II DOMINGO DO TEMPO COMUM
Aprender a santidade
Is 49, 3.5-6 / Slm 39 (40), 2.4ab.7-8a.8b-9-11ab / 1 Cor 1, 1-3 / Jo 1, 29-34
Já começou há uns dias, mas talvez só hoje, domingo, caímos na conta de que entrámos no Tempo Comum. É agora na trivialidade e banalidade dos dias que somos chamados a recordar a dignidade da nossa vocação filial: sermos testemunhas de Cristo.
Já não há grandes luzes nas ruas nem sumptuosas festas nas nossas casas, mas podemos contar com a voz de São João Batista. Ele continua a apontar Jesus como caminho, dizendo: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo».
De que forma podemos seguir Jesus no «comum» das nossas vidas? São Paulo dá o mote para este tempo: desejar a graça e a paz do Pai e de Nosso Senhor. Não poucas vezes deixamos escapar a oportunidade para pedir a presença de Deus e a tranquilidade de coração. E quando elas nos acompanham, raramente somos agradecidos. Raramente reconhecemos o tempo da graça. E esta graça, que é a companhia do Senhor em cada dia, e a paz de coração são imprescindíveis para colaborarmos na construção do Reino.
Isaías diz-nos que ouviu o Senhor dizer-lhe: «não basta que sejas meu servo… vou fazer de ti luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra». Há que crescer em amizade com o Senhor, é o que Ele nos está a dizer, para ser verdadeiramente luz, para iluminar e não ofuscar. Porque obedecer-lhe não basta: há que amar.
Para viver a santidade de Deus, há que ganhar familiaridade com ela, exercitarmo-nos nela e crescer em virtude e abertura à graça. E fazer tudo isto por nenhuma outra recompensa que não seja tornar acessível a todos a salvação de Deus, tornar possível que todos conheçam o nosso Senhor e Salvador, Jesus.
Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa
https://www.redemundialdeoracaodopapa.pt/meditacao-diaria/1946