Miranda do Douro: Feira da Bola Doce encheu a cidade de visitantes

A Feira da Bola Doce Mirandesa e dos Produtos da Terra, que decorreu em Miranda do Douro, nos dias 6, 7 e 8 de abril, voltou a registar uma grande afluência de público, sobretudo dos visitantes espanhóis e dos emigrantes portugueses, que aproveitaram esta época festiva para visitar a cidade e comprar alguns dos produtos mais caraterísticos da região, como são o folar de carne e a bola doce mirandesa.

Na abertura do certame realizado no dia 6 de abril, no Largo do Castelo, em Miranda do Douro, a presidente do município, Helena Barril, vincou que o atual executivo definiu como eixos prioritários de desenvolvimento para o concelho a agricultura e o turismo, alicerçados na riqueza da cultura local.

Sobre a Feira da Bola Doce Mirandesa e dos Produtos da Terra, a autarca de Miranda do Douro realçou que o certame mostrou o que de melhor se produz no planalto mirandês, como são a bola doce, os enchidos, o mel, os frutos secos, os roscos, as cascas, o pão e o folar.

“Ao mostrar estes nossos produtos estamos a valorizá-los, a promover o nosso território e a assegurar a preservação dos costumes e tradições ancestrais”, disse.

No decorrer do certame e para incentivar a preservação do fabrico dos produtos locais, a Associação Sabores de Miranda organizou os Concursos da Bola Doce Mirandesa e do Folar de Carne Mirandês.

Para promover as raças autóctones existentes no concelho, o município de Miranda do Douro voltou a exibir alguns exemplares dos bovinos mirandeses, das ovelhas de raça churra galega mirandesa, dos cães de gado transmontanos, dos burros de Miranda, do porco bísaro e das cabras bragançanas.

Ao longo de três dias, a Feira da Bola Doce Mirandesa e dos Produtos da Terra foi animada musical e culturalmente com as atuações da Associação Filarmónica Mirandesa, dos grupos de pauliteiros e gaiteiros do concelho, dos grupos de danças mistas, da Tuna da Universidade Sénior, pela peça de teatro de revista “Olha que duas!” e pelos concertos dos Quarteto Abalone, da fadista Sara Correia e dos Galandum Galundaina.