A elevação de Maria

Assunção da Virgem Santa Maria (Solenidade)

A elevação de Maria

Ap 11, 19a; 12, 1-6a.10ab / Slm 44 (45), 10-12.16 / 1 Cor 15, 20-27 / Lc 1, 39-56

A festa da Senhora da Assunção, celebrada com esse nome na Igreja ocidental, é denominada, na Igreja oriental, festa da «Dormição», que podemos interpretar como «da Boa Morte». Este dogma de fé foi proclamado em 1950 por Pio XII que, em 1954, também introduziu na Igreja a memória da «Virgem Santa Maria Rainha».

No sinal da «mulher revestida de Sol» referida no livro do Apocalipse, vemos Maria, Mãe de Jesus e nossa, espelho transparente da ternura de Deus. Nascido de mulher, encarnado no seio de Maria, Jesus veio anunciar ao mundo a bondade sem limites do Amor paternal/maternal do Criador a toda a humanidade.

Rezamos à Senhora da Assunção e refletimos sobre as dezenas de outros títulos com que invocamos a Mãe do Céu e a quem dedicamos tantos dias festivos e o «mês de Maria». Saudámo-la com a Ave-Maria, com a Salve-Rainha, com a Consagração a Nossa Senhora, com o Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, com outras preces tradicionais e com súplicas espontâneas brotadas da devoção pessoal.

Maria ensina-nos a ver as maravilhas operadas por Deus em nós, nos outros e em todo o universo. Dela aprendemos a reconhecer como somos presenteados, de graça, com um sem-número de benefícios doados pelo Criador.

Conscientes, como ela, de que Deus tem predileção pelos pequeninos, queremos ser humildes como ela, agradecidos, disponíveis para acolher e dizer sim aos chamamentos para cumprirmos as missões que nos são confiadas. De mãos dadas com Maria e com Jesus, caminhamos sem receios, renovando dia a dia, o contentamento por nos ter sido dada por Mãe.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Calor: Distrito de Bragança com aviso laranja até Domingo

Calor: Distrito de Bragança com aviso laranja até Domingo

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) estendeu até Domingo, dia 17 de agosto, o aviso laranja, o segundo mais grave, nos distritos de Bragança, Castelo Branco e Guarda por causa do excessivo calor.

Segundo o IPMA, o aviso laranja vai estar ativo nestes três distritos até às 00:00 de domingo, enquanto em Viseu e Vila Real vai vigorar até às 18:00 de sexta-feira, devido à “persistência de valores muito elevados da temperatura máxima”, baixando depois para amarelo, o menos grave de uma escala de três.

Além disso, o aviso laranja está igualmente ativo nos distritos de Évora, Setúbal, Santarém, Beja e Portalegre, baixando depois para amarelo pelo menos até domingo.

Também sob aviso amarelo por causa do calor estão os distritos do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Aveiro, Coimbra e Braga, enquanto em Coimbra e Leiria se prolonga até às 18:00 de sexta-feira e em Faro até às 18:00 de Domingo.

Os avisos do IPMA – vermelho, laranja e amarelo – são emitidos quando existe uma situação meteorológica de risco, que pode ser avaliada como de risco elevado, moderado ou reduzido.

As temperaturas no interior do país vão manter-se bastante elevadas, acompanhadas por vento do quadrante Sul, por vezes com muita intensidade, o que aumenta o risco de incêndio naquelas regiões

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural desde dia 2 de agosto e este ano já arderam em Portugal 63.247 hectares de espaços florestais, metade dos quais nas últimas três semanas, e deflagraram 5.963 incêndios, sendo a maioria nas regiões do Norte e Centro.

Fonte: Lusa | Imagem: IPMA

Algoso: Procissão e missa no castelo iniciam as festas da Assunção de Nossa Senhora

Algoso: Procissão e missa no castelo iniciam as festas
da Assunção de Nossa Senhora

Em Algoso, a procissão e a missa no castelo, a 14 de agosto, dão início à festa da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, uma festividade que este ano tem como novidades o recomeço dos pauliteiros de Algoso, o arraial com o grupo Top 5 e as chegas de touros mirandeses, no encerramento das festas.

Os dias festivos em Algoso, começam a 14 de agosto, com a procissão ao castelo, onde está a imagem de Nossa Senhora da Assunção. Aí é celebrada a missa e na procissão de regresso, a imagem de Nossa Senhora é transportada para a igreja matriz, onde permancece até ao fim das festividades.

No serão do dia 14, a comissão de festas preparou um jantar-convívio na aldeia, seguido da novidade da atuação dos pauliteiros de Algoso (em inatividade há dezenas de anos) e do arraial com o grupo NV3 a o DJ MM.

No feriado religioso do 15 de agosto, em que se celebra a Assunção (elevação) de Nossa Senhora ao Céu, a festa começa com a alvorada e o peditório pelas ruas da aldeia, acompanhados pela música da Banda Filarmónica de Bragança. Às 15h00, celebra-se a missa solene em honra de Nossa Senhora da Assunção ou do Castelo. Durante a tarde, a festa continua com o concerto da Banda Filarmónica de Bragança junto à igreja matriz e a entrega da festa à nova mordomia. À noite, o arraial é animado pelo grupo Top 5 e o DJ MM.

A 16 de agosto, Algoso celebra a festa em honra de São Roque, com a missa às 14h30, seguida da procissão. Na animação desta festividade está programada para o serão a atuação do Rancho Folclórico de Vimioso, o concerto do grupo Triângulo e o DJ MM.

As festas em Algoso encerram no Domingo, dia 17 de agosto, com as tradicionais Chegas de Touros Mirandeses, no largo das eiras, uma iniciativa organizada pela freguesia local.

Assunção de Nossa Senhora ao Céu

A Sagrada Tradição da Igreja ensina que Nossa Senhora foi elevada ao céu de corpo e alma após sua morte.

O Dogma da Assunção da Virgem Santíssima foi proclamado, solenemente, pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950 e sua festa é celebrada no dia 15 de agosto.

Maria participa da ressurreição e glorificação de Cristo. Jesus e Maria subiram ao Céu de corpo e alma.

HA | Fonte e imagem: Canção Nova



Miranda do Douro: XVIII Festival de Folclore Mirandanças

Miranda do Douro: XVIII Festival de Folclore Mirandanças

No dia 16 de agosto, Miranda do Douro acolhe o XVIII Festival de Folclore Mirandanças, uma iniciativa promovida por esta associação e que se insere no programa da animação da Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades.

De acordo com a organização, participam no festival de folclore, o grupo anfitrião de Danças Mistas, as Pauliteiras e os Pauliteiros da Associação Mirandanças.

Este ano, os convidados no evento cultural são o Rancho Folclórico de São Tiago, de Mirandela, da ilha da Madeira vem o grupo Traga – Associação de Folclore Tradições de Gaula e o Centro Popular Trabalhadores Areinho de Oliveira do Douro, de Vila Nova de Gaia (Porto).

O espetáculo está agendado para as 21:30, no Largo D. João III e conta com o apoio do município de Miranda do Douro.

Na cidade de Miranda do Douro, decorre de 15 a 14 de agosto, a XXVII edição da Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades. Participam no certame meia centena de artesãos e produtores com a exposição de artigos em burel, madeira, louças, bordados, ourivesaria, peles e couro, brinquedos, granitos, cutelaria, pinturas, doçaria tradicional, entre outros produtos.

Fonte: Lusa

Santulhão: Festival de Música Tradicional e Celta

Santulhão: XXIII Festival de Música Tradicional e Celta

Nesta quinta-feira, dia 14 de agosto, a aldeia de Santulhão, no concelho de Vimioso, organiza o Festival de Musica Tradicional e Celta, que este ano tem como como cabeça de cartaz os mirandeses “Trasga”.

O evento conta ainda com a participação dos gaiteiros de Santulhão e os Gaiteiros da Ponte Velha, para animar o recinto deste evento que vai já na sua XXIII edição.

O programa festivo inclui um esconjuro com uma queimada de receita Celta e para acompanhar a rica gastronomia do planalto Mirandês haverá ainda vinho Celta.

A entrada no Festival de Música Tradicional e Celta de Santulhão é gratuita.

Fonte: Lusa

Cinema: “O pátio da saudade” estreia a 14 agosto

Cinema: “O pátio da saudade” estreia a 14 agosto

O novo filme do realizador Leonel Vieira, “O pátio da saudade”, estreia a 14 de agosto e consiste numa “comédia dramática, com um toque musical” sobre uma uma história de amizade e resiliência, protagonizada pela atriz Sara Matos.

Há dez anos, Leonel Vieira dirigiu “O leão da Estrela” e “O pátio das cantigas”, duas produções “com um olhar novo sobre filmes dos anos 1940”. Em 2016, voltou a insistir no género, com a revisitação d’”A canção de Lisboa”, que produziu, entregando a realização a Pedro Varela. A ‘sua’ versão de “O pátio das cantigas” continua a ser o filme português mais visto desde 2004, nos ‘rankings’ publicados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual.

Com “O pátio da saudade”, Leonel Vieira incide sobre o teatro de revista. Para começar, sobre os filmes anteriores, entende “não ter feito ‘remakes’”, mas longas-metragens “que respeitavam muito o espírito do cinema dos anos 1940, com um olhar novo”.

Sobre este “novo pátio”, garante ser uma história “sobre a amizade”, sobre “as pessoas se unirem para salvar coisas”, frisou o realizador durante a apresentação do filme, ocorrida hoje, em Lisboa; unirem-se em torno de “causas, que é uma coisa que está muito em risco nos dias de hoje – as pessoas unirem-se para salvarem causas comuns”, acrescentou.

“O pátio da saudade” fala de “valores que hoje estamos a perder um pouco ou que achamos que estamos a perder”, disse Leonel Vieira.

A ação do filme centra-se numa atriz (Sara Matos) que herda um teatro de uma tia afastada que quase não conhecia e que era fã de teatro de revista. A viabilidade de herdar aquele antigo palacete vem, todavia, com a condição de o recuperar, pondo em cena uma revista.

Questionado sobre se este filme é uma “espécie de homenagem ao teatro de revista”, Leonel Vieira admite tratar-se de “um olhar sobre o passado”.

“O passado não se pode perder”, afirmou. “Não existe só o que é hoje, o que somos hoje e ‘o hoje é tudo (…) e o passado é para apagar, e os velhos são para acabar’”. Para Leonel Vieira, isso não pode ser, sublinhando que essa posição perante a vida o “incomoda bastante”.

“O pátio da saudade” é, por isso, um filme sobre o “passado que interessa”, já que “o passado faz parte do nosso presente e é necessário ser trazido para o nosso presente e ser repensado”. E “nada é descartável”, reforçou.

Questionado sobre se “O pátio da saudade” é o filme que de facto pensava fazer, o realizador disse que os filmes “nunca são aquilo” que pensa, mas sim “uma aproximação”.

Este filme, em que cada personagem foi pensada precisamente para o ator/atriz que a representa, “está bastante próximo do que achei que se poderia fazer”, concluiu.

Questionado sobre se espera um êxito como o que obteve com “O pátio das cantigas”, o realizador afirmou esperar que o novo filme obtenha êxito, recusando-se, todavia, a esperar que se equipare ao que obteve há 10 anos, pois este foi “um fenómeno pontual, que às vezes acontece”.

Sobre novos trabalhos, Leonel Vieira adiantou que, em setembro, estreará uma nova série, também com Sara Matos, na plataforma de ‘streaming’ HBO.

Leonel Vieira tem em pós-produção a série “Vitória”, que dirige, que conta igualmente com a interpretação de Daniela Ruah, e argumento de Alexandre N. Rodrigues e Manuel Prates.

Entre as produções e coproduções recentes de Leonel Vieira contam-se “Vìrgenes”, de Álvaro Díaz Lorenzo, filme estreado no Festival de Málaga, na primavera passada, e a série “Favàtrix”, lançada em maio em Espanha.

“O pátio da saudade” tem interpretações de José Raposo, José Pedro Vasconcelos, Gilmário Vemba, Alexandra Lencastre, José Pedro Gomes e Ana Guiomar, entre outros atores. O argumento é de Aldo Lima, Manuel Prates, Alexandre N. Rodrigues e do próprio Leonel Vieira; a banda sonora, de Manuel Palha e Tiago Perestrelo, segundo a ficha técnica disponível na net.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Festas da Cidade com Ivandro, Pedro Abrunhosa e Van Zee

Miranda do Douro: Festas da Cidade com Ivandro, Pedro Abrunhosa e Van Zee

O Largo do Castelo, em Miranda do Douro, é o palco das Festas da Cidade, um evento que decorre de 21 a 24 de agosto e tem como cabeças de cartaz Ivandro, Pedro Abrunhosa e Van Zee.

Em Miranda do Douro, as Festas da Cidade ou Festas em honra de Santa Bárbara inciam-se a 16 de agosto, com a Pool Party, na piscina municipal.

A 21 de agosto, as festividades prosseguem no Largo do Castelo, com a animação musical do grupo Midnes e do DJ Jorge Barroso.

Na sexta-feira, dia 22, os destaques são os concertos de Triângulo, Ivandro e DJ Barroso.

O cantor e compositor, Pedro Abrunhosa, viaja no sábado, dia 23 de agosto, para Miranda do Douro, onde vai interpretar os seus grandes êxitos e dar a conhecer as novas músicas em que está a trabalhar.

Natural do Porto, Pedro Abrunhosa iniciou o percurso musical na área da música erudita, tendo estudado Análise, Composição e História da Música. 

Foi fundador da Escola de Jazz do Porto, da “Cool Jazz Orchestra” e da banda “Bandemónio”, com a qual gravou o primeiro álbum, Viagens, lançado em 1994.

Seguiram-se os álbuns Tempo (1996), Silêncio (1999), Momento (2002), o álbum triplo ao vivo Palco (2003), Intimidade (2005), gravado na inauguração da Casa da Música e Luz (2007).

Em 2010, criou os Comité Caviar e a partir dos BoomStudios, lançou Longe (2010), Contramão (2013), Espiritual (2019) e Ao Vivo no Porto (2022).

No Domingo, dia 24 de agosto, as festividades em Miranda do Douro prosseguem com a Missa em honra de Santa Bárbara, às 16h00 e encerram com os concertos de Orquestra Magma e do músico Van Zee.

O vice-presidente do município de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, adiantou que na cidade, a par dos concertos musicais, decorre também a Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades, pelo que nestes dias de festa se espera a afluência de muito público à cidade.

“A organização, simultânea, da Famidouro e das Festas da Cidade visam oferecer ao publico que nos visita, turistas e (e)migrantes uma variada oferta, com o comércio local, restauração, hotelaria, artesanato, produtos locais, animação e concertos musicais”, justificou o autarca mirandês.

Em Miranda do Douro, as Festas da Cidade ou de Santa Bárbara são coorganizadas pelo município de Miranda do Douro, Comissão de Festas, Freguesia de Miranda do Douro, ARJM e a produção é da responsabilidade da AG3.

HA

Miranda do Douro: Feira de Artesanato antecede as Festas da Cidade

Miranda do Douro: Feira de Artesanato antecede as Festas da Cidade

De 15 a 24 de agosto, a avenida Aranda del Duero, em Miranda do Douro, é o palco da XXVII Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades, um certame comercial que visa mostrar o que de melhor se produz na região e que antecede as Festas da Cidade.

O certame é organizado desde 1998, pela Associação Comercial e Industrial do Concelho de Miranda do Douro (ACIMD) e tem como propósito impulsionar a atividade económica dos seus associados.

A abertura da Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades ocorre no serão de sexta-feira, 15 de agosto, numa cerimónia que conta com a animação musical da Banda Filarmónica Mirandesa e as danças dos Pauliteiros de Miranda.

Nesta XXVII edição da Famidouro, participam meia centena de artesãos e produtores que vão expor artigos em burel, madeira, louças, bordados, ourivesaria, peles e couro, brinquedos, granitos, cutelaria, pinturas, doçaria tradicional, entre outros produtos.

Ao longo dos 10 dias do certame, ao serão, a animação é feita pelos grupos e associações culturais do concelho, com destaque para o Festival de Folclore da Mirandanças, agendado para o serão de sábado, dia 16 de agosto.

Outro atrativo para o público que visita a cidade de Miranda do Douro é a degustação da gastronomia local, cujos destaques são a posta à mirandesa, o cordeiro mirandês, a bola doce mirandesa e os vinhos da região.

A Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades é uma iniciativa anual da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), que conta com os apoios do município e da freguesia de Miranda do Douro. A realização do certame conta ainda com a colaboração da comissão de festas em honra de Santa Bárbara e das associações locais.

HA

Portugal: Migrações exigem solidariedade

Portugal: Migrações exigem solidariedade

Na apresentação da Peregrinação do Migrante e do Refugiado ao Santuário de Fátima, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana afirmou que é necessária uma “resposta solidária” para a realidade das migrações.

D. José Traquina lembrou que a História de Portugal está marcada por uma constante emigração, por “muitos milhares de portugueses que emigraram para o Brasil, África e para diversos países da Europa”, no século XX.

“Chegados ao século XXI, o fenómeno das migrações acontece com muitos milhares de jovens portugueses a emigrarem para o estrangeiro e muitos milhares de estrangeiros a virem residir e trabalhar em Portugal. Perante esta realidade, que não deve ser vista como um problema, mas um sinal dos tempos, é necessária uma resposta solidária”, afirmou o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.

Referindo-se aos migrantes, a diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações sublinhou, na conferência de imprensa, que “não são uma novidade” e apontou para a necessidade de ligação entre os “países de origem, de trânsito e destino” como condição para promover a justiça em relação à população em mobilidade e o desenvolvimento de todos os países, nomeadamente os de origem dos migrantes.

“A justiça é olhar, escutar e interligar países de origem, trânsito e destino. Justiça nos dias de hoje é promover o desenvolvimento”, afirmou.

A diretora da OCPM lembrou que “os migrantes de hoje movem-se pelas mesmas causas dos migrantes de ontem” e “denunciam injustiças, denunciam guerras, denunciam a opressão”.

“Os migrantes entre nós e os migrantes que estão lá fora, a nossa diáspora, ajudam-nos a crescer em humanidade, na capacidade de diálogo e a construir pontes”, afirmou.

Para Eugénia Quaresma, “é urgente envolver a sociedade civil neste diálogo e na capacidade de construir juntos”

“Precisamos dos migrantes, precisamos de promover e anunciar esta verdade, precisamos de divulgar iniciativas da sociedade civil que caminham neste sentido”, sublinhou.

A Peregrinação do Migrante e do Refugiado ao Santuário de Fátima insere-se na 53ª Semana das Migrações, que ocorre de 10 a 17 de agosto, e tem por tema “Migrantes Missionários da Esperança”.

“Nesta semana, olhamos com especial atenção para os migrantes portugueses a residir e a trabalhar no estrangeiro, e para os estrangeiros que residem e trabalham em Portugal”, disse D. José Traquina.

Em declarações aos jornalistas, o bispo de Santarém agradeceu, em nome da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, “o testemunho e envolvimento de todos os organismos e instituições eclesiais e civis na defesa das pessoas migrantes.

D. José Traquina referiu Fórum das Organizações Católicas para a Imigração e Asilo, FORCIM, o Grupo Popular de Cidadãos Consenso e Imigração e “o esforço de diversas autarquias e paróquias no apoio ao acolhimento e integração de migrantes estrangeiros”.

A Peregrinação do Migrante e do Refugiado ao Santuário de Fátima é presidida por D. Joan-Enric Vives, arcebispo emérito de Urgel (Espanha), de que faz parte o Principado de Andorra, onde perto de 10 mil habitantes são cidadãos portugueses.

Fonte e fotos: Ecclesia

Incêndios: Três mil militares combatem os fogos

Incêndios: Três mil militares combatem os fogos

O Exército português já mobilizou quase três mil militares para o combate aos incêndios no país, tendo atualmente 34 patrulhas diárias empenhadas na vigilância, deteção e extinção de fogos, indicou fonte das Forças Armadas.

Numa nota enviada às redações, o Exército destaca a presença, neste momento, de três destacamentos de engenharia nas regiões de Trancoso e Tabuaço, para criar faixas de contenção, melhorar acessos e apoiar o combate direto, e de equipas de rescaldo em Vila Real e Ribeira de Pena para eliminar “combustão viva” e isolar “material em combustão lenta”.

O Exército tem ainda equipas de vigilância e deteção “distribuídas por todo o território nacional, monitorizando riscos e atuando preventivamente para salvaguardar vidas e bens”.

No total acumulado, este ramo das Forças Armadas mobilizou, este ano, 2.985 militares, e ainda 1.291 viaturas, tendo já percorrido perto de 225 mil quilómetros e acumulado 7.655 horas de missão distribuídas por 16 distritos.

Neste momento, o Exército tem empenhadas, diariamente, 16 patrulhas de vigilância de deteção no âmbito do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, outro no âmbito municipal e dez no âmbito do Plano Revelles, totalizando 34 patrulhas diárias no terreno.

Na nota enviada às redações, o Exército salienta o seu “esforço constante e determinado no combate aos grandes incêndios que assolam o país, atuando em múltiplas frentes para apoiar as populações e proteger o património natural”.

A 18 de julho, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) anunciou que cerca de seis mil militares vão estar este ano envolvidos em operações de vigilância, dissuasão de incêndios rurais e sensibilização das populações.

Fonte: Lusa | Imagem: Exército Português