DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Cristo Vive!

At 10, 34a.37-43 / Slm 117 (118) 1-2.16ab-17.22-23 / Col 3, 1-4 / Jo 20, 1-9

Chegamos ao Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor. Somos convidados a meditar no primeiro relato da ressurreição de Jesus no Evangelho de São João. Em primeiro lugar, Maria Madalena vai ao túmulo para ultimar os preparativos da sepultura de Jesus, tirado à pressa da cruz depois da crucifixão. O que a move é sobretudo o afeto a Jesus, o amigo, aquele que a libertou do pecado e a fez experimentar o perdão e a misericórdia de Deus. Em segundo lugar, vem Pedro, aquele que Jesus escolheu como pedra da Igreja; diz o texto que observa o sudário e os panos enrolados à parte. O primeiro Papa da Igreja vem também movido pelo afeto a Jesus, o Mestre, por quem havia deixado as redes da pesca para o seguir. Em terceiro lugar, chega João, o discípulo amado, e diz o texto que «viu e acreditou». Na verdade, João não vê nada! O túmulo está vazio! Mas essa é que é a experiência da ressurreição. João viu que não estavam lá os sinais da morte, o corpo flagelado, violentado, vítima da injustiça e do poder de alguns. João adquire uma lente no olhar que lhe permite ver a vida para além das aparências da morte. Neste dia somos convidados a reler a nossa vida com o olhar da ressurreição. A lente do Espírito Santo diz-nos que Jesus é a nova realidade, que está vivo no sepulcro vazio.

O relato da aparição de Jesus ressuscitado diz ainda que «não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos». É a Palavra de Deus, rezada e meditada todos os dias, que nos afina a lente do olhar interior para ver a vida que nasce quando parece que só há aridez e dificuldade. Diante da morte, do pecado e da fragilidade, não podemos perder a esperança na vida que renasce todos os dias.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

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