Miranda do Douro: Meio milhar de pessoas no 4º Campeonato de Jogos Tradicionais

Miranda do Douro: Meio milhar de pessoas no 4º Campeonato de Jogos Tradicionais

No dia 15 de junho, Miranda do Douro é o localidade escolhida para a realização do 4º Campeonato Intermunicipal de Jogos Tradicionais, uma competição intergeracional organizada pela Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM) que vai trazer à cidade meio milhar de participantes, vindos de nove concelhos transmontanos.

A apresentação da 4ª edição do Campeonato de Jogos Tradicionais das Terras de Trás-os-Montes, realizou-se no dia 4 de junho, em Bragança e contou a participação do presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM-TTM), Pedro Lima e de Rui Cortinhas, presidente de Associação de Jogos Populares de Bragança.

O presidente da CIM-TTM, Pedro Lima, começou por destacar que o campeonato de jogos tradicionais, cuja primeira edição ocorreu em 2022, tem como principais objetivos envolver as escolas, instituições sociais, autarquias e famílias e incutir valores como a socialização, o espírito de equipa e o sentido de pertença à comunidade.

“A preservação de jogos tradicionais como o fito, a raiola, a corrida de sacos, entre outros jogos lúdicos visa também preservar e transmitir um património imaterial comum aos vários concelhos transmontanos. Estes jogos lúdicos são uma marca identitária do povo transmontano e temos verificado que há um envolvimento crescente na sua revitalização”, disse, Pedro Lima.

O também autarca de Vila Flor, Pedro Lima, referiu que perante o envelhecimento da população na região de Trás-os-Montes, o convívio intergeracional proporcionado pelo campeonato de jogos tradicionais visa transmitir esta herança cultural aos mais jovens.

Segundo a Comunidade Intermunicipal vão participar no 4º Campeonato de Jogos Tradicionais, que terá lugar no Jardim do Frades Trinos, em Miranda do Douro, 500 pessoas provenientes dos nove municípios que compõem a CIM-TTM: Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.

O presidente da CIM-TTM, Pedro Lima, na apresentação do 4º Campeonato Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes.

“No dia 15 de junho, em Miranda do Douro, vão competir entre si, os campeões dos nove concelhos, em vários escalões (adultos, jovens e crianças) e nos vários jogos de fito, raiola, malha, tração à corda, corrida de sacos, jogo do burro, dança das cadeiras e relha”, indica a organização.

Na competição, há também lugar para as pessoas portadoras de deficiência ou incapacidade, nos jogos do burro, fito adaptado, dança das cadeiras adptado e tração à corda.

Aquando da apresentação do 4º Campeonato Intermunicipal de Jogos Tradicionais foram anunciados vídeos tutoriais sobre os Jogos Tradicionais, que vão estar acessíveis no site e no canal do YouTube da CIM-TTM.

“Com esta nova ferramenta pretende-se tonar os jogos tradicionais acessíveis ao público e incentivar a sua prática, em particular nas escolas, IPSS’s e outros agentes educativos”, indica a CIM-TTM.

De acordo com Rui Cortinhas, da Associação de Jogos Populares de Bragança, as escolas recorrem cada vez mais à prática dos jogos tradicionais, como uma estratégia para dimunuir a atração dos jovens pelos ecrãs e os jogos tecnológicos.

HA

Vimioso: Alunos assumiram o papel de deputados municipais

Vimioso: Alunos assumiram o papel de deputados municipais

Em Vimioso, para assinalar o Dia Mundial da Criança, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), em colaboração com o Agrupamento de Escolas de Vimioso (AEV) e o município promoveram a 4 de junho, assembleias municipais juvenis, com a finalidade de dar a conhecer aos jovens o que é a atividade política autárquica.

O presidente da Câmara Municipal de Vimioso, António Santos, explicou aos alunos do Agrupamento de Escolas, o funcionamento da Assembleia Municipal.

A iniciativa decorreu no salão nobre da Câmara Municipal de Vimioso e envolveu os alunos dos 7º, 8º e 9º anos do AEV. Os jovens estudantes assumiram o papel de deputados e recriaram uma sessão da assembleia municipal, tendo identificado problemas e apresentado propostas ao executivo municipal, liderado pelo presidente, António Santos.

Na resposta às várias interpelações da assembleia municipal, o presidente da Câmara Municipal de Vimioso, saudou a iniciativa conjunta da CPVJ e do AEV, com vista a despertar o interesse dos jovens pela melhoria das condições de vida no concelho.

“Agradeço a chamada de atenção para os problemas que existem na escola, na vila e no concelho de Vimioso, nas áreas da segurança rodoviária, no cuidado com os espaços públicos, como o parque municipal e também na área do ambiente, como a gestão eficiente da água. Agradeço também as vossas propostas e sugestões para melhorar a qualidade de vida no concelho. É precisamente assim, com atenção e participação, que se exerce a atividade política”, disse o presidente do município de Vimioso.

Para além das assembleias municipais juvenis, o Dia Mundial da Criança, em Vimioso, prosseguiu durante a tarde no parque municipal, com uma tarde recreativa e um lanche.

HA

Miranda do Douro: Os profissionais foram à Escola Básica e Secundária

Miranda do Douro: Os profissionais foram à Escola Básica e Secundária

O Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD) organizou a atividade “Rumo ao Futuro”, com a finalidade de proporcionar o encontro dos alunos dos 9º, 11º e 12º anos com profissionais de várias áreas, para os ajudar a definir que profissões querem exercer no futuro.

No dia 30 de maio, o auditório da Escola Básica e Secundária (EBS), em Miranda do Douro, foi o local de encontro entre os alunos e 22 profissionais das áreas de: arquitetura, medicina dentária, engenharia mecânica, chef de cozinha, direito e solicitadoria, biologia, design, teatro, desporto, psicologia, educação de infância, medicina, enfermagem, fisioterapia, ciência biomédicas, veterinária, agricultura e pecuária, gestão, relações internacionais, ciências da informação e forças de segurança (GNR).

Ao longo do dia, os vários profissionais partilharam os seus percursos académicos e profissionais, esclarecendo os alunos mirandeses sobre as principais tarefas que desenvolvem no seu contexto de trabalho.

Segundo a psicóloga do AEMD, Natália Vara, esta atividade anual tem como objetivo acompanhar os alunos na descoberta dos seus interesses pessoais e facilitar a obtenção de informação sobre os percursos académicos e carreiras profissionais, para que a tomada de decisão seja consciente e fundamentada.

«No final de cada ano letivo, organizamos a atividade “Quando os profissionais vêm à escola…” para proporcionar um contacto de proximidade com os profissionais que já estão no mercado de trabalho. Neste encontro, os jovens alunos têm a oportunidade de colocar questões e esclarecer as suas dúvidas», explicou.

Lara Ferreira, formada em Relações Internacionais, deu o seu testemunho profissional através de vídeo conferência.

O Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD) acrescentou que esta atividade visa também explorar as diferentes profissões, conhecer as funções e tarefas específicas de cada profissão e obter uma visão atual do mercado de trabalho.

Após a participação na atividade “Rumo ao Futuro”, a aluna do 11º ano, Clara Bernardo, disse ter ficado mais informada sobre as várias possibilidades profissionais e indicou que gostaria de enveredar pela área da saúde.

“Estes encontros com pessoas de várias áreas profissionais permitem-nos adquirir conhecimento sobre as várias profissões. Pessoalmente, gostaria de seguir medicina e nesta sessão fiquei a saber da grande exigência desta profissão, pois há que estudar 12 anos no ensino superior para ser-se médica”, disse.

A companheira de turma, Laura Vinhão, mostrou-se convicta da profissão que quer exercer, a medicina dentária. Sobre o encontro com os profissionais que visitaram a Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro, a aluna do 11º ano, considerou que o encontro foi muito útil.

“O encontro com profissionais de várias áreas é uma oportunidade única para decidir que curso superior quero seguir e que profissão quero exercer no futuro próximo. Agradeço à escola por nos proporcionar uma atividade destas”, disse.

Por sua vez, o aluno do 9º ano, Guilherme Martins, mostrou-se decidido a seguir arquitetura.

“Pretendo seguir arquitetura e dado que no ensino secundário do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD) não há a área curricular de Artes Visuais, terei que ir estudar para outra escola”, avançou.

O projeto transdisciplinar “Rumo ao Futuro” é organizado no final do ano letivo pelo Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD),

HA

Política: Eleições para secretário-geral do PS em 27 e 28 de junho

Política: Eleições para secretário-geral do PS em 27 e 28 de junho

As eleições diretas para escolher o novo secretário-geral do PS vão decorrer em 27 e 28 de junho, como previa o calendário proposto pelo presidente do partido que foi aprovado na Comissão Nacional, com 201 votos a favor e cinco contra.

Os resultados da votação do calendário e do regulamento eleitoral para as diretas foram transmitidos à Lusa por fonte oficial do partido, não havendo nestes documentos aprovados informação sobre o congresso.

Segundo o mesmo calendário, a data limite para apresentação de candidaturas é dia 12 de junho, estando até agora na corrida à sucessão de Pedro Nuno Santos apenas o ex-ministro José Luís Carneiro.

Já a proposta alternativa, subscrita por Daniel Adrião, e que pretendia que houvesse primárias e que a escolha do novo líder do PS fosse depois das autárquicas, foi chumbada.

O presidente do PS – que assumiu interinamente as funções deixadas por Pedro Nuno Santos, que se demitiu na noite eleitoral – anunciou à chegada da Comissão Nacional que ia propor que a eleição do secretário-geral do PS decorresse imediatamente no dia 27 e 28 de junho, com a apresentação de candidaturas até ao dia 12 de junho.

“E que, depois das eleições autárquicas e quando a liderança que, entretanto, for eleita entender mais adequado, se realizam as eleições para delegados ao Congresso do Partido Socialista”, disse.

Fonte: Lusa

Política: Comércio vê vantagens na junção da Economia e Coesão Territorial

Política: Comércio vê vantagens na junção da Economia e Coesão Territorial

O presidente da Confederação dos Serviços e Comércio de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, classificou de “positiva” a junção dos ministérios da Economia e da Coesão Territorial e espera que o próximo orçamento do Estado traga o “esperado choque fiscal”.

Na leitura do presidente da CCP, “o Ministério da Economia tem sido desvalorizado” por “muitos governos, de todas as cores políticas”, considerando que um “dos grandes problemas” residia no facto de os projetos e a aplicação dos fundos comunitários “circular entre dois ministérios”, o que gerava “entropias”.

Neste contexto, Vieira Lopes vê como positiva a junção das duas áreas sob a mesma tutela, mas aponta dois desafios.

“O primeiro [desafio] é se se consegue combater a burocracia e tudo aquilo que perturba neste momento a aplicação dos fundos”, referiu, apontando que se correm sérios riscos de o PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] não poder ser aplicado integralmente numa série de projetos e os atrasos no Portugal 2030.

A este junta-se o desafio de inverter a degradação dos centros das cidades, através de uma política de cidades: “Neste momento, os centros das cidades estão a degradar-se. Estão a prejudicar não só os habitantes das localidades, mas como também a própria economia e, qualquer dia, também o mesmo turismo. E não tem havido uma coordenação clara do urbanismo comercial, enfim, licenciamentos, mobilidade nos centros das cidades”, afirmou.

Olhando já para a preparação da proposta do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), João Vieira Lopes espera que esta integre de “forma muito mais clara” o “famoso choque fiscal”, considerando que as medidas tomadas até agora “foram de pequena monta”.

Ainda assim, admite que a revisão em baixa do crescimento da economia e a possibilidade de regresso a défices a partir de 2026 projetadas por vários organismos possa colocar risco no cumprimento de algumas promessas eleitorais, ressalvando que é, no entanto, necessário avançar no caminho do desagravamento fiscal.

Para a CCP é ainda fundamental que a Concertação Social seja valorizada e que sejam cumpridos os acordos já assinados, sendo este um desafio para o Ministério do Trabalho e que Maria do Rosário Ramalho terá, após as “circunstâncias políticas” terem levado o Governo anterior a viver “muito tempo, na prática, em campanha eleitoral”.

“Achamos que, neste momento, tem que ser valorizada claramente a Concertação Social, têm de ser cumpridos os acordos já assinados e vários aspetos que ficaram pendentes como o gestão do trabalho e outros têm que ser abordados”, precisou.

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresentou o seu segundo Governo, com 16 ministérios, menos um do que o anterior e vai manter treze dos 17 ministros do executivo cessante.

A posse do XXV Governo Constitucional será na quinta-feira, dia 5 de junho, às 18:00, sendo que o processo foi o mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.

Fonte: Lusa

Política: Primeiro-ministro e ministros do XXV Governo Constitucional

Política: Primeiro-ministro e ministros do XXV Governo Constitucional

Esta quinta-feira, dia 5 de junho, o primeiro-ministro, Luís Montenegro e os 16 ministros do XXV Governo Constitucional tomam posse às 18:00, no Palácio Nacional da Ajuda, 18 dias depois da vitória da AD, nas eleições legislativas.

O XXV governo constitucional é quarto executivo que o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, empossa, sendo que nenhum dos três anteriores executivos cumpriu o mandato até ao fim.

Na Sala dos Embaixadores, o chefe de Estado dará posse ao primeiro-ministro e depois aos 16 ministros, que serão chamados um a um, por ordem hierárquica, para prestar juramento e assinar o auto de posse.

Os secretários de Estado do XXV Governo Constitucional, que ainda não são conhecidos, só tomarão posse na sexta-feira, dia 6 de junho, pelas 12:00.

Na cerimónia de posse, seguem-se intervenções do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

O XXV Governo mantém 13 ministros do anterior executivo e tem três novos: dois que não exerciam funções governativas no XXIV – Gonçalo Matias, na nova pasta da Reforma do Estado e que será ministro Adjunto, e Maria Lúcia Amaral, na Administração Interna – e Carlos Abreu Amorim, que sobe de secretário de Estado a ministro dos Assuntos Parlamentares.

Em relação ao executivo anterior, ficam de fora Pedro Duarte, até agora ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Reis, ministro da Economia, Margarida Blasco, ministra da Administração Interna, e Dalila Rodrigues, ministra da Cultura.

Montenegro aproveitou para fazer algumas alterações orgânicas, criando um novo Ministério, o da Reforma do Estado, mas cortando a Economia e a Cultura como pastas autónomas. A Economia passa estar associada à pasta da Coesão Territorial, enquanto a Cultura fica no mesmo Ministério que a Juventude e Desporto.

No total, o XXV Governo terá menos um Ministério do que o anterior, 16, e seis ministras, também menos uma.

Na sua primeira tomada de posse, em 02 de abril do ano passado, o discurso de Luís Montenegro ficou marcado por um aviso à oposição, que repetiria depois em várias ocasiões.

“Não rejeitar o Programa do Governo no parlamento não significa apenas permitir o início da ação governativa. Significa permitir a sua execução até ao final do mandato ou, no limite, até à aprovação de uma moção de censura”, defendeu.

Na mesma ocasião, Marcelo Rebelo de Sousa prometeu “apoio solidário e cooperante” a esse executivo PSD/CDS-PP.

Assinalou, porém, que a vitória da coligação entre PSD e CDS-PP (por cerca de 50 mil votos sobre o PS) tinha sido “porventura a mais estreita em eleições parlamentares” e que o executivo não contava “com o apoio maioritário na Assembleia da República”, considerando que nesse contexto “o diálogo tem de ser muito mais aturado e muito mais exigente”.

O primeiro Governo de Luís Montenegro acabou por cair menos de um ano depois, a 11 de março, em resultado da rejeição de uma moção de confiança que apresentou ao parlamento, durante uma crise política que surgiu por causa de uma empresa familiar do primeiro-ministro, a Spinumviva, entretanto passada aos filhos.

Nas legislativas antecipadas de 18 de maio, a coligação AD (PSD/CDS-PP) voltou a vencer sem maioria absoluta, elegendo 91 deputados em 230 (mais 11 do que há um ano), dos quais 89 são do PSD e dois do CDS-PP.

O Chega passou a ser a segunda maior força parlamentar, com 60 deputados, seguindo-se o PS, com 58, a IL, com nove, o Livre, com seis, o PCP, com três, e BE, PAN e JPP, com um cada.

Fonte: Lusa | Foto: Flickr

Atenor: XIII Ronda das Adegas no fim-de-semana de 6, 7 e 8 de junho

Atenor: XIII Ronda das Adegas no fim-de-semana de 6, 7 e 8 de junho

No fim-de-semana de 6, 7 e 8 de junho, a aldeia de Atenor, no concelho de Miranda do Douro, volta a abrir as portas das antigas adegas, para celebrar a XIII Ronda das Adegas, um evento cultural, gastronómico e musical que evoca a antiga tradição da aldeia de ir provar o vinho novo e degustar algum petisco.

O evento é organizado pela Associação Cultural e Recreativa de Atenor e à semelhança das anteriores edições, o público que visite a aldeia vai encontrar adegas, tasquinhas, artesãos ao vivo, jogos tradicionais, exposições, oficinas de artesanato, teatro, animação de rua e concertos musicais.

Sobre as novidades da XIII Ronda das Adegas, o presidente de Associação Cultural e Recreativa de Atenor, Vitor Rodrigues, destacou o aumento do número de expositores e artesãos.

“Os espaços já estão todos requisitados, pelo que os visitantes poderão percorrer 30 espaços de exposição de artesanato e adegas, onde têm a possibilidade de provar o vinho e saborear petiscos como o cordeiro assado na brasa, o javali ou cordeiro estufado na fogaça, os enchidos, a feijoada, a posta mirandesa, o frango de churrasco e o caldo verde”, informou Vitor Rodrigues.

Nas oficinas artesanais, a XIII Ronda das Adegas, vai contar com a participação de artesãos de tecelagem do linho, da lã e do burel, assim como da cestaria, escrinhos, cutelaria e a queijaria, atividades que costumam despertar o interesse do púbico.

A par da gastronomia e do artesanato, o público que se deslocar a Atenor nos dias 6, 7 e 8 de junho tem a oportunidade de participar em jogos tradicionais, fazer pinturas faciais, visitar as exposições, usufruir de massagens com azeite e visitar o centro de valorização do burro de Miranda.


No âmbito musical, como já é tradição, a animação vai ser constante ao longo do fim-de-semana, com a atuação de grupos locais como os Rebenta a Gaita, Sons das Arribas, Sérgio Mirra, Valquírias, Charanga Rotato, Os Roleses, Ls Madrugadores, A Salto à Rua, Pica Trilha, Galandum Galundaina, Zíngarus.

“No cartaz musical destacam-se os grupos tradicionais da Terra de Miranda. Com esta escolha, a nossa intenção é promover a cultural local e a língua mirandesa”, justificou.

Em 2024,, a Ronda das Adegas foi visitada por cerca de 4 mil pessoas. Este ano, a organização pretende superar a afluência de público, dada a previsão de bom tempo para o fim-de-semana, que pode ser prolongado para as pessoas que façam ponte para o feriado do 10 de junho.

“Como acontece todos os anos, a organização da Ronda das Adegas espera uma grande afluência de pessoas e famílias em Atenor. Informo que a entrada para o evento custa 5 euros para os três dias”, indicou o organizador.

A “Ronda das Adegas” é um evento organizado pela Associação Cultural Desportiva de Atenor e que conta com os apoios do município de Miranda do Douro, da União de Freguesias de Sendim e Atenor e de várias empresas patrocinadoras.

HA

Meteorologia: IPMA coloca-se ao serviço dos municípios

Meteorologia: IPMA coloca-se ao serviço dos municípios

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) vai colocar ao serviço dos municípios uma previsão meteorológica, geofísica e climatológica “cada vez mais fina”, que permite “uma vigilância mais eficaz e adequada em termos espaciais e temporais”.

“O investimento só faz sentido se estiver ao serviço das comunidades e é precisamente por isso que, através da Associação Nacional de Municípios, queremos chegar ao maior número possível. O objetivo é integrar as redes que já existem em alguns municípios, aqueles municípios que possam e queiram investir para que a escala da previsão seja cada vez mais fina”, referiu o presidente do IPMA, José Guerreiro.

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) assinou um protocolo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) que visa promover “a colaboração entre as duas entidades no âmbito da sistematização e harmonização do intercâmbio de informação meteorológica, geofísica e climatológica”.

ANMP e IPMA consideram que se verificam cada vez mais eventos climáticos extremos e que o aumento da vulnerabilidade do território nacional tem contribuído para um maior risco para pessoas e bens, pelo que ressaltam a necessidade de os municípios terem acesso a um sistema estruturado, integrado e padronizado para monitorizar as variáveis meteorológicas e geofísicas, assim como indicadores climáticos.

Durante a assinatura do protocolo, José Guerreiro aludiu às melhorias de previsão que o IPMA conseguiu, graças a um investimento de 10 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no que toca a fenómenos climáticos extremos, ondas de frio e de calor, e consequentemente, no auxílio à proteção de pessoas e bens.

“Só faz sentido este investimento se estiver ao serviço das comunidades”, acrescentou.

Ao longo da sua intervenção, realçou também que foi lançado recentemente um boletim agroclimático, com as diferentes fileiras agrícolas, desde o milho, cereais, uva e montado.

“Isso também interessa às comunidades locais, principalmente àqueles municípios que têm atividade agrícola substantiva. Neste momento, nós não dizemos o que é que se passou, mas o que é que se vai passar nos próximos nove dias, seja para o granizo, a geada, o escaldão, o que permite ter o tempo na palma da mão”, afirmou, informando que o agricultor pode receber, no seu telemóvel, os alertas dos limiares que ele próprio escolheu para a sua cultura e em função da época do ano.

Também a presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, destacou a nova fase do trabalho do IPMA, que tem agora maiores recursos e mais serviços para a comunidade.

“Não faria sentido que não aproveitássemos, que o país não tivesse vantagem disso, permitindo que, ao nível do poder local dos municípios portugueses, pudesse ser utilizado o ‘know-how’ e a informação que resulta de todo o novo equipamento, de toda a nova abordagem que o IPMA passa a dispor”, alegou.

Segundo a também presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, os municípios confrontam-se cada vez mais, na sua gestão diária, “com momentos críticos que resultam de fenómenos climáticos adversos”.

“Não seria razoável que não beneficiássemos e que o país, que o Estado, não aproveitasse todos os recursos que estão cada vez mais disponíveis para termos informação rigorosa, dados precisos e capacidade de decidir proativa e preventivamente. É isso que pretendemos fazer a partir deste protocolo, com o qual estaremos em condições de o fazer ainda melhor”, concluiu.

O protocolo celebrado entre a ANMP e o IPMA tem a duração de um ano, sendo automaticamente renovável por iguais períodos.

Fonte: Lusa | Imagens: IPMA

Ambiente: Governo apoia 13 projetos florestais

Ambiente: Governo apoia 13 projetos florestais

O Fundo Ambiental aprovou 13 candidaturas, num total de 1,078 milhões de euros, para reabilitar e beneficiar povoamentos de pinheiro bravo, aumentando a área para a extração de resina natural, anunciou o Governo.

“O Fundo Ambiental, tutelado pelo Ministério do Ambiente e Energia, concluiu a análise das candidaturas ao concurso no âmbito da medida de Bioeconomia Sustentável do Plano de Recuperação e Resiliência”, anunciaram, em comunicado conjunto, os ministérios do Ambiente e da Agricultura.

No total, foram aprovadas 13 candidaturas, num total de 1,078 milhões de euros de financiamento e uma área de intervenção de 929,42 hectares.

Este financiamento tem como objetivo reabilitar e beneficiar povoamentos de pinheiro-bravo, aumentando a área disponível para a extração de resina natural.

As candidaturas aprovadas correspondem aos baldios da Freguesia de Alvares, de Paradela da Cortiça, de Nogueiró, de Vila Cova de Alva e Anseriz e aos baldios da Freguesia de Vila Nova do Ceira, bem como às associações florestais do Baixo Vouga, de Entre Douro e Vouga, do Vale do Minho, do Lima, do Cávado e da Encosta da Serra da Estrela, e às associações de compartes do baldio da Freguesia de Alvares e dos baldios de Sobral Magro.

“Estamos a recuperar uma fileira estratégica para o país e a valorizar o mundo rural com investimento público e visão de futuro. Estes apoios mostram que o PRR está a chegar a quem faz, a quem cuida do território e a quem quer transformar as florestas num ativo económico, ambiental e social”, afirmou, citada na mesma nota, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

Por sua vez, o Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, destacou que Portugal tem cerca de 420.000 hectares de baldios, submetidos a regime florestal, geridos por Comunidades Locais.

Fonte: Lusa | Foto: Flickr

Floresta: Programa de reordenamento da Terra Fria em consulta pública

Floresta: Programa de reordenamento da Terra Fria em consulta pública

O Programa de Reordenamento e Gestão da Paisagem (PRGP), da Terra Fria Transmontana, está em consulta pública até ao final deste mês de junho, que tem como objetivo tornar o território mais resiliente contra fogos.

A apresentação pública do programa decorreu em Bragança, na Casa do Lavrador e abrange uma área de 60.310,39 hectares, dos concelhos de Vinhais, Bragança, Valpaços e Chaves, estes últimos dois do distrito de Vila Real.

“Visa um conjunto de medidas para começar a abordar as regiões do ponto de vista do ordenamento do território, para a gestão do fogo e reduzir a vulnerabilidade para os grandes incêndios, mas com perspectiva de proteção civil e de valorização”, disse Fernanda do Carmo, da Direção-Geral do Território.

Ao todo pelo país, estão a ser elaborados 20 programas do género, sendo o da Terra Fria um dos maiores em termos de área (a média está nos 40.000 hectares). A aprovação conjunta terá de ficar concluída até final de setembro, estando agora a ser ultimados.

No caso da Terra Fria, este programa não incluiu as áreas classificadas e de proteção, como o Parque Natural de Montesinho ou a Serra da Nogueira, que são da responsabilidade do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Desde 2024, foi dito na sessão, foram feitas “entrevistas a alguns agentes locais e várias visitas ao terreno”.

Na mancha em análise, o programa propõe trabalhos de manutenção do uso dos solos em cerca de 70% e alterações em 22%.

Como propostas de manutenção, estão a continuação da atividade agrícola, devendo ser alargada a áreas contíguas sempre que possível, assim como de áreas florestais que incluam carvalhos e espécies protegidas, como azinheiras ou sobreiros.

Para alterar, estão algumas zonas de mato, que são representativas, e onde deverão ser feitos mosaicos de gestão silvo-pastoris.

Sobre uma das culturas mais importantes da Terra Fria, o castanheiro, está previsto um regime de gestão, com boas práticas para tornar os soutos mais sãos e rentáveis, estando incluído a elaboração de cadastro detalhado sobre as terras ocupadas.

Para executar estas medidas, estão desenhados projetos mais específicos, foi referido na mesma apresentação, que podem ser financiados através do Fundo Ambiental, do Programa de Desenvolvimento Rural e de outros dinheiros europeus.

Segundo a página da internet www.participa.pt, onde pode ser feita a consulta e enviadas sugestões, este programa “tem por objetivos promover a transformação da paisagem no sentido de uma maior resiliência aos fogos rurais, dotando os territórios com mais atividades económicas ligadas aos seus recursos naturais e maior equilíbrio do ponto de vista da sua biodiversidade e capital natural”.

A sua elaboração, descreve-se ainda, contou “com o estreito envolvimento das autarquias, das entidades da administração central e dos atores locais, num processo de construção coletiva”.

Fonte: Lusa | Foto: Flickr