Miranda do Douro: “Guerra do Mirandum” no fim-de-semana de 16 a 18 de maio

Miranda do Douro: “Guerra do Mirandum” no fim-de-semana de 16 a 18 de maio

A recriação histórica da Guerra da Mirandum está de regresso a Miranda do Douro, no fim-de-semana de 16, 17 e 18 de maio, um evento cultural que tem por finalidade dar a conhecer um dos acontecimentos mais marcantes na história da cidade, uma batalha que opôs Portugal à vizinha Espanha, no dia 8 de maio de 1762.

A presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, disse que a recriação deste acontecimento histórico visa homenagear os mirandeses que perderam a vida na defesa da cidade e assinalar a importância de Miranda do Douro na soberania de Portugal.

Segundo o programa, a recriação histórica da Guerra do Mirandum começa na sexta-feira, dia 16 de maio, com a participação dos alunos das escolas dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e de Vimioso, como figurantes nesta viagem até ao século XVIII.

“Apesar da Guerra do Mirandum ser um acontecimento trágico para Miranda do Douro, não queremos esquecer o sofrimento infligido à população da cidade. A recriação é também um modo de homenagear os homens e mulheres que resistiram e reergueram a cidade”, justificou Helena Barril.

Segundo uma investigação da arqueóloga municipal, Mónica Salgado e de outros historiadores, a Guerra do Mirandum decorreu da participação de Portugal na Guerra dos Sete Anos, que opôs Portugal e Espanha.

“A disputa em Miranda do Douro ficou conhecida como a Guerra do Mirandum, na qual, a 8 de maio de 1762, o exército espanhol, do Marquês de Sárria atacou a cidade de Miranda do Douro. Neste ataque, o paiol do exército português, instalado no castelo explodiu, causando a morte a aproximadamente 400 pessoas. Esta explosão levou à rendição e à entrada do exército franco-espanhol em Miranda do Douro”, contou.

O castelo de Miranda do Douro, local onde se deu a explosão, já foi alvo de várias campanhas arqueológicas, onde os arqueólogos colocaram a descoberto fragmentos relacionados com a Guerra do Mirandum.

“Este espaço histórico está ser alvo de várias intervenções arqueológicas para aqui criar um museu ao ar livre, para que as pessoas possam recuar no tempo até ao século XIII [data da fundação da praça forte de Miranda], e fazer uma viagem até ao século XVIII, e viver a história desta praça forte que tem muita importância na defesa da linha de fronteira e que colapsou com esta batalha no século XVIII”, indicou a arqueóloga municipal.

A recriação histórica da “Guerra do Mirandum” decorre no fim-de-semana de 16, 17 e 18 de maio. Nos três dias do evento, o público vai enccontrar um mercado, com música, canto, dança, malabarismo, acrobacia, jogos de destreza e treino de armas.

“Nas tabernas e tendas, vão escutar-se os pregões dos mercadores e os incitamentos ao comércio, enquanto os irresistíveis aromas do peixe e da carne grelhados vão atrair visitantes famintos e sedentos”, indica a organização.



No centro histórico de Miranda do Douro, vão encontrar-se almocreves e bufarinhentos, mendigos e rameiras, carregadores e aguadeiros, cativos e escravos, poetas e vendedores de sonhos e ilusões, fidalguia, burguesia e clerezia.

“Entre o povo vai ouvir-se uma balbúrdia de vozes e pregões, acompanhados pela música dos tangedores e menestréis. De tempos a tempos, o som da gaita-de-foles ecoará pelas muralhas, espalhando-se pelas correntes do rio e transportando todos para um passado de lutas e conquistas”, descrevem.

Fonte: Lusa e HA

Economia: Famílias portuguesas com maior aumento do rendimento em 2024

Economia: Famílias portuguesas com maior aumento do rendimento em 2024

O rendimento real ‘per capita’ das famílias portuguesas foi o que mais aumentou em 2024, entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), ao subir 6,7% face a 2023.

Segundo os dados divulgados pela OCDE, no ano passado, todos os países da organização para os quais havia dados disponíveis – exceto a Finlândia e a Austrália – registaram um crescimento do rendimento real ‘per capita, destacando-se Portugal, com o maior aumento, de 6,7%, “impulsionado principalmente pela remuneração dos trabalhadores e por uma diminuição dos impostos pagos”.

Já a Austrália registou o maior declínio (-1,8%), embora tenha melhorado em relação à queda recorde de 5,1% registada em 2023, “impulsionada principalmente por pagamentos de juros e impostos mais elevados”.

No conjunto dos países da OCDE, o rendimento real das famílias ‘per capita’ cresceu 1,8% em 2024, ligeiramente acima dos 1,7% de 2023.

Segundo nota a OCDE, o aumento anual do rendimento real das famílias ‘per capita’ observado em 2024 na maioria dos países membros da organização ocorreu na sequência do abrandamento da inflação face ao ano anterior.

Considerando apenas o quarto trimestre do ano passado, o rendimento real das famílias ‘per capita’ na OCDE aumentou 0,5% face aos três meses anteriores, acelerando face à evolução em cadeia de 0,2% registada no trimestre anterior, enquanto o PIB real ‘per capita’ cresceu 0,4%.

Apesar deste aumento geral no último trimestre de 2024, o cenário foi misto nos países da OCDE: Dos 19 países para os quais existem dados disponíveis, nove registaram um aumento, sete uma diminuição e três não registaram alterações.

Entre as economias do G7, o rendimento real das famílias ‘per capita’ cresceu (em cadeia) em apenas dois países – Reino Unido e EUA –, enquanto os restantes sofreram uma contração ou uma estagnação.

O Reino Unido registou um aumento (1,5%), impulsionado principalmente pela remuneração dos trabalhadores e pelas prestações sociais, enquanto o PIB real ‘per capita’ diminuiu ligeiramente (-0,1%).

Já os EUA apresentaram um crescimento mais moderado do rendimento real das famílias ‘per capita’ (0,3%), também impulsionado principalmente pela remuneração dos trabalhadores, enquanto o PIB real ‘per capita’ aumentou 0,5%.

A Itália registou uma queda (-0,6%), em parte devido a uma diminuição dos rendimentos líquidos de propriedade e a um aumento das contribuições sociais, enquanto o PIB cresceu ligeiramente (0,1%).

Por sua vez, a Alemanha sofreu descidas tanto no rendimento real das famílias ‘per capita’ como no PIB real ‘per capita’ (-0,5% e -0,2%, respetivamente).

Quanto ao Canadá e à França, registaram uma interrupção do crescimento do rendimento real das famílias ‘per capita’ (de 1,4% e 0,9%, respetivamente, no trimestre anterior, para 0,0% no quarto trimestre de 2024).

Fonte: Lusa

Ensino: Calendário do acesso ao ensino superior

Ensino: Calendário do acesso ao ensino superior

Começam a 21 de julho, as candidaturas de acesso ao ensino superior público, para o ano letivo de 2025-2026 e posteriormente as matriculas são efetuadas a partir de 25 de agosto, indica um despacho publicado em Diário da República.

A apresentação de candidaturas na 1.ª fase do concurso de acesso às universidades e politécnicos vai decorrer entre 21 de julho e 4 de agosto e a divulgação dos resultados está prevista para 24 de agosto, segundo o despacho da Direção-Geral do Ensino Superior.

A matrícula e inscrição nas instituições de ensino superior dos candidatos colocados na primeira fase de candidaturas vai ter lugar entre 25 e 28 de agosto.

Apresentação de reclamações aos resultados da 1.ª fase do concurso nacional decorre entre 25 e 29 de agosto.

A 2.ª fase das candidaturas está marcada para entre 25 de agosto e 03 de setembro, segundo o despacho, e os resultados serão conhecidos em 14 de setembro, com as matrículas previstas para entre 15 e 17 de setembro.

A 3.ª fase de candidaturas vai decorrer entre 23 e 25 de setembro e a divulgação de resultados está marcada para 01 de outubro.

As candidaturas do concurso nacional de acesso e ingresso no ensino superior público são submetidas no site da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).

Para aceder ao sistema de candidatura é atribuída a cada estudante uma senha no sítio da Internet da DGES.

Fonte: Lusa

Legislativas: PSD é o preferido no distrito de Bragança

Legislativas: PSD é o preferido no distrito de Bragança

Os eleitores do distrito de Bragança têm mostrado preferência pelo Partido Social Democrata (PSD) nas eleições legislativas, com exceção nos anos de 2005 e de 2022, aquando das vitórias do Partido Socialista (PS).

Em 1976, ano das primeiras eleições legislativas estavam inscritos nos cadernos de voto 120.993 eleitores, no distrito de Bragança, dos quais votaram 78,84%, para escolher, pela primeira e única vez, cinco deputados. Nessa primeira eleição venceu o Partido Popular Democrático (PPD), com 33,16%, elegendo dois deputados. O Centro Democrático Social (CDS) também elegeu dois deputados, com 28,26%. O Partido Socialista (PS) elegeu um deputado, com 22,55%. Nesse ano, a nível nacional venceu o PS.

Nos cadernos eleitorais de 2025, estão inscritos 132.779 eleitores, menos 1.458 do que em 2024.

Apesar de o número de eleitores inscritos ser superior comparado com as legislativas de 1976, atualmente Bragança elege três deputados. Até 2005, elegia quatro e, em 2009, já só elegeu três.

Há 20 anos, em 2005, o PS ganhou pela primeira vez as legislativas no distrito de Bragança, na maioria absoluta de José Sócrates, numa região que tem tradição de direita. A diferença de votos – 35.010 do PS contra 32.448 do PPD/PSD – ditou que os quatro deputados eleitos nesse ano ficassem divididos a meio, dois para cada lado.

O cenário de deputados repartidos com o PSD não foi inédito, com registos semelhantes em 1995 e em 1999.

A inversão de tendência repetiu-se em 2022, quando o PS venceu e o segundo partido mais votado foi o PSD. Foi uma vitória curta, por uma diferença de 15 votos – 26.495 para os socialistas contra 26.480 para os sociais-democratas, que deu dois deputados ao PS e ao PSD um.

Em 2022, a terceira força política mais votada no distrito foi o Chega (8,55%), posição ocupada em 2019 pelo Bloco de Esquerda, que caiu de 6,03% para 2,09% e passou para quarto lugar.

Desde que foi fundado, o Chega foi o partido que mais subiu no distrito, tendo em 2019 ficado em sétimo nas votações, com um aumento de 533 para 5.619 votos.

No ano passado, o partido manteve a posição, obtendo 18,19% dos votos (13.216). Ainda assim, Bragança foi o único círculo eleitoral pelo qual o Chega não conseguiu qualquer deputado nas legislativas de 2024.

A abstenção no ano passado no distrito de Bragança foi de 45,85%, segundo os dados disponibilizados na página oficial de Internet do Governo.

O Censos de 2021 revelou que vivem, nos 12 concelhos do distrito, menos de 123 mil pessoas, com a perda de mais de 13.600 habitantes numa década, comparando com 2011.

Treze partidos e/ou coligações apresentaram listas às eleições legislativas antecipadas de 18 de maio pelo círculo eleitoral de Bragança, o mesmo número das anteriores, com a novidade do Partido Popular Monárquico a solo e do Volt. O Nova Direita e a coligação Alternativa 21, que concorreram em 2024, não apresentaram candidatos.

Para a corrida eleitoral antecipada deste ano, a renomeada coligação AD – Coligação PSD/CDS-PP, volta a ter Hernâni Dias como cabeça de lista, que foi presidente da Câmara de Bragança e secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território.

Júlia Rodrigues, médica veterinária e ex-deputada, suspendeu o seu segundo mandato como presidente da Câmara de Mirandela para encabeçar a lista do PS.

O Chega apresenta-se com José Mário Mesquita, de 71 anos, ex-presidente de freguesia pelo PSD.

A CDU (PCP/PEV) tem outra vez como primeira concorrente Fátima Bento e o Livre volta a apresentar Anabela Correia. Também o PAN repete o cabeça de lista, Otávio Pires.

A IL conta com Nuno Fernandes a número um, enquanto o BE voltou a apostar em Vítor Pimenta. Já o PPM tem como cabeça de lista Maria dos Anjos Cidade.

O Volt, que não apresentou lista em 2024, apresentou César Valente, o ADN avançou com Bruno Coutinho, o Ergue-te Carlos Teles e a lista do RIR é novamente encabeçada por Damiana da Fonseca.

Fonte: Lusa

Mogadouro: GNR fiscaliza Lagos do Sabor

Mogadouro: GNR fiscaliza Lagos do Sabor

Militares da GNR começaram a patrulhar os Lagos do Sabor, com recurso a uma lancha semirrígida, tendo como missão controlar embarcações de recreio e garantir a segurança dos utilizadores neste espaço fluvial.

O oficial de Relações Públicas do Comando da GNR, no distrito de Bragança, Hernâni Martins, explicou que esta lancha tem capacidade para fazer patrulhamento náutico, principalmente nos Lagos do Sabor.

Segundo o militar da Guarda, esta região abrange mais de 70 quilómetros de extensão navegáveis, resultantes do enchimento da barragem do Baixo Sabor.

“Este território tem uma paisagem e um património riquíssimos que atrai já muitos turistas e pescadores. A GNR, enquanto polícia ambiental nacional, está preocupada com estas questões ligadas ao meio ambiente, mas também com o auxílio às populações em caso de acidente, como uma queda à água ou outras situações”, referiu.

A GNR também está preparada para fiscalizar a pesca recreativa e desportiva, verificando se tudo está a ser efetuado mediante a lei.

Um dos objetivos desta nova embarcação é que trabalhe o máximo de dias e horas possíveis, podendo ser alocada a outros cursos de água do distrito de Bragança, já que a mesma pode ser transportada por via terrestre.

Os Lagos do Sabor abrangem quatro concelhos do distrito de Bragança: Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros.

Para o presidente da Câmara de Mogadouro, António Pimentel, a entrada em funcionamento desta embarcação demonstra a disponibilidade da GNR em se colocar ao lado dos quatro autarcas deste território no acompanhamento do desenvolvimento sustentável dos Lagos do Sabor.

“A GNR, como entidade fiscalizadora, vai contribuir para que esta região mantenha uma certa ordem, para não se cair numa certa anarquia ambiental. Esta embarcação vai ser extremamente importante para evitar que cada um faça o que lhe apetece neste território”, vincou o autarca de Mogadouro.

Esta embarcação foi colocada hoje pela primeira vez nos Lagos do Sabor, junto à ponte de Remondes, no concelho de Mogadouro.

Em 2017, foi aprovada uma candidatura ao Portugal 2020 com o objetivo de promover a valorização turística do património natural da albufeira do Baixo Sabor e a marca “Lagos do Sabor”.

O projeto Lagos do Sabor prevê ainda a criação de um ‘Eco-Resort’ flutuante, com unidades de alojamento e capacidade de navegação nos lagos e pontos de ancoragem.

Outras das iniciativas passa pela criação de um sistema de visitação do território com uma embarcação de passeio, dotada de conteúdos interpretativos e realidade aumentada, bem como o reordenamento da rede de percursos pedonais, promovendo a sua ligação através de um grande circuito panorâmico automóvel.

Atualmente os Lagos do Sabor são um local escolhido por quem gosta de pesca ao achigã e outras espécies piscícolas.

A albufeira da barragem do Baixo Sabor, onde estão incluídos os Lagos do Sabor, começou a encher em 2013 e foi inaugurada em 2016.

Fonte: Lusa

Mogadouro: Município vai criar um parque biológico

Mogadouro: Município vai criar um parque biológico

O município de Mogadouro vai investir cerca de 3,5 milhões de euros na criação de um parque biológico, que ficará instalado na zona do Juncal, com arranque previsto para o mês de agosto, avançou o presidente da câmara municipal, António Pimentel.

“Este é um projeto há muito tempo pensado, tendo sido expropriada há vários anos uma área de 10 hectares de terreno, junto ao Parque Urbano da ribeira do Juncal. O futuro equipamento será referência para o ambiente e biodiversidade, onde serão colocadas várias espécies emblemáticas da fauna e flora autóctone deste território”, explicou António Pimentel.

De acordo com o autarca de Mogadouro, o projeto para o futuro Parque Biológico do Juncal já foi entregue e a previsão do arranque das obras aponta para o início do segundo semestre de 2025.

“Este projeto tem uma dotação de 3,5 milhões de euros, já foi entregue ao município. Esta iniciativa teve um apoio do Programa Portugal 2030, no montante de 2,5 milhões de euros. Este projeto terá de ser revisto por gabinetes, porque ultrapassa o milhão de euros, e logo depois se dará início à obra que já esta em plano”, indicou António Pimentel.

De acordo com o autarca mogadourense, este projeto tem dois anos para ser concluído, que começarão a contar após o arranque das obras, o que está previsto para julho ou agosto.

“Logo que seja revisto o projeto pelas entidades competentes, seguirá para a reunião de câmara, para ser aprovado o início ao concurso publico”, disse o autarca.

Segundo António Pimentel, este novo espaço temático tem como objetivo atrair turistas nacionais e estrangeiros ao concelho de Mogadouro.

“Este projeto nasceu após uma visita à região francesa de Bordéus e que pretendemos replicar aqui na cidade de Mogadouro, em continuidade ao Parque Urbano da ribeira do Juncal. Em França tivemos a oportunidade de constatar o grande número de visitantes a este espaço”, frisou.

Este projeto terá ainda uma segunda fase que contempla a construção de 10 ‘bungalows’, destinados às pessoas que gostam de contemplar a natureza em locais calmos.

Fonte: Lusa

Vimioso: Corrida e caminhada pelos “Vales de Vimioso” a 25 de maio

Vimioso: Corrida e caminhada pelos “Vales de Vimioso” a 25 de maio

No Domingo, dia 25 de maio, realiza-se a quarta edição do “Trail Vales de Vimioso”, uma prova de atletismo que integra o calendário da Taça Distrital de Trail Running e que inclui uma corrida de 15 quilómetros e uma caminhada da 9 quilómetros.

A prova desportiva é coorganizada pela associação local, o Motoclube Os Furões, em parceria com o município de Vimioso a e seção de Atletismo do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD).

No final da prova vão ser entregues prémios aos vencedores das várias categorias e géneros, no valor total de 1600 euros.

Com este evento desportivo, a organização pretende incentivar a prática desportiva, assim como dar a conhecer a beleza natural do concelho de Vimioso e promover o turismo.

As inscrições para o trail (20€) e para a caminhada (15€) são feitas através da plataforma.

HA



Vimioso: Hernâni Dias e Nuno Gonçalves em campanha eleitoral

Vimioso: Hernâni Dias e Nuno Gonçalves em campanha eleitoral

No âmbito da campanha eleitoral, os candidatos a deputados da AD – Coligação PSD/CDS, pelo círculo eleitoral de Bragança, Hernâni Dias e Nuno Gonçalves, estiveram em Vimioso, no dia 12 de maio, com visitas à feira mensal, à Unidade de Transformação da Carne Mirandesa e às Termas.

Na última semana da campanha para as eleições legislativas agendadas para o próximo Domingo, dia 18 de maio, os candidatos da AD – Coligação PSD/CDS continuam a percorrer o distrito de Bragança, procurando estar próximos das populações e inteirar-se dos problemas de cada concelho.

Na vila de Vimioso, Hernâni Dias e Nuno Gonçalves, começaram por visitar a feira mensal e os estabelecimentos comerciais, seguindo-se depois uma incursão à zona industrial, para conhecer a Unidade Industrial de Transformação da Carne Mirandesa. À tarde, os candidatos a deputados para a Assembleia da República visitaram a corporação de bombeiros, a Santa Casa da Misericórdia e o complexo termal de Vimioso.

No decorrer da visita à vila de Vimioso, o ex-secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, foi questionado sobre o trabalho realizado durante os 11 meses de governação. O ex-secretário de Estado começou por dizer que o governo liderado por Luís Montenegro valorizou 19 carreiras profissionais da administração pública.

“A primeira preocupação do governo foi o bem-estar das pessoas, razão pela qual foram valorizadas as carreiras profissionais e já se está a trabalhar para a valorização de outras”, disse.

Relativamente ao distrito de Bragança, o ex-secretário de Estado, Hernâni Dias, sublinhou que foi aprovada a construção da ligação Vimioso-Carção, com uma ponte sobre o rio Maçãs, uma obra que implica um investimento de 30 milhões de euros.

“Esta obra há muito que foi prometida pelos sucessivos governos. Mas há governos que apenas prometem e não fazem, enquanto outros prometem e fazem, como é o caso do governo da AD – Coligação PSD/CDS”, disse.


Sobre outras obras necessárias para o distrito de Bragança, Hernâni Dias indicou a ligação Vinhais-Bragança, a conclusão do IC5 de Duas Igrejas até Espanha e o transporte aéreo, com a transformação ao atual aeródromo de Bragança em aeroporto regional.

Na agricultura, o ex-autarca de Bragança indicou que o atual governo melhorou as condições dos agricultores e sublinhou a importância do regadio para desenvolver o potencial agrícola do território.

“Não é possível ter uma agricultura competitiva sem água, por isso é fundamental implementar um plano de regadio a nível nacional e regional, com o objetivo de armazenar e aproveitar este bem essencial que é a água”, indicou.

No ensino, Hernâni Dias mencionou que o governo liderado por Luís Montenegro aprovou a construção de uma nova Escola Superior de Saúde, em Bragança.

“O ensino superior é um elemento diferenciador e que muito contribui para o desenvolvimento de todo o distrito de Bragança. Com esta aposta na saúde, pretendemos também atrair e fixar profissionais de saúde, em particular, os enfermeiros e médicos de família, nos vários concelhos do distrito”, disse.

Na visita a Vimioso, o também candidato a deputado pela AD – Coligação PSD/CDS, Nuno Gonçalves, disse que ao longo destes 11 meses, no trabalho como deputado apresentou na Assembleia da República, os problemas e anseios das populações do distrito de Bragança.

“Entre os vários trabalhos, destaco, por exemplo, a medida de considerar o caroço da azeitona como um subproduto e não como um resíduo, o que vem trazer valor acrescentado para o setor da olivicultura no distrito de Bragança”, disse.

Sobre as perspectivas para eleições legislativas de 18 de maio, o ex-autarca de Torre de Moncorvo, expressou o desejo da AD – Coligação PSD/CDS ganhar no distrito, de modo a continuar com dois deputados no parlamento.

“Queremos continuar a representar o distrito de Bragança, sendo uma voz ativa das populações junto do governo, em Lisboa. A nossa meta é alcançar uma maioria, com um governo também liderado pela AD – Coligação PSD/CDS, de modo a responder aos anseios das nossas gentes”, afirmou.

Entre os principais problemas que afetam os 12 concelhos do distrito de Bragança, Nuno Gonçalves, referiu a baixa densidade populacional.

“Se é verdade que vivemos num território de baixa densidade populacional, também é importante referir que as pessoas que vivem nesta região são muito resilientes, empreendedoras e desejam o melhor para a sua terra. A par disso, nesta região há uma elevada qualidade de vida que importa valorizar e dar a conhecer”, disse.

Neste sentido, o candidato a deputado, Nuno Gonçalves, mencionou que vai continuar a trabalhar pela alteração do conceito de interioridade.

“À semelhança do que acontece com a insularidade das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, defendo que os distritos do interior do país, como Bragança, devem beneficiar de incentivos e medidas extras para fixar a atrair novos habitantes”, indicou.

Em 2021, o recenseamento da população em Portugal revelou que vivem, nos 12 concelhos do distrito de Bragança, cerca de 123 mil pessoas, registando-se a perda de mais de 13.600 habitantes numa década, comparando com 2011.

HA | Fotos: HD



Fátima: Orações pela paz e pelo Papa Leão XIV

Fátima: Orações pela paz e pelo Papa Leão XIV

O Santuário de Fátima acolheu 270 mil pessoas na vigília e procissão das velas do dia 12 de maio, uma celebração presidida pelo cardeal brasileiro D. Jaime Spengler, arcebispo de Belo Horizonte, que rezou pelo fim dos conflitos armados em várias partes do mundo e pediu orações pelo novo Papa, Leão XIV.

“Mãe querida, nos acompanhe; olhe pelos nossos povos, interceda pela nossa gente, interceda também em favor do bispo de Roma, Leão XIV”, referiu, na homilia da celebração vespertina da peregrinação internacional aniversario do 13 de maio, perante 270 mil peregrinos.

O responsável católico centrou a reflexão numa passagem da Salve-Rainha: “Esperança nossa, salve!”.

“A esperança para nós tem nome: Jesus! Ele é a nossa paz, Ele sempre está à nossa espera, Ele nos amou por primeiro”, acrescentou.

O presidente da celebração convidou os participantes a fechar os olhos e a repetir a frase da Virgem Maria relatada por São João: “Fazei tudo o que meu Filho vos disser”.

Antes da homilia foi lida a passagem do Evangelho em que Jesus transforma água em vinho, num casamento.

“Precisamos do vinho da concórdia, do entendimento entre os povos. O vinho do perdão, da paz”, observou, a respeito dos 80 anos do fim da II Guerra Mundial e da proliferação de conflitos por todo o mundo.

“Maria é mãe: mãe gera, cuida, consola, acompanha, orienta, esperam corrige, incentiva, reza. Por isso nós aqui a contemplamos e nos deixamos olhar por ela. Deixemo-nos guiar por ela”, apelou ainda.

Esperança nossa, salve! Interceda por nós, Mãe, para que jamais esqueçamos que teu Filho amado é nossa esperança. Que possamos cumprir a nossa vocação, a nossa e missão na sociedade de hoje, e testemunhar por palavras e atos a fé que nos anima, nos sustenta e nos une!”.

Antes da celebração da Palavra, os peregrinos presentes no Santuário de Fátima recitaram o Rosário, em várias línguas, incluindo o ucraniano, tendo rezado “pela paz no mundo e, em especial, na Ucrânia, na Terra Santa e nos países onde há conflitos e violência”, seguindo-se a procissão das velas,

A cerimónia incluiu uma evocação das Aparições de 1917, na Cova da Iria, onde entre maio e outubro a Virgem Maria apareceu aos pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta, apresentando o relato das ‘Memórias’ da primeira, a mais velha dos videntes, sobre o dia 13 de maio.

Após o final da celebração, a imagem de Nossa Senhora de Fátima regressou à Capelinha das Aparições.

Para esta celebração anunciaram a sua inscrição, nos serviços do Santuário de Fátima, 164 grupos de peregrinos para o dia 12 de maio e 173 grupos de peregrinos para o dia 13 de maio, oriundos de cerca de 35 países dos cinco continentes.

A peregrinação contou com a presença de 18 bispos, entre eles dois cardeais – D. António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima, e D. Jaime Spengler.

Depois da vigília de oração, ao longo de toda a madrugada, o programa do dia 13 de maio inclui a recitação do Rosário pelas 09h00, na Capelinha das Aparições, de onde parte, às 10h00, a procissão, para o altar do Recinto de Oração, para a celebração da Missa, com bênção dos doentes, consagração do pontificado de Leão XIV a Nossa Senhora de Fátima e a procissão do adeus.

A animação musical das celebrações é assegurada pelo Coro e Solistas do Santuário de Fátima e ‘Schola Cantorum’ Pastorinhos de Fátima, acompanhados pelo quinteto de metais ‘FiveWays’ e pelo organista Silvio Vicente, sob direção do maestro Ricardo Luís Campos.

Nesta noite foi estreado o cântico ‘Salve, Senhora da Esperança’ e no dia 13 estreia a obra ‘Confiamos em Cristo, nossa Esperança’, ambras do compositor Fernando Lapa, a pedido do Santuário de Fátima.

Fonte: Ecclesia | Fotos: Flickr

Energia: Importações de Espanha fora das horas de sol

Energia: Importações de Espanha fora das horas de sol

A REN – Redes Energéticas Nacionais decidiu aumentar o limite das importações de eletricidade de Espanha, mas só fora das horas de sol, após o bloqueio total na sequência do apagão de 28 de abril.

De acordo com a mais recente decisão da REN, que após o apagão de 28 de abril optou por cortar as compras de energia a partir do país vizinho, a capacidade de interligação entre Portugal e Espanha, no sentido importador, vai continuar a estar limitada a 1.000 MW entre as 09:00 e as 19:00.

Porém, este limite é alargado até aos “2.200 MW nas restantes horas, durante o período de 12 a 19 de maio”, lê-se na nota publicada pela gestora da rede elétrica no seu site.

Esta medida faz parte do processo de estabilização em curso do mercado ibérico de eletricidade (Mibel), após o corte generalizado no abastecimento elétrico em 28 de abril que deixou Portugal e Espanha praticamente sem eletricidade, bem como uma parte do território de França.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

A Rede Europeia de Gestores de Redes de Transporte de Eletricidade (ENTSO-E, na sigla em inglês) anunciou a criação de um comité para investigar as causas deste apagão, que classificou como “excecional e grave”, e que deixou Portugal e Espanha às escuras.

Este painel de peritos terá de elaborar um relatório factual que constituirá a base do relatório final até o prazo máximo de 28 de outubro deste ano. Já o relatório final sobre a investigação do incidente deverá ser publicado, o mais tardar, até 30 de setembro de 2026.

Fonte: Lusa | Foto: Flickr