Palaçoulo: Mosteiro vai estar concluído em junho

A superiora da comunidade das Monjas Trapistas, de Palaçoulo, a Irmã Giusy Maffini, prevê que o Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja esteja concluído no mês de junho, altura em que as religiosas vão mudar-se para o novo edifício.

Percorridos quase quatro anos de adaptação à vida monástica no nordeste de Portugal, a Madre Superiora das Monjas Trapistas, Giusy Maffini. disse que o maior desafio tem sido o de viver na Casa de Acolhimento ou Hospedaria, enquanto decorre a construção do mosteiro.

Segundo a Madre Superiora, os atrasos na conclusão do Mosteiro de Santa Maria, Mãe da Igreja, também se explicam pelo despovoamento existente nesta região e a consequente falta de mão-de-obra no setor da construção civil.

“Dada a falta de trabalhadores, a empresa responsável pela construção do mosteiro também enfrenta dificuldades em contratar pessoas e pessoal especializado, interessados em deslocarem-se de outras regiões para trabalhar no planalto mirandês”, justificou.

Segundo a Madre Superiora, no mês de junho, as Monjas Trapistas prevêem realizar a mudança para o novo mosteiro.

“Com a mudança, a nossa comunidade regressa à vida de clausura, isto é, teremos muito menos proximidade com os hóspedes e visitantes, exceto nos momentos de oração e nas celebrações litúrgicas”, adiantou.

No passado dia 20 de maio, aquando da celebração da festa de Santa Maria, Mãe da Igreja – o nome dado ao mosteiro das Monjas Trapistas, em Palaçoulo – o capelão, o padre António Pires, presidiu à celebração da eucaristia, na nova igreja do mosteiro trapista.

No trabalho, as Monjas Trapistas de Palaçoulo, continuam a inovar e a fabricar vários produtos, como artigos religiosos (terços, livros, porta-chaves), compotas e doçaria artesanal, iguarias que estiveram na Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais de Alcobaça.

“Para comercializar estes artigos e produtos dispomos de um site e procuramos dar-nos a conhecer a vários lojas em todo o país e no estrangeiro”, indicou a Madre Superiora.

Sobre as obras de reparação da hospedaria, gravemente danificada por causa de um incêndio ocorrido a 27 de janeiro deste ano, a Madre Superiora avançou que, segundo a previsão da empresa responsável pela obra, no mês de julho, poderão voltar a receber hóspedes, peregrinos e visitantes.

“O acolhimento e a ajuda da população de Palaçoulo, assim como de Miranda do Douro e de toda a diocese de Bragança-Miranda tem sido excecional e estamos muito gratas pelo acolhimento, pela proximidade e a generosidade das pessoas, que assim nos fazem sentir verdadeiramente em casa”, disse.

HA

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