Carção: Festas de Nossa Senhora das Graças de 22 a 31 de agosto
Na aldeia de Carção, pertencente ao concelho de Vimioso, as festividades em honra de Nossa Senhora das Graças decorrem de 22 a 31 de agosto, num programa que começa com a oração da novena, seguida da missa presidida por Dom Nuno Almeida e prossegue ao longo da semana com atividades recreativas e concertos musicais.
Em Carção, o período festivo inicia-se esta sexta-feira, dia 22 de agosto, com a oração da Novena dedicada a Nossa Senhora das Graças, na igreja matriz de Carção. Após a celebração religiosa, a festa prossegue com a Noite Cigana.
No sábado, dia 23, celebra-se a missa solene, às 15h00, com sermão dedicado a Santa Teresinha. Às 21h00, há procissão de velas, seguida da eucaristia, presidida pelo bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida e animada musicalmente pela Banda Filarmónica de Izeda.
De 24 a 31 de agosto, a animação musical vai ser uma constante na aldeia de Carção, com o Encontro de Folclore (24 de agosto); Nani Nadais (25 agosto); Fado Tradicional com Laureana (26 agosto); Banda Zé Ferreira (27 agosto); Marotos Flavienses (28 agosto); Manuel Campos (29 agosto); Ruizinho do Acordeão (30 agosto): e 3ª Geração (31 de agosto).
Ao longo da semana, estão também programas atividades recreativas como jogos tradicionais, torneio de sueca e um torneio de chincalhão.
Em Carção, as Festas em Honra de Nossa Senhora das Graças terminam no Domingo, 31 de agosto, com a celebração da missa solene, seguida da procissão e o “Adeus à Virgem”, às 15h00.
Segundo há registos, as Festas em honra de Nossa Senhora das Graças, na aldeia de Carção, celebram-se desde 1871.
Vaticano: Papa convoca dia de oração e jejum pela paz na terra que «continua ferida por guerras»
O Papa Leão XIV convocou uma jornada de oração e jejum pela paz, a 22 de agosto, dia da memória litúrgica da bem-aventurada Virgem Maria, Rainha, e convidou todos a pedirem “paz e justiça” para a terra “ferida por guerras”.
“Enquanto a nossa terra continua a ser ferida por guerras na Terra Santa, na Ucrânia e muitas outras regiões do mundo, convido todos os fiéis a viverem o dia 22 de agosto em jejum e oração, suplicando ao Senhor, que nos conceda paz e justiça e que enxugue as lágrimas daqueles que sofrem por causa dos conflitos armados em andamento”, afirmou o Papa na Aula Paulo VI, no Vaticano.
“Maria, Rainha da Paz, interceda para que os povos encontrem o caminho da paz”, acrescentou, na saudação aos peregrinos de língua italiana, na audiência pública semanal.
Leão XIV lembrou que “Maria é Mãe dos que acreditam” na terra e “é invocada também como Rainha da Paz”.
Antes, o Papa já havia lembrado os povos em conflito, quando se dirigiu aos peregrinos de língua polaca.
“Peço-vos que incluam nas vossas intenções a súplica pelo dom da paz – desarmada e desarmante – para todo o mundo, em particular para a Ucrânia e o Médio Oriente”, pediu.
Desde o início do pontificado que Leão XIV tem feito consecutivos apelos à paz, tendo renovado o apelo ao cessar-fogo na Ucrânia, pedido o fim da fome e a libertação de reféns na Faixa de Gaza.
Portugal: Parlamento deve rever o «quadro jurídico-penal» dos incendiários
O capelão nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses, D. Américo Aguiar, disse que, durante os fogos, todos devem “estar unidos e totalmente de mãos dadas”, nomeadamente os políticos, apontando para a necessidade de uma revisão do quadro jurídico-penal dos incendiários.
“Após os incêndios, que o Parlamento se sente, reflita com verdade, com dados cientificamente validados, para que possa equacionar um quadro jurídico-penal diferenciado, para que a sociedade salvaguarde a propriedade, quer a floresta, quer o ambiente, mas acima de tudo, as vidas humanas dos que combatem os incêndios e das populações”, afirmou o bispo de Setúbal em declarações à Agência ECCLESIA.
Para D. Américo Aguiar, o atual o quadro jurídico-penal que criminaliza os incendiários “deve ser avaliado e atualizado”, tendo em conta que a sociedade e o poder legislativo vão “amadurecendo uma reflexão”.
“Isto é um caminho que a sociedade faz. E, hoje, acho que se começam a criar condições na sociedade de criminalizar com mais gravidade os incêndios que têm mão humana no seu início”, afirmou o capelão nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses.
O bispo de Setúbal lembrou que, no julgamento dos incendiários, é necessário ter presente “várias nuances”, nomeadamente casos de “doença das pessoas” e os “atos criminosos” que estão na origem de alguns fogos.
No contexto dos sucessivos fogos que se registam em Portugal e que já queimaram mais de 222 mil hectares no país, D. Américo Aguiar lembra que “para inimigo já bastam os incêndios” e afirma que, neste cenário, todos “devem estar unidos” e “muitas vezes calados”.
“Quando passarem os incêndios, então sim: parar, avaliar, julgar, alterar, modificar, planificar, para que no próximo ano, nos próximos anos, possamos ver alteradas as situações”, apontou, referindo que as “diferenças político-partidárias” e o debate deve ser antes ou depois da vaga de incêndios, não durante.
O bispo de Setúbal referiu-se também aos comentários mediáticos, lembrando que algumas palavras e certos “sentimentos de alma” “ferem muitíssimo o coração” de quem combate os incêndios e as suas famílias.
“Não podemos deixar de ter noção que, no cenário dos incêndios, eles precisam de todo o nosso apoio, todo o nosso apoio. Podemos não concordar logisticamente, tecnicamente, no que diz respeito às coordenações de comandos, podemos ter essas divergências todas. Mas, durante os fogos, temos de estar unidos e totalmente de mãos dadas com estes homens, com estas mulheres, com as suas famílias, com as corporações e com todos aqueles que estão envolvidos nos incêndios”, afirmou D. Américo Aguiar.
O capelão nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses prestou homenagem às três vítimas mortais causadas pelos incêndios, lembrando também os dois feridos “muito graves”.
Desde o mês de julho, vários incêndios rurais de grande dimensão têm afetado sobretudo as regiões do Norte e Centro de Portugal, num quadro de temperaturas elevadas durante dias consecutivos, que motivou a declaração de situação de alerta desde o dia 2 de agosto e as 23h59 desta terça-feira, dia 19 de agosto.
De acordo com dados divulgados na sua página da internet, a GNR registou, até ao dia 13 de agosto de 2025, 5996 incêndios, sendo 30,2% causados por uso de fogo, 14,5% tiveram “origem acidental”, 0,5% “origem estrutural”, 24% têm origem em incendiários, 1% causas naturais, 23,2% causas indeterminadas e 6,6% resultaram de reacendimentos.
Este ano, juntando os dados da Polícia Judiciária e da GNR, foram detidas 94 pessoas; em 2024 foram detidas 99 pessoas, refere a Agência Lusa esta terça-feira, citando o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais referiu à Lusa que estão na cadeia 109 presos relacionados com o incendiarismo, sendo desses 42 condenados, 24 inimputáveis, 39 aguardam julgamento em prisão preventiva e 4 aguardam que a decisão transite em julgado.
Fonte: Ecclesia | Foto: Exército Português e Ecclesia/ Diocese de Setúbal
Incêndios: Melhoria significativa no combate aos maiores fogos ativos
O combate aos fogos em Arganil, no distrito de Coimbra e em Figueira de Castelo Rodrigo, na Guarda, que alastraram para concelhos vizinhos, decorreu muito favoravelmente durante a madrugada de 22 de agosto, segundo a proteção civil.
Fonte do comando sub-regional Beiras e Serra da Estrela indicou que pelas 06:45, que “não houve progressões preocupantes” nos dois fogos, ainda ativos e que houve “uma melhoria significativa no combate, que decorre favoravelmente”.
Durante a madrugada houve alguns reacendimentos, em localidades do Fundão, mas foram logo controlados, acrescentou a fonte, sobre o fogo que teve início em Arganil.
A 21 de agosto, o agravamento da frente de fogo que entrou no concelho da Covilhã obrigou ao confinamento em Unhais da Serra, Cortes de Baixo e Cortes do Meio, mas, segundo a mesma fonte, não houve qualquer problema.
Pelas 07:00, o fogo que teve início em Arganil, no dia 13, estava a ser combatido por 1.605 operacionais, apoiados por 548 veículos, e o incêndio de Figueira de Castelo Rodrigo, que começou na quarta-feira, mobilizava 255 bombeiros e 81 veículos, de acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Mogadouro: Festas em honra de Nossa Senhora do Caminho
Entre 14 e 25 de agosto, a Alameda de Nossa Senhora do Caminho, em Mogadouro, é o palco das Festas de verão da jovem cidade, num programa que começou com a novena, missa e a procissão de velas, continua com os concertos de Santa Maria, Toni Carreira e Augusto Canário & Amigos e encerra com a entrega da festa à nova comissão.
Em Mogadouro, o programa das Festas em honra de Nossa Senhora do Caminho já ofereceu Cafés-concerto, espetáculo de dança de salão, insufláveis e gincana de bicicletas para as crinças, o concerto da Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro (A.H.B.V.M.), a noite de Fados, com Raquel Tavares; e a música do DJ Fresco.
Esta quinta-feira, dia 21 de agosto, as festividades, em Mogadouro, prosseguem com a oração da Novena, às 20h45. Segue-se a animação musical com os concertos do grupo “Konsequência” e os “Santa Maria”.
Na sexta-feira, os destaques da festa em honra de Nossa Senhora do Caminho são os concertos de “Orquestra Magma”, “HMB” e o DJ Thug Boyz.
No sábado, dia 23 de agosto, celebra-se às 17h00, a missa campal em honra de Nossa Senhora do Caminho, com a animação musical das Bandas Filarmónicas de Mogadouro e de Miranda do Douro. Ao serão, a festa prossegue com os concertos de Triângulo e Toni Carreira.
A 24 de agosto, Domingo, a festa em Mogadouro começa com uma arruada de bombos pela cidade. A missa dominical está marcada para as 16h30, sendo pregador o padre José António Machado. O serão musical é animado pelo grupo Rumo Nordeste e o artista Augusto Canário & Amigos.
Na cidade de Mogadouro, as Festas em Honra de Nossa Senhora do Caminho encerrem a 25 de agosto com um sorteio e a entrega da festa à nova comissão.
Mogadouro: PSD candidata-se a 18 Assembleias de Freguesia e o PS a nove
Em Mogadouro, os partidos políticos PSD, PS, CDU e Chega entregaram a 18 de agosto, no tribunal da cidade, as listas dos candidatos às eleições Autárquicas de 2025, com a novidades do PSD, liderado por António Pimentel candidatar-se a 18 Assembleias de Freguesia, enquanto o PS, de Francisco Guimarães candidata-se a nove freguesias.
No Partido Social Democrata (PPD/PSD) as listas são lideradas pelo atual presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, António Pimentel, que se recandidata a um segundo mandato, desta vez secundado por Márcia Barros.
Para a Assembleia Municipal, o PSD recandidata Vitor Batista.
Já para as Assembleias de Freguesias, os sociais-democratas apresentaram listas para as 18 freguesias: União de Freguesias de Mogadouro, Valverde, Vale de Porco e Vila de Rei; Meirinhos; Peredo de Bemposta; Saldanha; Tó; Urrós; Penas Roias; Castelo Branco; Brunhoso; Unão de Freguesias de Vilarinho dos Galegos e Ventozelo; União de Freguesias de Brunhosinho, Castanheira e Sanhoane; União de Freguesias de Remondes e Soutelo; Vila de Ala; Bemposta; São Martinho do Peso; Bruçó; Castro Vicente; e Azinhoso.
Por sua vez, o Partido Socialista (PS), tem como cabeça de lista, o anterior presidente do município de Mogadouro, Francisco Guimarães.
Para a Assembleia Municipal, os socialistas candidatam Manuel Lobo.
No que concerne às Assembleias de Freguesia, o PS apresentou candidaturas a apenas 9 freguesias do concelho de Mogadouro: União de Freguesias de Mogadouro, Valverde, Vale de Porco e Vila de Rei; Meirinhos; Penas Roias; Castelo Branco; Brunhoso; União de Freguesias de Remondes e Soutelo; Bemposta; São Martinho do Peso; e Bruçó.
A CDU – Coligação Democrática Unitária, apresentou como candidato à Câmara Municipal de Mogadouro, Francisco Madruga. As listas dos comunistas incluem ainda candidatos à Assembleia Municipal e à Assembleia de Freguesias de Mogadouro, Valverde, Vale de Porto e Vila de Rei.
O partido Chega, também apresentou uma lista de candidatos à Câmara Municipal de Mogadouro, que é encabeçada por Nuno Gomes de Araújo.
Em Peredo de Bemposta, a eleição da Assembleia de Freguesia vai ser disputada entre o PSD e o grupo de cidadãos eleitores Por Peredo e Algosinho (PPA).
Nas localidades de Vale da Madre, Travanca e Paradela, a eleição das Assembleias de Freguesia são realizadas em plenário de cidadãos, dado que nestas localidades há 150 ou menos eleitores.
Segundo a Comissão Nacional de Eleições (CNE), as listas candidatas podem desistir do ato eleitoral até 48 horas antes das eleições (9 de outubro).
As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro, data em que os eleitores vão votar para eleger os executivos e as Assembleias Municipais de 308 municípios e as 3.259 Assembleias de Freguesia.
Economia: Remessas dos emigrantes aumentam para 2,104 mil milhõesde euros
As remessas dos emigrantes subiram 0,14% no primeiro semestre deste ano, para 2.104 milhões de euros, enquanto as verbas enviadas pelos estrangeiros em Portugal para os seus países de origem, aumentaram mais de 8%, para 452,8 milhões de euros.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, o valor enviado pelos emigrantes portugueses nos primeiros seis meses deste ano superou apenas em 0,14% os 2.101,21 milhões enviados no primeiro semestre do ano passado.
Em sentido inverso, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram mais 8,56%, face aos ao valor de 417,16 milhões enviados no período homólogo de 2024.
Relativamente aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), os portugueses que ali vivem enviaram 134,62 milhões de euros para Portugal, mostrando uma subida de 4,53% face aos 128,78 milhões de euros enviados no período homólogo do ano passado.
Em sentido inverso, os africanos lusófonos a trabalhar em Portugal enviaram 57,73 milhões de euros no mesmo período, o que revela uma subida de 20,5% face aos 47,89 milhões enviados no primeiro semestre do ano passado.
Incêndios: 22 pessoas condenadas por crime de incêndio
Em Portugal, há 22 pessoas condenadas pelo crime de incêndio florestal com pena suspensa, que estão obrigadas a permanecer em casa com pulseira eletrónica, entre os meses de julho e setembro.
De acordo com os dados da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), há 105 pessoas com pena de prisão suspensa por crime de incêndio florestal e, deste total, “22 têm a condição de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica no período de maior incidência de risco de fogos florestais, decretado pela proteção civil”.
O período de maior incidência de risco de fogo foi definido pela proteção civil e estabelece os meses de julho, agosto e setembro como os mais críticos.
A possibilidade de determinar que uma pessoa condenada pelo crime de incêndio florestal com pena suspensa fique com pulseira eletrónica durante os meses de maior calor está prevista na lei há oito anos.
Desde 2017, ano em que o país ficou marcado pelos incêndios de Pedrógão e de outubro, que o tribunal pode decidir pela obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica “para o período coincidente com os meses de maior risco de ocorrência de fogos”, lê-se na respetiva lei.
A 18 de agosto, o PAN entregou um projeto de lei na Assembleia da República para que, através da alteração do Código Penal, todos os condenados pelo crime de incêndio florestal que estejam em liberdade sejam obrigados a utilizar pulseira eletrónica entre maio e outubro.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Segundo os dados provisórios, até 20 de agosto arderam mais de 222 mil hectares no país, ultrapassando a área ardida em todo o ano de 2024.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, convocou um Conselho de Ministros extraordinário para esta quinta-feira, dia 21 de agosto, para aprovar medidas de apoio às populações afetadas pelos incêndios florestais.
De acordo com a mesma fonte, a reunião do executivo vai decorrer durante a tarde em Viseu, um dos distritos atingidos pelos incêndios nas últimas semanas.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, que já provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
A morte mais recente, conhecida hoje, foi a de um homem de 65 anos que morreu na terça-feira à noite atropelado pela máquina de rasto que operava no combate ao incêndio em Mirandela, distrito de Bragança.
Numa publicação na rede social ‘X’, o primeiro-ministro manifestou condolências aos familiares e amigos desta vítima mortal, sublinhando que o “esforço inexcedível dos muitos operacionais envolvidos no combate a esta guerra contra os incêndios é credor de toda a gratidão do país”.
A atuação do chefe do Governo no combate aos fogos tem sido alvo de críticas da oposição, principalmente pela realização da Festa do Pontal, do PSD, durante o período de incêndios.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, acusou Montenegro de andar alheado do país, entre férias e uma festa, enquanto o país enfrentava incêndios, e o presidente do Chega, André Ventura, lamentou a realização da Festa do Pontal, argumentando que “o primeiro-ministro é eleito para governar e não para fazer festas”.
Também a ministra da Administração Interna (MAI), Maria Lúcia Amaral, tem sido acusada de falta de esclarecimentos sobre os problemas operacionais sentidos no combate aos incêndios.
O Presidente da República afirmou que “nem sempre quem está em situações de sufoco é capaz de perceber a importância de responder e esclarecer” a opinião pública.
Foi ativado o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.
Segundo dados oficiais provisórios, até 20 de agosto arderam mais de 222 mil hectares no país, ultrapassando a área ardida em todo o ano de 2024.
Miranda do Douro: PS candidata-se à Câmara, Assembleia Municipal e apenas duas freguesias
Para as eleições autárquicas de 12 de outubro foram entregues no tribunal de Miranda do Douro, as listas dos candidatos aos órgãos autárquicos do concelho, com o PSD a apresentar candidatos a todos os órgãos, o Partido Socialista (PS) a apresentar candidaturas à câmara, assembleia municipal e apenas duas freguesias e a novidade de dois grupos de cidadãos candidatarem-se às freguesias de Genísio e de São Martinho.
De acordo com as listas afixadas na porta do edifício do tribunal de Miranda do Douro, o Partido Social Democrata (PPD/PSD), Partido Socialista (PS), Chega e CDU (Coligação Democrática Unitária) apresentaram candidaturas à Câmara Municipal de Miranda do Douro e à Assembleia Municipal de Miranda do Douro.
Na candidatura às 13 Assembleias de Freguesia do concelho de Miranda do Douro, o PSD apresentou candidatos a todas as freguesias; o PS apresentou somente duas candidaturas: freguesia da Póvoa e à União de Freguesias de Constantim e Cicouro; a CDU formalizou uma candidatura à freguesia de Miranda do Douro; o grupo de cidadãos “Juntos por Genísio e Especiosa ((JPGE)” candidata-se à freguesia de Genísio e Especiosa; e o grupo de cidadãos “Terra, Confiança e Compromisso (TCC), vai candidatar-se à Freguesia de São Martinho.
A 19 de agosto realizou-se no tribunal de Miranda do Douro, o sorteio da ordenação das listas para o boletim de voto das eleições autárquicas. agendadas para o dia 12 de outubro, cuja ordem é a seguinte:
1- Partido Socialista (PS); 2- CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV); 3- Partido Social Democrata (PPD/PSD); 4- Chega (CH).
Decorre agora um período de cinco dias para que o juiz analise a conformidade das listas com a lei e para que os partidos ou movimentos de cidadãos possam impugnar a regularidade do processo ou a elegibilidade de qualquer candidato.
Após este passo, iniciam-se procedimentos de retificação e até 1 de setembro, as listas retificadas que forem aceites serão afixadas à porta do edifício do tribunal, embora possam ainda ser admitidos vários recursos da decisão do juiz, que podem seguir até ao Tribunal Constitucional.
As listas candidatas podem desistir do ato eleitoral até 48 horas antes das eleições (9 de outubro).
A 12 de outubro, os eleitores vão votar para eleger os executivos e as Assembleias Municipais de 308 municípios e as 3.259 Assembleias de Freguesia.