A cidade de Mogadouro tem um novo espaço para promoção e venda dos produtos endógenos, com a marca Origem: Mogadouro, onde se destacam os queijos, os enchidos, os vinhos, ou amêndoas, informa a autarquia.
“O novo espaço de promoção dos produtos Origem Mogadouro está aberto todos os dias da semana. Os visitantes têm a oportunidade de degustar e adquirir produtos como o fumeiro, a doçaria tradicional, o vinho ou os licores ”, informoi o presidente da Câmara Municipal, António Pimentel.
O espaço Origem Mogadouro foi inaugurado no dia 17 de março, na Casa das Artes e Ofícios, junto ao posto de turismo.
A requalificação do novo ponto de promoção dos produtos locais teve um investimento de cerca de 50 mil euros.
Vimioso: António Santos é o candidato do PSD à Câmara Municipal
A Assembleia do PSD de Vimioso, aprovou por unanimidade, a candidatura do atual presidente da Câmara Municipal de Vimioso, António Santos, às eleições autárquicas deste ano, assumindo como compromisso dar a prioridade às pessoas.
A candidatura de António Santos foi aprovada por unanimidade, nos órgãos sociais do PSD de Vimioso e contou com o apoio da concelhia. Segundo o autarca vimiosense, o grande objetivo desta candidatura é colocar as pessoas em primeiro lugar.
“As pessoas são a nossa prioridade, dado que o nosso concelho dispõe de todas as condições e infraestruturas básicas para a fixação de população. Por isso, o nosso maior objetivo é a criação de emprego e a fixação de novos habitantes”, indicou o candidato do PSD.
Para concretizar este objetivo, António Santos referiu que foi aprovado um Regulamento de Apoio ao Emprego, que prevê a atribuição de cinco mil euros por cada novo posto de trabalho.
No campo social, o candidato disse “que ninguém fica para trás e que todas as valências disponíveis no concelho tentarão de ir de encontro às pessoas mais necessitadas”.
António Santos destacou ainda o grande potencial ambiental do concelho de Vimioso, com o objetivo de construir um aldeamento turístico, para a estadia do público que frequenta as Termas de Vimioso.
“Temos que rentabilizar todo o potencial turístico do concelho de Vimioso, promovendo os nossos recursos para atrair mais visitantes e criar novos postos de trabalho”, indicou.
No seu percurso político, António Santos, assumiu funções de presidente no município em agosto de 2024, para substituir no cargo Jorge Fidalgo, que suspendeu o mandato para assumir o cargo de diretor da Segurança Social do distrito de Bragança, em regime de substituição.
Nas próximas eleições autárquicas, previstas para setembro/outubro deste ano, António Santos (PSD) terá como adversário político, o candidato do PS, António Oliveira.
Atualmente, o executivo da Câmara Municipal de Vimioso é composto por cinco elementos: quatro do PSD e um do PS.
Deus é paciente, clemente e cheio de compaixão. Gosta de nós, porque somos obra das suas mãos, pensados com amor, antes de virmos ao mundo.
A Providência divina é realçada, na 1.ª Leitura, com a referência à intervenção de Deus em favor do seu Povo, preparando a libertação dos oprimidos no Egito. Deus viu a situação aflitiva do povo, escutou o clamor dos explorados, conhecia as angústias das vítimas da repressão, desceu a fim de, por meio de Moisés, operar a libertação dos escravizados.
Deus é definido com o nome de «Eu sou aquele que sou», isto é: sou e estou para vós, criaturas prediletas do coração do vosso Criador.
Pedimos ao Senhor que nos conceda o perdão dos pecados, dispostos e decididos a também perdoarmos aos nossos irmãos. Na denominada «Oração Coleta», da Eucaristia, escutamos que o «Pai de misericórdia e fonte de bondade» aponta, como remédios do pecado, o jejum, a oração e o amor fraterno.
É esse o programa que nos é proposto também pela Igreja para a vivência quaresmal. Rezar para alimentar a fé, jejuar para podermos repartir, praticando a caridade.
O Evangelho de hoje exorta-nos a aproveitar o tempo, a não adiarmos a «conversão», pois as oportunidades que nos vão sendo concedidas podem ser desperdiçadas e, como disse o P. António Vieira, «A graça de Deus tem horas e quem sabe se voltará». Corremos o risco de não darmos o primeiro passo de mudança, ou de, tendo começado com generosidade e determinação, voltarmos a cair nos erros do passado. Daí o alerta de São Paulo: «se julgas estar de pé, toma cuidado para não cair» (2.ª Leitura).
Recordemos a imagem da figueira que não dá frutos. Há que adubar a fé, que despertar a vivência da caridade, que não deixar esmorecer o recurso à oração. Somos capazes de dar tempo a Deus e ao próximo? Dêmo-nos conta da paciência de Deus, da gratidão que lhe devemos, da responsabilidade de amadurecermos na caridade e no serviço aos irmãos.
Vale-nos a clemência e a misericórdia do Senhor, que nos vai oferecendo novas oportunidades de corrigirmos a esterilidade do nosso Cristianismo tíbio e não praticado. O tempo é limitado.
Deus envia-nos, como a Moisés, a vermos, escutarmos, conhecermos, descermos ao terreno, a fim de colaborarmos com Ele na solução de problemas que está na nossa mão resolver.
No sábado, dia 22 de março., os peregrinos da diocese de Zamora e da paróquia de Miranda do Douro vão percorrer a segunda etapa do percurso “Calzada Mirandesa”, numa distância de 18 quilómetros, entre as localidades de Pereruela e Abelón, na província de Zamora (Espanha).
O sacerdote espanhol, Javier Fresno Campos, organizador desta atividade explicou que estão previstas quatro caminhadas mensais, entre os meses de fevereiro, março, abril e maio, entre as cidades de Zamora (Espanha) e Miranda do Douro (Portugal).
“As caminhadas vão realizar-se pela rota de Bicicleta Todo-o-Terreno (BTT), que acompanha a antiga Calzada Mirandesa ou Caminho Mirandês. É um percurso muito bonito, sobretudo na primavera, onde é possível acompanhar alguns dos cursos de água ou ribeiras afluentes do rio Douro”, destacou.
Sob o lema “Peregrinos por 1 dia”, as caminhadas conjuntas entre espanhóis e portugueses iniciaram-se em 2014, com a finalidade de proporcionar a prática da atividade física, o contato com a natureza e também a vivência comunitária da fé cristã.
“Cada caminhada inicia-se com uma oração da manhã no local de partida e termina com a celebração da eucaristia, no local de chegada. Por isso, cada percurso é vivida com o sentido espiritual, ou seja, como uma caminhada ao encontro de Deus», disse o sacerdote espanhol.
Sobre os santuários e outros locais que se visitam ao longo das peregrinações, Javier Fresno disse que há lugares que evocam a transcendência e revelam muitas afinidades, entre a prática religiosa nas dioceses de Zamora e Bragança – Miranda.
No final de cada peregrinação, espanhóis e portugueses partilham um reconfortante almoço convívio, que é um momento de fraternidade e de festa entre todos os participantes.
Quem pretenda participar nas peregrinações “Peregrinos por um dia” deve inscrever-se, presencialmente, na concatedral de Miranda do Douro ou contatar o padre Manuel Marques, através dos contatos 912 100 523 | email: mjlm1952@hotmail.com.
Em alternativa, também pode inscrever-se na Delegação para a Religiosidade Popular da Diocese de Zamora, contatando o padre Javier Fresno Campos, através dos contatos 034 606876098 | email: jfresno2000@yahoo.es
A participação nas peregrinações é gratuita. Já o almoço e o transporte são da responsabilidade dos participantes.
Calzada Mirandesa - Ruta BTT
15 de fevereiro: Zamora - Pereruela = 17 kms; 22 de março: Pereruela - Abelón = 18 kms; 26 de abril: Abelón -Torregamones = 14 kms; 24 de maio: Torregamones - Miranda do Douro = 12 kms
No sábado, dia 22 de março, Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, volta a acolher o Passeio de Todo-o-Terreno (TT), uma iniciativa coorganizada pelo clube motorizado local e a Caramonico – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Palaçouloe que nesta XII edição conta com 120 participantes.
A XII edição do Passeio de Todo-o-Terreno (TT) inicia-se às 8h00, com a receção e o pequeno almoço dos pilotos e acompanhantes, seguido do arranque para o passeio, às 9h00.
A pausa para o almoço-reforço está programada para as 13h30.
Durante a tarde, os jipes e motos inscritos no passeio vão realizar manobras na pista de trial.
Ao final da tarde de sábado, o XII Passeio de Todo-o-Terreno (TT), em Palaçoulo, culmina com um jantar-convívio.
A Caramonico – Associação para o Desenvolvimento Intregrado de Palaçoulo, coorganizadora do evento, foi fundada a 8 de dezembro de 1980 e desde então dinamiza grupos e atividades como as danças dos Pauliteiros, o clube de caça e pesca e a organização de atividades desportivas.
Mogadouro: Freguesias recebem ações de sensibilização sobre o projeto “Radar Social”
De 18 de março até 15 de abril, o município de Mogadouro está a realizar ações de sensibilização, nas 21 freguesias do concelho, sobre o projeto “Radar Social”, que consiste na georeferenciação e identificação de pessoas e famílias, que possam está a viver em situações de exclusão social, isolamento, pobreza e que precisam de apoio.
O projeto Radar Social resulta da candidatura do município de Mogadouro ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e tem como finalidade fortalecer a rede de apoio social no concelho.
Os destinatários do projeto são as pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade social, incluindo as pessoas em situação de risco de pobreza, exclusão social ou discriminação.
O trabalho de identificação das pessoas, famílias e grupos que vivem em situações de carência é feito em articulação com outras entidades do concelho, como o gabinete de ação social do município, as juntas de freguesia, o centro de saúde, os lares, os bombeiros e a GNR.
Entre vários sinais de vulnerabilidade social, indicam-se o isolamento/solidão, a dificuldade em realizar a higiene pessoal, a carência económica e alimentar e a necessidade de cuidados de saúde.
No concelho de Mogadouro, as ações de sensibilização sobre o “Radar Social” iniciaram-se no dia 18 de março, nas localidades de Azinhoso e Sampaio.
Até ao dia 15 de abril, estão programadas sessões de esclarecimento em todas as localidades do concelho de Mogadouro.
Mogadouro: Município promove campanha de esterilização de animais de companhia
Neste ano de 2025, o Município de Mogadouro está a promover uma campanha de esterilização de animais de companhia, uma medida que tem como objetivos, o bem-estar animal e o apoio económico às famílias.
“A legislação proíbe o abandono e a livre circulação de canídeos e felinos nos espaços públicos sem a presença do detentor. No entanto, a realidade mostra que há animais à solta o que propicia a reprodução e o aumento de crias, o que leva ao abandono dos animais nas ruas das localidades, provocando também a sobrelotação dos centros de recolha animal”, alerta o município de Mogadouro.
Segundo a autarquia mogadourense, para que estas situações não aconteçam, “o município vai organizar durante ao longo do ano de 2025, uma campanha de apoio à esterilização para cães e gatos de munícipes residentes no concelho, até um máximo de dois animais por agregado familiar”.
Segundo a campanha, o município de Mogadouro reembolsa a esterilização dos animais, nas clínicas veterinárias aderentes.
Fauna: GNR deteve 197 pessoas na fiscalização da caça
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 197 pessoas e fiscalizou 7.496 caçadores durante uma operação de fiscalização da caça, que decorreu entre 18 de agosto de 2024 e 28 de fevereiro deste ano.
Em comunicado, a GNR explica que esta operação, designada por “Artémis 2024/2025”, teve como objetivo “prevenir e detetar irregularidades inerentes à atividade cinegética (caça), em todo o território nacional”.
No âmbito desta operação, que decorreu entre 18 de agosto do ano passado e 28 de fevereiro de 2025, as autoridades fiscalizaram 7.496 caçadores, tendo detetado 195 crimes e efetuado 197 detenções, segundo é indicado na nota.
Das 197 detenções, a GNR destaca 121 pela prática de caça em terrenos não autorizados (e preparados para esta atividade) e 39 pelo incumprimento das regras de “conservação da fauna”.
As autoridades registaram ainda 647 contraordenações, sendo que 145 foram por “transporte de armamento fora das condições legalmente previstas”, 99 por ausência de documentação obrigatória e 91 por “infrações praticadas pelas entidades gestoras das zonas de caça”.
“A GNR, especialmente através do SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente), tem como prioridade estratégica a defesa dos valores naturais e ambientais numa perspectiva de alcançar uma melhor segurança e bem-estar para os seres humanos e biodiversidade”, justifica a nota.
Pecuária: Governo apoia produtores de ovinos afetados pela doença da língua azul
O Governo vai pagar aos produtores de ovinos, afetados pela doença da língua azul, 48 euros por animal morto, com prejuízos inferiores a 30% e criou uma linha de crédito bonificado de cinco milhões de euros para apoio às explorações afetadas.
Nos termos da portaria n.º 107/2025/1, publicada em Diário da República, é criada uma “medida excecional e temporária de apoio aos detentores de ovinos que tiveram quebras de rendimento inferiores a 30% e que não foram abrangidos pelo apoio concedido ao abrigo da Medida 23 ‘Apoio temporário e excecional em resposta a calamidades declaradas’ do PDR [Programa de Desenvolvimento Rural] 2020”.
Adicionalmente, a portaria determina a criação de uma linha de crédito com juros bonificados para financiar a compra de animais reprodutores ovinos afetados pela língua azul, no valor de cinco milhões de euros e com um prazo de pagamento de cinco anos.
A dotação orçamental afeta aos apoios previstos nas duas medidas é, respetivamente, de 1,9 milhões de euros e 600 mil euros.
De acordo com a portaria, podem beneficiar da compensação pela quebra de rendimentos as pessoas singulares ou coletivas com ovinos afetados pelo surto “febre catarral ovina – língua azul” que registem quebras de produção inferiores a 30%, a aferir pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
O apoio, não reembolsável, tem o montante fixo de 48 euros por ovino morto. Contudo, se o valor global dos pedidos elegíveis ultrapassar a dotação orçamental prevista, o valor a conceder sofrerá uma redução proporcional entre os beneficiários.
Para beneficiarem deste apoio, os produtores têm de ter notificado a DGAV das perdas registadas e registado no Sistema Nacional de Identificação e Registo Animal (SNIRA) a morte dos ovinos ocorrida entre 5 de setembro de 2024 e 16 de janeiro de 2025.
Relativamente às condições e critérios de concessão do apoio no âmbito da linha de crédito de cinco milhões de euros, serão estabelecidas por despacho do Ministro da Agricultura e Pescas.
Em final de janeiro, o Ministério da Agricultura e Pescas tinha já anunciado um apoio de oito milhões de euros, através do PDR2020, aos produtores afetados pela língua azul e pelas tempestades Kirk e Dana em 2024, mas eram apenas elegíveis para esta medida as explorações com perdas superiores a 30% do seu potencial produtivo e cujo investimento associado represente um montante entre os 1.000 e os 400 mil euros.
Após este anúncio, associações de agricultores criticaram as medidas de apoio relativas à doença da língua azul, considerando que excluíam um número significativo de produtores ao exigirem um prejuízo superior a 30% do potencial produtivo da exploração.
Política: Presidente da República decretou dissolução do parlamento
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa assinou o decreto que dissolve o parlamento e marca eleições legislativas antecipadas para o dia 18 de maio.
“O Presidente da República assinou o decreto que procede à dissolução da Assembleia da República e à convocação de eleições legislativas para o próximo dia 18 de maio”, lê-se numa nota divulgada na página da Presidência da República.
O decreto produz efeitos a partir de quinta-feira, dia 20 de março.
Nos termos da Constituição, no período em que o parlamento se encontra dissolvido funciona a Comissão Permanente da Assembleia da República, composta pelo presidente, pelos vice-presidentes e por deputados indicados por todos os partidos, de acordo com a respetiva representatividade parlamentar.
Esta é a décima dissolução da Assembleia da República desde o 25 de Abril de 1974 – a terceira decretada por Marcelo Rebelo de Sousa – e acontece na sequência da queda do Governo minoritário PSD/CDS-PP, que viu chumbada uma moção de confiança no dia 11 de março.
Após cumprir os dois passos a que a Constituição obriga antes de dissolver o parlamento e convocar eleições, ouvir os partidos e o Conselho de Estado, o Presidente da República fez uma declaração ao país no dia 13 de março, anunciando que as eleições antecipadas vão realizar-se em 18 de maio.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “não havia meio caminho” nem consenso possível entre a posição do Governo e da oposição na atual crise política, considerando que “não é possível confiar e desconfiar” ao mesmo tempo do primeiro-ministro, Luís Montenegro.
A crise política teve início em fevereiro com a publicação de uma notícia, pelo Correio da Manhã, sobre a empresa familiar de Luís Montenegro, Spinumviva, detida à altura pelos filhos e pela mulher, com quem é casado em comunhão de adquiridos, – e que entretanto passou apenas para os filhos de ambos – levantando dúvidas sobre o cumprimento do regime de incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos públicos e políticos.
Depois de mais de duas semanas de notícias – incluindo a do Expresso de que a empresa Solverde pagava uma avença mensal de 4.500 euros à Spinumviva – de duas moções de censura ao Governo, de Chega e PCP, ambas rejeitadas, e do anúncio do PS de que iria apresentar uma comissão de inquérito, o primeiro-ministro anunciou a 05 de março a apresentação de uma moção de confiança ao Governo.
O texto foi rejeitado com os votos contra do PS, Chega, BE, PCP, Livre e deputada única do PAN, Inês Sousa Real. A favor estiveram o PSD, CDS-PP e a Iniciativa Liberal.
Marcelo Rebelo de Sousa tornou-se o quinto Presidente da República consecutivo a utilizar este poder constitucional, ao qual, até agora, nenhum dos eleitos em democracia deixou de recorrer: Ramalho Eanes dissolveu o parlamento três vezes, Mário Soares uma, Jorge Sampaio duas e Cavaco Silva uma.
A decisão oficializada, por decreto, cumpre a obrigação constitucional de, no ato de dissolução se marcar a data de novas eleições, a realizar nos 60 dias seguintes, e a imposição da lei eleitoral de que têm de ser convocadas com uma antecedência mínima de 55 dias.