Vimioso: Crianças formaram um Laço Humano Azul
O mês de abril é dedicado à Prevenção dos Maus Tratos na Infância e com este propósito, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vimioso organizou na tarde de 1 de abril, o Laço Humano Azul, em conjunto com os alunos do primeiro ciclo do Agrupamento de Escolas (AEV).
O “Laço Azul” é o símbolo desta causa, que pretende sensibilizar para o problema dos maus tratos na infância. Com o lema ‘Serei o que me deres… Que seja Amor’, apela-se ao exercício de uma parentalidade positiva, sem recurso à violência verbal, física ou psicológica.
A presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), de Vimioso, Ana Sofia Rito, indicou que ao longo do mês de abril, vão realizar várias atividades para consciencializar a população para esta temática.
«A CPCJ de Vimioso vai organizar atividades com o propósito de sensibilizar a população do concelho para a Prevenção dos Maus Tratos na Infância. Entre estas atividades, destaco a entrega do flyer “Serei o que me deres… que seja amor”, a coreografia do Laço Humano Azul, a Caminhada Azul e várias ações de sensibilização nas paróquias e nas freguesias do concelho de Vimioso”, indicou.
A primeira destas atividades de sensibilização foi o Laço Humano Azul, que se realizou na tarde de 1 de abril, no parque municipal de Vimioso e que contou com a participação dos alunos do primeiro ciclo do Agrupamento de Escolas de Vimioso (AEV).
“A campanha do Laço Azul (Blue Ribon) iniciou-se em 1989, na Virgínia (EUA), quando uma avó, Bonnie Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu automóvel, de modo a chamar a atenção das pessoas para os maus tratos sofridos pela crianças. A cor azul simboliza as nódoas negras provocadas pela violência física nos corpos das crianças”, explicou.

A psicóloga, Ana Sofia Rito, acrescentou que a história de Bonnie Finney mostra que a preocupação de um único cidadão pode despertar as consciências do público em geral, para a denúncia de maus tratos, a prevenção e a promoção dos direitos das crianças.
Questionada sobre que ambiente educativo é necessário criar para que as crianças e os jovens cresçam em liberdade e responsabilidade, Ana Sofia Rito, indicou a “comunicação, o diálogo e a empatia”.
HA