Bragança-Miranda: Diocese promoveu formação sobre o batismo

Bragança-Miranda: Diocese promoveu formação sobre o batismo

A Diocese de Bragança-Miranda promoveu a dia 21 de janeiro, uma formação para catequistas, subordinada ao tema ‘Redescobrir a graça dos sacramentos: o batismo e o itinerário’.

A formação foi preparada pelo Secretariado Diocesano da Catequese de Bragança-Miranda, realizou-se em formato digital e teve como orador o bispo diocesano, Dom Nuno Almeida.

Fonte: Ecclesia

Ambiente: Ministro diz que reclassificação de solos valoriza poder local

Ambiente: Ministro diz que reclassificação de solos valoriza poder local

O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, defendeu, no parlamento, que o diploma que permite a reclassificação de solos rústicos em urbanos pressupõe “uma valorização do poder local” e que as alterações sem obras caducam após cinco anos.

Segundo Manuel Castro Almeida, o diploma que altera o Regime Jurídico de Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), publicado em 30 de dezembro, “pressupõe uma valorização do poder local” e, embora haja “quem tenha pouca confiança no poder local”, assegurou ter “muita confiança no poder local”.

“Acho que o poder local foi de todos os poderes, ao nível do Estado, aquele que desde o 25 de Abril mais fez pela qualidade de vida das pessoas em Portugal”, considerou o governante, acrescentando que o diploma “tem uma grande preocupação de ajustar a solução à situação concreta de cada concelho”.

O ministro, que falava numa audição no âmbito da apreciação parlamentar ao decreto-lei que altera o RJIGT, a pedido do BE, PCP, Livre e PAN, advogou que “a transparência e a simplificação são os maiores adversários da corrupção” e que a alteração da classificação do solo através de um “estudo técnico fundamentado” apresentado à câmara e à assembleia municipal é a melhor maneira de afastar suspeições sobre os autarcas.

Por outro lado, o governante admitiu que, se a lei tivesse “uma utilização espetacular” e fossem “construídas 100 mil casas por ano, ao longo em cinco anos” se teriam 500 mil casas e resolvia-se “os problemas da habitação” no país, consumindo “muito menos do que 1% do solo rústico existente em Portugal”.

“Já ficarei muito feliz de forem construídas 50 mil casas, ou 100 mil casas, ao abrigo deste decreto-lei, estamos a falar 0,1% do solo rustico existente”, argumentou Castro Almeida, considerando que “só vai ser utilizado solo rústico que seja inapto para a agricultura ou que não tenha riscos ecológicos, porque nesse está proibida a sua utilização”, frisou.

Para Castro Almeida, a reclassificação de terrenos configura um “regime especial e temporário”, pois o diploma prevê que, “se o município autorizou a transformação de solo rústico em solo urbano, ou solo suscetível de construção de habitação, se não forem promovidas as obras de urbanização no espaço de cinco anos, essa alteração caduca e o terreno volta à origem da sua classificação como solo rústico”.

“Portanto, isto não é para toda a vida, é para cumprir um problema excecional e extraordinário de oferta de casas que existe neste momento”, vincou.

A deputada Joana Mortágua (BE) apontou a “ausência de debate público” antes da aprovação da lei, a retirada do diploma do conceito de arrendamento acessível e o facto de “o valor moderado permitido pelo Governo” viabilizar “a especulação imobiliária em 95% dos municípios”, como alertaram várias associações do setor.

A deputada enunciou ainda como negativo “a possibilidade de construção em solos que integrem área de infiltração máxima de aquíferos ou zonas instáveis de vertentes inscritas em REN [Reserva Ecológica Nacional] ou terras férteis da RAN [Reserva Agrícola Nacional]”, quando “nem toda a agricultura do território português se dá nas terras com mais potencial agrícola”, os “riscos de impermeabilização do território” e a possível construção de novos “aglomerados urbanos sem que as áreas urbanas preexistentes infraestruturadas estejam esgotadas”.

A socialista Marina Gonçalves disse que o PS está a discutir o diploma “de forma construtiva”, mas questiona a alteração do conceito de habitação a custos controlados pelo modelo de preço moderado e a ausência do arrendamento acessível.

A deputada exemplificou que, no modelo de construção a custos controlados, uma casa no Algarve ficará por dois mil euros o metro quadrado enquanto o preço moderado aumenta para 2.735 euros o m2.

Para a antiga ministra da Habitação, outra questão fundamental reside na contiguidade das áreas urbanas, conceito que também preocupa a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), tanto mais quando é retirada a necessidade de demonstrar a existência de solo urbano disponível.

O deputado João Vale e Azevedo (PSD) considerou que o diploma é “contra o caos urbanístico”, que “grande parte” dos solos urbanos não está edificada porque “não é edificável” e que a lei “é complementar a outras soluções”, nomeadamente a necessidade de desbloquear “processos de heranças” para colocar no mercado património devoluto.

Para Albino Ramos, da Iniciativa Liberal, “o problema do acesso à habitação faz-se sentir um pouco por todo o país, mas tem nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa o maior impacto” e antes devia realizar-se “um levantamento de solos urbanos edificáveis”.

Alfredo Maia salientou que o PCP recusa que o pedido de apreciação parlamentar do diploma possa ser visto como falta de confiança nos autarcas e considerou que a alteração ao RJIGT “desconsidera até os próprios planos diretores municipais e outros instrumentos de gestão do território”, e “implica riscos como a artificialização do solo”, já muito acelerada, com uma “taxa de 7,2 hectares por dia”.

A deputada Filipa Pinto, do Livre, destacou que os dados mostram que “há uma crise no acesso à habitação e não propriamente uma crise da falta” de casas, que “700 mil fogos [devolutos] são mais do que suficientes para suprir as carências habitacionais correntes” e criticou a aprovação da lei “sem nenhum debate e escrutínio público”.

O presidente da comissão parlamentar de Poder Local, Bruno Nunes (Chega), interrompeu a audição do ministro Adjunto e da Coesão Territorial por cinco minutos, na sequência de uma troca de acusações entre vários deputados e Filipe Melo, do Chega.

Na sua intervenção, Melo apontou os casos polémicos de eleitos do BE com atividade na área imobiliária e as suspeitas que envolvem o secretário de Estado da Administração Local, Hernâni Dias, na aprovação de processos imobiliários enquanto autarca em Bragança.

O ministro Manuel Castro Almeida escusou-se a comentar as acusações, remetendo queixas para a comunicação às autoridades judiciais.

Fonte: Lusa

Algoso: Festa de São Sebastião animada com a visita de Dom Nuno Almeida

Algoso: Festa de São Sebastião animada com a visita de Dom Nuno Almeida

No âmbito da visita pastoral ao arciprestado de Miranda, o bispo Dom Nuno Almeida, visitou a 20 de janeiro, a localidade de Algoso, na festa do padroeiro São Sebastião, tendo presidido à eucaristia, almoçou com a comunidade local e visitou o lar de idosos e as várias capelas da localidade.

À chegada à histórica localidade de Algoso, Dom Nuno Almeida, acompanhado do pároco, padre Rufino Xavier, foi acolhido pela presidente da freguesia de Algoso, Cristina Miguel, pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia. Luís Ferreira e pelo representante da comissão fabriqueira, Carlos Martins.

Após as boas vindas entoadas pelo grupo coral de Algoso, seguiu-se a celebração da eucaristia, na igreja matriz. Na homília, o bispo diocesano referiu-se ao padroeiro, São Sebastião, como um exemplo de profunda confiança em Deus, que não se deixou paralisar pelo medo, diante das dificuldades e até mesmo do martírio.

“São Sebastião, que viveu no século III, foi fiel a fé em Jesus Cristo e aos valores do Evangelho. Também hoje, o mundo precisa de testemunhos que vão contra-a-corrente das ideologias e dos totalitarismos, que nos fecham aos outros. Para quem segue a Cristo, não há estrangeiros nem adversários, mas apenas irmãos”, disse o bispo diocesano.

Nesta sua primeira visita a Algoso, o bispo de Bragança-Miranda exortou a comunidade local a participar na Formação Bíblica, que decorre de 21 a 24 de janeiro, das 16h às 18h00, nas instalações da freguesia.

“Todos precisamos conhecer melhor e amar mais a Sagrada Escritura, pois é fonte de sabedoria para a vida!” – exortou Dom Nuno Almeida.

Nesta sua visita pastoral em Algoso, Dom Nuno Almeida pode assistir à recriação do leilão dos “pés, orelhas e focinho do porco”. Trata-se de uma antiga tradição relacionada com a matança do porco, um costume caraterístico desta altura do ano.

Durante a tarde, o dia festivo em Algoso prosseguiu com a visita do bispo de Bragança-Miranda ao lar da Santa Casa da Misericórdia de Algoso e às várias capelas da aldeia, como são os templos dedicados a São Roque, ao Senhor da Misericórdia, a São João Batista e a Nossa Senhora da Assunção (Castelo).

Ao final da tarde, Dom Nuno Almeida e a comunidade local foram presenteados com com um concerto musical na igreja matriz.

HA



Mogadouro: Município cede terreno para escola de formação de bombeiros

Mogadouro: Município cede terreno para escola de formação de bombeiros

O município de Mogadouro e a Associação Humanitária dos Bombeiros locais assinaram um contrato de comodato, que inclui a cedência de um terreno para construção de uma escola de formação e treino de bombeiros.

O contrato assinado tem uma vigência de cerca de 30 anos para um terreno situado na zona de Vale Calheiros, em Mogadouro, onde será instalada uma escola de formação de bombeiros.

O presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, António Pimentel, disse que este contrato envolve um terreno recentemente adquirido pelo município com cerca de 2,5 hectares de área, para que a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Mogadouro (AHBVM) possa implementar uma Escola de Formação de Bombeiros.

“Com esta estrutura Mogadouro pode transformar-se num centro de formação de bombeiros para a região e para o país”, vincou o autarca social-democrata.

Segundo António Pimentel, esta escola de formação de bombeiros poderá ser dotada de um heliporto, segundo foi transmitido pela direção da AHBVM.

“Este campo de terreno [agora cedido] é dos bombeiros de Mogadouro e esperamos que no futuro venha a servir um espaço mais alargado”, vincou.

O presidente da AHBVM, João Gouveia, avançou que o projeto desta escola está concluído e pretende-se que seja um espaço de formação dos bombeiros de Mogadouro, do distrito de Bragança e do país.

“Como este espaço de formação, outra das ideias passa por ter operacionais capacitados para dar apoio no futuro heliporto, destinado a aeronaves [de asa rotativa] de emergência, já que essa formação é necessária”, disse o dirigente.

João Gouveia estima que este novo investimento seja de cerca de 400 mil euros, sendo que o projeto de arquitetura está concluído.

A futura escola, e dada a dimensão e localização do terreno na periferia da vila de Mogadouro, permitirá a formação no combate a incêndios rurais, para além das outras valências de socorro, catástrofes, acidentes rodoviários, entre outras missões que são atribuídas aos bombeiros.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Alunos do 1º ciclo com 40 novos computadores

Miranda do Douro: Alunos do 1º ciclo com 40 novos computadores

A REN – Rede Elétrica Nacional ofereceu 20 computadores à Escola EB1 de Miranda do Douro, destinados à modernização tecnológica deste estabelecimento de ensino, a que se juntam mais 20 adquiridos pela autarquia.

“Esta oferta representa um contributo significativo para a modernização dos recursos tecnológicos da nossa escola e para a promoção de melhores condições de aprendizagem”, indica o município de Miranda do Douro.

Dado a importância de garantir igualdade de oportunidades no acesso às ferramentas digitais, o município de Miranda do Douro adquiriu mais 20 computadores destinados à Escola Básica 1, 2, 3 de Sendim”.

Com esta iniciativa “todos os alunos do 1.º ciclo do concelho passam a dispor de condições adequadas para explorar as potencialidades da tecnologia no seu percurso educativo, promovendo uma aprendizagem mais interativa e eficaz”, conclui o comunicado.

Fonte: Lusa

Caminhada: De Valcerto ao castelo de Algoso

Caminhada: De Valcerto ao castelo de Algoso

Na manhã de Domingo, dia 19 de janeiro, o município de Mogadouro organizou mais uma Caminhada Mensal, desta vez entre a aldeia de Valcerto e o castelo de Algoso, no concelho de Vimioso, com os objetivos de incutir na população o gosto pela atividade física, a descoberta da beleza natural e cultural do território e proporcionar momentos de convívio aos caminhantes.

Na caminhada de nove quilómetros, os participantes atravessaram a ponte medieval sobre o rio Angueira.

Na manhã de 19 de janeiro, nem a geada nem as baixas temperaturas demoveram 120 mogadourenses de participar na 3ª Caminhada Mensal. Desta vez, a caminhada realizou-se num íngreme percurso, entre as aldeias de Valcerto, no concelho de Mogadouro e Algoso, no concelho de Vimioso.

O presidente do município de Mogadouro, António Pimentel, aproveitou este evento em Valcerto, para inaugurar a obra de pavimentação da nova estrada que liga a aldeia às localidades vizinhas de Saldanha e Sanhoane.

“A população de Mogadouro é aficionada das caminhadas e o município procura proporcionar-lhes oportunidades para conhecer melhor todo o território”, justificou o autarca mogadourense.

De acordo com Norberto Leite, do município de Mogadouro, a caminhada de nove quilómetros teve como principais locais de interesse a descida ao rio Angueira e a travessia da ponte medieval, para depois subir até ao castelo de Algoso.

“Esta atividade integra o calendário anual das caminhadas mensais, organizadas pelo município de Mogadouro. O nosso objetivo é percorrer alguns dos trilhos dentro do concelho e também dos concelhos vizinhos, como foi a visita ao castelo de Algoso. Estes passeios servem para mostrar que na nossa região há paisagens belíssimas, há história e monumentos, há cultura e gastronomia e por isso os passeios também são um modo de promover turisticamente o nosso território”, disse.

Entre os 120 caminhantes, Augusto Neto, veio da localidade de Castelo Branco; Acácio Rodrigues, de Paçó; e Estela Moura, da vila de Mogadouro. No passeio entre Valcerto e Algoso, estes três caminhantes destacaram a beleza da paisagem e o convívio que se estabeleceu entre todos os participantes.

Para o técnico de educação física do município de Mogadouro, Nélson Moreira, a população sénior do concelho demonstra um grande interesse na prática da atividade física.

“Os mogadourenses são assíduos participantes nas caminhadas mensais. Ao longo do ano, o município de Mogadouro também oferece às populações das freguesias, aulas semanais de atividade física para pessoas idosas, havendo cerca de 200 inscrições”, informou.

No final da caminhada mensal entre Valcerto e Algoso, o esforço dos participantes foi recompensado com um almoço convívio. O repasto foi preparado na casa do povo, pela comissão de festas de Valcerto, que serviu aos caminhantes uma “saborosa” massada de peixe, com torradas de azeite e alho e na sobremesa um “delicioso” arroz doce.

A próxima caminhada mensal, organizada pelo município de Mogadouro está agendada para o dia 23 de fevereiro e vai realizar-se num intercâmbio, em Alfândega da Fé.

HA

Miranda do Douro: Lã de ovelha mirandesa pode ser um isolante térmico

Miranda do Douro: Lã de ovelha mirandesa pode ser um isolante térmico

De 13 a 17 de janeiro, decorreu em Miranda do Douro, uma semana dedicada ao tema “Inovação e Desafios”, uma iniciativa promovida pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), com o propósito de apresentar propostas inovadores para o concelho, como foi o projeto de utilização da lã de ovelha mirandesa para isolamento térmico.

A apresentação do projeto realizou-se no miniauditório, em Miranda do Douro, onde participaram 20 alunos, distribuídos por cinco equipas multidisciplinares do IPB.

O vice-presidente do município de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, como anfitrião do encontro, referiu que para o executivo municipal é importante estabelecer uma colaboração próxima e permanente com o ensino superior e em particular com a área da investigação científica.

“Com o objetivo rentabilizar os recursos existentes no concelho de Miranda do Douro, como são a cultura, a língua, a música tradicional, a natureza e as raças autóctones desafiamos o IPB e os seus jovens estudantes a apresentarem novas ideias e soluções para implementar no nosso concelho”, disse.

A pró-presidente do IPB na área do Empreendedorismo, Empregabilidade e Inovação Pedagógica, Vera Ferro, explicou que a iniciativa denominada “Inovação Baseada em Desafios” é um projeto desenvolvido em articulação com os agentes de cada território, entre os quais as associações e os municípios.

“No concelho de Miranda do Douro, foram-nos apresentados vários desafios nos âmbitos da cultura e da pecuária. Aquilo que fizemos foi colocar os alunos a trabalhar com as instituições locais, numa procura criativa de respostas inovadoras para promover e valorizar ainda mais a língua mirandesa, a música tradicional, a natureza e as raças autóctones como são os bovinos mirandeses, os ovinos de raça churra galega mirandesa e os burros de Miranda”, explicou.

Para elaborar propostas inovadoras, os alunos do IPB começaram com um trabalho prévio de pesquisa e de estudo. Seguiu-se depois, uma semana de trabalho no terreno, em Miranda do Douro, tendo os alunos ficado alojados no centro de formação agrícola, em Malhadas. Nesse espaço, os estudantes conheceram de perto o trabalho da Associação Nacional de Criadores de Bovinos de Raça Mirandeses (ANCBRM) e da Associação Nacional de Criadores de Ovinos de Raça Churra Galega Mirandesa (ACOM).

“As soluções apresentadas foram desenhadas em conjunto com as associações locais. Agora, estes projetos vão ser desenvolvidos nos centros de investigação do IPB, para no caso de serem exequíveis, poderem ser aplicados no terreno”, indicou Vera Ferro.

Um desses projetos é a intenção de aproveitar a lã das ovelhas, de raça Churra Galega Mirandesa, como isolante térmico, adiantou Carlismar Guedes, aluna de engenharia zootécnica.

“A lã das ovelhas da raça churra galega mirandesa é mais áspera, comparativamente com outros materiais e por isso deixou de ser utilizada no fabrico de vestuário. Acresce que com o desaparecimento de antigos ofícios, como as tecedeiras, a lã deixou de ter utilidade. Por isso, o nosso projeto consistiu em procurar soluções para a utilização da lá e averiguamos que pode ser um isolante térmico”, explicou a aluna da Escola Superior Agrária de Bragança.

Perante esta possibilidade, a secretária técnica da Associação de Ovinos de Raça Churra Mirandesa (ACOM), Andrea Cortinhas, elogiou o contributo dos alunos do IPB.

“O isolamento térmico pode ser uma solução exequível, dado que a lã é utilizada de forma natural, sem tratamento ou lavagem, o que torna este material menos dispendioso”, indicou a responsável.

Ao longo de uma semana, os alunos do IPB, conjuntamente com 14 docentes, percorreram várias aldeias do concelho de Miranda do Douro, para conhecer de perto os recursos existentes e propor novas respostas para o território.

HA e Lusa

Vimioso: Encerramento do Banco Millennium BCP

Vimioso: Encerramento do Banco Millennium BCP

O presidente da Câmara Municipal de Vimioso, António Santos, mostrou-se indignado com o anúncio do encerramento do balcão do banco Millennium BCP, previsto para o dia 24 de fevereiro.

“Todos os que me questionam em relação a esta matéria, a resposta é sempre a mesma: tenho um sentimento de revolta e frustração sem poder fazer nada. Acho que a banca tem uma função social que deve desenvolver dentro dos territórios, principalmente nos territórios do interior, e é forma a que pessoas não se sintam tão ignoradas e tão marginalizadas ou até mesmo esquecidas”, disse António Santos.

O autarca social-democrata indicou ainda que esperava que a unidade bancária se mantivesse aberta, com os horários dos últimos anos, ou seja uma vez por semana.

“Apesar de solicitado, nada disto me foi garantido e desde logo recusado. Solicitei ainda que deixasse uma caixa exterior que fizessem movimentos bancários idênticos aos que se fazem ao balcão, mas não acredito nisso”, vincou António Santos.

A data anunciada para o encerramento em Vimioso, do balcão Millennium bcp, está prevista para 24 de fevereiro.

“O Millennium BCP procura em cada momento ajustar o serviço às necessidades dos Clientes e evolução do negócio, com uma gestão dinâmica e integrada entre os diferentes canais de relação com os clientes (Sucursais, ‘Call Center’, Site e ‘APP’). Confirmamos a intenção de encerrar a Sucursal de Vimioso, a partir do dia 24 de janeiro”, indicou a mesma nota.

Segundo a mesma fonte, “os clientes continuam naturalmente com acesso a qualquer Sucursal Millennium da sua conveniência, assim como aos canais digitais”.

O Millennium BCP acrescentou ainda, na mesma resposta, “a sucursal mais próxima [de Vimioso] está localizada em Miranda do Douro [um concelho vizinho]”.

O Grupo Millennium BCP apresentou no final de outubro um resultado líquido de 714,1 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2024, o que corresponde a um crescimento de 9,7% face ao mesmo período do ano anterior. Deste total, 606 milhões dizem respeito à atividade em Portugal, cujos resultados aumentaram em 8,8%.

Fonte: Lusa

Deus dá sabor à vida!

II Domingo do Tempo Comum

Deus dá sabor à vida!

Is 62, 1-5 / Slm 95 (96) 1-3.7-8a. 9-10a.c / 1 Cor 12, 4-11 / Jo 2, 1-11

Entramos no chamado Tempo Comum, em pleno Ano Santo. Este é o tempo em que cada um é convidado a acompanhar, na rotina do dia a dia, o mistério de Cristo na sua totalidade. O Jubileu de 2025 convida-nos a sermos «peregrinos da esperança» e a pormos em Jesus a nossa confiança. Começamos, assim, com o episódio das Bodas de Caná, o primeiro sinal de que o reino de Deus já está no meio de nós.

Jesus é o mestre dos impossíveis. Numa festa de casamento em que parece faltar o vinho, faz o milagre acontecer. Tudo ocorre através de Maria, a Mãe atenta aos pormenores. É ela a primeira a confiar no poder do Filho, naquela que é a grande imagem do reino de Deus: um banquete onde somos convidados a tomar parte na festa com confiança. Nesta cena do Evangelho, Maria vem dizer-nos que há momentos em que só Jesus pode dar novo sentido à vida e abrir a uma nova compreensão os acontecimentos dolorosos.

A acompanhar este episódio da vida de Jesus, o Livro de Isaías traz-nos a imagem esponsal do amor entre a esposa e o marido. O profeta recorda ao Povo de Israel que Deus vê além das aparências. Podemos dizer que o amor de Deus transforma a nossa vida insípida, como a água, em nova vida cheia de sabor, como é o vinho. Este apelo do profeta é muito atual quando pensamos na esperança. Deus é fiel ao seu amor, está sempre pronto a recomeçar a relação, se nos voltarmos para Ele e lhe dermos o pouco que temos.

O amor de Deus transforma a nossa vida insípida, como a água, em nova vida cheia de sabor, como é o vinho.

Na Primeira Epístola aos Coríntios, diz São Paulo que «há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo». Recebemos de Deus dons e talentos para pormos a render ao serviço da unidade da comunidade cristã e é na diversidade que está a riqueza da Igreja. Estamos hoje no segundo dia da «Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos». Temos de ser mediadores da graça de Deus uns para os outros, em sinodalidade e na diversidade, atentos ao «vinho» que falta e à forma de o fazer multiplicar. Neste caminho, não estamos sós, pois temos connosco Maria a interceder junto de Deus.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Paradela: Festa de São Sebastião com cantar do Ramo e leilão do fumeiro

Paradela: Festa de São Sebastião com cantar do Ramo e leilão do fumeiro

A aldeia mais oriental de Portugal, Paradela, no concelho de Miranda do Douro, está a celebrar a festa em honra do mártir, São Sebastião, uma festividade que se iniciou a 9 de janeiro e culmina neste sábado, dia 18, com missa solene, o cantar do ramo e o leilão do fumeiro.

Em Paradela, a festa dedicada a São Sebastião, começou a 9 de janeiro, com a tradicional novena, uma oração diária que se recita durante nove dias consecutivos.

No dia 11 de janeiro, a mocidade da localidade assumiu a responsabilidade da recolha da lenha, para fazer a fogueira, na noite de 17 de janeiro.

Uma das marcas distintivas da festa em honra de São Sebastião, em Paradela, é a confeção de doces tradicionais, que vão ornamentar o ramo dedicado ao santo, uma tarefa realizada pelas mulheres da localidade.

A 16 de janeiro, a comunidade de Paradela, organizou o acolhimento aos (e)migrantes que regressam à terra natal, para participar na festa em honra de São Sebastião.

Esta sexta-feira, dia 17 de janeiro, conclui-se a oração da novena, acende-se a fogueira e começa a animação musical com os concertos de Ls Surriagos, Manaita e o DJ.

No sábado, o dia grande da festa começa com a alvorada dos gaiteiros, às 10h00 celebra-se a missa em honra de São Sebastião e no final da celebração religiosa canta-se o ramo e leiloa-se o fumeiro. A festa prossegue durante a tarde e ao serão há baile animado pelo grupo Midnes, sorteiam-se as rifas e a festividade termina ao som da música do DJ.

HA

São Sebastião

A festa em honra de São Sebastião, que veio a tornar-se soldado de Jesus Cristo, celebra-se a 20 de janeiro, data do seu martírio: 20 de janeiro do ano 300.

Para os católicos, a vida de São Sebastião é um exemplo de como a fé ajuda a ultrapassar os obstáculos da vida. Para este santo, o amor de Deus é mais forte que tudo.

Descendente de uma família nobre, terá nascido em Narbona, sul de França, em meados do século III. Segundo a maioria dos estudiosos, os seus pais eram de Milão, onde cresceu até se mudar para Roma.

Em nome da religião enveredou por uma carreira militar, para desse modo defender os cristãos que sofriam uma terrível perseguição. As suas qualidades são amplamente elogiadas: figura imponente, prudência, bondade, bravura, era estimado pela nobreza e respeitado por todos.

De Milão, o jovem soldado deslocou-se para Roma, onde a perseguição era mais intensa e feroz, para testemunhar a fé e defender os cristãos.

O imperador Diocleciano, reconhecendo nele a valentia e desconhecendo a sua religião, nomeou-o capitão general da Guarda Pretoriana. Animava os condenados para que se mantivessem firmes e fiéis a Jesus Cristo.

Primeiro cai nas graças do imperador, mas a defesa da fé cristã e a intercessão pelos cristãos perseguidos desencadeiam a sua morte. Cada mártir tornava-se um alento e um desafio para Sebastião. Foi denunciado por Fabiano, então Governador Romano. Diocleciano acusou-o de ingratidão. Foi cravado por flechas e chicoteado até à morte. Faleceu a 20 de janeiro do ano 300. Logo após o seu martírio começou a ser venerado como santo.

A iconografia deste santo é inconfundível: São Sebastião é representado com o corpo pejado com várias setas e preso a um tronco de árvore.

Fonte: Diocese de Lamego

São Sebastião testemunhou a fé, com coragem e alegria e como jovem soldado, cristão, mostrou que santidade é possível em qualquer trabalho, em qualquer vocação, em qualquer compromisso humano.