Política: As principais alterações do Orçamento de Estado 2025

Política: As principais alterações do Orçamento de Estado 2025

O parlamento deu ‘luz verde’ ao primeiro Orçamento do Estado do Governo de Luís Montenegro, cuja versão final acabou por incluir várias propostas da oposição, algumas aprovadas à revelia do executivo, como o aumento suplementar das pensões do PS.

O Orçamento do Estado de 2025 foi viabilizado com a abstenção do PS e votos contra dos restantes partidos da oposição.

A redução de um ponto percentual do IRC também foi aprovada, uma das cedências do Governo nas negociações com o PS, a par com a descida do IVA das touradas para 6% e a reversão do corte de 5% do vencimento dos políticos, estas duas na forma de propostas de alteração do PSD/CDS-PP, que foram os que tiveram o maior número de propostas aprovadas.

Da oposição, foi o PAN com mais ‘vitórias’ na especialidade do OE2025, seguido do PCP e do Livre.

Já nas derrotas, destaca-se a autorização legislativa que o Governo queria para alterar a lei do trabalho em funções públicas, que não passou, bem como o limite às comissões na amortização de créditos à habitação com taxa fixa, do PS.

Conheça aqui algumas das principais medidas dos partidos aprovadas:

PSD/CDS-PP

Dos partidos que apoiam o Governo tiveram ‘luz verde’ propostas que eliminam o corte de 5% dos vencimentos dos políticos e baixam para a taxa reduzida (que no continente é de 6%) o IVA dos bilhetes das touradas.

PSD e CDS-PP viram ainda ser aprovada a medida que assegura que as receitas consignadas para o INEM não podem ser usadas para qualquer outro fim que não seja a realização de despesas deste instituto e outra que contorna os atrasos na emissão de atestados médicos de incapacidade multiúso no acesso à Prestação Social de Inclusão (PSI).

Pela pena da AD e o apoio de partidos da oposição foi também aprovada uma medida para a celebração de contratos de parceria público-privada para a construção de residências universitárias, bem como que o Governo avalie o alargamento das medidas de ação social escolar aos alunos que frequentam colégios privados.

PS

Os socialistas apresentaram um reduzido número de propostas de alteração e conseguiram que uma das mais emblemáticas – um aumento adicional das pensões em 2025 de valor até cerca de 1.560 euros – fosse viabilizada.

Do PS, além do aumento extra das pensões, foram também aprovadas propostas para o alargamento da pensão de invalidez, direitos e regalias aos deficientes civis que, não sendo militares, viram a sua capacidade afetada no cumprimento de serviço militar ou apoio às Forças Armadas.

Foi ainda integrada no OE2025, uma medida para descongelar as subvenções aos grupos parlamentares dos Açores e Madeira e para que o IVA na compra de bicicletas com ou sem motor possa ser deduzido.

Entre as propostas dos socialistas viabilizadas por uma maioria de deputados no parlamento está ainda uma sobre o aumento do complemento de alojamento atribuído aos estudantes deslocados no ensino superior.

Neste processo o PS contou, porém, com alguma derrotas, como o chumbo da redução da comissão que os bancos podem cobrar nas amortizações antecipadas do crédito à habitação ou a dedicação exclusiva no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Chega

O partido liderado por André Ventura conseguiu inscrever no OE2025 várias medidas como, numa fase transitória, a atribuição de um médico assistente, recorrendo ao setor privado e social, para quem não tem médico de família.

O Chega recebeu ‘luz verde’ para propostas que preveem um programa nacional de literacia financeira para jovens e a garantia do ensino presencial e gratuito da língua portuguesa aos lusodescendentes que vivem em Malaca, na Malásia, e outra que contempla o reforço dos meios técnicos para a proteção dos cabos submarinos de telecomunicações.

O partido que mais propostas de alteração apresentou viu ainda ser aprovada uma medida que prevê que o Governo reveja a carreira especial de técnico de emergência pré-hospitalar no primeiro trimestre de 2025 e outra para a elaboração de um inventário sobre os possíveis troços de expansão do regadio desta zona.

IL

A proposta da IL para a redução do IVA em produtos de alimentação infantil começou por ser chumbada, mas um dia depois foi viabilizada.

Este foi também o percurso de uma medida da IL para que o executivo realize e apresente à Assembleia da República, até ao final do ano, um “estudo sobre o alargamento das licenças parentais, tendo em vista o seu alargamento, mas garantindo a diminuição das discriminações de género no mercado de trabalho”.

Os liberais tiveram ainda ‘luz verde’ em duas propostas relativas à Administração Pública, uma para criar o programa Poupar e Premiar, de prémios a atribuir aos trabalhadores do setor público, quando concretizem poupanças de despesas, e outra para um programa de racionalização da administração consultiva do Estado.

BE

Entre as medidas que o BE conseguiu inscrever no OE2025 está uma das que anunciou logo mal a proposta foi conhecida e que se traduz num travão ao pedido de autorização legislativa do Governo para mexer na lei do trabalho em funções públicas, visando alterar os regimes de doença, mobilidade, greve e férias na função pública.

Os bloquistas viram ainda ser viabilizada uma proposta que trava a redução de publicidade na RTP durante o próximo ano, que tinha sido anunciada pelo Governo como parte do plano para os media, assim como uma proposta que condiciona a atribuição de benefícios aos media que contratem os serviços da Lusa ao cumprimento de obrigações de transparência e manutenção ou incremento de emprego.

Viabilizada foi ainda uma medida para comparticipar a 100% os sistemas híbridos de perfusão subcutânea de insulina.

PCP

Entre as conquistas do PCP está uma proposta para que o Governo adote as medidas de apoio à CP, “inclusive no plano diplomático, para que esta possa retomar a parceria com a RENFE para as ligações internacionais noturnas a Madrid e Hendaia”, propondo que seja estudada a possibilidade de lançar um serviço noturno a Barcelona.

Os comunistas tiveram, de resto, várias propostas de âmbito local sobre a ferrovia e a rodovia viabilizadas, como a reposição das acessibilidades ferroviárias ao distrito de Bragança” ou a ampliação do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja.

O desenvolvimento de um programa de erradicação de espécies invasoras nos rios Lima e Minho, e para o controlo da espécie invasora conhecida como “Erva-das-Pampas” no rio Vouga teve também ‘luz verde’.

Livre

O Livre viu serem viabilizadas uma proposta que autoriza o Governo a transferir verbas para ações de eliminação de barreiras arquitetónicas e de adaptação do edificado a pessoas como mobilidade reduzida e ainda uma outra para que se façam as alterações orçamentais necessária para assegurar as despesas inerentes às operações de crédito bonificado.

O partido liderado por Rui Tavares conseguiu também aprovar uma proposta que reintroduz a possibilidade de visita escondida no Portal da Queixa, nomeadamente para denunciar crimes de violência doméstica, bem como várias medidas na área da saúde, entre as quais, a realização de um estudo nacional sobre saúde mental dos profissionais de saúde. Conseguiu ainda a aprovação de uma medida para um novo ciclo da estratégia nacional anticorrupção.

PAN

Entre as propostas do PAN, que foi o partido da oposição com mais ‘vitórias’, encontra-se uma medida que atribui 14,5 milhões de euros para centros de recolha oficial de animais, apoio à esterilização e à promoção do bem-estar animal.

Outra proposta da deputada única Inês Sousa Real prevê que até ao final do próximo ano, sejam “abertos procedimentos concursais, por despacho do membro do Governo responsável pela área da saúde, tendo em vista a contratação de pelo menos 400 técnicos de emergência pré-hospitalar para o INEM”.

Destaca-se ainda uma medida que prevê que os jovens que entregam a declaração de IRS em conjunto com os pais sejam elegíveis para o prémio salarial, bem como a transferência de cerca de 1,5 milhões de euros para a Câmara de Carregal do Sal, como reembolso da requalificação da Casa do Passal, onde está o Museu Aristides Sousa Mendes.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Banda Filarmónica participou na comemoração da Restauração da Independência

Miranda do Douro: Banda Filarmónica participou na comemoração da Restauração da Independência

A Associação Filarmónica Mirandesa foi uma das 32 bandas convidadas para participar no Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas, uma tradição que faz parte das comemorações do feriado nacional do 1º de Dezembro, que assinala a Restauração da Independência de Portugal.

A 11.ª edição do desfile de Bandas Filarmónicas, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, teve a participação de 32 bandas e envolveu 1500 músicos de várias localidades do país.

Entre as bandas convidadas, destaque para a participação da Associação Filarmónica Mirandesa, de Miranda do Douro, que no próximo dia 16 de dezembro, celebra o seu 131º aniversário.

No final do desfile, na Praça dos Restauradores, as bandas interpretaram o Hino da Maria da Fonte, o Hino da Restauração e o Hino Nacional, com a participação especial da solista Alessandra Samuel e do Coro dos Pupilos do Exército.

O Desfile de Bandas Filarmónicas é uma iniciativa organizado pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal, pela Câmara Municipal de Lisboa e Lisboa Cultura.

A iniciativa, afirma a organização, “pretende homenagear e divulgar uma prática musical centenária fundamental para a formação musical e profissional de jovens de todo o país”.

A Associação Filarmónica Mirandesa foi fundada em 1893 e é considerada a mais antiga coletividade do concelho de Miranda do Douro.

HA




Miranda do Douro: Iluminação de Natal embeleza a cidade

Miranda do Douro: Iluminação de Natal embeleza a cidade

A cidade de Miranda do Douro inaugurou a decoração e iluminação de Natal, um investimento que segundo a presidente do município, Helena Barril, pretende assinalar a importância desta época festiva para os mirandeses e tornar a cidade mais bonita e apelativa para os visitantes e turistas.

A cerimónia de inauguração, da iluminação de Natal e sonorização das ruas, realizou-se na praça Dom João III, junto à árvore de Natal, onde a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, justificou o investimento de 79 mil euros, com o objetivo de embelezar a cidade e torná-la mais apelativa para a população, assim como para os visitantes e turistas que visitam a cidade nas festas de Natal e Final de Ano.

Também presentes na inauguração, Helena Ortega e os filhos, Rodrigo e Madalena, residentes em Miranda do Douro, expressaram idêntico entusiasmo pela quadra natalícia.

“É sempre entusiasmante ver a nossa cidade cada vez mais iluminada, a anunciar a chegada do Natal.”, disseram.

Já o jovem casal de namorados, Daniel e Núria, vieram de Moralina de Sayago (Espanha), para passear em Miranda do Douro, no dia em que foi acesa a iluminação natalícia.

“Gostamos muito de vir a Miranda e este ano a decoração de Natal está belíssima”, disseram.

Por sua vez, o casal de turistas ingleses, Robert e Penny, também de visita à cidade, ficaram agradados com a beleza da decoração e das luzes de Natal pelas ruas da cidade.

“Há seis anos estivemos em Miranda do Douro e neste regresso verificámos que a cidade está mais bonita e acolhedora, E a prova disso é a ornamentação natalícia que está esplêndida”, disseram.

A par da decoração e iluminação de Natal, de 15 de dezembro até 7 de janeiro, o Largo do Castelo, em Miranda do Douro, volta a ser a “Tierra Natal”, um espaço de diversão e animação, onde os mirandeses e os visitantes poderão usufruir da pista de gelo, insufláveis, casa do Pai Natal, música, dança, animação de rua e o comboio turístico.

“Com este programa pretendemos fazer da época natalícia e do fim de ano, uma oportunidade para atrair mais público a Miranda do Douro, de modo a promover as compras no comércio tradicional e aumentar afluência de clientes aos restaurantes e a estadia nos hotéis e alojamentos turísticos”, justificou a autarca, Helena Barril.

Outra iniciativa do município de Miranda do Douro para dinamizar o comércio local é o concurso “Montras de Natal no Comércio Tradicional”, que em parceria com a Associação Comercial e Industrial do Concelho de Miranda do Douro (ACIMD) visa preservar a tradição natalícia e tornar os espaços comerciais mais apelativos para o público.

Em Miranda do Douro, as celebrações de Natal prolongam-se até 6 de janeiro, Dia de Reis, data em que os vizinhos espanhóis entregam e abrem os presentes, à semelhança do que fizeram os magos do Oriente, ao oferece outro, incenso e mirra ao Deus-Menino.

HA

Miranda do Douro: Município aprovou orçamento para 2025

Miranda do Douro: Município aprovou orçamento para 2025

Para o próximo ano de 2025, o município de Miranda do Douro aprovou, com a abstenção da oposição socialista, um orçamento de cerca de 24,90 milhões de euros, indicou a presidente da Câmara Municipal, Helena Barril.

“Foi aprovado em reunião de executivo municipal um orçamento realista e não eleitoralista, de 24,90 milhões de euros, onde consideramos que se devem implementar estratégias e medidas que conduzam, como promover a excelência e a melhoria contínua dos serviços prestados aos cidadãos e à comunidade”, explicou Helena Barril.

Segundo a autarca social-democrata, verifica-se que do orçamento global da autarquia, no valor de 24.881.014,48 euros, 55,84% estão diretamente imputados a projetos e ações.

“As funções que absorvem mais recursos são as funções sociais, que englobam a educação, saúde, segurança, ação social, habitação, ordenamento do território, saneamento, abastecimento de água, resíduos sólidos, proteção do ambiente, cultura, desporto, recreio e lazer que absorvem 43,50% das despesas, ou seja, 6.056.181,98 euros”, indicou.

A agricultura, indústria, comércio e turismo consomem 4.640.980,18 euros das Grandes Opções do Plano.

Nas obras municipais, uma das prioridades é a construção do Matadouro Municipal de Planalto Mirandês, orçado em 4,6 milhões de euros.

No campo da educação o destaque vai para a requalificação da Escola E/B2 de Sendim.

O Seguro Municipal de Saúde implementado em Miranda do Douro, em novembro de 2023, é outra das apostas, já que este é para dois anos e tem uma dotação global de 690 mil euros.

Este orçamento prevê ainda uma aposta nas acessibilidades concelhias e na divulgação do património cultural do concelho, nas suas tradições e língua mirandesa.

No campo dos impostos municipais, todos se manterão inalteráveis face ao orçamento para 2024. A Derrama é de 1,5 % que só será aplicada a empresas como a banca ou setor energético.

No que respeita ao IMI para os prédios urbanos será aplicado o valor mínimo (0,3%), com exceção de barragens com 0,45%. Para os prédios rústicos será o valor de 0,8%.

No IRS ficará nos 5%, sendo que 2,5% serão devolvidos aos munícipes de Miranda do Douro.

Na reunião do Executivo municipal que decorreu na segunda-feira, os vereadores eleitos pelo PS, Júlio Meirinhos e Carlos Ferreira, abstiveram-se em relação ao orçamento proposto pela maioria do PSD, justificando que o documento continuou a ser remetido com pouca antecedência, não facilitando a auscultação da sociedade ou a incorporação de propostas participativas.

“Apesar de termos verificado uma tímida melhoria em relação ao ano passado, as despesas correntes absorvem cerca de 2/3 (63%) do montante total orçamentado”, justificam os eleitos pelo PS.

Para Júlio Meirinhos e Carlos Ferreira, os investimentos atingem pouco mais de 37% do total orçamentado, “não se vislumbrando investimentos que melhorem o desenvolvimento e as condições de vida do concelho e seus munícipes, nem a arrecadação pelo município de valores relevantes em novas candidaturas e fundos europeus”.

Os vereadores socialistas disseram ainda que “continuam a não subscrever o modelo de seguro de saúde municipal, que mais não é que “pagar saúde privada com recursos públicos”, em todos os aspetos do seu desenho, duplicador de serviços de saúde já oferecidos pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), universal e tendencialmente gratuito para todos os portugueses”.

“Por fim concluímos que este orçamento influencia negativamente os desígnios de desenvolvimento e melhoria das condições de vida do nosso concelho, assim como contribuirá para danificar a boa saúde financeira herdada nas contas do município, assim como a sua sustentabilidade futura”, indicaram os vereadores socialistas na declaração na declaração de voto.

O orçamento segue agora para votação na Assembleia Municipal de maioria PSD, que acontecerá a 20 de dezembro.

Fonte: Lusa

Olivicultura: Caroço de azeitona considerado subproduto

Olivicultura: Caroço de azeitona considerado subproduto

O Governo vai alterar a classificação do caroço de azeitona derivado da extração do azeite, passando de resíduo para subproduto à semelhança do que já acontece em Espanha, garantiu a ministra do Ambiente e Energia.

A decisão governamental foi comunicado aos olivicultores durante uma reunião da ministra, acompanhada pelo presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que decorreu na sede da Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal (Olivum), em Beja, disse Maria da Graça Carvalho à Lusa.

Durante a reunião “anunciei a nossa intenção de alterar a classificação do caroço da azeitona, classificado neste momento como resíduo, o que dificulta a utilização direta para a valorização energética como biomassa”, apontou.

De acordo com a titular da pasta do Ambiente, visto o processo que retira o caroço ser inteiramente mecânico, “sem intervenção de nenhum elemento químico, não tem risco de ser considerado como subproduto”.

“Isto, também tendo em conta que em Espanha é considerado como subproduto”, notou.

Maria da Graça Carvalho reconheceu que o facto de Portugal “não o considerar como subproduto, significa uma perda de competitividade para o nosso país e principalmente para a região do Baixo Alentejo”.

Para a governante, a reclassificação do caroço da azeitona derivado da extração de azeite, assenta “numa lógica de promoção da economia circular e de promover ainda uma maior utilização de energias renováveis, nomeadamente da biomassa”.

Essa promoção está em linha com os objetivos nacionais e europeus “e em linha com a diretiva europeia das energias renováveis que Portugal está agora a transpor”, realçou a governante.

Questionada sobre o prazo em que prevê que a classificação do caroço da azeitona como subproduto entre em vigor, Maria da Graça Carvalho disse que se “trata de um processo rápido, devendo o mesmo estar concluído durante os primeiros meses” de 2025.

“Estamos a trabalhar em coordenação com o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e vamos pedir aos serviços da APA que preparem todos os detalhes técnicos necessários para que se efetive o mais depressa possível”, concluiu.

A classificação do caroço de azeitona da extração de azeite estava a ser reivindicada pela Olivum, alegando que a sua classificação enquanto resíduo “acarreta grandes dificuldades na valorização comercial e impossibilita a sua exportação, quando existe uma procura mundial crescente pela sua capacidade calorífica”.

Os olivicultores defendem que o caroço da azeitona proveniente da extração de azeite deve ser classificado como biomassa, à semelhança do que acontece com o caroço da azeitona de mesa.

Fonte: Lusa

Economia: Preço do pão deve aumentar em 2025

Economia: Preço do pão deve aumentar em 2025

Em 2025, o preço do pão deverá voltar a subir, impulsionado pelo aumento dos custos de produção e do salário mínimo nacional, adiantou a Associação do Comércio e da Indústria de Panificação (ACIP).

“Para 2025, espera-se que o preço do pão continue a subir. Este aumento é impulsionado por vários fatores, incluindo o aumento dos custos de produção, como matérias-primas, e o aumento do salário mínimo para 870 euros no início de 2025”, afirmou, em resposta à Lusa, a presidente da direção da ACIP, Deborah Barbosa, sem adiantar valores.

A isto somam-se os custos da energia e de transporte, com um impacto direto nos preços finais dos produtos.

Assim, insistiu ser provável que os consumidores venham a pagar mais pelo pão em 2025.

Contudo, a ACIP defendeu que Portugal é um dos países com o preço por quilograma (kg) de pão mais baixo da União Europeia e com a melhor relação qualidade/preço.

Este ano, as vendas da panificação e pastelaria registaram um ligeiro crescimento, mas em termos de quantidade houve uma redução.

A liderar as vendas continuam “os clássicos”, como o pão tradicional e os pastéis de nata, mas também se verifica uma procura crescente por produtos classificados como inovadores e saudáveis, nomeadamente pães integrais e pastelaria à base de plantas.

Deborah Barbosa referiu que os portugueses têm vindo a ajustar as suas compras, optando por quantidades menores e produtos mais baratos devido à perda de poder de compra.

“No entanto, a qualidade continua a ser um fator importante”, com muitos consumidores a preferirem os produtos artesanais, destacou.

Para este Natal, a ACIP espera que as vendas mantenham o mesmo nível de 2023 ou que aumentem ligeiramente.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Teatro musical “Amália, Fado & Saudade”

Miranda do Douro: Teatro musical “Amália, Fado & Saudade”

Na tarde de Domingo, dia 1 de dezembro, a cidade de Miranda do Douro é o palco do teatro musical “Amália, Fado & Saudade”, um espetáculo que recria a vida e carreira da diva do Fado, Amália Rodrigues.

O espetáculo está agendado para a tarde de Domingo (16h00), no miniauditório, em Miranda do Douro e conta com as interpretações artísticas de Raquel Caneca e Jorge Baptista da Silva.

Nas duas horas do espetáculo, os dois artistas, ora em duetos, ora a solo, interpretam temas populares de Amália Rodrigues, como os fados “Povo que Lavas no Rio”, “Há festa na Mouraria” ou “Foi Deus”.

Às vozes dos artistas juntam-se projeções de vídeo e a música ao vivo de Francisco Pereira, Paulo Matos e Carlos Macieira.

Na cidade de Miranda do Douro, a apresentação do espetáculo é financiada pelo município e por isso a entrada do público é gratuita.

HA

Bragança-Miranda: Diocese assinala Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Bragança-Miranda: Diocese assinala Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

No dia 3 de dezembro, a Diocese de Bragança-Miranda vai assinalar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, num programa que inclui a celebração da eucaristia presidida pelo bispo, Dom Nuno Almeida, em Macedo de Cavaleiros.

“No dia 3 de dezembro esperamos reunir as instituições do distrito, que trabalham com as pessoas com deficiência. Além dos utentes e colaboradores também queremos contar com a presença das famílias, autoridades e de toda a comunidade”, referiu Teresa Silva, diretora do Serviço Diocesano da Pastoral da deficiência, numa nota da Diocese de Bragança-Miranda.

Segundo a responsável, “é objetivo deste serviço pastoral a pessoas com deficiência promover a sua inclusão na igreja local para construir uma Igreja com ‘Todos e para Todos’”.

“Pela sua capacidade de resiliência quotidiana os mais vulneráveis ensinam-nos a humildade e a Esperança”, destacou Teresa Silva.

O programa tem início às 9h30 com o acolhimento e inclui a celebração da Eucaristia, às 12h30, na igreja de Santa Maria Mãe da Igreja, presidida por D. Nuno Almeida, bispo da Diocese de Bragança-Miranda.

Após o almoço, segue-se uma tarde de convívio entre todos os participantes.

O Dia Internacional da Pessoa com deficiência 2024 é organizado pela Guarda Nacional Republicana em colaboração com a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, a Unidade Pastoral da Divina Misericórdia e o Serviço diocesano.

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência celebra-se anualmente no dia 3 de dezembro.

Fonte: Ecclesia

Vimioso: Distribuição de jornais à espera do concurso público

Vimioso: Distribuição de jornais à espera do concurso público

O município de Vimioso ainda não aderiu ao Plano de Ação para os Media, que prevê a distribuição de jornais diários e seminários, por entender que terá de aguardar pelo fim do concurso público lançado para o efeito.

O presidente da Câmara, António Santos indicou que “o município de Vimioso aguarda o término do Concurso Público iniciado, pela Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares, em novembro do corrente ano para dar andamento ao processo”.

O ministro dos Assuntos Parlamentares anunciou a 10 de outubro, os quatro concelhos que não tinham pontos de venda de jornais e revistas – Vimioso, Freixo de Espada à Cinta, Marvão e Alcoutim, passariam a usufruir deste serviço.

Pedro Duarte falava na altura na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no âmbito dos requerimentos do Bloco de Esquerda (BE), PCP, PS, Chega e Livre sobre o Plano de Ação para a Comunicação Social anunciado pelo Governo.

Por seu lado, António Santos indicou ainda que que a proposta apresentada, pelo Governo, previa o pagamento a agentes económicos (pontos de venda) que iriam obter lucro com a venda dos jornais adquiridos pelo Município de Vimioso.

“Nesta proposta, estava ainda prevista a arrecadação de receita pelo município, para a qual não existe regulamentação”, vincou.

O governante alertava, igualmente, na mesma data para “uma perigosíssima tendência” de poder haver “muitos portugueses” que não podem aceder a publicações periódicas porque elas não chegam lá”, recordando na mesma altura a existência de quatro concelhos sem um único ponto de venda.

Os quatro concelhos em questão eram Vimioso, Freixo de Espada à Cinta, Marvão e Alcoutim, tinha avançado o governante, durante o encontro com jornalistas sobre o Plano de Ação para a Comunicação Social, em 8 de outubro.

Já em Freixo de Espada à Cinta, também no distrito de Bragança, o presidente da câmara, o socialista Nuno Ferreira, disse que os jornais já se vendem nesta vila desde o início de novembro e que podem ser adquiridos, diariamente, no posto de turismo, onde estão disponíveis jornais diários, desportivos e um seminário.

Fonte: Lusa

Política: António Costa assume presidência do Conselho Europeu

Política: António Costa assume presidência do Conselho Europeu

O presidente cessante do Conselho Europeu, Charles Michel, passa o testemunho ao seu sucessor, o antigo primeiro-ministro português, António Costa, numa cerimónia em Bruxelas, à qual assiste a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Dirigida sobretudo aos funcionários do Conselho Europeu – a instituição composta pelos chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) e que define as orientações e prioridades políticas comunitárias –, a cerimónia irá decorrer pelas 14:00 (hora local, menos uma hora em Lisboa) no edifício-sede, na capital belga.

Na ocasião, o presidente cessante do Conselho Europeu, Charles Michel, vai passar o testemunho a António Costa, o primeiro português e o primeiro socialista a assumir a liderança da instituição, cujo mandato de dois anos e meio começa oficialmente a partir de domingo, dia 1 de dezembro.

Estão previstos discursos dos dois representantes.

Quanto a outros participantes na cerimónia, está ainda prevista a presença da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, com quem António Costa mantém uma boa relação, ao contrário do que acontecia com Charles Michel, com o qual foram relatados vários conflitos em cinco anos de mandato.

No dia 1 de dezembro, António Costa inicia funções como presidente do Conselho Europeu, com a intenção de melhorar o método de trabalho da instituição, através da organização de retiros informais, para melhorar a cooperação política entre os líderes da UE.

A ideia é, de acordo com fonte europeia, tornar o trabalho do Conselho Europeu mais eficaz, nomeadamente em cimeiras europeias, que, devido a este contacto mais regular, passam a ter o formato de apenas um dia em vez dos habituais dois (com exceções para temas mais divisórios, como o orçamento comunitário).

A primeira cimeira europeia de António Costa está marcada para 19 de dezembro.

António Costa, que fez parte do Conselho Europeu em representação de Portugal durante oito anos (período em que foi primeiro-ministro), conhece já alguns dos líderes da UE, mas pretende, no seu mandato de dois anos e meio, encontrar pontos de convergência para compromissos entre os 27.

Antes de iniciar funções, realizou no verão e início do outono um roteiro por 25 capitais europeias para se encontrar presencialmente com os chefes de Governo e de Estado da UE para conhecer melhor as suas perspetivas e prioridades para o próximo ciclo institucional no espaço comunitário.

Só não visitou a Bulgária e a Roménia por estarem em períodos eleitorais.

Sucede no cargo ao belga Charles Michel, em funções desde 2019 e que termina o mandato a 30 de novembro, num período marcado por crises como a saída do Reino Unido da União Europeia (processo conhecido como ‘Brexit’), a pandemia de covid-19, a invasão russa da Ucrânia e, mais recentemente, o reacender das tensões no Médio Oriente.

Fonte: Lusa