SANTA MARIA, MÃE DE DEUS (SOLENIDADE) / DIA MUNDIAL DA PAZ
Mãe, obrigado!
Num 6, 22-27 / Slm 66 (67), 2-3.5-6.8 / Gal 4, 4-7 / Lc 2, 16-21
Maria é a Mãe do nosso Deus. Que diferença faz que Jesus tenha tido uma Mãe? Se imaginamos que um deus todo-poderoso pode fazer tudo o que quiser, ao ponto até de nos obrigar a fazer o que Ele quer, nesse caso não faria falta uma Mãe para o Filho de Deus. Ele poderia «vestir-se» de pessoa, como os deuses da antiguidade. E há dois mil anos, Ele teria descido dos Céus e caminhado pelas nossas ruas, dando ordens e emitindo decretos.
Mas esta não é a nossa história com Deus. Esta não é a história do nosso Deus connosco. O nosso Deus, ao nascer de Maria, arrisca a aventura humana e respeita a dignidade de toda a criatura. O nosso Deus, ao encarnar, veio para iluminar, não para mandar. Ele veio para guiar, não para subjugar a Criação. O nosso Deus é um Deus amoroso e não caprichoso.
O nosso Deus teve Maria diante dos seus olhos desde a sua conceção e esperou o tempo apropriado para lhe fazer um convite que a fez estremecer: ser a Mãe de Deus. Maria ficou inquieta, perturbada. E depois de escutar o anjo Gabriel falar-lhe do poder do Espírito Santo, ela respondeu de forma luminosa: «faça-se em mim a vontade de Deus».
A sua liberdade encontrou-se com a amorosa liberdade de Deus e desse encontro brotou a nossa salvação.
Na vida de Jesus, Filho de Deus, segunda pessoa da Trindade, ter Maria como Mãe faz d’Ele verdadeiramente nosso irmão, companheiro de itinerário, que aprende tropeçando e se aquece no braseiro de um abraço.
Entremos, como Igreja, nesta Solenidade de Maria, Mãe de Deus. Agradeçamos a vinda deste Deus que arrisca o caminho da humanidade para mostrar a alegria de uma vida bem-aventurada.
Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa
https://www.redemundialdeoracaodopapa.pt/meditacao-diaria/1932