Paradela: Festa de “San Martinico” celebra-se a 16 de novembro

Paradela: Festa de “San Martinico” celebra-se a 16 de novembro

Para celebrar o São Martinho, as populações de Paradela, Ifanes e Aldeia Nova vão voltar a reunir-se no Domingo, dia 16 de novembro, na pequena ermida de “San Martinico”, num programa festivo que começa com a celebração da eucaristia, seguida de um almoço convívio e do tradicional magusto de castanhas assadas e jeropiga.

A festa em honra de “São Martinico” é uma das mais originais do concelho de Miranda do Douro, dado que se celebra numa pequeníssima capela, edificada em 1918 e dedicada a São Martinho de Tours (316 a 397 d.C.).

“A designação “São Martinico” é um palavra mirandesa, que significa o carinho e a afeição que as populações das três localidades de Aldeia Nova, Paradela e Ifanes, têm para com este santo”, explicou o presidente da União de Freguesias de Ifanes e Paracdela, Nélio Seixas.

Antigamente, esta festa religiosa, que se celebra num local ermo situado entre as aldeias de Paradela, Ifanes e Aldeia Nova. era mesmo uma romaria que atraía a vinda de muitas pessoas.

“Os pastores e os contrabandistas que passavam pela capela do São Martinico depositavam aí as suas esmolas e eram essas dádivas que depois financiavam a festa de São Martinho, que se celebrava todos os anos, no dia 11 de novembro”, explicou Nélio Seixas.

Este ano, a festa de San Martinico está agendada para o Domingo, dia 16 de novembro e começa com a celebração da eucaristia, às 12h00. No final da missa, realiza-se a procissão com a imagem de São Martinho (uma pequena escultura feita com madeira de castanheiro), ao redor da ermida.

Após a celebração religiosa, segue-se um almoço-convívio, cuja inscrição tem um custo de 7 castanhas. Durante a tarde, o convívio entre as populações de Paradela, Ifanes e Aldeia Nova prossegue com a realização do tradicional magusto de castanhas assadas e jeropiga.

A festa em honra de “São Martinico” é uma iniciativa conjunta da Associação Cultural e Fronteiriça de Paradela, da União de Freguesias de Ifanes e Paradela e do município de Miranda do Douro.

Lenda de São Martinho

Segundo reza a lenda, num dia frio e tempestuoso de outono, um soldado romano, de nome Martinho, percorria o seu caminho montado a cavalo, quando deparou com um mendigo cheio de fome e frio.

O soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou a capa que envergava e com a espada cortou-a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes. Mais adiante, encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade.

Sem capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente e como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade. Os raios de sol começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou-se durante três dias.

Desde essa altura, todos os anos, por volta do dia 11 de novembro, surgem dias de calor, a que se passou a chamar “verão de S. Martinho”.

Em Portugal, na Festa de São Martinho é tradição fazerem-se os magustos de castanhas assadas e beber-se água-pé ou jeropiga. Esta é também a época do ano em que se prova o vinho novo. Como diz o ditado popular, “no dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho”.

HA



Ambiente: Governo investe em equipamentos para prevenir fogos florestais

Ambiente: Governo investe em equipamentos para prevenir fogos florestais

O Governo vai investir 52 milhões de euros na aquisição de equipamentos para prevenir os incêndios florestais, anunciou o ministro da Agricultura e do Mar; José Manuel Fernandes.

“Em boa hora fizemos uma reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Agora entregamos motorroçadoras. Depois teremos tratores, bulldozers, máquinas de rasto, o transporte respetivo destas máquinas que as Comunidades Intermunicipais (CIM) se vão responsabilizar a garantir a manutenção e de encontrar manobradores. Estes últimos concursos estão a andar”, afirmou José Manuel Fernandes.

O governante falava no hangar do centro de meios aéreos de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, onde o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) entregou 135 motorroçadoras a 27 equipas de Sapadores Florestais dos 10 concelhos do distrito, naquele que é o primeiro lote a ser entregue no âmbito do reequipamento dos Sapadores Florestais.

Na área da prevenção, o Ministro da Agricultura e Mar destacou ainda “o plano para pastorícia extensiva, dotado com 30 milhões de euros do Fundo Ambiental para reduzir o material combustível e, em simultâneo, colocar pessoas no território, criando riqueza”.

“Tudo isto está englobado no Pacto para a Floresta, que está aprovado. É absolutamente essencial, para termos sucesso, que toda a legislação relativa à propriedade, em 2026, esteja pronta. A Assembleia da República será fundamental para esse objetivo e eu espero um grande consenso para podermos atuar”, afirmou.

Outro aspeto preventivo enfatizado por José Manuel Fernandes prende-se com o fogo controlado.

O ministro da Agricultura e Pescas disse que o objetivo do Governo é “mais que duplicar” a área de aplicação dessa técnica, que em 2025 rondou os 2.500 hectares.

“Queremos atingir os mais de cinco mil hectares”, reforçou, acrescentando que em muitos sítios onde se devia ter feito fogo controlado, e não se fez, houve uma destruição enorme. Fazer fogo controlado significa usarmos um meio técnico para protegermos, cuidarmos, para evitarmos que os incêndios depois tenham material combustível de tal ordem que ninguém os consegue controlar. Será um trabalho a realizar em conjunto com as CIM”, sublinhou.

Segundo o ministro, “há muitos locais onde as pessoas sabem que o fogo vai passar se nada se fizer e muitos locais que sabem que o fogo se pode agarrar”.

“É absolutamente essencial que esse trabalho de planeamento do fogo controlado se faça. É tecnicamente, não só, defensável, como, em termos ambientais, é uma necessidade e uma exigência”, frisou.

Em declarações aos jornalistas, no final da cerimónia, José Manuel Fernandes disse que o Governo “tudo fará para valorizar o trabalho dos sapadores florestais, para que eles tenham o rendimento justo e digno de um trabalho árduo, que não é fácil”.

“Quando chegámos ao Governo, havia dívidas às equipas de sapadores que nós regularizámos. Passámos o montante de cada equipa de sapadores florestais, composta por cinco elementos, de 55 para 61 mil euros. Tudo o que pudermos fazer dentro legalidade, mas também com o objetivo de valorização dos sapadores florestais iremos fazê-lo. A compra de equipamento é também uma forma a ajudarmos a que o trabalho seja mais facilitado e menos árduo. A formação conta 100% como serviço público. Antes, não contava. São passos que estamos a dar que os sapadores florestais merecem”, referiu.

Além das 135 motorroçadoras já entregues aos sapadores florestais do Alto Minho, ao todo, serão entregues 2.060 motorroçadoras, numa ação financiada pelo PRR, sendo um investimento destinado a mais de 400 equipas de Sapadores Florestais, contribuindo para o melhoramento e otimização da maquinaria de trabalho e para o reforço da capacidade operacional destas equipas na prevenção da floresta.

Fonte: Lusa | Fotos: MMD

Fiscalidade: “Há falta vontade política para cobrar impostos à EDP pela venda de barragens” – MCTM

Fiscalidade: “Há falta vontade política para cobrar impostos à EDP pela venda das barragens” – MCTM

O Movimento Cultural de Miranda (MCTM) alertou que os 335,2 milhões de euros que a EDP deve pela venda da concessão das barragens, bem como o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), podem nunca vir a ser pagos, por falta de vontade política dos sucessivos Governos.

“São evidentes os factos que revelam a falta de vontade política em obrigar a EDP a cumprir as suas obrigações fiscais. No mesmo dia em que o Ministério Público (MP) deu ordens expressas à Autoridade Tributária (AT) para que liquidasse e cobrasse os impostos devidos, indo ao ponto de os quantificar, o ministro e das Finanças admitiu publicamente que a AT desobedecesse a essa ordem”, justificou o Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM).

Segundo este movimento cívico, o ministro das Finanças, Miranda Sarmento, “esqueceu-se de dizer que a EDP tem o dever de pagar e não se comprometeu a assegurar que a administração tributária, da qual é o mais alto responsável, vai cumprir o despacho do MP”, vincou o MCTM.

“O ministro [das Finanças] anunciou que ia propor uma alteração ao Código do IMI onde se pretende estabelecer que, só a partir de agora, as barragens estão sujeitas ao IMI e que o não estavam em 2020”, apontam os membros do movimento na mesma nota.

Segundo o MCTM, “a ser aprovada esta proposta, caem por terra os 112 milhões de euros da dívida do IMT e do Imposto do Selo, que o MP mandou liquidar porque, segundo o mesmo despacho, não havendo sujeição ao IMI, também não haverá ao IMT nem ao Imposto do Selo”.

O movimento apelou ainda aos partidos com assento parlamentar para que chumbem a proposta do Governo.

Na opinião dos membros do MCTM, o despacho do MP deixa muito claro que as barragens, incluindo todos os seus equipamentos, sempre estiveram sujeitas ao IMI, evidenciando que esta alteração legislativa só serve para beneficiar a EDP.

O MP arquivou as suspeitas de fraude fiscal na venda de seis barragens da EDP à Engie, mas concluiu que o Estado tem a receber 335,2 milhões de euros em “impostos em falta”, incluindo Imposto do Selo, IMT e IRC, além de juros.

O inquérito, conduzido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), afastou contornos criminais na operação, mas determinou que a Autoridade Tributária deve proceder à cobrança dos tributos “em falta e que não foram pagos”.

A 5 de novembro, os autarcas dos concelhos abrangidos pela venda das seis barragens transmontanas pela EDP à Engie congratularam-se com a decisão.

O presidente da Associação de Município do Baixo Sabor, Eduardo Tavares, acrescentava que o próximo passo é solicitar à Autoridade Tributária “que, no espaço de um ano, haja a cobrança destes impostos”.

Já o presidente executivo da EDP afirmou que a empresa ainda não foi notificada da decisão do MP sobre a venda das barragens à Engie, garantindo que o negócio foi “perfeitamente transparente” e “igual a tantos outros”.

Na sequência da decisão do MP, o ministro das Finanças disse ser “extemporâneo” contar com a arrecadação dos impostos da venda das seis barragens da EDP no Douro “nos próximos anos”, lembrando que “qualquer contribuinte tem o direito depois de litigar”.

A venda das barragens – Miranda, Bemposta, Picote, Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro – foi acordada no final de 2019 e concluída entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, por 2,2 mil milhões de euros, através de uma operação de cisão e fusão societária entre empresas criadas pela EDP e pelo consórcio comprador liderado pela francesa Engie.

A vertente fiscal das barragens começou a ser discutida na sequência da venda pela EDP de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), por 2,2 mil milhões de euros, a um consórcio liderado pela Engie, tendo o negócio ficado concluído no final de 2020.

Desde então, o Movimento Terras de Miranda e vários deputados têm considerado que o negócio deveria ter resultado no pagamento de cerca 400 milhões de euros de impostos devidos pelo negócio da venda das seis barragens transmontanas, sendo que destes 110 milhões de euros são em imposto do selo.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Duas Igrejas: Ataque de lobos matou um bezerro

Duas Igrejas: Ataque de lobos matou um bezerro

Os lobos voltaram a atacar no planalto mirandês causando a morte a um bezerro recém-nascido, na aldeia de Duas Igrejas, no concelho de Miranda do Douro, denunciou o criador pecuário, Eduardo Martins.

“O ataque deu-se no início da manhã de sábado, dia 8 de novembro e fui alertado pelos cães que me acompanhavam quando ia ver os animais. Segui-os, quando me dei com o bezerro já com partes comidas pelos lobos”, relatou Eduardo Martins.

O produtor pecuário dedica-se à criação de bovinos de raça ‘Limousine’, animais que têm valor no mercado, tendo na sua exploração 160 animais que pastoreiam no Parque Natural de Douro Internacional (PNDI).

“Esta animal nem por mil euros o vendia. Para além do valor, há outras coisas como o apego à raça destes animais e tudo o que vem a seguir, em relação a mãe do vitelo, que é precioso cuidar”, vincou.

O produtor queixou-se ainda que “não vai receber nada pela morte do animal, porque ainda não tem um mês de vida”, disse.

“Aos dois meses de idade, estes animais valem entre 2.000 a

Eduardo Martins não tem dúvidas que este ataque foi efetuado por pelo menos dois lobos, devido às marcas deixadas no terreno.

De 25 de julho a 2 de outubro, o ICNF indicou que foram registados 22 ataques de lobos no Planalto Mirandês que feriram 113 animais e mataram 83, na sua maioria ovinos.

“Nestes incidentes, alguns ainda em fase de confirmação quanto à sua atribuição ao lobo, foram afetados 113 animais, sendo a grande maioria (107) ovinos. No total, morreram 83 animais”, especificou na altura o organismo ligado à conservação da natureza.

De acordo com o ICNF, “todos os prejuízos causados por lobos são compensados sempre que se confirme, através de perícia, que o dano é efetivamente atribuível à espécie”.

Segundo o ICNF, o lobo ibérico possui em Portugal o estatuto de espécie em perigo, que lhe confere o Estatuto de Espécie Protegida.

Um grupo de pastores do Planalto Mirandês já se queixou que os ataques de lobos ocorridos desde o início do ano são “uma calamidade“ e pedem a atuação do Governo para ajudar a solucionar este problema que causa “avultados prejuízos”.

A 5 de novembro, o Governo aprovou a revisão do regime da proteção do lobo ibérico, atualizando as regras de pagamento de indemnizações aos produtores pecuários por danos causados por ataques, anunciava o ministro da Presidência.

“Atualizámos e alterámos as regras de pagamento de indemnização aos produtores pecuários que são afetados e que são aqueles que acabam por estar na linha de frente de suportar uma decisão coletiva, que é proteger ou respeitar a proteção deste animal raro, que é o lobo ibérico”, afirmava António Leitão Amaro.

De acordo com o governante, em algumas zonas do país, como na região de Trás-os-Montes, “têm crescido os ataques de lobo ibérico” a animais de explorações e produções pecuárias.

Fonte: Lusa | Foto: CASP-SL

Tó: Feira de São Martinho alegrou a população local e deliciou os visitantes

Tó: Feira de São Martinho alegrou a população local e deliciou os visitantes

No fim-de-semana de 8 e 9 de novembro, a Feira de São Martinho, encheu de alegria a população de Tó, no concelho de Mogadouro, pela afluência de milhares de pessoas que visitaram esta localidade do planalto mirandês, para assistir às renhidas chegas de touros, para fazer compras de produtos locais e artigos de artesanato e conviver nos magustos de castanhas assadas e jeropiga.

De visita à aldeia de Tó, para participar na abertura da Feira de São Martinho, o presidente do município de Mogadouro, António Pimentel, elogiou a freguesia pela organização de um certame que consegue atrair a vinda de pessoas de outras localidades.

“Certames como esta Feira de São Martinho, em Tó, contribuem para a dinamização de agricultura, valorizam os produtos e o artesanato locais e são uma atração turística da freguesia e do concelho de Mogadouro”, destacou o autarca mogadourense.

Por sua vez, a vereadora da cultura do município de Mogadouro, Márcia Barros, indicou que a aldeia de Tó é uma localidade onde existe um forte empreendedorismo com várias explorações agropecuárias de bovinos de raça mirandesa, de suínos de raça bísara e a moagem.

“A Feira de São Martinho, em Tó, graças à variedade da programação abrange e promove as áreas da agricultura, da pecuária, da gastronomia e do turismo. Mais do que a comercialização, o objetivo deste evento é divulgar e dar a conhecer o que aqui existe, o que se produz, como mostram os vários expositores da feira, entre os quais os produtos Origem Mogadouro”, explicou.

A vereadora, Márcia Barros, acrescentou que as atividades culturais e desportivas, como as chega de touros e a caminhada de Outono, por exemplo, tinham como objetivo atrair visitantes e turistas ao certame.

“No turismo, os visitantes procuram cada vez mais experiências locais, de contato com a natureza, com as populações, as suas tradições e a degustação de produtos e a gastronomia”, disse.

O presidente da Freguesia de Tó, Ricardo Marcos, expressou o seu contentamento pelo crescente sucesso da Feira de São Martinho.

“Em Tó, a Feira de São Martinho é um reavivar de antigas tradições como os magustos, a matança do porco, as chegas de touros, a música, os cantares e a gastronomia. Dada a importância da agropecuária para a comunidade, fazemos questão de promover as raças autóctones como os bovinos mirandeses e o porco bísaro. E a feira em si é uma mostra de alguns dos produtos de grande qualidade da nossa região. O propósito da feira é convidar o público a visitar o concelho de Mogadouro e a localidade de Tó e a comprarem os nossos produtos”, justificou.

Sobre o futuro da Feira de São Martinho, o jovem autarca de Tó, mostrou-se feliz pela dimensão que o certame já alcançou e agradeceu a participação e a entreajuda da comunidade local na organização deste evento anual.

Visitantes

Entre os visitantes da Feira de São Martinho, Marta Paula, natural do Barrocal do Douro, foi uma das participantes na Caminhada de Outono, uma atividade que trouxe quase uma centena de pessoas à aldeia de Tó.

“Vivo no Porto e fui convidada por um grupo de amigos de Mogadouro, a participar na Caminhada de Outono, em Tó. Gostei muito da caminhada pelas paisagens do planalto mirandês, em especial nesta época de outono. A atividade foi muito bem organizada, assim como esta feira de produtos locais. São duas excelentes inciativas para chamar público a esta localidade”, disse.

Lara Fontes também veio do Porto, acompanhada por duas amigas, com o propósito de participar num magusto tradicional em Trás-os-Montes.

“Recebemos a sugestão de visitar a Feira de São Martinho, em Tó, onde para além do saboroso magusto de castanhas assadas e jeropiga, também participámos na caminhada. O passeio foi espetacular pelo convívio e ainda tivemos direito a farnel! Na Feira de São Martinho, comprámos mel, alheiras, um salpicão e presunto. O programa da feira também foi muito apelativo, com várias atividades como o almoço comunitário, a atuação do rancho e o comboio para crianças”, elogiou.

O casal Osvaldo e Anabela Pimentel, residentes em Estarreja, decidiram vir passar o fim-de-semana a Trás-os-Montes, para voltar a participar na Feira de São Martinho, em Tó.

“No ano passado viemos pela primeira vez à Feira de São Martinho, em Tó, e gostamos tanto do evento que este ano decidimos regressar. Para além do reencontro com a família e os amigos, as várias atividades da feira trazem muita gente e animação à aldeia! De regresso a Estarreja vamos levar alheiras e castanhas”, disseram.

População local

Entre os residentes na aldeia de Tó, João Marcos, afirmou que a Feira de São Martinho proporciona uma grande alegria à população, pois consegue trazer muita gente à localidade.

“Dada a variedade do programa da feira, que inclui a venda de produtos, mas também a recriação de tradições, espetáculos musicais e sobretudo o convívio com os visitantes, para nós que vivemos em Tó, a feira de São Martinho é um fim-de-semana de alegria!”, disse.

Sobre a Feira de São Martinho, o pároco de Tó, padre Pedro Samões, vincou que este evento já se tornou uma referência no concelho de Mogadouro e na região do planalto mirandês.

“A Feira de São Martinho consegue reunir gente de muitas localidades, dos concelhos de Mogadouro, Miranda do Douro e Vimioso. Este evento, para além do lado comercial e cultural, é também um espaço de encontro e convívio entre as pessoas das várias localidades, o que gera alegria e aprofunda os laços de amizade”, disse.

O sacerdote lembrou ainda o saudoso Sr. Calisto, natural de Tó, recentemente falecido e que presenteou a comunidade de Tó, com uma imagem de São Martinho, que está colocada no edifício da junta de Freguesia.

Expositores

Os expositores como Dário Mendes, produtor de fumeiro tradicional da marca “Bísaro do Planalto” indicou que estas feiras dedicadas aos produtos e artesanato locais, são importantes iniciativas para a economia das aldeias e oportunidades para divulgar o que se produz no planalto mirandês.

“Sou um habitual participante nestas feiras e eventos, onde aproveito para expor e comercializar produtos como as alheiras, chouriças de carne, salpicão e bulhas. Por norma, o público que vem de outras regiões gosta de provar o fumeiro caraterístico da nossa região”, disse.

O jovem Pedro Marcos, com o Estúdio 166, em Mogadouro, expôs produtos personalizados e alusivos ao concelho de Mogadouro, como imanes, porta-chaves, canecas, agendas, molduras, artigos de Natal e outros.

“Dado que não temos loja física, a participação nestas feiras é uma oportunidade de maior proximidade com o público, para darmos a conhecer o nosso trabalho. Também trabalhamos para todo o país e o estrangeiro, mediante encomendas de artigos personalizados, sendo possível contatar-nos através do site www.estudio166.pt”, disse.


A queijada de São Martinho

Na programação da Feira de São Martinho, em Tó, uma das atividades surpresa foi a apresentação da Queijada de São Martinho, um doce confeccionado por Rita Gonçalves, da Casa das Cruzes – Produtos Regionais.

“No decorrer da pandemia, quando tive que ficar fechada em casa comecei a recolher receitas antigas para confeccionar produtos regionais e fazer vendas online. Em 2023, na minha primeira participação na Feira de São Martinho, em Tó, as vendas da doçaria correram tão bem que vendi tudo! Neste regresso à Feira de São Martinho, confeccionei um novo doce, ao qual dei o nome de queijada de São Martinho. Os ingredientes são farinha, raspa de limão, leite, castanha entre outros produtos”, disse.

No concelho de Mogadouro, no fim-de-semana de 15 e 16 de novembro, realiza-se na aldeia de Castelo Branco, a Feira das Casulas.

HA | Foto Caminhada: Luís Meleiro

Miranda do Douro: Município adquire máquina de rastos para limpeza de mato e floresta

Miranda do Douro: Município adquire máquina de rastos para limpeza de mato e floresta

O município de Miranda do Douro investiu 442,8 mil euros na aquisição de uma máquina de rastos, para limpeza de mato e floresta, uma medida ambiental que tem por objetivo evitar a ocorrência de incêndios rurais.

“Esta importante aquisição foi concretizada através de Fundos Europeus para a Proteção Civil. O investimento, no valor de 442,8 mil euros, financiado a 80%, permitirá à câmara municipal mitigar os efeitos das alterações climáticas, aumentar a segurança territorial e reforçar a resiliência a eventos extremos de âmbito local”, indica o município de Miranda do Douro.

Segundo a autarquia, “o novo equipamento possibilita a abertura de faixas de contenção, a criação de aceiros, a remoção de combustíveis florestais e o apoio a operações de rescaldo, potenciando a capacidade de resposta municipal em situações de risco e contribuindo diretamente para a segurança das populações e a preservação do património natural”.

Fonte: Lusa | Foto: MMD

Política: Partidos entregam 2.176 propostas de alteração ao OE2026

Política: Partidos entregam 2.176 propostas de alteração ao OE2026

Os partidos entregaram 2.176 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), o que representa um novo recorde, de acordo com a informação disponível no ‘site’ da Assembleia da República.

Pelas 08:30 deste domingo, este era o número de propostas que tinha dado entrada, após a prorrogação do prazo, originalmente previsto para as 18:00 de sexta-feira.

São, assim, mais 25 propostas do que as que estavam disponíveis no sábado de manhã.

De acordo com os mesmos dados, o PSD/CDS-PP entregou 57 propostas, o Chega 614, o PS 117, a Iniciativa Liberal 112, o Livre 330, o PCP 532, o Bloco de Esquerda 182, o PAN também 182 e o JPP 50.

Na audição na especialidade, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, referiu-se às “propostas de alteração que os diferentes grupos parlamentares já apresentaram ou ainda irão apresentar no decorrer do dia de hoje [sexta-feira]”, dizendo caber aos deputados saberem se querem manter o Orçamento tal como foi proposto, com um excedente de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) que permite “executar 0,8% do PIB de empréstimos PRR”, ou se preferem não ter um excedente.

No ano passado, também se atingiu um recorde de propostas de alteração, quando os partidos entregaram 2.123 propostas.

O Governo entregou em 9 de outubro no parlamento o OE2026, na véspera do prazo limite e três dias antes das eleições autárquicas.

No cenário macroeconómico, o Governo PSD/CDS-PP prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 2% neste ano e 2,3% em 2026.

O executivo pretende alcançar excedentes de 0,3% do PIB neste ano e de 0,1% no próximo. Quanto ao rácio da dívida, estima a sua redução para 90,2% do PIB em 2025 e 87,8% em 2026.

A proposta foi aprovada na generalidade em 28 de outubro e a votação final global está marcada para 27 de novembro.

Fonte: Lusa

Política: Presidente da Assembleia da República visita Bragança

Política: Presidente da Assembleia da República visita o distrito de Bragança

O presidente da Assembleia da República, Aguiar Branco visita esta segunda-feira, dia 10 de novembro, o distrito de Bragança, em mais uma edição da iniciativa “Parlamento próximo”, durante a qual é acompanhado pelos três deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Bragança.

Esta iniciativa, denominada “Parlamento próximo”, foi lançada por José Pedro Aguiar-Branco na anterior legislatura e tem como objetivo aproximar a Assembleia da República enquanto órgão de soberania das atividades e questões de organismos representantes da sociedade civil em cada região do país.

Até agora, o “Parlamento próximo” já se realizou nos distritos de Vila Real, Leiria, Guarda, Évora e Faro.

No distrito de Bragança, a 10 de novembro, José Pedro Aguiar-Branco vai reunir-se com autarcas, estudantes e organismos da sociedade civil, estando acompanhado pelos deputados Hernâni Dias e Nuno Gonçalves, ambos do PSD, e por Júlia Rodrigues do PS.

Ao início da manhã (09h15), no Instituto Politécnico de Bragança, o presidente da Assembleia da República participa num encontro com estudantes, findo o qual estão previstas declarações à imprensa.

A meio da manhã, desloca-se a Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros, onde visita a Casa do Careto A seguir, em Mirandela, estará num encontro com a Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD).

Após o almoço, desloca-se ao Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Animal de Felgar (CIARA), no município de Torre de Moncorvo.

José Pedro Aguiar-Branco terá como último ponto do seu programa uma reunião com os presidentes das câmaras municipais do distrito de Bragança, nos Paços do Concelho, em Vila Flôr.

Parlamento Próximo – distrito de Bragança

10 de novembro de 2025

09:15

Encontro com Estudantes do Instituto Politécnico de Bragança


O Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, participa num encontro com estudantes do Instituto Politécnico de Bragança.

Haverá declarações à imprensa no final.

Local: Instituto Politécnico de Bragança, Bragança.



11:15

Visita à Casa do Careto

O Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, visita a Casa do Careto.

Local: Podence, Macedo de Cavaleiros.



12:15

Encontro com a Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD)

O Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, participa num encontro com a Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD).

Local: APPITAD, Mirandela.



15:15

Visita ao Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Animal de Felgar (CIARA)

O Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, visita o Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Animal de Felgar (CIARA).

Local: Felgar, Torre de Moncorvo.



16:30

Reunião com Autarcas

O Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, participa numa reunião com os Presidentes das Câmaras Municipais do distrito de Bragança.

Haverá declarações à imprensa no início.

Local: Paços do Concelho, Município de Vila Flôr.

Fonte: Lusa

Somos pedras vivas do templo do Senhor

Dedicação da Basílica de Latrão (Festa)

Somos pedras vivas do templo do Senhor

Ez 47, 1-2.8-9.12 / Slm 45 (46), 2-3.5-6. 8-9 / 1 Cor 3, 9c-11.16-17 / Jo 2, 13-22

São quatro as principais basílicas romanas: a de São Pedro, a de Santa Maria Maior, a de São Paulo Fora de Muros e a de São João de Latrão. A de São João de Latrão é a sede do Papa, que é o Bispo de Roma. Porque foi o primeiro edifício construído expressamente para as celebrações litúrgicas cristãs, recebeu o título de «Mãe e cabeça de todas as igrejas da Urbe e do Orbe». Foi dedicada, inaugurada, no ano 324, pelo Papa São Silvestre. Até então, as celebrações cristãs realizavam-se em casas particulares e nas catacumbas. Em edifício ao lado da basílica, residiram os Papas até ao século XIV.

As igrejas são «casas de Deus», lugar de oração, ponto de encontro com o Senhor e dos fiéis unidos em comunhão fraterna. Da reunião nos santuários, em que intensificamos a alegria resultante da consciencialização da nossa filiação divina e da fraternidade universal, emana a energia renovada para seguirmos os caminhos de Deus e as orientações do Bispo de Roma, que «preside à caridade».

Nós próprios somos «pedras vivas e escolhidas» para formar um Templo de Deus, cujo alicerce é Jesus. Neste templo santo que constituímos habita o Espírito de Deus que nos conduz à fonte de água viva presente na «casa do Pai», a que nos dirigimos a fim de vivermos o encontro com Ele e com os irmãos.

Nas igrejas de pedra buscamos o alimento para restaurar e aprofundar a fé, afervorar a devoção e revigorar o amor para servir gratuitamente aos irmãos.

As igrejas situam-se no centro de inumeráveis localidades. As suas torres a apontar o céu convidam a rezar. Para a população, representam um farol iluminador da azáfama laboriosa, ajudando a acatar, com confiança e serenidade, a alternância de dores e alegrias, êxitos e derrotas, na caminhada para o Encontro definitivo na cidade santa, Jerusalém, cujo templo é «o Senhor Deus omnipotente, com o Cordeiro» (Ap 21, 22).

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa | Foto: Flickr

Vimioso: Fim-de-semana com a 7ª Maratona de Futsal Inter-Bombeiros

Vimioso: Fim-de-semana com a 7ª Maratona de Futsal Inter-Bombeiros

No sábado e Domingo, dias 8 e 9 de novembro, a seção desportiva da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vimioso (A.H.B.V.V) organiza a 7ª Maratona de Futsal Inter-Bombeiros, um torneio de futsal que nesta sétima edição recebe as visitas das equipas de Pinhel, Izeda, Vidago e Merceana (Alenquer).

Vitor Cardoso, da seção desportiva da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vimioso (A.H.B.V.V) indicou que na 7ª Maratona de Futsal Interbombeiros, vão particpar a Associação Humanitária dos Bombeiros Pinhelenses, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Izeda, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Merceana (Alenquer), a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vimoso e uma equipa de militares de Vimioso.

“No sábado, dia 8 de novembro, a maratona de futsal inicia-se às 14h00, com um calendário de jogos, em que cada uma das seis equipas vai realizar cinco jogos, ao defrontar todos os adversários. Nesta primeira fase do torneio vão realizar-se 30 jogos de futsal, que devem terminar às 5h00 da manhã de Domingo, dia 9 de novembro”, indicou Vitor Cardoso.

Apurados os primeiros quatro classificados, seguem-se depois os jogos das meias-finais, que opõem o 1º classificado ao 4º classificado. Os 2º e 3º classificados jogam a outra meia-final.

“O torneio termina com os jogos de apuramento dos 3º e 4º classificados e a final, que está agendada para as 14h00 de Domingo”, informa a organização.

A Maratona de Futsal Inter-Bombeiros atribui prémios ao melhor marcador; melhor guarda-redes; equipa fair-play; o troféu bar, para premiar o convívio e a confraternização; e há um troféu para a equipa mais distante geograficamente de Vimioso.

Para dar credibilidade ao torneio, a organização conta com a participação de árbitros federados, vindos da Associação de Futebol de Bragança (AFB).

Na vila de Vimioso, a Maratona de Futsal Inter-Bombeiros iniciou-se em 2016, graças à iniciativa dos bombeiros locais, que tinham em mente promover a prática desportiva na corporação e propiciar momentos de convívio e confraternização, com outras corporações de bombeiros de todo o país.

“Em Vimioso existem excelentes condições para a prática do futsal, quer no pavilhão multiusos quer no pavilhão gimnodesportivo do Agrupamento de Escolas. Para alojar as equipas visitantes também oferecemos boas condições no quartel de bombeiros de Vimioso. Na alimentação, disponibilizamos ótimas condições no bar e na cozinha do pavilhão multiusos, um serviço que este ano é concessionado à comissão de festas de Vimioso”, indicou Vitor Cardoso.

A Maratona de Futsal Inter-bombeiros é uma iniciativa da seção desportiva da Associação Humanitária de Bombeiros de Vimioso (A.H.B.V.V), que conta com os apoios do Município de Vimioso, da freguesia local e da A.H.B.V.V..

HA