Miranda do Douro: Eucaristia e procissão em honra de Santa Bárbara

Miranda do Douro: Eucaristia e procissão em honra de Santa Bárbara

A cidade de Miranda do Douro encerrou no Domingo, dia 24 de agosto, as Festas da Cidade, com a celebração da Eucaristia e a procissão em honra de Santa Bárbara e os concertos da Orquestra Magma e do músico Van Zee.

A celebração religiosa realizou-se às 17h00, na concatedral de Miranda do Douro e registou uma grande afluência de pessoas, que quiseram participar na procissão dos santos padroeiros pelas ruas da zona histórica da cidade.

Na homília da Missa, pároco de Miranda do Douro, padre Manuel Marques, numa referência ao evangelho do XXI Domingo do Tempo Comum enfatizou a importância da correção fraterna, nas famílias e na comunidade.

“Os verdadeiros amigos não são aqueles que só nos elogiam. São também aqueles que têm a coragem de chamar à atenção e de corrigir com fraternidade”, disse o sacerdote.

Após a Missa, realizou-se a tradicional procissão, com os vários andores dos santos padroeiros da cidade, acompanhada musicalmente pela Associação Filarmónica Mirandesa.

Em Miranda do Douro, as festividades encerraram no serão de Domingo, com os concertos de Orquestra Magma e do músico Van Zee.

O encerramento das Festas da Cidade coincidiu também com o fecho da XXVII edição da Famidouro – Feira de Artesanato e Multuatividades.

HA

Miranda do Douro: Famidouro precisa de uma reinvenção

Miranda do Douro: Famidouro precisa de uma reinvenção

Em Miranda do Douro, a Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades, que decorreu de 15 a 24 de agosto, mostrou que o certame continua a despertar o interesse do público, mas segundo a organização e os artesãos há a necessidade de uma reinvenção para oferecer novos artigos ao público e para que o espaço tenha melhores condições.

A artesã, Sofia Ortega, foi uma das participantes na XXVII Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades, que decorreu na Avenida Aranda del Duero, na cidade de Miranda do Douro. Questionado sobre o atual momento do artesanato, a autora da marca de lembranças, em língua mirandesa, “Pitica de Dius” referiu que também esta atividade precisa adaptar-se aos gostos e interesses do público.

“A atividade do artesanato requer uma permanente atualização e reinvenção de novas peças que aumentem a variedade e despertem o interesse de mais público. É importante fazer coisas novas. No caso da marca ‘Pitica de Dius’ as mais recentes novidades são os porta-chaves alusivos às aldeias onde ainda se fala mirandês, nos concelhos de Miranda do Douro e Vimioso”, disse.

Para além dos porta-chaves, a artesã, Sofia Ortega, também faz t-shirts, bonés, sacolas, jogos didáticos e vários outros artigos, com palavras, ditos e provérbios em língua mirandesa.

Por sua vez, o artesão de madeira, Sérgio Pires, que trabalha madeiras do planalto mirandês como a azinheira, nogueira, freixo, amendoeira, oliveira e outras, produz peças como mesas, cadeiras, tábuas de mesa, tábuas de cozinha, talhos ou mochos, espelhos, relógios entre outras peças e móveis.

“A Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades tem vindo a perder protagonismo e há uma redução do número de artesãos nos últimos anos. Nesta feira, o público que nos visita, emigrantes e espanhóis, procuram peças de artesanato mais utilitárias, como tábuas de cozinha e os talhos”, disse.

Na opinião do artesão da Madeir’artes, Sérgio Pires, a criação de melhores condições físicas da Famidouro, como a criação de sombras na avenida, stands mais frescos e cómodos, vaporização de água do espaço nos dias de maior calor e o corte do trânsito automóvel na avenida, a partir das 17h30 poderiam beneficiar o certame.

O dirigente da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), Emanuel Soares e também empresário no setor da restauração, reconheceu que o certame precisa de reinventar-se para acompanhar as atuais preferências dos público.

“No mês de agosto, a Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades tem muito potencial para continuar a ser uma atração da cidade de Miranda do Douro. No entanto, constatamos que o certame, de ano para ano, não pode ser uma mera repetição. Há que trazer novidades à feira, seja na organização, seja os artesãos e outros expositores, pois têm a responsabilidade de apresentar novos artigos e produtos que despertem o interesse do público”, disse.

O dirigente da ACIMD indicou ainda que o orçamento para a organização da Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades é de cerca de 37 mil euros, sendo que 25 mil euros são um apoio do município de Miranda do Douro.

“Este orçamento é escasso para fazer face às despesas do aluguer e montagem dos stands, eletricidade, som, animação cultural, musical e os concertos. Por isso, no próximo ano vamos solicitar ao município um maior apoio financeiro, de modo a entregar a organização do certame a uma empresa. Outra medida que estamos a ponderar é oferecer o stand a quem tiver carta de artesão”, adiantou.

Outra das pretensões da ACIMD é estender o certame até ao Jardim dos Frades Trinos, convidando o comércio local e os restaurantes e bares a aderirem à iniciativa.

“A ideia é trazer a restauração e as bebidas para as esplanadas das ruas da zona histórica e alargar a abertura do comércio até às 24h00 pois nos dias de maior calor é à noite que os visitantes passeiam pela cidade”, indicou.

A Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades é uma iniciativa anual da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), que conta com os apoios do município e da freguesia de Miranda do Douro. O certame é organizado desde 1998 e tem como propósito impulsionar a atividade económica dos seus associados.

HA

Ambiente: Reabilitação do ribeiro de Picote

Ambiente: Reabilitação do ribeiro de Picote

O Governo vai investir cinco milhões de euros para reabilitar e restaurar 168 quilómetros de rios e ribeiras, entre os quais o ribeiro de Picote, no concelho de Miranda do Douro, anunciou o Ministério do Ambiente e Energia.

As intervenções, segundo a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, citada num comunicado, são um passo concreto “para devolver vida aos rios e ribeiras, proteger as populações e valorizar o território”.

“Ao investir na saúde dos ecossistemas aquáticos, estamos a investir na qualidade de vida e na segurança das gerações futuras”, acrescentou a ministra.

O financiamento do Ministério, através da Agência para o Clima, destina-se a um conjunto de ações de reabilitação e restauro de rios e ribeiras em todo o país, no quadro da estratégia ProRios 2030 – “Água que Une”.

No comunicado esclarece-se também que são privilegiadas soluções de engenharia natural e intervenções de proximidade, em articulação com os municípios, para “recuperar linhas de água degradadas, criar zonas de inundação controlada e reduzir riscos associados a cheias e secas”.

O Ministério destaca entre as intervenções prioritárias a serem financiadas a reabilitação do rio Neiva, em Esposende e Viana do Castelo; a recuperação do ribeiro de Picote, no concelho Miranda do Douro; a valorização do rio Vez, em Arcos de Valdevez; a reabilitação dos rios Díz e Noéme, na Guarda; e o restauro do rio Alfusqueiro, em Águeda.

De acordo com o presidente da Freguesia de Picote, Jorge Lourenço, o projeto de recuperação do ribeiro de Picote visa a reabilitação das linhas de água desta aldeia pertencente ao concelho de Miranda do Douro.

“Na área da freguesia de Picote há algumas nascentes e linhas de água, que com o tempo e a erosão, vão perdendo a capacidade de canalização e retenção deste recurso hídrico tão fundamental. O projeto de reabilitação do ribeiro de Picote consiste na limpeza e recuperação de alguns poços e cursos de água para aproveitar bem este recurso, que abastece alguns fontanários da aldeia e serve também de rega às hortas da população”, justificou.

Na lista ainda a valorização do rio Lizandro, em Mafra; a recuperação de ribeiras em Évora e Beja; a reabilitação do sistema de açudes em Arronches; trabalhos no Alentejo Litoral; e o projeto de requalificação da Ribeira do Vascão, no Algarve, numa extensão de 60 quilómetros.

Nota ainda o Ministério que o investimento representa também “um passo decisivo na concretização do Plano Nacional de Restauro, que está a ser elaborado e onde se inclui a renaturalização de rios”.

A estratégia ProRios 2030 tem como objetivo promover a gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos, reforçando a resiliência climática, a retenção natural de água e a biodiversidade dos ecossistemas ribeirinhos, refere o comunicado.

Fonte: Lusa |

Ensino Superior: Engenharia Aeroespacial e Medicina com médias mais altas

Ensino Superior: Engenharia Aeroespacial e Medicina com médias mais altas

Engenharia Aeroespacial, Medicina, Matemática Aplicada à Economia e Gestão e Bioengenharia voltam a ser os cursos em que só ficaram colocados alunos com uma média mínima de 18 ou mais valores.

Engenharia Aeroespacial, na Universidade do Porto, volta a ser este ano o curso com a média mais elevada: O último aluno a conseguir uma das 30 vagas disponíveis na 1.ª fase teve uma média de 19,43 valores, segundo os resultados da 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES).

Mas há outros 13 cursos ministrados nas universidades do Minho, Porto, Aveiro e Lisboa e um no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave – Escola Superior de Tecnologia em que só entraram alunos com notas de excelência.

Logo a seguir a Engenharia Aeroespacial surge o curso de Engenharia de Sistemas Informáticos, em regime pós-laboral, do Politécnico de Cávado e do Ave, em que o último aluno a entrar teve uma média de 18,95 valores, um valor muito acima do registado nos últimos anos.

A instituição abriu 32 vagas, mas só ficaram colocados quatro alunos, uma exceção entre os cursos de excelência.

Seguem-se os cursos de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho (18,85 valores), Engenharia e Gestão Industrial, na Universidade do Porto (18,65 valores), e Medicina, também no Porto, com 18,53.

Só depois surgem dois cursos da Universidade de Lisboa: Matemática Aplicada à Economia e à Gestão, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) com 18,51 valores, e Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico com 18,50.

Por oposição a estes cursos, existem outros 41 em que nenhum aluno terá concorrido, uma vez que não foi ocupada nenhuma das quase mil vagas abertas: São quase todas formações ministradas em institutos politécnicos e na maioria na área das engenharias.

Este ano concorreram à 1.ª fase menos de 50 mil alunos e nove em cada 10 candidatos já ficaram colocados, mas sobraram 11.513 vagas que estão disponíveis para a 2.ª fase e oferecem formações variadas, desde engenharias, gestão ou enfermagem.

A lista disponibilizada pelo Ministério da Educação mostra muitos cursos com vagas sobrantes, como Engenharia Informática do Instituto Politécnico de Bragança, em que só entraram 10 alunos sobrando agora 98 vagas, ou o curso de Contabilidade em regime pós-laboral do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL), que abriu 100 vagas mas só ficaram 33 colocados.

Na Escola Superior de Saúde de Santarém, a formação em Enfermagem também ficou com a maioria das vagas por ocupar, tendo sobrado 53 lugares, segundo a lista de mais de 11 mil cursos, em que apenas 558 viram todas as suas vagas ocupadas nesta 1.ª fase.

Entre os cursos sem vagas há formações para quem quer vir a ser professor, psicólogo, historiador, enfermeiro, engenheiro, artista ou engenheiro aeroespacial.

A informação é hoje disponibilizada no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt), onde se pode consultar dados para cada curso sobre vagas, número de colocados, nota de candidatura do último colocado.

Num olhar mais geral, entre universidades e politécnicos, apenas o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa tem ligeiramente mais alunos colocados agora do que em 2024, ao contrário de todas as outras instituições que têm agora menos caloiros em relação ao ano passado.

Por oposição, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril viu reduzir para metade os alunos colocados (menos 50,9% do que no ano passado).

Entre as universidades, os casos mais evidentes de perdas de alunos encontram-se nas ilhas: A Universidade da Madeira tem menos 25,1% de caloiros e a Universidade dos Açores 21,2%.

Já entre os Institutos Politécnicos destacam-se os da Guarda (-46,7%), de Tomar (-44,8%) e de Santarém (-43,1%).

Mais uma vez, os institutos politécnicos são os mais afetados pela redução de candidatos. O Instituto Politécnico de Bragança, por exemplo, ficou com mais de metade das 2.044 vagas por ocupar.

Também os politécnicos da Guarda, Tomar, Castelo Branco, Santarém e Viana do Castelo ficaram com cerca de metade das vagas vazias, que agora poderão ser ocupadas na 2.ª fase.

Os alunos não colocados ou que pretendam mudar de curso podem candidatar-se à 2.ª fase que começa a 25 de agosto e termina a 3 de setembro.

Fonte: Lusa

Ensino superior: Alunos colocados têm até 28 de agosto para se matricularem

Ensino superior: Alunos colocados têm até 28 de agosto para se matricularem

Os mais de 43 mil alunos, colocados numa instituição de ensino superior pública, devem efetuar a matrícula até 28 de agosto.

Os alunos que entraram na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior receberam um email com a informação sobre a faculdade e curso em que ficaram colocados e podem agora proceder à matrícula.

Os estudantes que vão para o primeiro ano do ensino superior ainda poderão voltar a candidatar-se à 2.º fase, cujas candidaturas também começam hoje.

Além das 11.513 vagas que sobraram da 1.ª fase, na 2.º fase surgem novos lugares deixados por alunos que não concretizaram a matrícula e inscrição. Estas novas vagas dependentes de alunos que desistam do lugar serão divulgadas apenas em 02 de setembro no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt), sendo ainda possível nessa altura alterar uma candidatura já feita.

As candidaturas para a 2.º fase terminam em 03 de setembro e os resultados serão divulgados em 14 de setembro.

Podem concorrer à 2.ª fase os que não ficaram agora colocados e os que, tendo conseguido um lugar, pretendem mudar de curso. No entanto, “se estes estudantes forem colocados na 2.ª fase, a colocação na 1.ª fase, bem como a matrícula e inscrição que realizaram, são anuladas”, informa o Ministério da Educação Ciência e Inovação.

Os candidatos colocados na 1.ª fase que não procederam à respetiva matrícula e inscrição também podem voltar a inscrever-se na 2.º fase, segundo as regras.

Mais de 43 mil alunos ficaram colocados em universidades e politécnicos, um número que corresponde a uma diminuição de 12,1% em relação ao ano passado.

Fonte: Lusa

É feliz quem faz tudo com amor!

XXI Domingo do Tempo Comum

É feliz quem faz tudo com amor!

Is 66, 18-21 / Slm 116 (117), 1.2 / Hebr 12, 5-7.11-13 / Lc 13, 22-30

«Um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia» (2 Pe 3, 8). Deus é paciente. Nós, humanos, vivemos no efémero, a existência na terra é breve. O hoje é a oportunidade de que dispomos para fazer o bem, para corrigir o passado, sem desanimar nem desistir.

As tribulações devem ser consideradas como corretoras de comportamentos errados. São admoestações de Deus, apelos velados, feitos com ternura, a fim de nos lembrar que, frágeis como somos, dependemos a todo o momento do Pai celeste que concorre em tudo para o nosso bem. Quantas vezes, mais tarde, percebemos que as dificuldades a que fomos submetidos contribuíram para o nosso amadurecimento e para a alegria de que «hoje» usufruímos!

Jesus, o Bom Pastor, afirmou: «Eu sou a porta das ovelhas» (Jo 10, 7). Por Ele se vai ao Pai, a partir d’Ele se sai para o apostolado no serviço aos irmãos. 

Diz o Senhor que a porta de acesso ao seu Reino é estreita. Porque para Deus não são considerados primeiros ou últimos os mesmos que são exaltados ou desprezados pelos critérios humanos.

Não basta abster-se de fazer o mal, é necessário praticar o bem. Não basta saber, é preciso praticar. Não é suficiente recitar orações decoradas, prestar serviços sem pôr nisso o coração.

O nosso Mestre «não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgaste de todos» (Mt 20, 28).

Que o nosso programa de vida seja como o de Jesus, em em cada «hoje» que nos vai sendo concedido.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa | Foto: Flickr

Carção: Festas de Nossa Senhora das Graças de 22 a 31 de agosto

Carção: Festas de Nossa Senhora das Graças de 22 a 31 de agosto

Na aldeia de Carção, pertencente ao concelho de Vimioso, as festividades em honra de Nossa Senhora das Graças decorrem de 22 a 31 de agosto, num programa que começa com a oração da novena, seguida da missa presidida por Dom Nuno Almeida e prossegue ao longo da semana com atividades recreativas e concertos musicais.

Em Carção, o período festivo inicia-se esta sexta-feira, dia 22 de agosto, com a oração da Novena dedicada a Nossa Senhora das Graças, na igreja matriz de Carção. Após a celebração religiosa, a festa prossegue com a Noite Cigana.

No sábado, dia 23, celebra-se a missa solene, às 15h00, com sermão dedicado a Santa Teresinha. Às 21h00, há procissão de velas, seguida da eucaristia, presidida pelo bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida e animada musicalmente pela Banda Filarmónica de Izeda.

De 24 a 31 de agosto, a animação musical vai ser uma constante na aldeia de Carção, com o Encontro de Folclore (24 de agosto); Nani Nadais (25 agosto); Fado Tradicional com Laureana (26 agosto); Banda Zé Ferreira (27 agosto); Marotos Flavienses (28 agosto); Manuel Campos (29 agosto); Ruizinho do Acordeão (30 agosto): e 3ª Geração (31 de agosto).

Ao longo da semana, estão também programas atividades recreativas como jogos tradicionais, torneio de sueca e um torneio de chincalhão.

Em Carção, as Festas em Honra de Nossa Senhora das Graças terminam no Domingo, 31 de agosto, com a celebração da missa solene, seguida da procissão e o “Adeus à Virgem”, às 15h00.

Segundo há registos, as Festas em honra de Nossa Senhora das Graças, na aldeia de Carção, celebram-se desde 1871.

HA



Vaticano: Papa convoca dia de oração e jejum pela paz na terra que «continua ferida por guerras»

Vaticano: Papa convoca dia de oração e jejum pela paz na terra que «continua ferida por guerras»

O Papa Leão XIV convocou uma jornada de oração e jejum pela paz, a 22 de agosto, dia da memória litúrgica da bem-aventurada Virgem Maria, Rainha, e convidou todos a pedirem “paz e justiça” para a terra “ferida por guerras”.

“Enquanto a nossa terra continua a ser ferida por guerras na Terra Santa, na Ucrânia e muitas outras regiões do mundo, convido todos os fiéis a viverem o dia 22 de agosto em jejum e oração, suplicando ao Senhor, que nos conceda paz e justiça e que enxugue as lágrimas daqueles que sofrem por causa dos conflitos armados em andamento”, afirmou o Papa na Aula Paulo VI, no Vaticano.

“Maria, Rainha da Paz, interceda para que os povos encontrem o caminho da paz”, acrescentou, na saudação aos peregrinos de língua italiana, na audiência pública semanal.

Leão XIV lembrou que “Maria é Mãe dos que acreditam” na terra e “é invocada também como Rainha da Paz”.

Antes, o Papa já havia lembrado os povos em conflito, quando se dirigiu aos peregrinos de língua polaca.

“Peço-vos que incluam nas vossas intenções a súplica pelo dom da paz – desarmada e desarmante – para todo o mundo, em particular para a Ucrânia e o Médio Oriente”, pediu.

Desde o início do pontificado que Leão XIV tem feito consecutivos apelos à paz, tendo renovado o apelo ao cessar-fogo na Ucrânia, pedido o fim da fome e a libertação de reféns na Faixa de Gaza.

Fonte: Ecclesia



Portugal: Parlamento deve rever o «quadro jurídico-penal» dos incendiários

Portugal: Parlamento deve rever o «quadro jurídico-penal» dos incendiários

O capelão nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses, D. Américo Aguiar, disse que, durante os fogos, todos devem “estar unidos e totalmente de mãos dadas”, nomeadamente os políticos, apontando para a necessidade de uma revisão do quadro jurídico-penal dos incendiários.

“Após os incêndios, que o Parlamento se sente, reflita com verdade, com dados cientificamente validados, para que possa equacionar um quadro jurídico-penal diferenciado, para que a sociedade salvaguarde a propriedade, quer a floresta, quer o ambiente, mas acima de tudo, as vidas humanas dos que combatem os incêndios e das populações”, afirmou o bispo de Setúbal em declarações à Agência ECCLESIA.

Para D. Américo Aguiar, o atual o quadro jurídico-penal que criminaliza os incendiários “deve ser avaliado e atualizado”, tendo em conta que a sociedade e o poder legislativo vão “amadurecendo uma reflexão”.

“Isto é um caminho que a sociedade faz. E, hoje, acho que se começam a criar condições na sociedade de criminalizar com mais gravidade os incêndios que têm mão humana no seu início”, afirmou o capelão nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses.

O bispo de Setúbal lembrou que, no julgamento dos incendiários, é necessário ter presente “várias nuances”, nomeadamente casos de “doença das pessoas” e os “atos criminosos” que estão na origem de alguns fogos.

No contexto dos sucessivos fogos que se registam em Portugal e que já queimaram mais de 222 mil hectares no país, D. Américo Aguiar lembra que “para inimigo já bastam os incêndios” e afirma que, neste cenário, todos “devem estar unidos” e “muitas vezes calados”.

“Quando passarem os incêndios, então sim: parar, avaliar, julgar, alterar, modificar, planificar, para que no próximo ano, nos próximos anos, possamos ver alteradas as situações”, apontou, referindo que as “diferenças político-partidárias” e o debate deve ser antes ou depois da vaga de incêndios, não durante.

O bispo de Setúbal referiu-se também aos comentários mediáticos, lembrando que algumas palavras e certos “sentimentos de alma” “ferem muitíssimo o coração” de quem combate os incêndios e as suas famílias.

“Não podemos deixar de ter noção que, no cenário dos incêndios, eles precisam de todo o nosso apoio, todo o nosso apoio. Podemos não concordar logisticamente, tecnicamente, no que diz respeito às coordenações de comandos, podemos ter essas divergências todas. Mas, durante os fogos, temos de estar unidos e totalmente de mãos dadas com estes homens, com estas mulheres, com as suas famílias, com as corporações e com todos aqueles que estão envolvidos nos incêndios”, afirmou D. Américo Aguiar.

O capelão nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses prestou homenagem às três vítimas mortais causadas pelos incêndios, lembrando também os dois feridos “muito graves”.

Desde o mês de julho, vários incêndios rurais de grande dimensão têm afetado sobretudo as regiões do Norte e Centro de Portugal, num quadro de temperaturas elevadas durante dias consecutivos, que motivou a declaração de situação de alerta desde o dia 2 de agosto e as 23h59 desta terça-feira, dia 19 de agosto.

De acordo com dados divulgados na sua página da internet, a GNR registou, até ao dia 13 de agosto de 2025, 5996 incêndios, sendo 30,2% causados por uso de fogo, 14,5% tiveram “origem acidental”, 0,5% “origem estrutural”, 24% têm origem em incendiários, 1% causas naturais, 23,2% causas indeterminadas e 6,6% resultaram de reacendimentos.

Este ano, juntando os dados da Polícia Judiciária e da GNR, foram detidas 94 pessoas; em 2024 foram detidas 99 pessoas, refere a Agência Lusa esta terça-feira, citando o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024.

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais referiu à Lusa que estão na cadeia 109 presos relacionados com o incendiarismo, sendo desses 42 condenados, 24 inimputáveis, 39 aguardam julgamento em prisão preventiva e 4 aguardam que a decisão transite em julgado.

Fonte: Ecclesia | Foto: Exército Português e Ecclesia/ Diocese de Setúbal

Incêndios: Melhoria significativa no combate aos maiores fogos ativos

Incêndios: Melhoria significativa no combate aos maiores fogos ativos

O combate aos fogos em Arganil, no distrito de Coimbra e em Figueira de Castelo Rodrigo, na Guarda, que alastraram para concelhos vizinhos, decorreu muito favoravelmente durante a madrugada de 22 de agosto, segundo a proteção civil.

Fonte do comando sub-regional Beiras e Serra da Estrela indicou que pelas 06:45, que “não houve progressões preocupantes” nos dois fogos, ainda ativos e que houve “uma melhoria significativa no combate, que decorre favoravelmente”.

Durante a madrugada houve alguns reacendimentos, em localidades do Fundão, mas foram logo controlados, acrescentou a fonte, sobre o fogo que teve início em Arganil.

A 21 de agosto, o agravamento da frente de fogo que entrou no concelho da Covilhã obrigou ao confinamento em Unhais da Serra, Cortes de Baixo e Cortes do Meio, mas, segundo a mesma fonte, não houve qualquer problema.

Pelas 07:00, o fogo que teve início em Arganil, no dia 13, estava a ser combatido por 1.605 operacionais, apoiados por 548 veículos, e o incêndio de Figueira de Castelo Rodrigo, que começou na quarta-feira, mobilizava 255 bombeiros e 81 veículos, de acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Fonte: Lusa | Foto: Flickr