Santa Maria, Mãe de Deus (Solenidade) / Dia Mundial da Paz

Santa Maria, Mãe de Deus

Num 6, 22-27 / Slm 66 (67) 2-3.5-6.8 / Gal 4, 4-7 / Lc 2, 16-21

Iniciamos o Ano Novo de 2025 com a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, ao mesmo tempo Dia Mundial da Paz. Não é por acaso que as duas celebrações coincidem. Como diz o Papa Francisco, «os nossos tempos, vazios de paz, precisam duma Mãe que congregue a família humana. Fixemos Maria para nos tornarmos construtores de unidade, fazendo-o com a sua criatividade de Mãe, que cuida dos filhos: reúne-os e conforta-os, escuta as suas penas e enxuga as suas lágrimas».

No Livro dos Números é-nos apresentada a mais antiga bênção bíblica que chegou aos nossos dias: a chamada «Bênção de Aarão». Originalmente feita para o povo de Israel na sua longa travessia do deserto, em direção à Terra Prometida, é para nós fonte de esperança. Nela se condensam três bênçãos: para que Deus proteja contra os perigos; para que a luz de Deus torne a vida humana mais favorável aos seus dons; para que o olhar bondoso e misericordioso do mesmo Deus seja fonte de paz. Na liturgia, esta bênção ainda hoje se faz, no Tempo Comum, sobre o povo de Deus, no final da celebração da Eucaristia.

Desejemos, por isso, esta bênção para o Ano Novo de 2025 que começa, também ele solenizado com o Ano Santo jubilar, que tem como mote «peregrinos da esperança».

Na Epístola aos Gálatas, São Paulo afirma que Jesus nasce «de uma mulher» – numa referência a Maria – «para resgatar os que estavam sujeitos à Lei» e os «tornar seus filhos adotivos». Com Jesus nascemos para uma nova família e temos Maria como nossa Mãe. Com ela, aprendemos a conservar os acontecimentos da vida em oração, «meditando-os com o coração», como nos diz o evangelista São Lucas.

Provavelmente, o Ano Novo de 2025 começa com preocupações e ansiedades, projetos por realizar, relações a serenar, paz por construir. Como «peregrinos da esperança», somos desafiados a viver tudo isto com confiança. Se nem tudo é previsível, mantemos viva a esperança de que Jesus não nos abandona. E se a realidade é difícil de viver, peçamos à sua Mãe, a Virgem Santíssima, que nos conduza ao Filho e nos dê a graça de caminharmos sem perder a esperança.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

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