Economia: Rui Nabeiro vai receber Doutoramento Honoris Causa pelo Universidade de Coimbra

Economia: Rui Nabeiro vai receber Doutoramento Honoris Causa

A Universidade de Coimbra (UC) vai atribuir, em março, o Doutoramento Honoris Causa a Rui Nabeiro, fundador da Delta Cafés, que veio dar origem a um grupo empresarial que hoje é líder no mercado dos cafés.

Em comunicado, a Universidade de Coimbra informou que a cerimónia terá lugar em 09 de março, pelas 11:00, na Sala dos Grandes Atos (Sala dos Capelos).

Esta homenagem pública é “a mais elevada distinção atribuída por uma universidade portuguesa, destinada a cidadãos de indiscutível mérito profissional e de qualidades humanas que constituam uma referência para toda a sociedade”.

De acordo com o reitor da UC, Amílcar Falcão, esta “justa homenagem” a Rui Nabeiro serve para retomar a tradição centenária dos Doutoramentos Honoris Causa, que tinha sido suspensa por causa da pandemia.

“Retomá-la com uma personalidade deste calibre, um empresário de perfil humanista com um rico contributo para a sociedade portuguesa nas mais diversas áreas, é particularmente significativo para a Universidade de Coimbra”, apontou.

Já o diretor da FEUC, Álvaro Garrido, sublinhou que o Doutoramento Honoris Causa de Rui Nabeiro “tem um grande significado” para esta faculdade.

“Assume um sentido ético, dada a dimensão humana do empreendedor que homenageamos e o exemplo que o seu percurso de vida pode assumir para todos os nossos estudantes e rede de parceiros. Após 30 anos de ensino da Gestão na FEUC, vemos neste Doutoramento uma oportunidade para aprofundar a relação da escola com as empresas e para afirmar valores de uma verdadeira responsabilidade social”, concluiu.

Rui Nabeiro nasceu em 1931, em Campo Maior, no seio de uma família humilde e dedicada ao trabalho.

Em 1961, criou a Delta Cafés, que deu origem ao grupo empresarial que hoje é líder no mercado dos cafés em Portugal e que conta atualmente com mais de duas dezenas de empresas com intervenção direta em áreas tão diversas como a agricultura e vitivinicultura, distribuição alimentar e de bebidas, retalho automóvel, comércio imobiliário e hotelaria.

Foi presidente da Câmara Municipal de Campo Maior e premiado, por diversas vezes, pelo seu trabalho empresarial, social e filantrópico.

Foi distinguido em 1995 com o Grau Comendador da Ordem do Mérito Empresarial, Classe Industrial e, em 2006, a Universidade de Évora concedeu-lhe o Grau de Doutor Honoris Causa.

No mesmo ano foi-lhe atribuída a Gran Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e, em 2009, o Rei de Espanha Juan Carlos atribui-lhe uma das maiores distinções do país vizinho: a Comenda da Ordem de Isabel a Católica.

Em 2011, foi nomeado Cônsul Honorário de Espanha em Elvas e agraciado com a Medalha da Extremadura, tendo lhe sido atribuído em 2012 novo Doutoramento Honoris Causa em Ciências Políticas, pela Universidade Lusófona.

Em 2021, a Câmara Municipal de Coimbra concedeu-lhe Medalha da Cidade de Coimbra, a Câmara Municipal de Lisboa agraciou-o com a Medalha de Honra da Cidade de Lisboa e Vila Nova de Gaia atribuiu-lhe a Chave da Cidade.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Município atribuiu 15 bolsas de estudo

Miranda do Douro: Município atribuiu 15 bolsas de estudo

O município de Miranda do Douro atribuiu 15 bolsas de estudo a alunos do ensino superior, num investimento total de cerca de  16.500 euros, foi divulgado.

“Este apoio visa minimizar o impacto das despesas das famílias mais carenciadas e assim apoiar os estudantes no seu dia a dia no ensino superior”, explicou a presidente da câmara, Helena Barril.

“Consciente do papel fundamental que a educação desempenha no desenvolvimento social, económico e cultural do nosso concelho e da necessidade de garantir igualdade de oportunidades a todos os cidadãos, a autarquia considera essencial implementar medidas para apoiar estudantes carenciados que, devido à situação económica do seu agregado familiar, têm dificuldade em prosseguir os seus estudos”, pode ler-se no sítio electrónico da autarquia.

Cada bolsa de estudo tem um valor de 1.097 euros e a autarquia pretende que no próximo ano, o apoio financeiro seja superior.

Na edição deste ano, foram entregues 25 candidaturas, mas 10 dos processos não preenchiam os requisitos do regulamento. Segundo a autarquia de Miranda do Douro, as bolsas são atribuídas tendo por base o rendimento mensal per capita do agregado familiar, sendo admitidos apenas os candidatos cujo rendimento seja inferior ou igual ao Indexante de Apoios Sociais (IAS).

Fonte: Lusa e HA

Igreja: Monsenhor Adelino Paes é o novo administrador diocesano de Bragança-Miranda

Igreja: Monsenhor Adelino Paes é o novo administrador diocesano de Bragança-Miranda

O monsenhor Adelino Paes é o novo administrador diocesano de Bragança-Miranda, anunciou a diocese transmontana.

A eleição realizou-se numa reunião do Colégio de Consultores, na sequência da saída de D. José Cordeiro que tomou posse este domingo, dia 13 de fevereiro, como arcebispo de Braga.

Monsenhor Adelino Paes vai governar a Diocese de Bragança-Miranda “até à tomada de posse do novo bispo, segundo as normas da Igreja Católica vigentes”, lê-se no comunicado.

Adelino Fernando Paes nasceu a 11/01/1947, em Picote, Miranda do Douro e licenciou-se em Teologia pela Faculdade de Teologia de Lisboa da Universidade Católica Portuguesa.

O administrador diocesano recebeu a ordenação sacerdotal a 09 de fevereiro de 1975, em Bragança, e estudou também pastoral na Universidade Pontifícia de Salamanca, Espanha.

Na Diocese de Bragança exerceu o cargo de vice-reitor do Seminário de São José e Pároco das Paróquias dos Santos Mártires e Santo Condestável, na cidade de Bragança. Durante o ministério pastoral de D. José Cordeiro, nesta diocese, foi vigário geral.

Fonte: Ecclesia

Futebol: Vimioso regressou às vitórias

Futebol: Vimioso regressou às vitórias

O derbi concelhio entre o Águia Futebol Clube de Vimioso e o Argozelo jogou-se na tarde fria e chuvosa de Domingo, dia 13 de fevereiro e os vimiosenses, melhor fisicamente, superiorizaram-se ao Argozelo e ganharam o jogo por expressivos 4-0.

O desafio entre as duas equipas realizou-se no estádio Municipal de Vimioso e a equipa da casa assumiu desde o começo a iniciativa do jogo, conseguindo ter mais tempo a posse de bola e soube atacar com mais rapidez e objetividade.

Do outro lado, o Argozelo, ao longo de toda a primeira parte teve muita dificuldade em sair a jogar, dada a falta de velocidade e profundidade dos seus jogadores.

Com o passar dos minutos, foi evidente a maior frescura e preparação física dos vimiosenses, que num sistema de 4x3x3, conseguiram jogar com alegria e vivacidade.

Após várias aproximações à baliza do Argozelo, aos 18 minutos, e na sequência de um corte fora de tempo pelos defesas do Argozelo, Maicon foi derrubado na grande área argozelense e o árbitro, bem posicionado, assinalou a respetiva grande penalidade. O próprio avançado Maicon encarregou-se de marcar o penalti e fez o 1-0.

Ainda a equipa visitante estava a recompor-se do golo sofrido e o Vimioso fez, logo de seguida, o 2-0: após um livre que para a área do Argozelo, o defesa central vimiosense, Mamadou, oportuno, apenas teve de encostar a bola para o fundo das redes adversárias.

A resposta do Argozelo surgiu aos 30 minutos, mas o cabeceamento saiu frouxo e desenquadrado da baliza vimiosense.

O caudal ofensivo do Vimioso manteve-se durante toda a primeira parte, com destaque para o desempenho do médio ofensivo, Mulai, que esteve muito ativo, quer a progredir no terreno com a bola dominada nos pés, quer a servir e desmarcar os seus companheiros de equipa.

Aos 41′ minutos, a equipa argozelense voltou a ser displicente num corte da bola tardio dentro da sua grande área, o que deu origem a um segundo penalti a favor dos vimiosenses. Maicon foi novamente chamado a marcar a grande penalidade e aumentou a vantagem no marcador para 3-0.

Mesmo a terminar a primeira parte, foi a vez da defesa do Vimioso derrubar um avançado do Argozelo dentro da grande área, dando origem a um novo penalti a favor do Argozelo. Contudo, o guardião vimiosense, Hugo, conseguiu defender a grande penalidade e não permitiu que o Argozelo reduzisse a desvantagem.

Aos 46 minutos, o guarda-redes do Vimioso, Hugo, defendeu um penalti e segurou a vantagem de 3-0 ao intervalo.

Logo a seguir, a equipa de arbitragem apitou para o descanso.

Na segunda parte, o Argozelo apresentou-se um pouco mais solto e conseguiu aproximar-se mais vezes da baliza vimiosense.

Destaque para o longo e forte remate ao poste da baliza vimiosense, aos 75 minutos.

No entanto, a equipa de Vimioso continuou a dominar o jogo, graças à sua melhor condição física.

E não foi de estranhar que aos 87 minutos, o avançado do Vimioso, Maicon, fizesse o seu terceiro golo no jogo (hat trick) e fechou o resultado final em 4-0.

Concluído o jogo, a vitória clara e expressiva do Vimioso deveu-se à melhor forma física dos seus jogadores, o que lhes permitiu jogar com maior velocidade.

A equipa do Argozelo, ainda que muito esforçada, ressentiu-se da falta de preparação física, com os seus jogadores a não terem andamento para acompanhar a equipa adversária.


Equipas:

Águia Futebol Clube de Vimioso: Hugo, Mário, Bettencourt, Artur, Mulai, João, Maicon, Mamadou, Luís (cap.), Giovani e David.

Suplentes: Carlos, Filipe e Vicente.

Treinador: Eurico Martins

“Fizemos uma boa primeira parte. Contudo, no segundo período já não estivemos tão bem, não conseguimos ter tanto a bola e tivemos dificuldade em gerir o jogo. Faltou-nos maturidade. Ainda assim, é uma boa vitória, que nos deu três pontos.” – Eurico Martins

CCD Minas de Argozelo: Veloso, Zito, Dani, Vasco, Alberto, Carlos, Rafa (cap.), Pimenta, Fábio, Gonçalo e Marco.

Suplentes: Filipe, Tom, Félix, Edmilson, Clayson, Alexander e Assis.

Treinador: Fernando Teixeira

“Na primeira parte, o Vimioso foi bastante superior e fez três golos. Nós entrámos muito apáticos e só espevitamos quando sofremos o primeiro golo. Falhámos um penalti que poderia ter dado o 3-1 e o alento para o jogo seria outro. Na segunda parte, já fomos mais a equipa que queremos ser. Enviámos um bola ao poste da baliza do Vimioso. Contudo, faltam-nos jogadores de qualidade na linha mais avançada.” – Fernando Teixeira.

Equipa de arbitragem:

Árbitro: Bruno Cordeiro

Assistentes: Henrique Rodrigues e Pedro Lopes

15ª JORNADA

13/02FC Vinhais0-0Carção
 GD Mirandês2-1AE Africanos Bragança
 Vila Flor SC0-0Torre Moncorvo
 Águia FC Vimioso4-0Minas Argozelo
 Bragança1-0Rebordelo
 Carrazeda de Ansiães0-2GD Sendim

CLASSIFICAÇÃO

PJVEDGMGSDG
1Bragança41151320418+33
2Rebordelo39151302438+35
3FC Vinhais30159333415+19
4GD Mirandês27158343216+16
5Carção24157353422+12
6GD Sendim21136343015+15
7Minas Argozelo19156181938-19
8Águia FC Vimioso15144372729-2
9Vila Flor SC14144281641-25
10Torre Moncorvo10152491736-19
11AE Africanos Bragança81422101427-13
12Carrazeda de Ansiães0140014355-52

16ª Jornada

27/02AE Africanos Bragança15:00FC Vinhais
 GD Mirandês15:00Carrazeda de Ansiães
 Carção15:00Vila Flor SC
 Torre Moncorvo15:00Águia FC Vimioso
 Minas Argozelo15:00Bragança
 Rebordelo15:00GD Sendim
Fonte: zerozero.pt

Miranda do Douro: Merc@do de Sabores e Saberes Mirandeses está online

Miranda do Douro: Merc@do de Sabores e Saberes Mirandeses está online

Está a decorrer de 14 de fevereiro a 14 de março a XXIII edição do Festival de Sabores Mirandeses, através da plataforma online, com o objetivo de divulgar e comercializar a excelência dos produtos alimentares e do artesanato do concelho de Miranda do Douro.

Através da plataforma digital “Merc@do de Sabores e Saberes Mirandeses” é possivel encomendar a saborosa Bola Doce Mirandesa, mas também os roscos, o Folar, enchidos como as alheiras, as chouriças, os salpicões, o chabiano doce e o butelo com as cascas.

De muita qualidade é também o azeite e a azeitona de mesa, o vinho, os vários licores e aguardentes, frutos secos como a castanha, a noz, amêndoa e a avelã.

Também há leguminosas. E de excelente qualidade é o mel e o pólen que as abelhas produzem nas terras de Miranda.

Para além dos produtos alimentares, neste mercado online também pode adquirir peças do artesanato local, como são as conhecidas navalhas, facas e canivetes de Palaçoulo.

Os artesãos locais também fabricam peças em madeira como mesas, cabides e molduras. Há peças decorativas e religiosas. E dado que Miranda do Douro é um concelho onde a música tradicional está muito presente, há artesãos que fabricam os instrumentos musicais.

Para além da música, muito conhecida é também a arte de trabalhar o burel e fabricar peças de vestuário, malas, colchas e claro a tradicional Capa d’honras mirandesa.

Para conhecer melhor todos estes produtos faça uma visita ao mercado online dos Sabores e Saberes Mirandeses: https://mercadosaboresesaberesmirandeses.pt/

A organização informa que as compras superiores a 15€ beneficiam do porte de envio gratuito, sendo que os custos de envio das encomendas registadas através da plataforma de comércio online, são suportados pela autarquia de Miranda do Douro.

HA


Saberes e Sabores Mirandeses: A artesã Maria Suzana de Castro

Maria Suzana de Castro aprendeu a arte da costura com a mãe. Naquele tempo, cabia às mulheres o trabalho de confeccionar as ceroulas, as camisas, os aventais, enfim, as peças de vestuário para os membros da família. Com a evolução do vestuário dedicou-se, juntamente com as filhas Sandra e Lipoldina, à manufatura de trajes tradicionais como as Capas de Honra Mirandesas, os coletes e camisas para os pauliteiros ou as elegantes capas e malas para senhora.

O jeito e gosto pela costura, fez com que esta arte seja o seu trabalho ao longo da vida. Fez peças de vestuário de todo o tipo: vestidos de batizado, de comunhão, de casamentos e até para funerais.

Fruto desta grande dedicação à arte da costura, Maria Suzana de Castro é hoje reconhecida, nacional e internacionalmente, pela qualidade dos seus trabalhos, em tecidos de burel (ou pardo) e surrobeco.

Enquanto o surrobeco é um tecido mais recente e industrial – usa a lã e incorpora também outros materiais sintéticos – que é usado para fabricar, por exemplo, os capotes alentejanos e as samarras.

Por seu lado, o burel é um tecido – de pura lã de ovelha – que antigamente era muito usado para fazer as capas d’honra, os capotes, os coletes e as calças dos homens, os saiotes das mulheres e até as mantas para os trabalhos agrícolas.

Entre todos estas peças de vestuário, a Capa de Honras Mirandesa é a mais emblemática da alfaiataria tradicional. Antigamente, estas peças – de pura lã de ovelha – eram feitas unicamente pelos afaiates e demoravam cerca de 60 dias a coser à mão. Hoje em dia, com a ajuda das filhas, Maria Suzana de Castro, faz uma capa d´honras mirandesa em 10 dias.

“Antigamente, o processo de confeção de uma capa de honras mirandesa era um processo muito trabalhoso que implicava a fiação da lã, o tingimento, etc. Dado que era (e continua a ser) um trabalho muito minucioso, estas peças são caras. Hoje em dia, a capa de honras mirandesa custa 850 euros”, indicou.

Bem a propósito deste traje tradicional, no próximo dia 26 de abril, o município de Miranda do Douro vai voltar a promover o evento “Exaltação da Capa de Honras Mirandesa”, para assinalar que esta indumentária é um ícone da identidade da Terra de Miranda.

Maria Suzana de Castro e as filhas, inspiradas pela manufatura da Capa d’honras Mirandesa e pela técnica dos “picados”, inovaram e criaram outras peças em burel, como malas de senhora, as mochilas, os coletes e as camisas de linho tradicionais dos pauliteiros, as modernas capas de senhora e muitos outros artigos.

“Aplicámos o saber da costura e aventurámo-nos a criar outras peças e artigos”, disse.

A qualidade do seu trabalho é de tal modo reconhecida, que as pessoas procuram as suas lojas, em Sendim e em Miranda do Douro, para comprar a singularidade das suas peças. Para além destes espaços comerciais, Maria Suzana de Castro também participa regularmente em todas as feiras de artesanato do país.

“Hoje em dia, é motivo de muita satisfação verificar que os nossos trabalhos estão não só em Portugal, mas também em países como Itália, França, Inglaterra, etc”.

Este ano, dada a impossibilidade de realizar presencialmente o Mercado de Sabores e Saberes Mirandeses, poderá conhecer o trabalho de Maria Suzana de Castro e de outros artesãos, produtores e comerciantes do concelho de Miranda do Douro, através da plataforma online:

https://mercadosaboresesaberesmirandeses.pt/

História: A importância estratégica do castelo de Algoso

História: A importância estratégica do castelo de Algoso

Algoso é a aldeia mais a sul do concelho de Vimioso. O castelo do século XII é a sua principal atração, tendo sido construído a uma altitude de 681 metros, num lugar deslumbrante e a partir do qual se avista quase todo o nordeste transmontano.




A história do castelo de Algoso remonta ao século XII, ainda durante o reinado de Afonso Henriques e portanto está ligado à fundação de Portugal. Segundo as Inquirições de 1258, o castelo terá sido construído por Mendo Rufino e posteriormente foi cedido a D. Sancho I em troca da vizinha povoação de Vimioso. O texto das inquirições acrescenta que na sequência dessa permuta, o castelo de Algoso foi elevado pelo rei à condição de “cabeça” da Terra de Miranda.

Naquele tempo, o representante do rei que arrecadava os direitos reais residia em Algoso, localidade central na então designada Terra de Miranda.

Na Idade Média, a denominação “Terra”, significava distrito administrativo, militar e judicial.

A designação medieval “Terra de Miranda” referia-se a um território que corresponderia ao espaço geográfico entre os rios Sabor e Douro.

Para se ter uma ideia, atualmente o território da Terra de Miranda ocuparia a área dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso, parte de Bragança e de Freixo de Espada à Cinta.

Pensa-se que o papel que o castelo de Algoso passou então a deter na organização administrativa e militar da região o tenha convertido num alvo. Por essa razão, em 1212, durante a guerra civil entre Afonso II e as suas irmãs Teresa e Sancha, o castelo de Algoso foi um dos que foi atacado e conquistado por Afonso IX de Leão, aliado das Infantas.

Em 1224, já no reinado de Sancho II, o castelo de Algoso foi entregue pelo rei à Ordem do Hospital, instituição nascida da Síria e Palestina, em finais do século XI.

Devido à sua importância estratégica, durante o reinado de D. Dinis (1279-1325), o castelo de Algoso recebeu importantes obras de melhoramento. Estas obras fizeram do castelo aquilo que é hoje: um pequeno perímetro amuralhado de planta irregular, com três torres, sendo que a torre de menagem ou principal tem uma base hexagonal.

O texto das inquirições acrescenta que o castelo de Algoso foi elevado pelo rei à condição de “cabeça” da Terra de Miranda.

A fortaleza apresenta apenas uma porta a que se acede por uma escadaria talhada na rocha na face norte da torre. Por se localizar numa zona onde não existiam fontes de água, o castelo estava equipado com duas cisternas, das quais ainda subsistem alguns vestígios.

Em articulação com os castelos de Penas Roias, Mogadouro, Outeiro e Miranda, o castelo de Algoso tinha uma importância estratégica na vigilância e defesa no nordeste transmontano. Recorde-se que no início da nacionalidade, esta fronteira era motivo de constante conflito e de batalhas.

Bem próximo da fronteira localiza-se a vila espanhola de Alcanices, onde a 12 de setembro de 1297 foi assinado um tratado de paz, pelo rei D. Dinis e pelo rei de Leão e Castela, Fernando IV, definindo a fronteira que ainda hoje existe entre Portugal e Espanha. Por esta razão, se diz que a fronteira terrestre luso-espanhola é a mais antiga da Europa.

Em articulação com os castelos de Penas Roias, Mogadouro, Outeiro e Miranda, o castelo de Algoso tinha uma importância estratégica na vigilância e defesa no nordeste transmontano.

Segundo reza a história, Algoso foi vila e sede de concelho, tendo recebido foral de D. Afonso V, em 1480. Contudo, em 1855, procedeu-se à extinção do concelho de Algoso, para fazer parte do atual concelho de Vimioso.

Em Algoso, para além da visita ao castelo e ao centro de interpretação, também é possível ver o pelourinho, o antigo edifício da Câmara Municipal (muito bem conservado por sinal!), a ponte romana sobre o rio Angueira e a fonte santa na capela de São João Batista.

Diz o povo que a fonte terá sido construída pelos romanos para descanso dos peregrinos que iam a caminho de Santiago de Compostela. Nas suas longas caminhadas, muitos peregrinos repousavam os pés na água e passaram a designá-la de Fonte Santa.

HA

A fonte Santa localiza-se junto à Capela de São João Batista, em Algoso.

HA

Vimioso: Curso de armadilhagem fotográfica permite monitorizar as espécies de animais que existem numa região

Vimioso: Curso de armadilhagem fotográfica permite monitorizar as espécies de animais que existem numa região

Vimioso acolheu entre os dias 7 a 10 de fevereiro, a III edição do curso de armadilhagem fotográfica, com o objetivo de dotar os participantes de conhecimentos e competências nas áreas da investigação da fauna silvestre e da ecologia, informou João Santos, da organização ambiental Palombar.

O curso decorreu no PINTA – Parque Ibérico de Natureza e Natureza, em Vimioso e este ano contou com 14 participantes: 11 portugueses, 2 italianos e 1 espanhola. Entre estes participantes contavam-se alunos, investigadores e técnicos de conservação da natureza.

De acordo com o biólogo, João Santos, no primeiro dia da formação, foi ministrado o módulo básico, no qual os participantes aprenderam a manusear as câmaras fotográficas, a conhecer as suas caraterísticas, o funcionamento, a sua colocação no campo e ainda a legislação sobre a sua utilização.

“São câmaras sensíveis a movimento e quando um animal passa, a câmara dispara e é registada a sua fotografia”, explicou.

Os dias seguintes foram dedicados ao estudo de exemplos e à análise de dados no computador.

Segundo João Santos, com base na recolha das informações é possível realizar várias análises, tais como o número de espécies que existem numa determinada área, quais são os padrões de atividade dessa espécie, estudos de interação dos animais domésticos com os animais selvagens, transmissão de doenças entre animais, etc.

No quarto e último dia do curso, a 10 de fevereiro, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho da Palombar, na sua sede, na aldeia de Uva, no concelho de Vimioso.

Recorde-se que a Palombar tem como missão a conservação da natureza e da biodiversidade, assim como a preservação e conservação do património rural construído e edificado.

A maioria dos projetos da Palombar são realizados no nordeste transmontano, mais concretamente no Parque Natural do Douro Internacional, na área da Rede Natura 2000 dos rios Sabor e Maçãs e no Parque Natural de Montesinho.

Em Uva, os participantes visitaram o centro interpretativo dos pombais tradicionais, durante a manhã. E à tarde, foram conhecer um campo de alimentação para aves necrófagas, que se alimentam de cadáveres ou substâncias em decomposição, gerido pela Palombar, na zona de Algoso.

O italiano Fillipo Guidantoni, de 26 anos, foi um dos formandos no curso “Uso e Potencialidades da Armadilhagem Fotográfica em Estudos de Ecologia e Monitorização de Fauna Silvestre”. Questionado sobre a razão da sua participação, o jovem italiano respondeu que tinha interesse em aprender mais sobre a técnica da foto armadilhagem.

“É uma técnica pouco invasiva na natureza pois dispensa a presença humana e está a ser muito utilizada nos estudos da fauna”, disse.

Sobre a aprendizagem no curso, o jovem italiano respondeu que aprendeu a fazer estimativas sobre a densidade ou o número de animais existentes numa determinada área.

Filippo Guidantoni chegou a Portugal em maio de 2021, para realizar um ano de voluntariado na Palombrar. Sobre a sua estadia no concelho de Vimioso, disse que está a viver uma grande mudança, pois sendo natural da cidade de Roma, agora vive em Uva, uma pequena aldeia, com apenas 50 habitantes.

Outra participante no curso, a portuguesa Filipa Machado, veio de Cascais, com o propósito de aprender mais sobre a técnica da foto armadilhagem.

“Este curso é único em Portugal e é uma oportunidade para aprender com quem já usa esta ferramenta. São abordadas várias componentes, desde o funcionamento básico das câmaras de foto armadilhagem, as condicionantes para a sua instalação no campo e tem uma forte componente de análise de dados”, disse.

A análide de dados foi a principal razão para a participação de Filipa Machado no curso. A bióloga, que trabalha como técnica municipal de ambiente, em Cascais, deu o exemplo das aves necrófagas que fornecem um importante serviço ecológico.

“Houve um período em que os cadáveres eram removidos da natureza e as aves necrófagas ressentiram-se com essa perda de alimento. E para se conhecer, monitorizar e preservar as espécies, esta técnica da foto armadilhagem é muito importante”, explicou.

Sobre a vinda a Vimioso, a jovem bióloga disse que é a segunda vez que está no nordeste transmontano.

“Gosto muito. No ano passado, vim cá passar férias. É uma região bonita e diferente. Fui ver, por exemplo, o castelo de Algoso”, disse.

Patrícia Mateo foi uma das formadoras do curso “Uso e Potencialidades da Armadilhagem Fotográfica em Estudos de Ecologia e Monitorização de Fauna Silvestre”.

A investigadora da Universidade de Oviedo (Espanha) explicou que a sua missão foi ensinar os participantes a utililizar a câmara armadilhagem, nas investigações em conservação e gestão ambiental.

“As câmaras fotográficas se forem colocadas de acordo com determinada metodologia científica fornecem informações que permitem avaliar ou fazer estimativas sobre a densidade e a abundância de uma espécie de animais numa dada área”, explicou.

Sobre os animais que existem no concelho de Vimioso, Patrícia Mateo indicou a raposa, o texugo e o lobo (existe mais no norte do concelho) são algumas das espécies mais comuns.

Para além destes animais, a investigadora referiu que a região é muito rica na diversidade de aves, dada a proximidade às arribas do Douro, uma região muito procurada para a nidificação.

O curso “Uso e Potencialidades da Armadilhagem Fotográfica em Estudos de Ecologia e Monitorização de Fauna Silvestre”, foi organizado pela Palombar em parceria com o Instituto de Investigación en Recursos Cinegéticos, da Universidad de Castilla-La Mancha e o Instituto Mixto de Investigación en Biodiversidad, da Universidad de Oviedo, ambos em Espanha.

O curso contou ainda com o apoio da Câmara Municipal de Vimioso, do PINTA e da marca “Vales de Vimioso”.

HA

Miranda do Douro: Centro de Melhoramento de Raças Autóctones vai estar pronto em 2023

Miranda do Douro: Centro de Melhoramento de Raças Autóctones vai estar pronto em 2023

As obras de construção do Centro de Valorização e Melhoramento das Raças Autóctones (CVMRA), em Miranda do Douro, orçadas em 1,2 milhões de euros, começaram no final do ano e estarão concluídas em julho de 2023, divulgou a autarquia.

O projeto é financiado em 77% por fundos comunitários e vai utilizar tecnologia de ponta na área da inseminação artificial, promovendo a valorização e melhoramento genético das raças autóctones do território do planalto mirandês, como é caso dos bovinos de raça mirandesa e ovinos de raça churra galega mirandesa

“Neste momento, a operação de inseminação de animais tem de ser realizada fora do concelhos do planalto mirandês e do distrito de Bragança, quando, num futuro próximo, teremos aqui um centro que poderá fazê-lo”, explicou vereador do município de Miranda do Douro, Vítor Bernardo.

O projeto contará, no futuro, com o apoio científico e técnico de investigadores do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Segundo indicou o responsável, para além destas duas instituições de ensino superior, juntar-se-ão ao projeto a Associação de Criadores de Raça Bovina Mirandesa, a Associação de Criadores do Ovinos de Raça Churra, a Confederação dos Agricultores de Portugal e a Cooperativa Agrícola de Palaçoulo.

“Pretende-se com esta intervenção conceber um equipamento inovador e de referência para o concelho de Miranda do Douro, bem como concelhos vizinhos, de modo a servir os utentes locais e das proximidades”, vincou o autarca.

O objetivo é que o CVMRA seja no futuro uma unidade promotora de desenvolvimento de ações de caracterização, conservação e utilização sustentável de recursos genéticos relacionados com as raças autóctones e centro de armazenamento e produção de sémen para pequenos ruminantes, trabalhando, intimamente, com as associações de criadores no apoio ao desenvolvimento de algumas das ações dos seus programas de melhoramento e conservação.

O CVMRA servirá, igualmente, para reabilitar o espaço que, anteriormente, operava como Centro de Formação Agrícola, sobre a tutela da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), na aldeia de Malhadas, “procurando uma solução que tire o máximo aproveitamento das instalações existentes”.

“Com a implementação do CVMRA, o município de Miranda do Douro, pretende criar infraestruturas de apoio técnico e, conjuntamente AS associações de produtores de raças autóctones e vários organismo do Estado ligados à agropecuária.

“Com a construção deste moderno centro, pende-se contribuir para o combate ao abandono do tecido rural, promovendo o desenvolvimento do sector agropecuário da região e atividades complementares associadas, tendo como princípio basilar a conservação das raças autóctones e a manutenção da genuinidade e qualidade dos produtos derivados, com vista à sustentabilidade económica, ambiental e social”, frisou Vítor Bernardo.

Ao criar esta infraestrutura orgânica, o município de Miranda do Douro reconhece as raças autóctones como símbolos identitários territoriais e contempla a necessidade de associar a produção/criação destas raças com o turismo no espaço rural dada a qualidade dos produtos que lhes estão associados e importância económica para as populações.

Fonte: Lusa

Opinião: Sobrinho Teixeira um socialista artificial – Fernando Vaz das Neves

Opinião: Sobrinho Teixeira um socialista artificial – Fernando Vaz das Neves

No passado dia 30 de Janeiro de 2022, o partido socialista foi o grande vencedor das eleições legislativas, tendo conseguido, contra muitas previsões, uma maioria absoluta. Convém, pois, na boa tradição democrática e na boa tradição transmontana, felicitar os vencedores.

Todavia, 30 de janeiro foi apenas o início de uma caminhada de 4 anos de governação, que terá de ser, devidamente, fiscalizada pelos partidos da oposição e pela sociedade em geral.

E, nesse sentido, não poderemos esquecer as promessas feitas durante a campanha e estaremos atentos a possíveis desvios que sejam cometidos.

Um dos temas a que prestaremos a devida atenção será, sem dúvida, o negócio da venda das Barragens ao grupo Engie e o pagamento dos impostos que são devidos, por essa venda.

Desde o início que o PSD se bateu por esse direito das terras de Miranda, tendo feito aprovar na Assembleia da Republica a criação do Fundo de compensação para Trás-os-Montes, artº 134 do Orçamento do Estado.

Desde a venda das barragens até à campanha eleitoral, da parte do Partido Socialista, vimos uma mão cheia de nada, um desprezo total por esta terra, por estas gentes, ficando até a dúvida se o governo anterior estava ao serviço de Portugal e das gentes da Terra de Miranda ou da Engie, tal o seu empenho na defesa intransigente do não pagamento dos impostos devidos.

Por isso foi com espanto que durante a campanha eleitoral ouvimos, o cabeça de lista do PS por Bragança, Sobrinho Teixeira, prometer empenho, da parte do PS, para fazer alterações legislativas ao modelo de pagamento de impostos na venda de barragens. Não percebemos porque é que até agora nada fez nesse sentido.

E digo que foi com espanto porque, acredito que o independente Sobrinho Teixeira, cabeça de Lista do PS por Bragança, será o mesmo independente Sobrinho Teixeira, Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que ao longo do tempo se manteve calado, que nem um rato, em obediência ao socialismo, enquanto o PSD e o BE se batiam pelo pagamento dos Impostos.

E o espanto não acabou com as eleições. Por estranho que pareça, Sobrinho Teixeira, no comentário aos resultados eleitorais, que traduzem a vontade suprema do povo, conceito que lhe deve ser estranho, produz a seguinte declaração: “Tivemos resultados piores como em Mogadouro ou Miranda, porque criou-se uma polémica artificial (com as Barragens), que tentarei resolver no Parlamento (…)”.

Não Senhor Deputado, não há aqui polémica artificial nenhuma. Há apenas, e só, a obrigação legal que o negócio em causa, pague, à semelhança dos demais negócios, os impostos que são devidos.

Assim diz um parecer da Agência Portuguesa de Ambiente, que o Governo de que faz parte meteu, à semelhança do socialismo, numa gaveta, porque não lhes dava jeito.

Assim dizem vários especialistas em fiscalidade, como por exemplo, o José Maria Pires, que tanto incomoda o Governo e que, na “democrática” tradição socialista, tentaram silenciar com um vergonhoso processo disciplinar. Só que não tiveram em conta uma variável: um verdadeiro transmontano – como ele é – não se deixa intimidar, nem verga perante o despotismo de quem quer que seja.

Numa coisa concordamos com o artificial socialista Sobrinho Teixeira. Não compete directamente ao Governo cobrar impostos. Certamente não será o Ministro a proceder à cobrança. Mas se não os cobra directamente, deverá abster-se de pressionar a Autoridade Tributária (dependente do Governo e entidade competente na matéria de cobrança de impostos), como tem feito até aqui, dizendo sempre que o negócio em causa não tem de pagar impostos. É caso para perguntar: quem tem medo de uma Autoridade Tributária isenta e independente?

Por isso, se alguma coisa artificial aqui existe, é sem dúvida o seu socialismo e falta de humildade em reconhecer a vontade das gentes de Miranda do Douro e Mogadouro. Em reconhecer que a vontade do Povo é sempre soberana, mesmo quando não concordamos com ela.

Fernando Vaz das Neves

Líder parlamentar do PSD na Assembleia Municipal de Miranda do Douro

Mogadouro: Município cedeu novas instalações à Associação Comercial

Mogadouro: Município cedeu novas instalações à Associação Comercial

O município de Mogadouro assinou um protocolo que vai permitir a cedência de instalações condignas à atividade da Associação Comercial e Industrial local, que há vários anos eram reclamadas para o desenvolvimento das atividades deste organismo.

A nova sede da Associação Comercial, Industrial e Serviço de Mogadouro (ACISM) agora protocolada ficará instalada na Casa das Associações, localizada nas proximidades  dos Paços do Concelho e no centro da principal área comercial da vila de Mogadouro.

“O município reconhece a ACISM como um parceiro estratégico para o desenvolvimento do concelho, como um agente agregador do tecido empresarial e das questões comuns aos empreendedores, aos empresários e aos trabalhadores locais”, disse o presidente da Câmara de Mogadouro, António Pimentel.

“Acreditamos que a instalação da sede da ACISM neste edifício poderá ser um fator de dinamização deste núcleo dedicado à exposição da cultura local, que se encontra estagnado”, vincou o autarca.

Por seu lado, o presidente da ACISM, João Neves, garante que esta é uma antiga ambição da associação que vai permitir ter outras condições de trabalho e outra centralidade para diálogo com os associados, e ao mesmo tempo permitir um maior desenvolvimento de projetos para a dinamização da comercio e indústria do concelho de Mogadouro.

A nova sede da ACISM ficará situada na Casa das Associações que, atualmente, no seu o rés-do-chão acolhe um espaço de exposição do acervo musical relacionado com a cultura local da gaita de foles, e ainda, uma oficina para  a possibilidade de construção deste tipo de instrumento musical tradicional.

Para António Pimentel, a assinatura deste protocolo “abre espaço ao aprofundamento das relações institucionais entre as duas entidades e um novo período de desenvolvimento para a economia do concelho”.

A Casa das Associações resulta da adaptação de um edifício que durante várias décadas acolheu uma dependência bancária e que foi adquirido pelo município de Mogadouro em 2005.

Fonte: Lusa