Legislativas: AD foi a força mais votada nos 12 concelhos do distrito de Bragança

Legislativas: AD foi a força mais votada nos 12 concelhos do distrito de Bragança

Nas legislativas, a AD – Coligação PSD/CDS foi a força política mais votada nos 12 concelhos no distrito de Bragança, segundo os resultados provisórios.

É o seguinte o quadro completo dos resultados, por concelho, em comparação com os dados na eleição de 2024:

Resultados para o concelho de Miranda do Douro: 

Freguesias apuradas: 13

Freguesias por apurar: 0

2025

Lista %Votos

PPD/PSD.CDS-PP 46,71%

PS 26,17%

CH 15,05%

IL 2,03%

L 1,66%

ADN 1,52%

B.E. 0,86%

PCP-PEV 0,69%

PAN 0,60%

R.I.R. 0,23%

E 0,06%

PPM 0,06%
Outros dados das eleições Legislativas 2025:

Inscritos: 6.925

% Votos brancos: 2,29%

% Votos nulos: 2,03%

% Votantes: 50,48%

% Abstenção: 49,52%

Outros dados das eleições Legislativas 2024:


Inscritos: 6.995

% Votos brancos: 2,17%

% Votos nulos: 1,74%

% Votantes: 53,42%

% Abstenção: 46,58%

Resultados para o concelho de Mogadouro: 

Freguesias apuradas: 21

Freguesias por apurar: 0

2025

Lista %Votos

PPD/PSD.CDS-PP 50,76%

CH 21,51%

PS 20,09%

ADN 1,40%

IL 1,11%

B.E. 0,71%

PAN 0,61%

L 0,45%

PCP-PEV 0,43%

R.I.R. 0,28%

E 0,20%

VP 0,12%

PPM 0,10%


Outros dados das eleições Legislativas 2025:

Inscritos: 9.468

% Votos brancos: 1,01%

% Votos nulos: 1,22%

% Votantes: 53,52%

% Abstenção: 46,48%

Outros dados das eleições Legislativas 2024:

Inscritos: 9.640

% Votos brancos: 1,09%

% Votos nulos: 1,36%

% Votantes: 54,97%

% Abstenção: 45,03%
Resultados para o concelho de Vimioso: 

Freguesias apuradas: 10
Freguesias por apurar: 0

2025
Lista %Votos

PPD/PSD.CDS-PP 48,41%

PS 29,11%

CH 14,56%

IL 1,52%

ADN 2,60%

B.E. 1,46%

PCP-PEV 0,74%

PAN 0,79%

L 0,60%

ND 0,66%

PPM 0,14%

R.I.R. 0,14%

E 0,13%

VP 0,14%

R.I.R. 0,09%

MPT.A 0,04%

Outros dados das eleições Legislativas 2025:


Inscritos: 5.104

% Votos brancos: 1,20%

% Votos nulos: 1,06%

% Votantes: 42,54%

% Abstenção: 57,46%

Outros dados das eleições Legislativas 2024:

Inscritos: 5.178

% Votos brancos: 1,10%

% Votos nulos: 2,07%

% Votantes: 43,78%

% Abstenção: 56,22%

Fonte: Lusa | Gráfico: SIGMAI

Legislativas: Montenegro afirma que tem voto de confiança e pede responsabilidade “às oposições”

Legislativas: Montenegro pede responsabilidade “às oposições”

O presidente do PSD. Luís Montenegro leu os resultados das eleições como um voto de confiança pessoal enquanto primeiro-ministro, no Governo e no projeto político da AD, prometendo diálogo, mas pedindo responsabilidade “às oposições”.

Em relação a 2024, a AD sobe pelo menos 9 deputados (faltam apurar ainda os círculos da emigração) e cerca de 50 mil votos, totalizando 89 parlamentares e 32,7% dos votos.

A coligação liderada por Luís Montenegro aumentou a diferença em relação aos seus adversários diretos: PS e Chega têm, por enquanto, 58 deputados, quando, na anterior legislatura, PSD e PS tinham os mesmos 78 parlamentares.

Face a estes resultados, o líder da AD disse “não ver outra solução de Governo” que não passe por PSD e CDS-PP, considerando que “não é crível nem admissível” um cenário, aritmeticamente possível, de uma coligação entre PS e Chega.

“O povo quer este primeiro-ministro e não quer outro; o povo quer que este Governo dialogue com as oposições, mas o povo também quer que as oposições respeitem e dialoguem com este Governo e com este primeiro-ministro”, salientou.

Questionado se mantém o “não é não” ao partido liderado por André Ventura, disse já ter demonstrado que cumpre a sua palavra. Nesta campanha eleitoral, reafirmou que não conta com o Chega para soluções de Governo.

“Tenho a certeza que vai acabar por imperar o sentido de responsabilidade, não só para a assunção plena de poderes do Governo, mas para condições de execução do programa do Governo em quatro anos”, disse.

Questionado sobre a possibilidade de haver uma comissão de inquérito sobre a empresa da sua família, a Spinumviva, que esteve na origem da crise política, contrapôs que o que levou a legislativas antecipadas foi “a rejeição de uma moção de confiança na Assembleia da República”, pedindo a todos “respeito pela vontade dos portugueses”.

Na resposta às perguntas dos jornalistas, Luís Montenegro nunca deixou qualquer sinal de distinção entre PS e Chega – falando sempre “nas oposições” -, nem antecipou se falará ou não com a IL em relação à próxima legislatura.

Sobre a possibilidade que tem de fazer uma revisão constitucional sem precisar do PS, o que acontece pela primeira vez em democracia – a AD faz dois terços com Chega e IL -, recusou falar, para já, nesse assunto, bem como sobre um futuro líder socialista.

A AD venceu no domingo em 15 dos 20 círculos eleitorais já apurados: em relação a 2024, recuperou o primeiro lugar em Lisboa, Coimbra, Santarém e Castelo Branco, com mais um deputado em cada um deles; reforçou também a liderança no Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu e nos Açores (mais um deputado por cada um destes círculos).

Ou seja, no território nacional, a coligação PSD/CDS-PP só não venceu nos distritos mais a Sul: Faro, Beja, Évora, Portalegre (onde voltou a não eleger) e Setúbal.

Em 2024, a AD tinha vencido 12 dos 22 círculos: Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Leiria, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Açores, Madeira e Fora da Europa.

A coligação subiu, em relação há um ano, cerca de quatro pontos percentuais, mas ficou aquém da anterior vitória da coligação Portugal à Frente, de Pedro Passos Coelho, que em 2025, obteve36,8% dos votos e 102 deputados, mas não conseguiu governar.

O ambiente no hotel em Lisboa onde a AD acompanhou a noite eleitoral esteve sempre animado e a sala principal foi-se enchendo para ouvir os discursos finais dos líderes partidários, com alguns apupos ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, quando reiterou as críticas de falta de idoneidade a Luís Montenegro, e aplausos quando anunciou que abandonará a liderança dos socialistas.

Já a conferência de imprensa de André Ventura – que a sala não acompanhou na totalidade, sendo interrompido pelos hinos de campanha da AD – teve menos assobios do que a do ainda líder socialista e até do que algumas das perguntas dos jornalistas.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Um cristão distingue-se pelo amor

V Domingo da Páscoa / Último Dia da Semana da Vida

Um cristão distingue-se pelo amor

At 14, 21b-27 / Slm 144 (145), 8-13ab / Ap 21, 1-5a / Jo 13, 31-33a.34-35

«Temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus» (1.ª Leitura). É São Paulo quem o diz, ele que foi flagelado, perseguido, naufragado, ameaçado, metido na prisão…

A fé não nos isenta de passarmos pela cruz e pelas dificuldades quotidianas, mas insufla em nós a liberdade interior, da qual nada nem ninguém nos podem privar.

Porque é na fraqueza que somos fortes, se acreditamos na graça da presença fortificante do Senhor, que está sempre a acompanhar-nos e nos vai repetindo que não temamos, pois com Ele venceremos o mundo do ódio, da indiferença e da mentira. Foi-nos feita a promessa de «um novo céu e uma nova terra», Deus a enxugar as nossas lágrimas, a chegada a bom porto após todas as tempestades experimentadas durante a peregrinação terrena.

Continuamos em tempo de Páscoa, prossegue a celebração da Ressurreição do Senhor. O renascer cristão das mortes causadas pelo pecado tem por base e pressuposto o cumprimento do mandamento novo: «amai-vos uns aos outros como Eu vos amei».

É a mensagem do Evangelho deste domingo. O amor é o distintivo do cristão. É pela prática do amor/caridade que todos conhecerão que somos discípulos de Jesus. Porque o amor tudo perdoa, evangeliza pela alegria que transparece no rosto dos crentes praticantes. A alegria é fruto da caridade.

É o amor que nos abre os olhos para as maravilhas de Deus, nos aquece e amolece o coração e nos leva a dar, repartir, ter compaixão, acompanhar, aplaudir o bem, a dominar a língua, a não nos calarmos quando é preciso defender os inocentes indefesos, a suportar as situações e as pessoas que não podemos modificar.

É duro? Sem dúvida! Mas é possível. Se outros e outras puderam, também eu serei capaz, com a força da fé, a inspiração do Evangelho e o exemplo de Jesus Cristo e dos santos.

Como progredir no amor a Deus e ao próximo? Praticando a «Regra de Ouro», na sua formulação negativa: «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti» (Tobias 4, 15); e na formulação positiva: «O que quiseres que te façam os outros, fá-lo também a eles» (Mt 7, 12). Não fazer mal é muito bom. Fazer bem é incomparavelmente melhor e transformador, pois implica fantasia, efetivo pensar nos outros, para agir fraternalmente, sem egoísmo e em total desprendimento de si mesmo. Deus venha Boa Nova – maio 2025 11 em nosso auxílio para empreendermos este caminho de felicidade nossa e alheia.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Fruticultura: Cereja tem qualidade e está atrasada duas semanas

Fruticultura: Cereja tem qualidade mas está atrasada duas semanas

A campanha deste ano da cereja do Fundão esteja atrasada duas semanas, prevendo-se que a fruta seja de boa qualidade, mas a colheita deve ser 40% inferior em relação a um ano normal.

“Estamos com uma campanha bastante atípica, porque, com a instabilidade meteorológica que tem pautado estes últimos meses, o ciclo vegetativo da cerejeira está atrasado. Em anos normais, já estaríamos a colher e há um atraso de quase duas semanas em termos de evolução da maturação da cereja”, informou, em declarações à agência Lusa, o sócio-gerente da Cerfundão, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, a instabilidade nas condições meteorológicas, “principalmente as diferenças de temperatura”, muito baixas à noite e “flutuações muito elevadas” durante o dia, desequilibram fisiologicamente as árvores e verifica-se a queda do fruto recém-vingado.

Apesar da menor quantidade de cereja nas árvores em relação a um ano normal, a quebra não vai ser tão má como no ano passado, adiantou.

A menor capacidade produtiva dos pomares significa um impacto quantitativo, mas não qualitativo.

“Vai dar origem a um fruto de maior qualidade, com maior nível de açúcar e de maior tamanho. Parâmetros qualitativos que o consumidor aprecia mais vão ser otimizados em comparação com anos de maior produção”, explicou Filipe Costa.

Em termos globais, o responsável da Cerfunfão, que representa 25 produtores e cerca de 250 hectares de pomares de cereja, apontou para uma “quebra produtiva próxima dos 40%”, estimando o somatório das variedades todas.

O também produtor adiantou que as primeiras variedades começam a ser colhidas na próxima semana a sul da serra da Gardunha, onde as cerejeiras amadurecem mais cedo, e depois seguem-se as restantes “zonas produtivas” da Cova da Beira.

Segundo o responsável da cooperativa de fruticultores Cerfundão, as flutuações constantes de temperatura e a chuva são responsáveis por “índices elevados de fendilhamento” do fruto nas variedades precoces.

O responsável prevê que o pico da campanha deste ano aconteça a meio do mês de junho e não nas duas primeiras semanas.

Filipe Costa manifestou desejo de que as temperaturas passem a ser as habituais na primavera, que não baixem dos 10 graus e não ultrapassem os 26 a 27 graus, para não prejudicar o normal desenvolvimento da cereja.

O sócio-gerente da Cerfundão lembrou que nos dois últimos anos ocorreram fortes precipitações no decorrer da campanha e sublinhou que a instabilidade na meteorologia já se verifica de há uns cinco ou seis anos.

“Temos que nos adaptar, entre aspas, ao novo normal, e tentar encontrar soluções para mitigar estes efeitos, mas não tem sido fácil”, realçou o engenheiro, com pomares na aldeia de Alcongosta.

Um dos mecanismos adotados por cada vez mais produtores é a instalação de túneis, que abrangem pequenas parcelas dos cerejais, por representarem um investimento bastante avultado.

Filipe Costa disse que a instalação dessa solução para proteger a cereja das condições meteorológicas adversas tem um custo de 60 mil euros por hectare e aguarda que a tutela disponibilize os apoios para o efeito reivindicados pela Câmara do Fundão, no distrito de Castelo Branco.

Fonte: Lusa | Fotos. Flickr

Função pública: Greve pode afetar educação, saúde e finanças

Função pública: Greve pode afetar educação, saúde e finanças

Os trabalhadores da Administração Pública realizam esta sexta-feira, dia 16 de maio, uma greve e os serviços do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) e a Autoridade Tributária poderão ser alguns dos setores mais afetados, segundo o presidente do STTS.

Os trabalhadores da Administração Pública vão estar em greve e são esperados impactos em serviços públicos nos setores da educação, saúde, Autoridade Tributária e Instituto dos Registos e do Notariado (IRN).

O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), que convocou esta greve, indicou que é esperada uma “adesão em massa”.

“A greve é nacional, para todos trabalhadores, independentemente do vínculo e da carreira”, recordou Mário Rui, salientando que na educação, por exemplo, estão abrangidos assistentes operacionais, técnicos auxiliares, assistentes técnicos e professores, enquanto na saúde poderão aderir à greve profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde e assistentes operacionais.

O dirigente sindical salientou que é esperada uma adesão maior do que a que se verificou em fevereiro, na última greve, apontando que já existe um maior interesse por parte dos trabalhadores, que tiram dúvidas e têm acesso a mais informação.

Isto apesar de terem existido “tentativas de boicote por parte de várias entidades empregadoras”, segundo denunciou o sindicato em comunicado, através da não distribuição do pré-aviso de greve aos trabalhadores e da restrição da divulgação nos locais de trabalho.

Além disso, “vários sindicatos vieram a público afirmar que a greve do dia 16 de maio era exclusiva para os sócios do STTS, induzindo os trabalhadores a erro e criando um ambiente de caos e desinformação”, acusa o sindicato.

Apesar destas situações, o sindicato assegura que “os trabalhadores da Administração Pública não se deixarão calar” e que a greve “será um grito de resistência contra qualquer forma de repressão laboral”.

O STTS convocou esta greve devido à degradação das condições de trabalho e falta de valorização.

Num comunicado, a estrutura sindical disse que os trabalhadores da administração pública estão “fartos de baixos salários, de desvalorização das carreiras, de promessas vazias e de uma gestão que não reconhece a importância dos serviços públicos para a sociedade”.

Fonte: Lusa | Foto: MMD

Legislativas: Vice-presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz fala em campanha política «muito ruidosa»

Legislativas: Vice-presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz lamenta campanha política «muito ruidosa»

A vice-presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), Maria do Rosário Carneiro, considera que a campanha política para as eleições legislativas portuguesas, marcadas para 18 de maio, tem sido “muito ruidosa”,  num tempo de «perda de sentido de pertença comum».

“Em cada campanha há um acréscimo tecnológico, comunicacional, que vai alterando significativamente as coisas e, contrariamente àquilo que seria expectável e desejável, que seria uma melhoria da informação e da transmissão das mensagens e, consequentemente, um maior esclarecimento, temos mais ruído”, afirmou a responsável, em entrevista ao Programa ECCLESIA, transmitido na RTP2.

Na véspera do encerramento da campanha eleitoral, Rosário Carneiro considera que “há muitas ações, há muito acompanhamento, há muita repetição de notícias, há muito comentário e tudo isto não ajuda a uma clara e objetiva transmissão de informação”.

“Fica por saber se está mesmo a ultrapassar o conjuntural e fica mesmo por saber se as propostas que estão a ser apresentadas, em algumas circunstâncias, serão mesmo viáveis, serão possíveis”, insiste.

De acordo com a responsável, “tudo isto não fica muito claro, porque no próprio domínio comunicacional, do comentário, da informação, da análise, fica tudo muito confuso e pouco esclarecedor”.

A vice-presidente da CNJP acredita que os portugueses sentem a “vida retratada” nos temas discutidos em campanha eleitoral, no entanto estes não são abordados “de uma forma tão esclarecedora quanto seria necessário”.

“Isso também é um fruto deste tempo que vivemos que é muito curto. Os ciclos políticos estão a tornar-se cada vez mais curtos. O que faz uma pressão do imediatismo de apresentar ideias muito rápidas de serem concretizadas”, sublinha.

A entrevistada salienta que “não é isso que se pede à governação, nem à política, nem ao desenvolvimento de um país”, defendendo que “é necessário pensar mais longe do que este imediatismo de ciclos políticos tão curtos”.

Segundo Rosário Carneiro, seria “mesmo muito importante” que houvesse “um tempo de silêncio e de acalmia” para que todos se pudessem ouvir “para além de todo o ruído de questões que são conjunturais”.

“É nesse aspeto que as pessoas podem não se sentir tão retratadas”, indica a responsável, acrescentando que “a voracidade com que as questões são tratadas não é tão apaziguadora”.

Vivemos num tempo em que há cansaço e há indiferença e há uma perda de sentido de pertença comum”, lamenta.

A vice-presidente do organismo católico lembra a frase “a política é a forma mais perfeita da caridade”, do Papa Pio XI, depois repetida pelos pontífices Bento XVI e Francisco, realçando que é nesse sentido que a CNJP apela à participação nas eleições, ao “recuperar do sentido de servir”.

A Comissão Nacional Justiça e Paz lançou uma nota, a respeito das eleições legislativas, na qual apelou aos partidos políticos que as “propostas presentes, ultrapassem o imediato, os conflitos conjunturais e assumam verdadeiros, honestos e viáveis compromissos, que superem o curto prazo e tenham a ambição de um futuro de desenvolvimento sustentável”.

Rosário Carneiro olha para este como um “tempo de oportunidade”, ressaltando que “um voto é um ato político que se esgota naquele momento, mas que tem repercussões imensas”.

“E é o resultado de uma reflexão imensa de ambas as partes. Não há muito mais responsáveis do que outros. Uns têm a capacidade da decisão, mas os eleitores também têm, de uma outra forma”, referiu.

A responsável descreve que o apelo da CNJP é feito no sentido da “recuperação deste sentido de pertença” e só aí, e na ação convergente de todos, se deve pensar “na construção do bem comum”, para que a “erradicação da pobreza seja mesmo a prioridade”, porque “ela é determinante da paz”.

“A pobreza é injustiça. A pobreza fomenta a agressividade e a discórdia. Portanto, ela tem que ser a prioridade. […] E isso não é tão claro em nenhum dos discursos políticos”, evidencia.

Fonte: Ecclesia

Miranda do Douro: Escritor Luís Osório inspirou os alunos a escreverem os seus sonhos

Miranda do Douro: Escritor Luís Osório inspirou os alunos a escreverem os seus sonhos

Na sua visita a Miranda do Douro, o escritor, Luís Osório, encontrou-se com os alunos dos 11º e 12º anos, no auditório da Escola Básica e Secundária (EBS), tendo encorajado os jovens mirandeses a sonhar, a escrever e a trabalhar pela concretização dos seus sonhos.

O encontro com o autor, que escreveu livros como “Mãe, promete-me que lês” e “Postal do Dia, decorreu na manhã desta quinta-feira, dia 15 de maio. Na palestra/conversa, o escritor falou do seu trajeto de vida e encorajou os alunos do 11º e 12º anos do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD), a não terem medo de sonhar.

“É fundamental sonhar e definir um plano para a vida. O que quero ser e fazer? Tenham sonhos, escrevam-nos no papel e trabalhem para os concretizarem”, aconselhou.

Sobre a sua vocação de escritor, Luís Osório, que tem onze livros publicados – “Mãe, Promete-me que Lês”, “Postal do Dia”, “A Última Lição de Manuel Sobrinho Simões”, “Ficheiros Secretos”, “30 Portugueses, 1 País”, “A Queda de Um Homem”, “Amor”, “Jorge Jardim Gonçalves”, “Só Entre Nós”, “Quanto Tempo” – revelou que a arte de escrever exige esforço, treino e aperfeiçoamento.

“Antes de ser escritor fui leitor. Os livros enriquecem-nos e abrem-nos horizontes! Vão à biblioteca, requisitem livros e leiam com gosto!”, indicou.

No final da palestra na Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro, Luís Osório, sugeriu aos alunos mirandeses a leitura do livro “A Metamorfose”, do escritor checo Franz Kafka.

“Trata-se de um livro metafórico, que aborda a condição humana”, descreveu.

Sobre a visita do escritor ao Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD), o professor de Português, António Rodrigues, disse que o objetivo foi despertar nos alunos o interesse pelos livros e “abrir-lhes novos horizontes”.

“A visita do escritor, jornalista, cronista, consultor político e empresarial, Luís Osório foi uma oportunidade para conhecer o percurso de vida de alguém que se destaca em Portugal. Para os jovens, personalidades como o escritor, Luís Osório, são exemplos inspiradores para as suas vidas”, justificou.

A visita do escritor, Luís Osório, inseriu-se na iniciativa “Ler, Ouvir, Partilhar”, promovida pelo município de Miranda do Douro. Nesta estadia, o escritor realizou três encontros: na Biblioteca Municipal António Maria Mourinho, na Escola Básica e Secundária e na Santa Casa da Misericórdia de Miranda do Douro (SCMMD).

Perfil:

Luís Osório nasceu em 1971, em Lisboa.

Dirigiu jornais e uma estação de rádio, o Rádio Clube Português.

Imaginou programas de televisão como Zapping ou Portugalmente.

Participou em comissões governamentais, coordenou a comunicação política de uma campanha presidencial e é consultor empresarial.

Realizou documentários e foi premiado como jornalista e criativo.

É cronista diário na Antena 1, onde assina o Postal do Dia.

Escreve todos os dias nas redes sociais, onde tem muitos milhares de seguidores.

HA

Miranda do Douro: “Guerra do Mirandum” no fim-de-semana de 16 a 18 de maio

Miranda do Douro: “Guerra do Mirandum” no fim-de-semana de 16 a 18 de maio

A recriação histórica da Guerra da Mirandum está de regresso a Miranda do Douro, no fim-de-semana de 16, 17 e 18 de maio, um evento cultural que tem por finalidade dar a conhecer um dos acontecimentos mais marcantes na história da cidade, uma batalha que opôs Portugal à vizinha Espanha, no dia 8 de maio de 1762.

A presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, disse que a recriação deste acontecimento histórico visa homenagear os mirandeses que perderam a vida na defesa da cidade e assinalar a importância de Miranda do Douro na soberania de Portugal.

Segundo o programa, a recriação histórica da Guerra do Mirandum começa na sexta-feira, dia 16 de maio, com a participação dos alunos das escolas dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e de Vimioso, como figurantes nesta viagem até ao século XVIII.

“Apesar da Guerra do Mirandum ser um acontecimento trágico para Miranda do Douro, não queremos esquecer o sofrimento infligido à população da cidade. A recriação é também um modo de homenagear os homens e mulheres que resistiram e reergueram a cidade”, justificou Helena Barril.

Segundo uma investigação da arqueóloga municipal, Mónica Salgado e de outros historiadores, a Guerra do Mirandum decorreu da participação de Portugal na Guerra dos Sete Anos, que opôs Portugal e Espanha.

“A disputa em Miranda do Douro ficou conhecida como a Guerra do Mirandum, na qual, a 8 de maio de 1762, o exército espanhol, do Marquês de Sárria atacou a cidade de Miranda do Douro. Neste ataque, o paiol do exército português, instalado no castelo explodiu, causando a morte a aproximadamente 400 pessoas. Esta explosão levou à rendição e à entrada do exército franco-espanhol em Miranda do Douro”, contou.

O castelo de Miranda do Douro, local onde se deu a explosão, já foi alvo de várias campanhas arqueológicas, onde os arqueólogos colocaram a descoberto fragmentos relacionados com a Guerra do Mirandum.

“Este espaço histórico está ser alvo de várias intervenções arqueológicas para aqui criar um museu ao ar livre, para que as pessoas possam recuar no tempo até ao século XIII [data da fundação da praça forte de Miranda], e fazer uma viagem até ao século XVIII, e viver a história desta praça forte que tem muita importância na defesa da linha de fronteira e que colapsou com esta batalha no século XVIII”, indicou a arqueóloga municipal.

A recriação histórica da “Guerra do Mirandum” decorre no fim-de-semana de 16, 17 e 18 de maio. Nos três dias do evento, o público vai enccontrar um mercado, com música, canto, dança, malabarismo, acrobacia, jogos de destreza e treino de armas.

“Nas tabernas e tendas, vão escutar-se os pregões dos mercadores e os incitamentos ao comércio, enquanto os irresistíveis aromas do peixe e da carne grelhados vão atrair visitantes famintos e sedentos”, indica a organização.



No centro histórico de Miranda do Douro, vão encontrar-se almocreves e bufarinhentos, mendigos e rameiras, carregadores e aguadeiros, cativos e escravos, poetas e vendedores de sonhos e ilusões, fidalguia, burguesia e clerezia.

“Entre o povo vai ouvir-se uma balbúrdia de vozes e pregões, acompanhados pela música dos tangedores e menestréis. De tempos a tempos, o som da gaita-de-foles ecoará pelas muralhas, espalhando-se pelas correntes do rio e transportando todos para um passado de lutas e conquistas”, descrevem.

Fonte: Lusa e HA

Economia: Famílias portuguesas com maior aumento do rendimento em 2024

Economia: Famílias portuguesas com maior aumento do rendimento em 2024

O rendimento real ‘per capita’ das famílias portuguesas foi o que mais aumentou em 2024, entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), ao subir 6,7% face a 2023.

Segundo os dados divulgados pela OCDE, no ano passado, todos os países da organização para os quais havia dados disponíveis – exceto a Finlândia e a Austrália – registaram um crescimento do rendimento real ‘per capita, destacando-se Portugal, com o maior aumento, de 6,7%, “impulsionado principalmente pela remuneração dos trabalhadores e por uma diminuição dos impostos pagos”.

Já a Austrália registou o maior declínio (-1,8%), embora tenha melhorado em relação à queda recorde de 5,1% registada em 2023, “impulsionada principalmente por pagamentos de juros e impostos mais elevados”.

No conjunto dos países da OCDE, o rendimento real das famílias ‘per capita’ cresceu 1,8% em 2024, ligeiramente acima dos 1,7% de 2023.

Segundo nota a OCDE, o aumento anual do rendimento real das famílias ‘per capita’ observado em 2024 na maioria dos países membros da organização ocorreu na sequência do abrandamento da inflação face ao ano anterior.

Considerando apenas o quarto trimestre do ano passado, o rendimento real das famílias ‘per capita’ na OCDE aumentou 0,5% face aos três meses anteriores, acelerando face à evolução em cadeia de 0,2% registada no trimestre anterior, enquanto o PIB real ‘per capita’ cresceu 0,4%.

Apesar deste aumento geral no último trimestre de 2024, o cenário foi misto nos países da OCDE: Dos 19 países para os quais existem dados disponíveis, nove registaram um aumento, sete uma diminuição e três não registaram alterações.

Entre as economias do G7, o rendimento real das famílias ‘per capita’ cresceu (em cadeia) em apenas dois países – Reino Unido e EUA –, enquanto os restantes sofreram uma contração ou uma estagnação.

O Reino Unido registou um aumento (1,5%), impulsionado principalmente pela remuneração dos trabalhadores e pelas prestações sociais, enquanto o PIB real ‘per capita’ diminuiu ligeiramente (-0,1%).

Já os EUA apresentaram um crescimento mais moderado do rendimento real das famílias ‘per capita’ (0,3%), também impulsionado principalmente pela remuneração dos trabalhadores, enquanto o PIB real ‘per capita’ aumentou 0,5%.

A Itália registou uma queda (-0,6%), em parte devido a uma diminuição dos rendimentos líquidos de propriedade e a um aumento das contribuições sociais, enquanto o PIB cresceu ligeiramente (0,1%).

Por sua vez, a Alemanha sofreu descidas tanto no rendimento real das famílias ‘per capita’ como no PIB real ‘per capita’ (-0,5% e -0,2%, respetivamente).

Quanto ao Canadá e à França, registaram uma interrupção do crescimento do rendimento real das famílias ‘per capita’ (de 1,4% e 0,9%, respetivamente, no trimestre anterior, para 0,0% no quarto trimestre de 2024).

Fonte: Lusa

Ensino: Calendário do acesso ao ensino superior

Ensino: Calendário do acesso ao ensino superior

Começam a 21 de julho, as candidaturas de acesso ao ensino superior público, para o ano letivo de 2025-2026 e posteriormente as matriculas são efetuadas a partir de 25 de agosto, indica um despacho publicado em Diário da República.

A apresentação de candidaturas na 1.ª fase do concurso de acesso às universidades e politécnicos vai decorrer entre 21 de julho e 4 de agosto e a divulgação dos resultados está prevista para 24 de agosto, segundo o despacho da Direção-Geral do Ensino Superior.

A matrícula e inscrição nas instituições de ensino superior dos candidatos colocados na primeira fase de candidaturas vai ter lugar entre 25 e 28 de agosto.

Apresentação de reclamações aos resultados da 1.ª fase do concurso nacional decorre entre 25 e 29 de agosto.

A 2.ª fase das candidaturas está marcada para entre 25 de agosto e 03 de setembro, segundo o despacho, e os resultados serão conhecidos em 14 de setembro, com as matrículas previstas para entre 15 e 17 de setembro.

A 3.ª fase de candidaturas vai decorrer entre 23 e 25 de setembro e a divulgação de resultados está marcada para 01 de outubro.

As candidaturas do concurso nacional de acesso e ingresso no ensino superior público são submetidas no site da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).

Para aceder ao sistema de candidatura é atribuída a cada estudante uma senha no sítio da Internet da DGES.

Fonte: Lusa