Vimioso: Inatividade da Banda Filarmónica dos Bombeiros gera preocupação

Vimioso: Inatividade da Banda Filarmónica dos Bombeiros gera preocupação

Com o objetivo de encontrar uma solução para reinício da atividade da Banda Filarmónica de Vimioso, realizou-se no serão de 11 de março, uma reunião extraordinária da assembleia geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários ((A.H.B.V.V.), tendo sido constituída uma comissão e agendada uma reunião com os pais, para o sábado, dia 15 de março.

A assembleia-geral da A.H.B.V.V foi convocada para uma reunião extraordinária, com o objetivo de procurar soluções para reativar a Banda Filarmónica de Vimioso.

No decorrer da reunião indicou-se que a atual inatividade da banda filarmónica vimiosense deve-se a desentendimentos, relacionados com diferentes perspectivas sobre o funcionamento desta coletividade.

A direção alega que a banda filarmónica é uma valência da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vimioso (A.H.B.V.V.) e que deve guiar-se pelo regulamento e estatutos internos.

Do lado da banda de Vimioso, os músicos solicitam uma maior compreensão da direção e uma revisão do regulamento e dos estatutos, que lhes conceda uma maior autonomia logística e financeira.

Após a exposição dos intervenientes, a mesa da assembleia geral da A.H.B.V.V., presidida por Henrique Machado, deliberou formar uma comissão de trabalho constituída por um elemento da direção, um músico da banda filarmónica e um pai/mãe, de modo a discutir e encontrar uma solução para o “urgente” reinício dos ensaios e das atuações musicais.

No próximo sábado, dia 15 de março, está agendada uma nova reunião, às 20h30, no salão nobre dos Bombeiros de Vimioso que vai contar também com a participação dos pais das crianças e jovens, inscritos na Escola de Música da Banda Filarmónica de Vimioso.

A banda filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vimioso (A.H.B.V.V), foi fundada a 12 de Abril de 1945 e é a coletividade que gera maior interesse e participação das crianças e jovens do concelho.

Atualmente, a banda de música de Vimioso é constituída por 48 músicos e a escola de música é frequentada por 27 crianças (entre os 3 aos 6 anos) e 18 crianças (a partir dos 7 anos).

Ao longo da sua história, esta banda filarmónica tem animado as festas no concelho de Vimioso e realizou guardas de honra na Câmara Municipal, aquando das visitas do Presidente da República Portuguesa, do Primeiro Ministro e outros governantes. No estrangeiro, a banda de Vimioso participou no concerto das comemorações do Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, em Paris.

O presidente do município de Vimioso, António Santos, também participou na reunião extraordinária da assembleia geral da A.H.B.V.V., tendo apelado ao rápido entendimento entre a direção e os músicos, para o recomeço da atividade da Banda Filarmónica, que considerou “uma das marcas mais representativas do concelho”.

HA

Miranda do Douro: Município aproveita água de albufeira para combater incêndios

Miranda do Douro: Município aproveita água de albufeira para combater incêndios

O Município de Miranda do Douro assinou um protocolo com as empresas Engie e a Movhera, concessionárias da barragem de Miranda, para aproveitar a água da albufeira de modo a colmatar as falhas no sistema de proteção contra incêndios.

Em comunicado, o município de Miranda do Douro refere que devido à ausência desta rede, os veículos de combate a incêndios não conseguem abastecer por não existir um sistema de armazenamento de água e a pressão necessária para dar resposta ao estabelecido no Regulamento de segurança Contra Incêndios em Edifícios, ou nas normas internacionais de referência para este tipo de Infraestruturas.

 A Câmara de Miranda do Douro indicou ainda que detém um reservatório que integra a Estação de Tratamento de Agua local, que se encontra desativado, que será cedido, durante o tempo de duração do referido protocolo destinado ao abastecimento e armazenamento de água para o novo Sistema de Proteção de Incêndios da Barragem de Miranda do Douro.

 “Este Reservatório, desativado, possui características que permitem garantir o volume, caudal e pressão necessários, de acordo com os requisitos vigentes da regulamentação em vigor, após realização de trabalhos de reabilitação e adaptação que ficarão a cargo das duas empresas hidrelétricas.

Fonte: Lusa | Foto: HA

Política: Ferreira Leite pede a Montenegro que não desista e apela à sua recondução no PSD

Política: Ferreira Leite pede a Montenegro que não desista e apela à sua recondução no PSD

A ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite criticou o comportamento dos partidos da oposição pela campanha de suspeição e pediu a Luís Montenegro para não desistir e apelou ao partido que o reconduza como candidato a primeiro-ministro.

Ferreira Leite fez uma intervenção no Conselho Nacional do PSD, no qual participou na qualidade de ex-líder, invocando três razões para o fazer, sendo a primeira o presidente do partido e primeiro-ministro demissionário.

“Vinha cá pedir para não desistir porque o país precisa de si”, apelou.

Em segundo lugar, disse ter vindo pelo PSD, “por receio de que pudesse haver algum movimento de pessoas que só veem os seus caminhos” pudessem perturbar uma recondução de Montenegro.

“O PSD nunca poderia alinhar em nenhuma decisão que não fosse a recondução de Luís Montenegro”, defendeu.

Manuela Ferreira Leite considerou que as dúvidas que têm sido levantadas, em especial por parte do PS, sobre a vida patrimonial e pessoal de Montenegro “põem em causa os princípios” do maior partido da oposição.

“Não acredito que o dr. Mário Soares ou o dr. Jorge Sampaio fizessem uma campanha na base do lançamento de suspeições e desconfiança. Nunca vi nada tão baixo na política portuguesa como aquilo a que assisto neste momento”, disse.

A ex-líder do PSD disse sair do Conselho Nacional, muito participado, “mais tranquila” por perceber que o sentimento na sala “era unânime” e semelhante ao dela.

Ferreira Leite avisou, em terceiro lugar, que este tipo de ataques políticos afastará os melhores da política e do serviço público e declarou que ela própria não aceitaria desempenhar cargos como os que ocupou no atual contexto.

“Isto é o caminho certo para a ditadura, é o contrário da democracia”, considerou.

A reunião extraordinária do órgão máximo do partido entre Congressos acontece um dia depois da rejeição da moção de confiança ao Governo que implicou a demissão do executivo minoritário PSD/CDS-PP, e na véspera da previsível dissolução do parlamento e convocação de eleições antecipadas.

Fonte: Lusa

Política: Marcelo reúne Conselho de Estado

Política: Marcelo reúne Conselho de Estado

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai ouvir esta quinta-feira, dia 13 de março, o Conselho de Estado depois de ter recebido os partidos com representação parlamentar, na sequência da rejeição da moção de confiança apresentada pelo governo na Assembleia da República.

A 12 de março, o chefe de Estado recebeu no Palácio de Belém os nove partidos com assento na Assembleia da República, que se manifestaram, de forma unânime, a favor da dissolução e da convocação de eleições legislativas antecipadas.

No dia anterior, o parlamento chumbou uma moção de confiança ao Governo, provocando a demissão do executivo minoritário PSD/CDS-PP, um dia e um ano após a vitória da coligação AD nas legislativas antecipadas, de 10 de março de 2024.

Em Belém, após as audiências, o PSD considerou haver “todas as condições” para que as eleições se realizem a 11 de maio, data também apontada por IL e Livre, com o PS a pedir eleições “o mais depressa possível”, tal como o Chega.

O PCP disse aceitar as duas datas já admitidas publicamente pelo Presidente da República – 11 e 18 de maio -, enquanto o BE disse preferir segunda, para dar mais tempo aos partidos de cumprirem as “obrigações legais ” na preparação das eleições.

O CDS-PP e o PAN preferem as eleições no dia 18 de maio.

À saída da audiência, o presidente do Chega, André Ventura, afirmou que o chefe do Estado “está a 100% convencido de que tem que haver dissolução do parlamento” e “mais tendente” a marcá-las para 11 de maio, adiantando que Marcelo Rebelo de Sousa anunciará hoje essa decisão ao país.

Em ocasiões anteriores semelhantes, o Presidente da República falou ao país às 20:00, a partir do Palácio de Belém, após cumprir os dois passos que a Constituição obriga antes de dissolver o parlamento e convocar eleições: ouvir os partidos e o Conselho de Estado.

O Conselho de Estado, que se reúne hoje a partir das 15:00, foi convocado ao abrigo do artigo 145.º, alínea a) da Constituição, segundo a qual compete a este órgão pronunciar-se sobre a dissolução da Assembleia da República.

O atual Governo PSD/CDS-PP já tinha resultado de uma dissolução do parlamento, a segunda decretada por Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência da demissão do primeiro-ministro António Costa, que chefiava um executivo de maioria absoluta do PS, depois de o Ministério Público ter anunciado que era alvo de inquérito autónomo no Supremo Tribunal de Justiça.

São membros do Conselho de Estado, por inerência, os titulares dos cargos de presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, presidente do Tribunal Constitucional, provedor de Justiça, presidentes dos governos regionais e antigos presidentes da República.

Este órgão de consulta integra ainda cinco cidadãos designados pelo chefe de Estado e cinco eleitos pela Assembleia da República.

Os atuais cinco membros nomeados pelo Presidente da República são Leonor Beleza, Lídia Jorge, Joana Carneiro, António Lobo Xavier e Luís Marques Mendes e os conselheiros eleitos pelo parlamento para a atual legislatura são Francisco Pinto Balsemão e Carlos Moedas, por indicação do PSD, Pedro Nuno Santos e Carlos César, pelo PS, e André Ventura, pelo Chega.

A moção de confiança ao Governo foi anunciada pelo primeiro-ministro a 05 de março, na abertura do debate da moção de censura do PCP ao executivo minoritário PSD/CDS-PP, perante dúvidas levantadas quanto à vida patrimonial e profissional de Luís Montenegro.

O texto foi rejeitado na terça-feira com os votos contra do PS, Chega, BE, PCP, Livre e deputada única do PAN, Inês Sousa Real. A favor estiveram o PSD, CDS-PP e a Iniciativa Liberal.

Fonte: Lusa

Futsal: Mirandeses querem ganhar a Taça Distrital pela terceira época consecutiva

Futsal: Mirandeses querem ganhar a Taça Distrital pela terceira época consecutiva

O Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) vai jogar, pela terceira época consecutiva, a final four da Taça Distrital de Futsal, uma competição que decorre no pavilhão municipal, em Macedo de Cavaleiros, nos dias 14 e 15 de março.

Após vencer as taças distritais em 2023 e 2024, a equipa de Miranda do Douro, sob a liderança do treinador e jogador, Vitor Hugo, pretende conquistar o troféu, pela terceira época consecutiva.

“Vamos disputar a Final Four da Taça Distrital de Bragança, conscientes do valor e da qualidade das quatro equipas que ambicionam conquistar esta competição. O primeiro objetivo da equipa de Miranda do Douro é vencer a meia-final diante do Moncorvo, num jogo agendado para o final da tarde sexta-feira, dia 14 de março”, disse.

Sobre o adversário Moncorvo, o técnico Vitor Hugo disse esperar um jogo difícil, diante de uma equipa bem orientada, constituída por bons jogadores e prevendo muito público de ambas as equipas, nas bancadas do pavilhão municipal de Macedo de Cavaleiros.

“Nesta época, o CDMD já defrontou os moncorvenses por duas vezes, com uma vitória para cada lado, o que revela a equivalente valia de ambas as formações. Nesta meia-final da taça distrital, queremos estar ao nosso melhor nível para vencer o Moncorvo e jogar a final, no dia seguinte”, disse.

As quatro equipas que vão jogar a Final Four da Taça Distrital de Futsal são o Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD), a Casa do Benfica de Alfândega da Fé, o Sporting Clube de Moncorvo e o Grupo Desportivo de Torre Dona Chama.

Final Four da Taça Distrital Futsal

Meias finais | Dia 14 de março
Jogo 1, às 19h30: SC Moncorvo x CD Miranda Douro
Jogo 2, às 21h30: GD Torre Dona Chama x CB Alfândega da Fé

Final | Dia 15 de março
21h30 – Vencedor do jogo 1 x vencedor do jogo 2

Desde que foi fundado em 2022, o Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) tem dominado o futsal no distito de Bragança, com a conquista de dois campeonatos, duas taças distritais, uma supertaça distrital e uma taça transmontana.

Questionado sobre a estratégia para alcançar e manter este sucesso desportivo, o treinador Vitor Hugo, com uma licenciatura e mestrado em Educação Física e Desporto, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), indicou que é o fruto do trabalho conjunto da equipa técnica, dos jogadores e da direção do CDMD.

“O sucesso desportivo é o resultado do compromisso e do trabalho diário de todos os membros da equipa do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD). Os jogadores têm trabalhado afincadamente para pôr em prática as indicações da equipa técnica. E a direção do clube tem trabalhado com rigor e seriedade para nos proporcionar as condições ideais para alcançarmos o sucesso desportivo”, rematou.

HA

Miranda do Douro: Carlos Tavares é o novo presidente da ACEC

Miranda do Douro: Carlos Tavares é o novo presidente da ACEC

A Associação Círculo de Estudos do Centralismo (ACEC), com sede em Miranda do Douro, elegeu Carlos Tavares, antigo ministro da Economia, para presidir à direção desta associação, que tem como missão realizar estudos e promover o debate público, sobre a descentralização e a organização administrativa do território.

O acto eleitoral da ACEC decorreu na assembleia-geral, realizada no dia 8 de março, em Miranda do Douro, tendo sido eleitos os novos órgãos sociais para o triénio 2025-2027. A única lista concorrente foi eleita com 97% de votos.

Em comunicado, a ACEC refere que a a lista candidata apresentou-se ao acto eleitoral com um “ambicioso” programa de atividades, com o objectivo de reforçar o papel do Círculo do Centralismo como referência nacional de estudo, reflexão e influência sobre os temas da descentralização, da organização administrativa do território e do desenvolvimento económico regionalmente equilibrado.

O novo presidente da ACEC, Carlos Tavares afirmou ainda que pretende que “o Círculo do Centralismo seja uma voz ouvida e assumida como interlocutor crítico e construtivo dos decisores políticos”.

Na equipa da direção, Óscar Afonso continua como vice-presidente e entram novos membros: Carla Castro, Carlos Alves e José Ribau Esteves. Da anterior direção, Pedro Velho (Tesoureiro) e Marisa Ortega, mantêm-se em funções.

Na mesa da Assembleia Geral, Arlindo Cunha sucede a Miguel Cadilhe.

Com sede em Miranda do Douro, o Círculo do Centralismo atua a nível nacional, visando promover um debate qualificado e a formulação de propostas para a redução do centralismo e o desenvolvimento equilibrado de todo o território nacional.

O novo programa desta associação cívica tem como pilares estratégicos: o fortalecimento da influência do Círculo do Centralismo; a defesa de uma Reforma do Estado e da Administração Pública, que promova maior eficiência administrativa e melhor distribuição territorial do poder e dos recursos; e o dimensionamento e a sustentabilidade financeira da Associação.

A Associação Círculo de Estudos do Centralismo (ACEC) reafirma o seu compromisso de procurar influenciar políticas públicas, promover um debate informado dirigido à descentralização e ao desenvolvimento regional.

Pretende que este debate envolva todos os atores relevantes, incluindo Autarquias Locais, Universidades, Associações Empresariais e outras organizações da Sociedade Civil.

No mandato 2025-2027, o objetivo do Círculo do Centralismo é afirmar-se como entidade de referência nacional na defesa de um Portugal mais equilibrado territorialmente.

Órgãos Sociais eleitos em Assembleia Geral 

1. Mesa da Assembleia Geral

Arlindo Cunha (Presidente)
José Maria Pires (Vice-Presidente)
Cristina Azevedo (Secretária)


2. Direção

Carlos Tavares (Presidente)
Óscar Afonso (Vice-Presidente)
Pedro Velho Ferreira (Tesoureiro)
Carla Castro
Carlos Francisco Alves
José Ribau Esteves
Marisa Ortega


3. Conselho Fiscal

Associação Comercial do Porto, representada por Ricardo Fonseca (Presidente)
José Rodrigues de Jesus (Vice-Presidente)
Rosa Portela Forte (Secretária)

Fonte: ACEC

Ferrovia: Linha de Alta Velocidade entre Porto/Vila Real/Bragança/Espanha

Ferrovia: Linha de Alta Velocidade entre Porto/Vila Real/Bragança/Espanha

O Governo mandatou a Infraestruturas de Portugal (IP) para avançar com estudos para vários investimentos ferroviários, incluindo a ligação de Alta Velocidade entre Porto/Vila Real/Bragança/Espanha.

Estes estudos foram anunciados depois de o Governo ter aprovado, esta segunda-feira, em Conselho de Ministros, o Plano Ferroviário Nacional.

De acordo com a nota, do Ministério das Infraestruturas e Habitação, o executivo deu conta de que mandatou a Infraestruturas de Portugal “para que promova a realização dos estudos necessários à tomada de decisão” relativamente a vários investimentos neste domínio.

Estes projetos passam pela “modernização e eletrificação a Linha do Vouga, com ligação à Linha do Norte em condições de plena interoperabilidade”, e pela “avaliação das opções para uma ligação direta da Linha do Oeste a Lisboa, nomeadamente à Linha de Cintura”.

Será ainda estudado o “reforço das ligações transfronteiriças a Espanha, incluindo a ligação de Alta Velocidade entre Porto/Vila Real/Bragança/Espanha, a ligação entre Aveiro/Viseu/Salamanca e a ligação de Alta Velocidade entre Faro/Huelva”.

Além disso, a resolução do Conselho de Ministros aprovada na segunda-feira “confirma também as prioridades de desenvolvimento da rede ferroviária de Alta Velocidade atualmente em curso (Porto-Lisboa, Porto-Vigo e Lisboa-Madrid), bem como da rede ferroviária convencional”.

De acordo com o Governo, o Plano Ferroviário Nacional (PFN), “finalmente aprovado enquanto plano estratégico, cumpre assim o enunciado no Despacho 6460/2021, de 1 de julho, apresentado em final de 2022 e que este executivo fez questão de materializar, bem como cumprir a recomendação prevista na resolução da Assembleia da República nº98/2024, de 07 de novembro”.

No comunicado, o executivo disse que se trata “de um documento fruto de uma ampla auscultação da sociedade, sendo resultado de um processo de consulta pública a partir da qual todos os contributos recebidos foram submetidos a uma análise rigorosa e a processo de Avaliação Ambiental Estratégica”.

De acordo com a nota, a concretização a médio prazo deste plano “está identificada pelo plano de investimentos atual, o Programa Nacional de Investimentos 2030, estando este Governo consciente de que o PFN visa a prossecução de objetivos considerados indispensáveis à defesa de interesses públicos”.

Fonte: Lusa

Cultura: Governo cria estrutura de missão para defesa da língua mirandesa

Cultura: Governo cria estrutura de missão para defesa da língua mirandesa

O Governo aprovou em Conselho de Ministros, uma resolução que cria a estrutura de missão para a promoção e valorização da língua mirandesa, anunciou o Executivo.

“Foi aprovada uma Resolução do Conselho de Ministros que cria a estrutura de missão para a promoção e valorização da Língua Mirandesa, reconhecendo o papel essencial desta medida para o desenvolvimento económico, social e cultural das Terras de Miranda”, pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros de segunda-feira, divulgado hoje.

Segundo o Governo, é assim reforçado “o compromisso com a preservação deste património linguístico nacional, assegurando o futuro do Mirandês e criando condições concretas para a dinamização da região”.

Para o presidente da Associação de Língua e Cultura Mirandesa (ALCM), Alfredo Cameirão, a criação desta estrutura de missão é determinante para o futuro de uma língua que se encontra ameaçada.

“Há muito que defendemos que a implementação no terreno desta estrutura de missão é a prioridade para a defesa da segunda língua oficial em Portugal”, vincou o responsável pela ALCM e estudioso do mirandês.

Para Alfredo Cameirão, este é mais um passo numa “luta que já é longa e fundamental para o resguardo e superveniência do mirandês, como uma língua viva e património de Portugal”.

Ainda assim, a ALCM reitera a necessidade da ratificação por parte do Governo português da Carta Europeia das Línguas Regionais e Minoritárias.

Já a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, defendeu que há uma certa ansiedade para pôr no terreno esta estrutura de missão, já que houve um trabalho conjunto do município, da ALCM e do Agrupamento de Escolas local para que tal acontecesse.

“Na última reunião do grupo de trabalho com o representante do Ministério da Cultura foi decidido que a estrutura de missão iria funcionar em Miranda do Douro”, afirmou Helena Barril.

Segundo a autarca social-democrata, a estrutura de missão de defesa da língua mirandesa vai funcionar na antiga Casa dos Magistrados, um imóvel situado em Miranda do Douro e que já sofreu obras de requalificação para acolher este organismo até final de 2029.

Helena Barril acrescentou ainda que o próximo passo passa pela escolha do corpo técnico, do comissário e do subcomissário desta estrutura de missão.

“Agora aguardamos pela publicação do diploma em Diário da República que confere direitos à estrutura de missão para a salvaguarda do mirandês para começar a trabalhar”, vincou a autarca.

Há 26 anos que o mirandês foi reconhecido oficialmente, através da lei 7/99 que fazia da língua a segunda oficial no país, aprovada a 17 de setembro de 1998 e que entrou em vigor com a publicação em Diário da República a 29 de janeiro de 1999.

Um estudo efetuado pela Universidade de Vigo, em 2023, previa a possibilidade de extinção da língua próximo do ano 2050.

Fonte: Lusa

Política: Presidente da República ouve partidos e Conselho de Estado

Política: Presidente da República ouve partidos e Conselho de Estado

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou os partidos para audições no Palácio de Belém, esta quarta-feira, dia 12 de março e o Conselho de Estado, a 13 de março, na sequência da queda do Governo PSD/CDS-PP.

De acordo com uma nota publicada na página oficial da Presidência da República, na sequência da rejeição da moção de confiança ao Governo liderado por Luís Montenegro, e a sua consequente demissão, “o Presidente da República decidiu convocar os partidos políticos com representação parlamentar” para audições esta quarta-feira.

Marcelo Rebelo de Sousa convocou ainda uma reunião do Conselho de Estado para as 15:00 de quinta-feira, dia 13 de março, acrescenta a nota.

O PSD será o primeiro partido a ser recebido no Palácio de Belém, pelas 11:00, seguido do PS às 12:00, Chega pelas 13:00 e Iniciativa Liberal cerca das 14:00.

Durante a tarde, o chefe de Estado vai ainda ouvir o BE às 15:00, o PCP pelas 16:00, Livre às 17:00, CDS-PP às 18:00 e, por último, o PAN.

A moção de confiança ao Governo PSD/CDS-PP chumbou com os votos contra do PS, Chega, BE, PCP, Livre e deputada única do PAN, Inês Sousa Real. A favor estiveram o PSD, CDS-PP e a Iniciativa Liberal.

Na semana passada, Marcelo Rebelo de Sousa já tinha antecipado que, caso a moção fosse rejeitada no parlamento, convocaria de imediato os partidos ao Palácio de Belém “se possível para o dia seguinte e o Conselho de Estado “para dois dias depois”, admitindo eleições entre 11 ou 18 de maio.

De acordo com o artigo 145.º da Constituição, entre as competências do Conselho de Estado inclui-se a de se pronunciar “sobre a dissolução da Assembleia da República e das Assembleias Legislativas das regiões autónomas”.

São membros do Conselho de Estado, por inerência, os titulares dos cargos de presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, presidente do Tribunal Constitucional, provedor de Justiça, presidentes dos governos regionais e antigos presidentes da República.

Nos termos da Constituição, este órgão de consulta integra ainda cinco cidadãos designados pelo chefe de Estado e cinco eleitos pela Assembleia da República.

Os atuais cinco membros nomeados pelo Presidente da República são Leonor Beleza, Lídia Jorge, Joana Carneiro, António Lobo Xavier e Luís Marques Mendes.

Os conselheiros eleitos pelo parlamento para a atual legislatura são Francisco Pinto Balsemão e Carlos Moedas, por indicação do PSD, Pedro Nuno Santos e Carlos César, pelo PS, e André Ventura, pelo Chega.

A moção de confiança foi anunciada pelo primeiro-ministro a 05 de março, na abertura do debate da moção de censura do PCP ao executivo minoritário PSD/CDS-PP, perante dúvidas levantadas quanto à vida patrimonial e profissional de Luís Montenegro.

Em democracia, esta é a 12.ª moção de confiança apresentada por governos ao parlamento, tendo a última sido aprovada em 31 de julho de 2013, no executivo PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho.

O XXIV Governo Constitucional tornou-se assim o segundo executivo na história da democracia a cair na sequência da apresentação de uma moção de confiança, depois da queda do I Governo Constitucional, em 1977, dirigido pelo socialista Mário Soares.

Fonte: Lusa

Vimioso: Município tem um novo site institucional

Vimioso: Município tem um novo site institucional

O Município de Vimioso tem um novo site institucional, mais intuitivo e de fácil navegação para os munícipes, visitantes e também para os potenciais investidores, que pretendam consultar informação municipal, através do meio digital.

O novo site da autarquia de Vimioso procura assim renovar a presença online, disponibilizando todo o tipo de informação institucional relevante, como um balcão virtual e informações sobre áreas como a documentação autárquica, urbanismo, ação social, notícias, eventos, entre muitos outros iténs.

Com esta renovação, o município de Vimioso pretende aproximar a instituição dos munícipes, facilitando a interação com os serviços camarários.

A titulo de exemplo, o novo site da CM Vimioso permite aos munícipes a consulta e submissão de processos, a qualquer hora e em qualquer dia da semana/ano, prestando também uma informação mais completa e de fácil acesso aos utilizadores.

HA