Cinema: Leonel Vieira estreia “Pátio da Saudade”
O novo filme “Pátio da Saudade”, do cineasta, Leonel Vieira, estreia no dia 14 de agosto, nas salas de cinema, em Portugal, antevendo-se “lotação esgotada” para assistir à comédia musical, interpretada por Sara Matos, Manuel Marques, José Raposo, Ana Guiomar e Luís Mascarenhas.

Após a estreia há 10 anos, do “Pátio das Cantigas” (2015), o realizador Leonel Vieira, nascido em Miranda do Douro, regressa com um novo projeto cinematográfico “Pátio da Saudade”, que descreve como uma comédia “divertida e interessante”.
O história do filme é sobre a vida de três atores, frustrados com a carreira e que procuraram uma nova oportunidade profissional.
“Vanessa (Sara Matos) e os seus melhores amigos, Joana (Ana Guiomar) e Ribeiro (Manuel Marques), trabalham como comediantes na sitcom mais famosa da televisão portuguesa, mas sonham fazer outros trabalhos, com maior relevância artística.”, conta.
O enredo da comédia prossegue com a notícia da morte de uma tia afastada de Vanessa, que vivia no Porto e lhe deixa em testamento um antigo e degradado teatro. A protagonista decide recuperar o teatro e para tal pede a colaboração dos amigos para realizar um espetáculo musical, mas a empreitada não será fácil.
O Filme “Pátio da Saudade” venceu a 3 de junho, o Prémio Canal Hollywood, no âmbito da 10.ª edição dos “Encontros do Cinema Português”, que decorreu em Lisboa.
Leonel Vieira
Realizador português nascido em 1969 em Miranda do Douro. Estudou cinema em Espanha e tornou-se um dos mais bem sucedidos cineastas portugueses da sua geração.
A sua primeira longa-metragem foi "A Sombra dos Abutres", que realizou em 1998, com Vítor Norte e Diogo Infante nos principais papéis, a que se seguiu no mesmo ano o polémico Zona J, que foi o filme português com maior audiência nesse ano.
Ainda em 1998, estreia-se na televisão com a mini-série de sucesso Ballet Rose - Vidas Proibidas, sobre um escândalo de pedofilia passado na época da ditadura portuguesa, envolvendo importantes personalidades do país e jovens prostitutas.
Em 2000, realiza para a SIC o telefilme Mustang e, em 2001, realiza a comédia A Bomba, com Diogo Infante, Fernanda Serrano e Ana Bustorff, sobre um grupo de reféns raptados por engano e presos numa sala com uma bomba-relógio, enquanto o país segue a tragédia pela televisão.
Em 2003, realiza A Selva, baseado no romance de Ferreira de Castro, protagonizado por Diogo Morgado, Ruy de Carvalho, Gracindo Júnior e Maité Proença. Filmado em plena Amazónia, numa coprodução portuguesa, espanhola e brasileira, é uma das produções portuguesas mais caras de sempre. Passa-se no início do século XX e conta a história de um jovem monárquico português que se vê obrigado a emigrar para o Brasil.
Em 2005, faz Um Tiro no Escuro, um drama sobre uma criança raptada, com Joaquim de Almeida e Vanessa Machado.
Fonte: Infopedia
HA