Bragança-Miranda: Diocese com capacidade para acolher mais de dois mil jovens das JMJ 2023
A diocese de Bragança-Miranda está preparada para acolher mais de dois mil jovens antes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), avançou a diretora da Pastoral da Juventude, Conceição Borges.
“Estruturas é o que não falta”, garantiu Conceição Borges, diretora da Pastoral da Juventude da Diocese de Bragança-Miranda, indicando que só quando encerrarem as inscrições a nível nacional é que haverá um número definitivo, já que “os grupos, normalmente, escolhem primeiro o litoral e depois é que vão mais para o interior”.
“Alguns grupos” de jovens já mostraram interesse em ficar na diocese de Bragança-Miranda, segundo a organização, nomeadamente um grupo de 700 jovens de Espanha e da América Latina ligados a uma congregação feminina espanhola.
“Há mais alguns grupos que mostraram interesse, nomeadamente da Polónia e México”, acrescentou Conceição Borges, salientando que as inscrições são feitas a nível nacional e só quando estiverem encerradas é que se saberá ao certo o número de jovens que a diocese transmontana irá acolher.
A fase atual é ainda de articulação entre as diferentes entidades, perspetivando-se que os municípios ficarão mais com a parte das dormidas e refeições e as paróquias estarão mais envolvidas no acompanhamento dos grupos em missões ou atividades culturais e lúdicas.
A disponibilidade de espaços para acolhimento dos jovens vai desde pavilhões a colégios, juntas de freguesia, centros sociais e mesmo instalações dos bombeiros e forças de segurança, de acordo com a responsável.
As paróquias estão também a fazer o levantamento de famílias de acolhimento destinadas a jovens casais ou jovens adultos que já estiveram noutras e querem participar na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, com a presença do papa Francisco.
Conceição Borges acredita que as “Pré-Jornadas” serão um momento importante para a região de Bragança, nomeadamente para as populações mais isoladas, e deu o exemplo do grupo de vem de Madrid e que “quer muito fazer experiência missionária nas aldeias”.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).
A edição deste ano, que será encerrada pelo Papa, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.
Fonte: Lusa