Saúde: Bombas automáticas de insulina disponíveis nas farmácias

Saúde: Bombas automáticas de insulina disponíveis nas farmácias

As farmácias iniciam nos próximos dias a dispensa das bombas automáticas de insulina, para o tratamento da diabetes tipo 1, depois de concluída a necessária atualização dos sistemas informáticos e a rede logística para permitir a disponibilização aos utentes.

“Esperamos que nos próximos dias a situação esteja estabilizada e que já seja possível fazer essa encomenda através das farmácias”, adiantou a presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), Ema Paulino.

Em 21 de janeiro, foi publicada a portaria que criou o regime excecional de comparticipação dos dispositivos médicos de perfusão subcutânea contínua de insulina (PSCI) e dos respetivos consumíveis, permitindo que possam ser adquiridos nas farmácias comunitárias, uma medida que era reivindicada pelas associações representativas dos diabéticos.

A portaria do Ministério da Saúde, que entra em vigor na sexta-feira, justificou a medida com a necessidade de “melhorar o desempenho do processo atual” com o objetivo de garantir a disponibilização das bombas automáticas de insulina a um maior número de utentes e com maior celeridade.

Até agora essas bombas eram disponibilizadas através dos centros de tratamento.

“Neste momento, estamos a preparar o processo, que é algo complexo, uma vez que implica atribuir códigos informáticos a cada uma das bombas e a cada um dos consumidores das bombas”, adiantou Ema Paulino.

Além disso, está a ser adaptada a cadeia logística, ou seja, estão a ser “criadas as pontes” entre a indústria, os distribuidores farmacêuticos e as próprias farmácias, referiu a presidente da ANF, ao adiantar que também “é preciso assegurar o sistema de prescrição”.

“Os códigos que estão a ser criados para as bombas e para os consumíveis também vão ser os códigos que vão ser utilizados pelos médicos prescritores para poderem passar as receitas”, explicou.

“A informação que tenho é que não demorará mais de uma a duas semanas para todo o sistema estar estabilizado”, estimou a presidente da ANF, ao salientar que está também a ser preparada formação adicional para as equipas das farmácias no sentido de prestarem esclarecimentos aos utentes sobre os dispositivos.

A prescrição destes dispositivos só poderá ser realizada por especialistas em medicina interna, endocrinologia e pediatria, desde que devidamente autorizados e identificados pelos centros de tratamento, reconhecidos pela Direção-Geral da Saúde no âmbito da consulta onde o utente é acompanhado.

Segundo a portaria, os dispositivos médicos abrangidos por este regime excecional são comparticipados a 100% pelo Estado no seu preço, quando destinados a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dispensados em farmácia de oficina.

O programa integrado de tratamento das pessoas com diabetes tipo 1 pretende garantir a disponibilização destes dispositivos a todos os potenciais beneficiários com desenvolvimento progressivo até 2026.

Segundo a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), que tem exigido a disponibilização das bombas nas farmácias, a sua utilização pode proporcionar uma melhor compensação, assim como uma redução em 80% do número de picadas nos dedos e 95% do número de injeções que uma pessoa com diabetes tipo 1 tem de dar por ano, contribuindo para uma melhoria significativa da qualidade de vida.

A APDP estima que serão mais de 30 mil as pessoas que vivem com diabetes tipo 1, em Portugal, 5 mil das quais serão crianças e jovens.

A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, em que o sistema imunológico da própria pessoa compromete o funcionamento das células do pâncreas que produzem insulina.

Fonte: Lusa

Ensino: Crianças do 1.º ciclo e raparigas são quem mais sofre de ‘bullying’ nas escolas

Ensino: Crianças do 1.º ciclo e raparigas são quem mais sofre de ‘bullying’ nas escolas

As crianças do 1.º ciclo e as raparigas são quem mais sofre de ‘bullying’, segundo o Observatório Nacional do Bullying, que recebeu 666 denúncias em cinco anos, quase sempre entre colegas da mesma escola.

A plataforma informal de denuncia de casos de ‘bullying’ foi lançada pela Associação Plano i, em 30 de janeiro de 2020 e desde então, recebeu 666 denúncias, a maioria no primeiro ano de atividade, em que foram recebidas 407 queixas.

Ao longo dos últimos cinco anos, as tendências mantiveram-se: as raparigas são mais vulneráveis, os casos acontecem sobretudo no recreio sob a forma de violência psicológica e são vários os agressores.

Segundo um balanço das denúncias reportadas entre 2020 e 2024, a média das idades das vítimas é 13,7 anos, maioritariamente raparigas (59%), enquanto os agressores foram sobretudo rapazes (56%) com uma média de 13,23 anos.

Os dados mostram também que os anos de escolaridade de maior ocorrência são no 1.º ciclo (32,9%), seguido do 3.º ciclo (23,4%) e do 2.º ciclo (22,4%), mas não significa que as crianças mais novas sejam mais vulneráveis, sugere Mafalda Ferreira, coordenadora do Observatório, em declarações à Lusa.

“Podemos assumir que os pais, o pessoal docente e não docente, as testemunhas estão mais sensibilizadas, por vezes, em torno da idade da criança, o que faz com que haja uma maior tendência para repudiar este comportamento e considerá-lo digno de ser comunicado”, refere a investigadora, sublinhando que, por outro lado, a supervisão nas escolas também é maior no 1.º ciclo.

Os relatos, apresentados frequentemente pelos encarregados de educação, mostram que as situações de ‘bullying’ ocorrem sobretudo nos recreios, durante os períodos de intervalo, mas com as novas tecnologias acabam por extravasar, cada vez mais, esse contexto.

Esta tendência começou durante a pandemia da covid-19, quando as escolas fecharam portas e os alunos continuaram a estudar em casa, mas não se limitou a esse período e tem-se agravado desde então, refere Mafalda Ferreira.

“Não podemos ignorar o que vemos à nossa volta no contexto das camadas mais jovens e do uso precoce dos telemóveis. Faz com que o ‘bullying’ não cesse naquele momento”, sublinha, referindo como exemplo que os alunos podem ser vitimas mesmo dentro da sala de aula, através das redes sociais, e depois de regressarem a casa.  

Apesar de a maioria das situações continuarem a ocorrer presencialmente, 4,8% dos casos denunciados foram ‘online’ e em 22,5% as vítimas sofreram nos dois contextos.

Muitas vezes, o ‘bullying’ ocorre quase todos os dias (54%) e em 21,4% dos casos é mesmo uma realidade vivida diariamente pelas vítimas, sendo que os agressores são quase sempre colegas da mesma escola.

Em média, por cada vítima são contabilizados três agressores, um dado que Mafalda Ferreira considera preocupante.

“Reforça a vulnerabilidade destas vítimas e alguma sensação de falso empoderamento por parte das pessoas agressoras. É um delito que acontece de forma coletiva e pode até ser potenciado nesse sentido”, explica.

Trata-se também, na esmagadora maioria dos casos, de violência psicológica, muitas vezes combinada também com violência social e física, sendo que entre as mais de 600 denúncias recebidas houve casos de violência sexual e financeira.

Os motivos mais apontados são o aspeto físico das vítimas (51,9%) e os resultados académicos (34,9%), havendo também quem sofra devido à idade, sexo, orientação sexual e identidade de género, e nacionalidade e etnia.

O resultado é quase sempre o mesmo: ansiedade, tristeza, vergonha e dificuldades de concentração. Mas as consequências dos casos relatados não se ficam por aí: em 44% dos casos as vítimas tiveram de receber apoio psicológico e em 20,9% tratamento médico.

Ao longo dos cinco anos, registaram-se situações mais graves, sendo que perto de 90 denúncias relatam que os jovens estiveram em risco de vida e cerca de 30 relatam a necessidade de hospitalização.

Fonte: Lusa

Igreja: Espanhóis e portugueses vão peregrinar pela “Calzada Mirandesa”

Igreja: Espanhóis e portugueses vão peregrinar pela “Calzada Mirandesa”

A diocese de Zamora e a paróquia de Miranda do Douro voltam a organizar a atividade “Peregrinos por um dia”, que consiste numa série de quatro caminhadas, que tem como maior propósito o encontro e o convívio entre os dois povos vizinhos.

De acordo com o sacerdote espanhol, Javier Fresno Campos, delegado da Religiosidade Popular da Diocese de Zamora, as quatro caminhadas mensais programadas vão realizar-se entre as cidades de Zamora (Espanha) e Miranda do Douro (Portugal).

“As caminhadas vão realizar-se pela rota de BTT, que acompanha a antiga Calzada Mirandesa ou Caminho Mirandês. É um percurso muito bonito, sobretudo na primavera, onde é possível acompanhar algumas das ribeiras afluentes do rio Douro”, adiantou.

A 23 de janeiro de 2025, a delegação da Religiosidade Popular, da Diocese de Zamora, celebrou o 15º aniversário da iniciativa “Peregrinos por 1 dia”. Depois, as peregrinações conjuntas entre espanhóis e portugueses iniciaram-se em 2014.

«Começámos estas caminhadas em janeiro de 2010 e ao longo destes 15 anos anos verificámos que as pessoas, sobretudo os “maiores”, têm um grande interesse e gosto em participar”, disse o sacerdote espanhol.

Tal como nas edições anteriores, a iniciativa “Peregrinos por 1 dia”, proporciona aos caminhantes, espanhóis e portugueses, a prática da atividade física, o contato com a natureza e também a vivência comunitária da fé cristã.

“As caminhadas iniciam-se com uma oração da manhã e terminam com a celebração da eucaristia. Por isso, cada caminhada é vivida com o sentido espiritual, ou seja, como um percurso ao encontro de Deus», disse.

O pároco de Miranda do Douro, padre Manuel Marques, destacou o ambiente fraterno que se vive nestas curtas peregrinações e lembrou que a Igreja Católica não tem fronteiras.

“As peregrinações têm sido momentos de partilha e convívio incríveis, entre os peregrinos portugueses e espanhóis”, disse.

Sobre os santuários e outros locais que se visitam ao longo dos caminhos, Javier Fresno disse que os peregrinos conhecem lugares que evocam a transcendência e revelam muitas afinidades, entre a prática religiosa nas dioceses de Zamora e de Bragança – Miranda.

No final de cada caminhada há um almoço convívio, que é um momento de fraternidade e festa entre todos os participantes.

Quem pretenda participar nas peregrinações “Peregrinos por um dia” deve inscrever-se, presencialmente, na concatedral de Miranda do Douro ou contatar o padre Manuel Marques, através dos contatos 912 100 523 | email: mjlm1952@hotmail.com.

Em alternativa, também pode inscrever-se na Delegação para a Religiosidade Popular da Diocese de Zamora, contatando o padre Javier Fresno Campos, através dos contatos 034 606876098 | email: jfresno2000@yahoo.es

A participação nas peregrinações é gratuita. Já o almoço e o transporte são da responsabilidade dos participantes.

Neste ano de 2025, o programa das quatro caminhadas mensais “Peregrinos por 1 dia” é o seguinte:

Calzada Mirandesa - Ruta BTT

15 de fevereiro: Zamora - Pereruela = 17 kms;

15 ou 22 de março: Pereruela - Abelón = 18 kms;

26 de abril: Abelón -Torregamones = 14 kms;

24 de maio: Torregamones - Miranda do Douro = 12 kms

HA | Fotos: Diocese de Zamora



Miranda do Douro: Formação em aplicação de produtos fitofarmacêuticos

Miranda do Douro: Formação em aplicação de produtos fitofarmacêuticos

Em Miranda do Douro, estão abertas as inscrições para a formação (gratuita) em “Aplicação de Produtos fitofármacos”, um curso que se destina aos agricultores que pretendam adquirir ou renovar o cartão de aplicação de produtos químicos, utilizados para combater e evitar pragas e doenças agrícolas.

Em Miranda do Douro, a formação de 25 horas é gratuita, está previsto iniciar no mês de fevereiro e vai decorrer em regime laboral e pós-laboral, em local ainda a definir.

A frequência do curso vai permitir aos formandos a obtenção ou renovação do chamado “Cartão de aplicador”, obrigatório e indispensável para aquisição e aplicação destes produtos químicos, de acordo com o estabelecido na Lei nº26/2013 de 11 de abril.

A renovação do “Cartão do Aplicador” deve ser realizada no ano anterior ao termo de validade da mesma habilitação, isto é, após um período de nove anos.

Em ambos os casos, a habilitação é válida por um período de 10 anos, renovável por iguais períodos.

Nas situações em que os aplicadores não renovem o cartão dentro do prazo legalmente estabelecido, para além de não poderem adquirir produtos fitofarmacêuticos, vão ter que realizar novamente a ação de formação inicial, homologada pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

Em termos ambientais, a formação em aplicação de produtos fitofarmacêuticos é considerada importante, dada a perigosidade de determinados tipos de produtos químicos.

Em Miranda do Douro, os interessados em adquirir ou renovar o “Cartão de Aplicador de Produtos Fitofármacos” devem inscrever-se no balcão da Freguesia local.

Para a inscrição são necessários os seguintes documentos:
– cópia do BI ou Cartão de Cidadão;
– cópia de Cartão de Identificação Fiscal (NIF);
– cópia de Certificado de Habilitações Académicas;
– cópia do Início de Atividade Agrícola ou declaração da Entidade Patronal e recibo de vencimento;
– os reformados da atividade agrícola deve apresentar comprovativo de reforma.

A formação “Aplicação de Produtos fitofármacos” surge no âmbito de um protocolo estabelecido entre a freguesia de Miranda do Douro e a empresa Gesmind – Ensino, Formação Profissional e Consultadora de Gestão.

HA

Ambiente: Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis (PAES)

Ambiente: Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis (PAES)

A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, indicou que as candidaturas ao Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis (PAES), vão ser pagas dentro de “três ou quatro meses”, insistindo que é necessário “não defraudar as expectativas” das pessoas.

A ministra falou na comissão parlamentar de Ambiente, na resposta a um requerimento para ser ouvida sobre o Fundo Ambiental (FA), tendo a questão do Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis (PAES), comummente chamado de programa das janelas, sido das questões mais debatidas.

A comissão começou por ouvir o diretor do Fundo Ambiental, Marco António Rebelo, também ele questionado sobre o PAES e sobre o que os deputados consideraram atrasos do programa, nomeadamente em disponibilizar os apoios às 81 mil pessoas que se candidataram.

O responsável recordou que as candidaturas começaram a ser avaliadas a meio do ano passado e que os dados mais recentes indicam que há ainda cerca de 47 mil candidaturas para avaliar. Das que foram avaliadas mais de 20 mil já foram pagas.

Marco Rebelo recordou que o Governo reforçou recentemente o PAES com mais 60 milhões de euros, o que permitiu que o programa avançasse porque a verba inicial já estava esgotada. Mas garantiu que “do ponto de vista regulamentar” não há atrasos, ainda que não considere razoável as pessoas estarem à espera tanto tempo.

A ministra indicou que os 30 milhões de dotação inicial do PAES foram pagos “há poucos dias”, e explicou também que das 80 mil candidaturas falta avaliar metade e que foram reforçadas parcerias com universidades e institutos politécnicos para agilizar a análise das candidaturas.

“Vamos acelerar para que nos próximos três a quatro meses consigamos pagar todas as candidaturas”, disse a ministra, acrescentando que programas do género vão continuar mas mais simples e sempre que possível com a atribuição de “vouchers”.

A ministra recordou também a recente criação da Agência para o Clima (ApC), que engloba o FA e vários outros fundos, incluindo o Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) na área ligada ao Ambiente, e disse que já estao escolhidas as quatro personalidades que vão compor a direção da ApC, que serão conhecidas em pouco tempo.

O PRR tem até meio do próximo ano para executar 1,7 mil milhões de euros mas segundo a ministra há dificuldade em implementar projetos ligados ao hidrogénio, porque não há no mercado eletrolisadores. E referiu que foram reprogramados 100 milhões de euros para apoio na eficiência energética.

Marco Rebelo já tinha referido que a taxa de execução do PRR rondava os 17% mas acrescentando que uma “parte significativa” da execução irá acontecer este ano.

O responsável, também em resposta aos deputados, negou que o FA não seja transparente, disse que as contas são certificadas trimestralmente e que também há autoridades externas a fazerem auditorias.

Quanto à gestão dos fundos disse que foi feito um “pedido de reforço de recursos humanos, que não são suficientes para o volume de recursos e de investimentos”, numa gestão de 3,7 mil milhões de euros (1,7 mil milhões do PRR e o restante do FA).

Maria da Graça Carvalho disse que os quase dois mil milhões de financiamento do FA no ano passado (1,9 mil milhões de euros) foram executados em 99,6%.

Fonte: Lusa

Finanças: Alerta para mails fraudulentos

Finanças: Alerta para mails fraudulentos

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) alertou para um novo mail fraudulento, que está a ser enviado a alguns contribuintes, através do site de envio de ficheiros ‘WeTransfer’, avisando que o mesmo deve ser apagado.

No alerta publicado no Portal das Finanças, a AT partilha um desses mails que está a ser enviado em seu nome e no qual o destinatário é convidado a descarregar os supostos ficheiros usando um link fraudulento.

“Estas mensagens são falsas e devem ser ignoradas. O seu objetivo é convencer o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos”, pelo que “em caso algum” o contribuinte deverá efetuar a operação pedida, salienta a AT.

No prospeto sobre segurança de informação que tem disponível no seu site, a AT reforça que, por vezes, são enviadas ao contribuinte mensagens fraudulentas – por correio eletrónico (‘phishing’) ou SMS (‘smishing’) – em seu nome com o objetivo de o convencer a descarregar ‘software’ malicioso.

“Noutras situações, são reproduzidas janelas de autenticação falsas, geradas por software malicioso que foi instalado nos computadores dos utilizadores. Estas janelas são falsas e devem ser ignoradas”, sublinha a mesma informação.

A AT lembra ainda que pela sua natureza sigilosa, o acesso a serviços e informações individualizados no Portal das Finanças necessita de autenticação prévia efetuada através da inserção do seu NIF e senha de acesso, do Cartão do Cidadão ou da Chave Móvel Digital, sendo este processo de autenticação efetuado quando acede ao site: https://www.portaldasfinancas.gov.pt.

Fonte: Lusa

Paradela: III Trail Contrabando do Café com inscrições abertas

Paradela: III Trail Contrabando do Café com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para participar na caminhada e nas corridas de 15 e 30 quilómetros, do III Trail Contrabando do Café, agendado para o dia 6 de abril, na localidade mais oriental de Portugal, Paradela, no concelho de Miranda do Douro.

Após o sucesso das duas primeiras edições, a secção de atletismo do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD), volta a organizar em Paradela, o Trail Contrabando do Café, uma prova desportiva que pretende dar a conhecer a beleza do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI).

Outro dos objetivos da prova desportiva é recordar a história desta localidade raiana, onde o contrabando foi uma importante atividade económica.

Em Paradela, tal como noutras localidades situadas na fronteira entre Portugal e Espanha, as trocas comerciais com o povo vizinho sempre existiram. Mas, foi a partir de 1936, com o deflagrar da guerra civil espanhola, que o contrabando aumentou muito entre portugueses e espanhóis. Diz-se que nessa época, os portugueses levavam para Espanha, produtos como o café, farinha, pão, azeite, gado suíno, tripa de porco ou têxteis. De Espanha, os portugueses traziam gado, volfrâmio, a moeda (na altura, a peseta) e bens valiosos como artigos de ouro, prata, obras de arte e outros artigos de fácil comercialização.

Este ano, o Trail Contrabando do Café, em Paradela, vai realizar-se em três modalidades: a caminhada de 12 quilómetros, de caráter recreativo e lúdico; a corrida de 15 quilómetros; e a corrida longa, com uma distância de 30 quilómetros. Nos três percursos, caminhantes e atletas vão percorrer trilhos nas arribas do rio Douro, outrora usados pelos contrabandistas na travessia entre Portugal e Espanha.

As inscrições para participar na caminhada ou nas corridas de 15 e 30 quilómetros são efetuadas através da pagina oficial do III Trail Contrabando do Café.

Em 2024, esta prova de atletismo reuniu em Paradela, mais de 400 pessoas, entre caminhantes e atletas, que ficaram maravilhados com a beleza das paisagens, não obstante a dureza do percurso e o intenso calor.

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Vimioso: AGR – Engenharia e Serviços é a nova concessionária da água

Vimioso: AGR – Engenharia e Serviços é a nova concessionária da água

Em Vimioso, a AGR – Engenharia e Serviços é a nova empresa concessionária do serviço de leitura e cobrança do fornecimento de água à população do concelho, um contrato público que vigora até ao final de 2026.

A empresa, com sede na Guarda, foi a vencedora do concurso público, lançado pelo município de Vimioso, no final de 2024.

O contrato assinado entre o município de Vimioso e a AGR – Engenharia e Serviços entrou em vigor a 21 de dezembro de 2024, tem um duração de 24 meses e termina a 21 de dezembro de 2026.

A prestação do serviço de leitura e cobrança do fornecimento de água tem um custo anual de 35 mil 988 euros (+ IVA), para o município.

Na vila de Vimioso, a AGR – Engenharia e Serviços está instalada na rua do Parque Municipal, nº1.

A empresa é também a atual responsável pela gestão do sistema de abastecimento de água, no concelho de Vimioso.

Já o serviço da drenagem de esgotos e saneamento está a cargo do CTGI – Centro Técnico de Gestão Industrial, Lda..

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Vimioso: Já estão mapeados 25774 hectares de terrenos

Vimioso: Já estão mapeados 25774 hectares de terrenos

No âmbito do Bupi, a plataforma gratuita dirigida aos proprietários de prédios rústicos e mistos, já estão registados e georreferenciados 25774 hectares de terrenos, o que representa 53% da área total existente no concelho de Vimioso.

Atualmente, em Vimioso, o BUPi (Balcão Único do Prédio) é um serviço prestado pelo município, onde trabalha uma técnica especializa, tendo já sido identificadas 33213 propriedades.

Em Vimioso, o Balcão Único do Prédio (Bupi) começou a funcionar em dezembro de 2020, no âmbito do acordo assinado pelos nove municípios que compõem a Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM), a própra CIM-TTM, o Instituto dos Registo e do Notariado e a Estrutura de Missão do Bupi (Balcão Único do Prédio)

“Ao abrigo deste contrato interinstitucional foi realizada uma candidatura ao programa Portugal 2020, que foi aprovada e obteve um financiamento que permitiu contratar quatro técnicos, em regime de prestação de serviços, para realizar o registo e a georeferenciação dos prédios rústicos exsitentes no concelho de Vimioso”, informou o município de Vimioso.

A nível nacional, o BUPi integra 155 municípios, abrangendo cerca de 8,6 milhões de prédios rústicos, que representam 95% do total a georreferenciar.

O projeto do Bupi iniciou-se em 2017, na sequência dos trágicos incêndios de 17 de junho desse ano, que assolaram a região Centro.

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Ambiente: Armazenamento de água aumentou 5,5%

Ambiente: Armazenamento de água aumentou 5,5%

Nas albufeiras do continente, o armazenamento de água aumentou 5,5%, na semana de 23 a 27 de janeiro, pelo que a disponibilidade hídrica está acima da média, com exceção da bacia do Mondego e de bacias no sul do país.

Segundo o boletim sobre as albufeiras, divulgado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), neste final de janeiro, o armazenamento por bacia hidrográfica era superior à média de armazenamento de janeiro (de 1990/91 a 2023/24) exceto para as bacias do Mondego (mas quase na média), Sado, Mira, Arade e Ribeiras do Barlavento.

Em termos de volume total armazenado, com as chuvas dos últimos dias atingiu-se os 77% de capacidade no continente, um aumento de 5,5%, correspondendo a mais 725 hm3 (hectómetros cúbicos) entre os dias 23 e 27 de janeiro.

Em 77 albufeiras monitorizadas, 39 estão com uma percentagem de volume armazenado entre 81 e 100% e 22 estão ente os 61 e os 80%. Cinco albufeiras estão a 100% ou mais e várias outras estão perto dos 100%.

Há 13 albufeiras cujo armazenamento varia entre 21 e 60% e subsistem três a menos de 20% da capacidade: Arade, Algarve, a 17%, Bravura, Algarve, a 14%, e Monte da Rocha, no Alentejo, a 13%.

Na última semana as bacias com menos água aumentaram o armazenamento mas em percentagens baixas, como a Ribeiras do Barlavento (0,94%), Mira (2,6) e ARADE (2,4%).

Em termos gerais no norte e centro a maior parte das bacias tem um armazenamento superior à média. A bacia do Ave, por exemplo, está a 97,2% quando a média para esta altura é de 73,6%. A bacia do Tejo superou os 80%, quando a média ronda os 74%. Teve uma subida de 12% na última semana e tem já albufeiras nos 100%.

Já na zona do barlavento algarvio e baixo Alentejo a situação é bem diferente. A bacia do Mira está nos 39% (média é de 74,7%) e a do Barlavento nos 14,2%, para uma média de 70%. Na zona do Sotavento a situação é melhor, com um armazenamento de água superior à média nas albufeiras de Beliche e Odeleite.

Fonte: Lusa