Mogadouro: “O Festival Terra Transmontana é uma amostra do potencial turístico do concelho” – António Pimentel
Nos dias 25, 26 e 27 de julho, o centro histórico de Mogadouro foi o palco do XI Festival Terra Transmontana, um evento cultural e gastronómico que este ano evocou a recente elevação a cidade e de acordo com o presidente do município, António Pimentel, é uma amostra da história, tradições e do potencial turístico do concelho.
Na abertura oficial do Festival Terra Transmontana, o presidente do município de Mogadouro, António Pimentel, realçou o tema do evento deste ano, que foi dedicado à recente elevação a Cidade.
“Em 2023, lançámos o desafio de elevar Mogadouro à categoria de cidade e felizmente, passados dois anos, em março de 2025, conseguimos este feito extraordinário e histórico. Dada a crescente importância do Festival Terra Transmontana, na dinamização da zona histórica de Mogadouro, o tema deste ano foi precisamente a elevação a cidade”, começou por dizer o autarca mogadourense.
Sobre o festival, António Pimentel, indicou que é uma amostra do património histórico, das tradições locais, produtos endógenos, gastronomia, artesanato, etnografia, música e da beleza natural do concelho.
“O desenvolvimento de concelhos do interior e a fixação da população não é uma tarefa fácil. O turismo é um dos setores que queremos desenvolver e para isso continuamos a trabalhar para atrair investimento privado, que leve a cabo a construção de um hotel na cidade de Mogadouro. Para facilitar este empreendimento, o município adquiriu o antigo edifício do ministério da agricultura, para que aí se possa construir uma nova unidade hoteleira”, avançou.

Ainda no âmbito hoteleiro, o autarca mogadourense indicou que estão pensados outros investimentos para o concelho de Mogadouro. António Pimentel indicou o eco-resort nos Lagos do Sabor, o reaproveitamento de um projeto hoteleiro na direção de Miranda do Douro e a reabilitação das antigas escolas primárias do concelho, para alojamentos de turismo locais e a consequente dinamização das aldeias.
“Quando estes vários projetos estiverem concluídos, acredito que Mogadouro vai oferecer condições atrativas para a estadia regular, de cada vez mais turistas e visitantes na cidade e no concelho”, disse.

Entre os visitantes do XI Festival Terra Transmontana, o casal de espanhóis, Paco Alijas e Tamara Guerrero, vieram de Salamanca até Mogadouro.
“Viemos passar uns dias de férias em Portugal e nesta viagem de Salamanca em direção ao litoral português, passamos por Mogadouro. Nesta estadia de fim-de-semana, no parque de campismo, fomos informados da realização do Festival Terra Transmontana na zona histórica e viemos visitar o evento. Dada a proximidade de Salamanca a Portugal, gostamos muito de descobrir o que há neste lado da fronteira”, disseram.
Por sua vez, o casal de emigrantes, Rita e Jean Claude Curdy, vieram de Bordéus (França), onde vivem há 32 anos, parar gozar uns dias de férias, em Mogadouro.
“É a segunda vez que visitamos o Festival Terra Transmontana, em Mogadouro. Gostamos muito desta iniciativa de dinamizar o centro histórico, com a animação musical e os vários espaços para degustar alguns dos petiscos tradicionais e comprar produtos como o azeite, os produtos hortícolas e o fumeiro”, disse.
Também de França, Patrick Cancouêt, presidente da localidade de Groslay, localidade francesa geminada com Mogadouro, disse apreciar em particular a predominância agrícola desta jovem cidade, do planalto mirandês.
“Tal como nós, em Grolays (França), o concelho de Mogadouro também é predominantemente agrícola, sendo que aqui há mais culturas de sequeiro, como os olivais e amendoais. As geminações são oportunidades de encontro, de descoberta das diferenças e de enriquecimento mútuo, pois propiciam as trocas comerciais e o turismo”, disse o autarca francês.
O Festival Terra Transmontano decorreu no fim-de-semana de 25, 26 e 27 de julho. Ao longo dos três dias, o programa apresentou aos cerca de 15 mil visitantes um conjunto de atividades na envolvência do castelo templário, construído no século XII.




























































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