Miranda do Douro: Cidade é “Tierra Natal” até 7 de janeiro

Miranda do Douro: Cidade é “Tierra Natal” até 7 de janeiro

Com os propósitos de atrair visitantes e dinamizar o comércio, a restauração e a hotelaria, o município de Miranda do Douro organiza a “Tierra Natal”, um programa de atividades natalícias, para todas as idades, de 13 de dezembro até 7 de janeiro.

Na cidade de Miranda do Douro, a época festiva iniciou-se a 29 de novembro, com a inauguração da iluminação natalícia.

De acordo com o município, de 13 de dezembro a 7 de janeiro, a cidade transforma-se “num verdadeiro palco de magia, onde cada rua, cada luz e cada detalhe convidam a viver o espírito natalício”.

O Largo do Castelo, em Miranda do Douro, é o coração da festa “Tierra Natal”, onde a pista de gelo, com entrada gratuita, volta a ser uma das principais atrações.

Outros motivos para visitar a cidade fronteiriça são a presença do Pai Natal, os passeios turísticos no Comboio de Natal, os insufláveis, a música, a dança e a animação de rua.

“Nos últimos anos, a Tierra Natal tem sido um verdadeiro sucesso, atraindo não só a população local, mas também visitantes de vários concelhos da região e da vizinha Espanha”, informa o município.



No dia 16 de dezembro, último dia de aulas do primeiro período, a programação da “Tierra Natal”, inclui atividades para os alunos das escolas de Miranda do Douro e de Sendim, numa tarde
dedicada ao convívio, alegria e espírito natalício.

Fonte: Lusa e HA

Mogadouro: Castelos integram rota do património templário nacional

Mogadouro: Castelos integram rota do património templário nacional

O concelho de Mogadouro integra uma rota nacional dedicada ao património templário, com o objetivo divulgar a história e os castelos de Mogadouro e de Penas Roias, monumentos construídos pela Ordem dos monges-guerreiros.

A vereadora da cultura do município de Mogadouro, Márcia Barros, disse que o concelho se distingue pelo património templário que tem nos castelos de Mogadouro, erguido entre 1160 a 1165 e de Penas Roais, que teve o seu início de construção em 1166, sendo estas duas fortalezas consideradas “o expoente máximo da presença dos Templários neste território”.

“Estes dois castelos tiveram um papel crucial na defesa da linha de fronteira durante o período da Idade Média e por isso é importante dar a conhecer e expor em museu como está a acontecer”, vincou a autarca.

Organizado pelo Município de Tomar, em parceria com a CIM Médio Tejo e alguns parceiros institucionais, entre os quais a Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal e o Turismo de Portugal, o encontro reuniu cerca de uma centena de participantes e assumiu-se como um momento determinante para a consolidação da Rota dos Templários enquanto produto turístico estruturante, assente na cooperação entre territórios.

No segundo dia do Encontro, o programa desenrolou-se integralmente no terreno, com visitas ao património templário da região do Médio Tejo, designadamente ao Convento de Cristo, ao Castelo de Almourol e aos dois centros de interpretação dedicados à temática templária, em Tomar e Vila Nova da Barquinha, respetivamente.

Estas visitas técnicas permitiram reforçar a articulação entre o conhecimento académico, a conceção de produtos turísticos e a experiência concreta dos visitantes, consolidando a visão integrada que esteve na base de todo o encontro.

O I Encontro da Rota dos Templários Portugal afirmou-se, assim, como um marco no caminho de valorização e promoção do património templário nacional, reforçando o compromisso das entidades organizadoras e parceiras em continuar a trabalhar em rede para projetar o Médio Tejo e Portugal no mapa das grandes rotas templárias europeias.

A Rota dos Templários Portugal é apoiada através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no âmbito do Programa Regional Centro 2030.

Fonte: Lusa e AL | Foto: Flickr

Vimioso: Município adquire máquina de rasto para prevenção e combate a incêndios rurais

Vimioso: Município adquire máquina de rasto para prevenção e combate a incêndios rurais

O município de Vimioso investiu cerca de 450 mil euros na aquisição de uma máquina de rasto e de um camião com semirreboque para o transporte deste veículo pesado, que tem por missão ajudar na prevenção e combate aos incêndios rurais.

O município de Vimioso informa que estes equipamentos “destinam-se à prevenção e combate de incêndios florestais, um dos principais riscos existentes neste concelho do Planalto Mirandês, sendo elementos importantes para estas tarefas, como é reconhecido pelas autoridades nacionais e comprovado pela experiência adquirida”.

Segundo a autarquia, estes equipamentos permitem ao concelho “apoiar de forma mais efetiva os esforços de entidades nacionais e regionais responsáveis pelo combate a incêndios, nomeadamente o Corpo de Bombeiros, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e outras equipas de intervenção”.

A aquisição dos dois equipamentos está inserida no programa “Vimioso + Seguro” e conta com o co-financiamento de 85% através do Norte-2030.

Fonte: Lusa | Foto: MV

Advento = Chegada

I Domingo do Advento – Ano A

Advento = Chegada

Is 2, 1-5 / Slm 121 (122), 1-2.4-9 / Rom 13, 11-14 / Mt 24, 37-44

«Vós sabeis em que tempo estamos», diz São Paulo (Rom 13, 11). Sabemos mesmo? Desde logo, se o Advento é um tempo, terá de se respeitar a duração que lhe é própria. Não se pode encurtá-la. Também não se deve deturpá-la. O trabalho espiritual do Advento precisa de ter a extensão temporal que merece.

Vejam-se os verbos das leituras das missas do Advento. Há verbos que estão no «futuro»: chama-se a atenção para o que vai acontecer. Neste 1.º Domingo, em Isaías: «sucederá», «se há de erguer», «se elevará», «afluirão», «há de vir», «Ele nos ensinará», «nós andaremos». Também em São Mateus: «assim será». Depois há verbos que estão no «imperativo»: diz-se o que é preciso fazer. Neste 1.º Domingo, em São Mateus: «portanto, vigiai»; «por isso, estai (…) preparados». Em Isaías: «vinde, subamos», «vinde (…), caminhemos». Ainda em Romanos: «abandonemos», «andemos», «revesti-vos de».

O Advento é um tempo de preparação humana para o tempo que é de Deus. Diz São Mateus: «vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor». Também: «estai (…) preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem». Tem-se a certeza da vinda do Senhor. Mas não se sabe exatamente quando acontecerá. Daí que a nossa preparação deva começar já. Diz São Mateus: «chegou a hora de», «a salvação está (…) perto», «a noite vai adiantada e o dia está próximo».

Advento é tempo de preparação. Antecede o Natal. Mas não é já o Natal! É sabido que se fazem festas de Natal antes do dia de Natal. Existe aí a esperança que sabe esperar? Reconhece-se que Deus é que é o Senhor do tempo das coisas e do modo das coisas? Celebra-se a vinda de Deus que foi mesmo decidida por Ele? Ou anda-se a celebrar uma «hora» que foi, afinal, marcada por nós? Viva- -se no Advento o que é próprio do Advento. A seguir é que será o Natal.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa | Foto: Vatican News

Miranda do Douro: Música aproxima portugueses e espanhóis

Miranda do Douro: Música aproxima portugueses e espanhóis

Inserido no projeto transfronteiriço “Atravessando a Raia: Música na Fronteira”, realiza-se no sábado, dia 29 de Novembro, às 17H00, na concatedral de Miranda do Douro, um concerto interpretado pelo Quinteto de Metais da Orquestra Sinfónica de Castela e Leão (OSCYL).

Segundo o município de Miranda do Douro, o espetáculo musical é gratuito e visa celebrar a proximidade fronteiriça e cultural entre os distritos de Bragança e da Guarda (Portugal) e a Comunidade Autónoma de Castela e Leão (Espanha).

No concerto, o quinteto castelhano constituído por Roberto Bodi (Trompete), Víctor Teresa, (Trompete), Martín Naveira (Trompa), Robert Blossom (Trombone) e José Redondo (Tuba) vão interpretar temas como: “Marcha Triunfal”, “Canções e Canções”, “Quinteto nº 1”, “Um Americano em Paris”, a “Festa Cigana no Sacramento”, “La Verbena de la Paloma” e “Libertango”.

O projeto “Atravessando a Raia” é uma iniciativa ibérica que pretende promover turisticamente as regiões raianas através da gastronomia, do património e da cultura.

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, afirmou que o turismo desempenha um importante papel na valorização do interior .

“O turismo é hoje a maior indústria do mundo, responsável por 11% do PIB global e 319 milhões de empregos. O sucesso da atividade turística deve medir-se pela inclusão, sustentabilidade, inovação e participação das pessoas que vivem nestes territórios”, disse.

Por sua vez, o onselheiro de Cultura, Turismo e Desporto da Junta de Castela e Leão, Gonzalo Santonja disse que“a cultura, a língua, o património, a gastronomia e o vinho são vasos comunicantes que passam por debaixo das fronteiras. As pessoas comuns, de um e outro lado, procuram conhecer-se e descobrir a riqueza cultural do outro”.

De 1 de novembro a 8 de dezembro, as jornadas “Atravessando a Raia 2025” unem Portugal e Espanha num roteiro de sabores, cultura e natureza, promovendo o turismo sustentável e a cooperação transfronteiriça.

HA

Sendim: Olivicultores apanham a azeitona

Sendim: Olivicultores apanham a azeitona

Na vila de Sendim, os olivicultores estão a realizar a apanha da azeitona, nos olivais onde predomina a variedade negrinha, um trabalho agrícola que é cada vez mais mecanizado e cuja colheita deste ano se prevê ligeiramente inferior, entre 10% a 20%, relativamente ao ano passado.

Em Sendim, uma vila agrícola do concelho de Miranda do Douro, onde outrora predominva a cultura de cereais, atualmente a população dedica-se sobretudo às culturas da vinha e do olival.

Na campanha olivícola deste ano, o olivicultor sendinês, Manuel Alves Santiago, iniciou a apanha da azeitona a 18 de novembro, data da abertura do lagar da cooperativa “A Sendinense”.

Na apanha da azeitona, Manuel Santiago, também já introduziu a mecanização, ao acoplar um toldo ao trator e ao utilizar uma vara mecânica. No olival plantado em 2021, predominam as variedades de azeitona “negrinha” e “bical” e a colheita deste ano diz ser melhor do que no ano passado.

“Este ano, o olival produziu mais quantidade de azeitona do que no ano passado. Apesar do verão seco, o fruto aguentou-se bem, está são, não ganhou bicho e não caiu. Já entreguei alguma azeitona na cooperativa de Sendim e o rendimento da azeitona foi de 10,40%, ou seja, por cada 100 quilos de azeitona extraí 10 litros de azeite”, referiu.

Sobre o trabalho que realiza no olival ao longo do ano, Manuel Santiago, indicou que após a apanha da azeitona realiza um tratamento das árvores com sulfato de cobre e de seguida inicia a poda ou limpeza das oliveiras.

Na cooperativa olivícola “A Sendinense”, o presidente, António Rodrigues, prevê que os associados tenham uma redução de 10% a 20% na quantidade de azeitona, para transformação em azeite. Sobre a qualidade, o dirigente associativo indicou que por causa da chuva tardia no mês de outubro, o fruto da azeitona tem um percentagem de humidade superior a 50%.

“Em Sendim, onde a azeitona predominante é a variedade negrinha, a média de rendimento da azeitona deve rondar os 11%. Pontualmente, há olivicultores que entregam outras variedades de azeitona, como a santulhana, cujo rendimento até é superior, mas isso não significa que a qualidade do azeite seja melhor”, indicou.

Questionado sobre o preço do azeite que pode vir a ser praticado, António Rodrigues, respondeu que dada a redução na colheita é possível que haja um ligeiro aumento.

«Atualmente, o preço do litro de azeite varia entre os 4€ e 4,5€. Na cooperativa “A Sendinense”, um garrafão Arribas em Flor de 5 litros de azeite custa 35€”, indicou.

A Sendinense – Cooperativa Olivícola, C.R.L., produz a marca de azeite “Arribas em Flor”, que é comercializado em garrafão ou garrafa e pode ser adquirido na cooperativa.

Para além do azeite, a cooperativa dispõe de uma máquina descaroçadora, o que permite reutilizar o caroço da azeitona.

Na vila de Sendim, o lagar da cooperativa olivícola “A Sendinense” prevê laborar até à primeira semana de janeiro de 2026.

De acordo com a direção da cooperativa, na campanha deste ano, os preços praticados são:

– Azeitona para linha direta: 0,06€/Kg;

– Azeitona para fazer azeite do sócio: 0,07€/Kg;

- Azeitona do não sócio: 0,12€Kg.

* Maquia em azeite = 4€

Atualmente, a cooperativa olivícola “A Sendinense” conta com 505 associados, oriundos da vila de Sendim, mas também de localidades dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso. Segundo a direção, as vantagens de ser associado da Cooperativa Olivícola “A Sendinense” são a prioridade na entrega da azeitona (relativamente aos não sócios); o custo de produção do azeite também é inferior; a maior facilidade na comercialização do azeite; e o acesso a apoios e incentivos na plantação de novos olivais.

HA



Bragança-Miranda: Jornadas da Pastoral Social centradas no lema «Da Esperança à Caridade»

Bragança-Miranda: Jornadas da Pastoral Social centradas no lema «Da Esperança à Caridade»

A Comissão da Pastoral Social e Mobilidade Humana da Diocese de Bragança-Miranda promove, no sábado, dia 29 de novembro, umas jornadas sob o lema “Da Esperança à Caridade”.

O encontro marca também a Abertura do Ano litúrgico-pastoral 2025-2026 e vai decorrer no salão nobre da Escola Secundária Emídio Garcia, em Bragança.

O programa inicia-se às 09h30 com o acolhimento dos participantes e pelas 10h15, D. Nuno Almeida, Bispo de Bragança-Miranda, apresenta a Exortação Apostólica ‘Dilexi Te’.

Após um breve intervalo às 11h00, os participantes serão convidados a integrar os trabalhos de grupo e plenário, previstos para as 11h30.

As jornadas encerram às 12h30 com a apresentação das conclusões.

Com esta iniciativa, a Pastoral Social da diocese pretende promover a reflexão e o compromisso cristão na ação social, inspirando os agentes pastorais e as comunidades a viverem a fé através da esperança e da caridade.

Fonte: Ecclesia

Mogadouro: Dom Nuno Almeida visita as comunidades paroquiais

Mogadouro: Dom Nuno Almeida visita as comunidades paroquiais

Entre 30 de novembro e 14 de dezembro, o bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida prossegue a visita à Unidade Pastoral de Nossa Senhora do Caminho, em Mogadouro, com encontros e celebrações em paróquias, confiadas ao Padre Nelson Silva.

De acordo com o programa da visita pastoral, de 18 e 21 de Novembro, os Frades Capuchinhos da Fraternidade Itinerante orientaram um Curso Bíblico na sede da Junta de Freguesia de Mogadouro.

A 30 de novembro, o bispo da Diocese de Bragança-Miranda vai estar com as comunidades de Vilariça (09h30), Castanheira (11h30) e Variz (15h00).

No Domingo, dia 7 de dezembro, o bispo diocesano visita e celebra a eucaristia em Santiago (09h30), Paçó (10h30), Vila de Ala (11h30) e em Vila dos Sinos (15h00).

A 13 de dezembro, às 11h00, o prelado desloca-se a Saldanha e a Zava (15h00).

No Domingo, dia 14 de dezembro, Dom Nuno Almeida preside à celebração da eucaristia, na igreja matriz de Mogadouro, às 11h00.

O concelho de Mogadouro corresponde à Unidade Pastoral Senhora do Caminho, onde trabalham na ação litúrgica e pastoral, os padres Duarte Gonçalves, Nelson Silva, Paulo Jorge Freitas e Pedro Samões. Colaboram, ainda que jubilados, o Cónego Artur Lázaro Parreira e o Cónego Dino dos Santos Parra.

Fonte: SCSDBM

Bragança-Miranda: Secretariado da Catequese promove 12 sessões formativas «Ser Catequista»

Bragança-Miranda: Secretariado da Catequese promove 12 sessões formativas «Ser Catequista»

O Secretariado da Catequese da Diocese de Bragança-Miranda promove a formação “Ser Catequista”, um percurso destinado a todos os que desejam aprofundar a sua missão na catequese.

A formação iniciou-se a 25 de novembro, estando programadas 12 sessões online, sempre às 21h00 e terminam no dia 20 de junho de 2026, com um encontro presencial, em Mogadouro.

Com a iniciativa pretende-se oferecer aos catequistas uma oportunidade de “crescimento pessoal e espiritual, através de um itinerário estruturado e adaptado à realidade atual da catequese”, reaça o secretariado da catequese da diocese de Bragança-Miranda.

Fonte: Ecclesia

Ambiente: Confinamento das aves face a “alto risco de disseminação” da gripe aviária

Ambiente: Confinamento das aves face a “alto risco de disseminação” da gripe aviária

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) alertou para o “alto risco de disseminação” da gripe aviária e determinou o confinamento das aves domésticas em todo o território do continente.

“Considerando a grave situação epidemiológica da gripe aviária de alta patogenicidade na União Europeia, bem como o aumento dos focos desta doença confirmados em território nacional, o risco de disseminação da doença mantém-se muito elevado”, lê-se numa nota hoje publicada.

Assim, a DGAV determinou o confinamento das aves domésticas em todo o território continental.

Por outro lado, proibiu a realização de feiras, mercados, exposições e concursos de aves de capoeira e aves em cativeiro.

Nas zonas de proteção e vigilância, é proibida a circulação de aves a partir de estabelecimentos aí localizados, o repovoamento de aves de espécies cinegéticas, feiras, mercados e exposições e a circulação de carne fresca a partir de matadouros ou estabelecimentos de manipulação de caça.

É igualmente proibida a circulação de ovos para consumo humano e de subprodutos de animais obtidos de aves detidas a partir de estabelecimentos localizados nestas zonas.

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) pediu aos países da União Europeia (UE) que reforcem as medidas de segurança contra a gripe das aves, após alertas de novos surtos.

Entre 6 de setembro e 14 de novembro, foram detetados, em 26 países da UE, 1.443 surtos de gripe aviária em aves selvagens, o número mais elevado, pelo menos, desde 2016, segundo dados da EFSA.

Esta autoridade apelou aos países para que reforcem a vigilância e adotem medidas de biossegurança, segundo as recomendações publicadas.

Entre as recomendações publicadas está ainda o confinamento das aves nas áreas afetadas pela gripe aviária, a especial monitorização dos pontos de paragem ao longo das rotas migratórias das aves selvagens e que seja evitada a alimentação artificial de aves selvagens.

As carcaças de aves selvagens devem ser imediatamente retiradas para evitar o risco de contágio com outras espécies.

Por sua vez, a caça deve ser reduzida, bem como o uso de drones ou de outras atividades que possam perturbar as aves.

Em Portugal, um novo foco de gripe das aves foi detetado no Ramalhal, em Torres Vedras, numa capoeira doméstica com gansos, patos, galinhas pintadas e codornizes, anunciou a DGAV na segunda-feira.

O número total de focos detetados, este ano, subiu agora para 39.

Segundo a informação publicada pela DGAV, este foco foi confirmado na passada sexta-feira, no mesmo dia em que tinha sido reportado um foco numa exploração comercial de perus de engorda, também em Torres Vedras.

Também no mesmo dia foram confirmados três focos no distrito de Aveiro, em aves selvagens.

Paralelamente, foi detectado um foco numa capoeira doméstica de galinhas e patos, em Santarém.

A DGAV tem vindo a alertar que o risco de disseminação da gripe das aves é, neste momento, elevado e pediu a adoção de medidas de segurança.

A transmissão do vírus para humanos acontece raramente, tendo sido reportados casos esporádicos em todo o mundo. Contudo, quando ocorre, a infeção pode levar a um quadro clínico grave.

Fonte: Lusa | Foto: CGC