantes no Apiário em Santulhão

- Escolha de local para colocação do apiário, e observação da flora melífera envolvente.
- Preparação do terreno para instalação de apiários de acordo com as regras estabelecidas e legislação em vigor.
- Instalação de apiários e execução tarefas inerentes ao maneio de colónias de abelhas.
- Observação da colónia e identificação de mel, pólen, própolis, obreiras, rainha e zangões, criação nas diversas fases.

18h00 – Encerramento dos trabalhos

Domingo, 12 de Maio de 2024

09h30 – Módulo IV – Exploração Apícola - Reprodução e sanidade
Concentração na Junta de Freguesia de Santulhão- Vimioso
- Maneio reprodutivo/Povoamento e multiplicação de colónias 
- Sanidade apícola – doenças das abelhas e da Criação 

12h30 – pausa para almoço - Santulhão (Almoço Convívio)

 14h00 – Módulo V – Aplicação prática dos conhecimentos 
Concentração dos participantes no Apiário de Santulhão
- Maneio reprodutivo/Povoamento e multiplicação de colónias casos práticos 
- Produção de mel, pólen e própolis exemplos práticos 

17h00 – Encerramento do curso

Nota: Obrigatório o uso de Fato de Apicultor, Fumigador e não ser alérgico as Picadas das Abelhas

HA

Miranda do Douro: Município recria a Guerra do Mirandum

Miranda do Douro: Município recria a Guerra do Mirandum

De 17 a 19 de maio, a Câmara Municipal de Miranda do Douro promove a recriação histórica da Guerra do Mirandum, uma iniciativa que envolve centenas de pessoas da comunidade local e visa assinalar os 262 anos de uma batalha que opôs os mirandeses aos invasores espanhóis, em meados do século XVIII.

A presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, adiantou que este evento cultural vai envolver algumas centenas de pessoas, de escolas, da comunidade local e do comércio local, que vão dar vida a este episódio que mudou a vida da comunidade mirandesa há 262 anos.

“Quando se faz a recriação de um evento histórico desta natureza, onde Miranda do Douro teve um papel importante na defesa do território de fronteira, a comunidade mirandesa envolve-se”, vincou a autarca.

Recorde-se que a 8 de maio de 1762, a praça-forte do castelo de Miranda do Douro explodiu e é considerado um dos momentos mais trágicos da história da cidade. De acordo com o historiador António Rodrigues Mourinho, mais de 400 pessoas perderam a vida durante uma guerra, que se prolongou por sete anos (1756-1763).

Segundo o município, o objetivo da recriação histórica é assinalar os heroísmos e as fatalidades da Guerra do Mirandum. Este conflito foi despoletado pela Guerra dos Sete Anos, entre a Inglaterra e a Prússia contra a França e a Áustria, para além de outros aliados, originada pela rivalidade colonial e económica anglo-francesa.

Sobre o evento que decorre no fim-de-semana de 17 a 19 de maio, o município de Miranda do Douro indica que “vai-se recriar o século XVIII com a ambientação barroca, um mercado popular da época e onde se revivem as peripécias de uma guerra”.

“A Guerra do Mirandum não foi um evento positivo para a comunidade local, mas não podemos negar a história, e daqui partimos para uma homenagem aos homens e mulheres que resistiram a este fatídico acontecimento e que reergueram Miranda do Douro”, destacou Helena Barril.

A recriação histórica traz a cenário o confronto com o Conde de Lippe e o Conde de Aranda, revivendo os heroísmos e as fatalidades da Guerra do Mirandum.

Segundo uma investigação da arqueóloga Mónica Salgado e de outros historiadores, a Guerra do Mirandum decorre da participação de Portugal na Guerra dos Sete Anos, que opôs Portugal e Espanha.

“O conflito em Miranda do Douro ficou conhecido como a Guerra do Mirandum. A 8 de maio de 1762, o exército espanhol, do Marquês de Sárria invadiu a cidade de Miranda do Douro e pensa-se que devido a um acidente ou outra ação, o paiol do castelo de Miranda explodiu, causando a morte a cerca de 400 pessoas”, informou a arqueóloga, acrescentando que: “derrotados com este acontecimento, os mirandeses renderam-se o que permitiu a entrada do exército franco-espanhol”.

Fonte: Lusa

Fátima: Peregrinos são cada vez mais em todo o ano

Fátima: Peregrinos são cada vez mais em todo o ano

Na véspera das celebrações de 12 e 13 de maio, são muitos os peregrinos que, principalmente do Norte, se dirigem a pé ao Santuário de Fátima, numa romaria que já é muito comum fora das datas das grandes celebrações.

O padre Daniel Mendes, assistente nacional do Movimento da Mensagem de Fátima (MMF), que coordena a Comissão de Apoio aos Peregrinos a Pé, disse hoje à agência Lusa que “as peregrinações de maio e outubro ainda têm um número mais elevado de peregrinos [a pé], mas ao longo de todo o ano já se veem nas estradas muitos coletes” refletores, usados pelos caminhantes.

As peregrinações começam também a assumir contornos diferentes, “com muitos peregrinos a fazerem a sua caminhada de oração por etapas, fazendo parte do percurso num fim de semana e outra noutro”, até completarem a peregrinação, admitiu o sacerdote que, desde há três anos, acompanha no terreno as grandes peregrinações ao santuário da Cova da Iria.

Segundo Daniel Mendes, este facto levou a própria Infraestruturas de Portugal a manter ao longo de todo o ano, nas estradas, a sinalética dirigida aos peregrinos, com vista a aumentar a sua segurança.

Na localidade de Leais, no concelho de Pombal, onde, a partir de quinta-feira, funcionará um posto de acolhimento a peregrinos gerido pelo MMF, o assistente nacional do movimento fez questão de sublinhar a adesão da juventude às peregrinações ao Santuário de Fátima.

“Há grupos com muita gente nova e, nestes casos, trata-se da existência de uma grande devoção a Nossa Senhora. É essa devoção que faz com que o peregrino saia de casa, é o procurar algo mais que a rotina não lhe dá”, enfatiza o padre Daniel Mendes.

Com mais de 38 mil membros inscritos, com secretariados ativos na maioria das dioceses portuguesas, o MMF disponibiliza, nos períodos das grandes peregrinações, centenas de voluntários para os mais de dezena e meia de postos de assistência que tem a seu cargo nas principais rotas de passagem de peregrinos a caminho de Fátima.

Além dos postos geridos pelo MMF, existem mais três dezenas, a cargo da Cruz Vermelha Portuguesa e da Ordem de Malta.

Nos seus postos, além de prestar cuidados básicos de saúde aos peregrinos, como tratar dos pés, tratar alguma ferida e hidratar, o MMF tem sempre disponível sopa, fruta e água.

Para que as peregrinações decorram cada vez com maior segurança, mas também num ambiente de oração e interioridade, o Movimento orienta encontros com os guias dos grupos de peregrinos, em fevereiro e março, “para lhes dar as ferramentas necessárias a essa espiritualidade”.

“Além das indicações de segurança, damos-lhes a conhecer o tema do ano para o santuário e o MMF, damos a conhecer o santuário por dentro, para que conheçam os espaços a visitar e as obras de arte, que contam muito o que é a Mensagem de Fátima”, explicou Daniel Mendes, considerando que os guias “são peças fundamentais em toda a organização da peregrinação, para lhe dar mais profundidade”.

Daniel Mendes, que nos últimos dias tem estado a acompanhar o ritmo dos grupos oriundos do Norte do país, avançou que “há muitos peregrinos na estrada em direção a Fátima”.

Para ajudar os peregrinos, a Comissão de Apoio ao Peregrino a Pé criou com o VOST Portugal, uma plataforma que visa aumentar a segurança de quem faz a pé o caminho até ao santuário.

A plataforma encontra-se disponível em https://mensagemdefatima.vost.pt/ e a comissão apela a que os guias e responsáveis de grupos de peregrinos se registem e insiram todas as informações relativas à peregrinação, nomeadamente horários de saída, chegada e pernoitas.

Segundo Daniel Mendes, há já 70 grupos registados, o que representa milhares de fiéis que caminham para a Cova da Iria até ao fim de semana.

Clara Costa, de 51 anos, está a fazer o caminho a pé pela terceira vez. Partiu na última sexta-feira de Cabeceiras de Basto e espera chegar a Fátima na quinta-feira.

O pior são “as dores nos pés”, mas a vontade de “fazer sacrifícios” face “ao estado do mundo” ajuda a ultrapassar as dificuldades.

Também do Norte do país, mas de Mirandela, São Barbosa, de 56 anos, partiu no dia 01 de maio para a sua 11.ª peregrinação.

Afirmando que não vai a Fátima em cumprimento de qualquer promessa, disse que o objetivo é “agradecer, apenas isso”.

Daniel Mendes corrobora que, “hoje em dia, assiste-se muito à vontade da reparação nas peregrinações”, enquanto, anteriormente, era mais o cumprimento de promessas.

Nas proximidades do Santuário de Fátima ainda não são muitos os peregrinos visíveis, sendo esperados milhares a partir de sexta-feira.

Na estrada estão já operações especiais da GNR e da PSP para garantir a segurança dos fiéis que se dirigem para as cerimónias de 12 e 13 de maio, que serão presididas pelo arcebispo de Barcelona, Juan José Omella.

Fonte: Lusa

Fotos: CUMN

Infraestuturas: Túnel do Marão inaugurado há oito anos

Infraestuturas: Túnel do Marão inaugurado há oito anos

O Túnel do Marão foi atravessado por 33 milhões de veículos em oito anos, tendo atingido, em 2023, um tráfego médio de 13.778 viaturas e uma receita de 13,4 milhões de euros, segundo a Infraestruturas de Portugal (IP).

Com cerca de seis quilómetros de extensão, o Túnel do Marão está inserido na Autoestrada 4 (A4), entre Amarante e Vila Real. Foi inaugurado a 7 de maio de 2016 e abriu ao tráfego às 00:00 do dia a seguir, 8 de maio.

Em resposta a um pedido de informações da agência Lusa, a IP disse hoje que, nestes oito anos, o Túnel do Marão se tornou no trajeto “preferencial de todos os que acedem de e para a região de Trás-os-Montes, tendo já sido atravessado por mais de 33 milhões de viaturas”.

De acordo com a empresa, desde 2016, e com exceção do período da pandemia, o tráfego que utiliza o Túnel do Marão tem vindo a aumentar de ano para ano, tendo atingido um tráfego médio diário de 13.778 veículos em 2023.

“O que representa um crescimento de 25% face ao registado no início da sua exploração e é revelador da importância desta infraestrutura para a mobilidade na região”, salientou a IP.

Este é um troço portajado da A4 e, segundo a IP, as receitas com portagens atingiram os 13,4 milhões de euros em 2023.

A empresa não adiantou qual o custo da manutenção do túnel, salientando, no entanto, que a “manutenção, operação e assistência no local são asseguradas presencialmente 365 dias por ano por equipas ao serviço da IP”.

As portagens no Túnel do Marão poderão ser abolidas, já que estão incluídas no projeto de lei do PS para eliminar as portagens nas ex-SCUT que foi aprovado na semana passada no parlamento, com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN, a abstenção da IL e o voto contra do PSD e do CDS-PP.

A proposta do PS – a única que foi aprovada – pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 – Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 – Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

De acordo com os socialistas, a medida tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros.

Classificando o túnel como uma “obra maior da engenharia nacional”, a IP sublinhou que se trata de “uma infraestrutura rodoviária moderna e segura”.

É constituído por duas galerias gémeas, cada uma com um comprimento de 5.680 metros, o que o coloca como o mais longo do país e um dos maiores da Península Ibérica, e dispõe dos mais avançados sistemas e equipamentos de segurança ativa e passiva, permitindo uma monitorização permanente com base no Centro de Controlo de Tráfego do Pragal.

“É com grande orgulho e sentido de missão que a Infraestruturas de Portugal continuará a assegurar diariamente a operação do Túnel do Marão, garantido a sua disponibilidade ao serviço da mobilidade das populações, da dinamização da economia regional e nacional e da coesão territorial”, realçou a empresa.

A Autoestrada do Marão – Túnel do Marão – permitiu a conclusão da A4, que liga o Porto a Bragança, melhorou a mobilidade na região de Trás-os-Montes, contribuiu para a redução da sinistralidade rodoviária e tornou-se na alternativa ao sinuoso Itinerário Principal 4 (IP4).

Este troço da A4 entrou em funcionamento após sete anos de obra, durante os quais houve três paragens nos trabalhos e do resgate pelo Estado.

Fonte: Lusa