III Domingo do Tempo Comum
Fazer o bem, bem feito!
Jon 3, 1-5.10 / Slm 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc.8-9 / 1 Cor 7, 29-31 / Mc 1, 14-20
Desejamos encontrar o Senhor. Procuramos segui-lo rezando e praticando obras de misericórdia. E quando não o reconhecemos ficamos entristecidos, convencidos de que estamos a fazer algo mal ou de que não sabemos rezar.
E se, em lugar de correr pela vida na esperança de ver o Senhor, nos dedicássemos a cumprir bem os nossos deveres? Talvez seja aí que o Senhor deseja encontrar-se connosco.
A Sagrada Escritura mostra-nos que é o Senhor quem vem à nossa procura, que é d’Ele a iniciativa. Assim acontece no Éden, quando Deus passeia pelo jardim e procura Adão. É desta forma que se canta o nascimento de Jesus em Belém, quando Deus vem ao nosso encontro como recém-nascido.
No Evangelho de hoje, Simão e André estão a trabalhar. Como pescadores, lançam as redes ao mar. Jesus vem ao seu encontro, onde eles estão, no meio da sua atividade, e diz-lhes que fará deles «pescadores de homens». Eles largam tudo e seguem-no.
Jesus não lhes pediu que deixassem de ser pescadores. Apontou- -lhes, isso sim, a pesca para a qual Ele contava com eles.
Quantas vezes imaginamos que, para seguir Jesus, há que abandonar o que fazemos? Devemos arriscar a virtude da paciência, um «viver à espera de Deus», que vem ao nosso encontro e nos mostra o que deseja de cada um de nós.
André e Simão esperavam o Messias e Ele veio às suas vidas. Porque não fará o mesmo connosco?