Atenor: Três mil pessoas visitaram a XIII Ronda das Adegas

Atenor: Três mil pessoas visitaram a XIII Ronda das Adegas

A XIII Ronda das Adegas, que decorreu no fim-de-semana de 6, 7 e 8 de junho, na aldeia de Atenor, no concelho de Miranda do Douro, recebeu a visita de mais de três mil pessoas, que ficaram maravilhadas com o acolhimento da população, a gastronomia servida nas antigas adegas e o ambiente festivo animado pela música tradicional.

O evento gastronómico, cultural e musical realizou-se, mais uma vez, na zona antiga da aldeia de Atenor, onde está edificada a igreja, o lagar, o tanque comunitário e as casas tradicionais. Neste circuito, em forma de triângulo, os milhares de visitantes foram presenteados com exposições, música, tasquinhas, oficinas e workshops.

Ano após ano, a Ronda das Adegas, na aldeia de Atenor, continua a atrair a vinda de milhares de visitantes portugueses, espanhóis e de outras nacionalidades.

O sucesso do evento, explica a Associação Cultural e Desportiva de Atenor, deve-se em primeiro lugar, ao acolhimento da população, que confiadamente cede os seus antigos currais e espaços de armazenamento das alfaias agrícolas, para a instalação das tabernas, tascas e oficinas de artesanato.

Este ano, no fim-de-semana de 6 a 8 de junho, a aldeia de Atenor, recebeu a visita de mais de 3 mil pessoas. O casal de espanhóis, Irene e Miguel Angel, vieram de Zamora, juntamente com um grupo de amigos, portugueses. Nesta sua primeira visita a Atenor, os vizinhos espanhóis ficaram impressionados com a utilização dos antigos currais e adegas para aí instalar os espaços de restauração.

Outros visitantes, Renata Aguiar e um grupo de amigos vieram de Bragança, à Ronda das Adegas, pelo terceiro ano consecutivo. A visitante portuguesa, também corroborou da opinião, que o que torna este evento em Atenor tão especial é a arquitetura vernácula da localidade, com as antigas adegas e currais, a servirem de espaços de encontro e convívio.

“Na aldeia de Atenor, outro destaque são os retratos das pessoas afixados nas ruas, o que vem personificar e tornar o ambiente ainda mais acolhedor e familiar”, disse, a jovem médica.

De Nice (França), a jovem estudante de Línguas, Havy, que está a realizar um estágio na associação FRAUGA, em Picote, aproveitou a estadia em Portugal, para conhecer a Ronda das Adegas, em Atenor. A joven francesa mostrou-se surpreendida pelo caloroso acolhimento e a simpatia das pessoas e ficou fascinada com a beleza dos campos agrícolas.

“Aproveitei a estadia na região, para visitar a Ronda das Adegas. A par do acolhimento das pessoas, fiquei maravilhada com a beleza das paisagens agrícolas que rodeiam a localidade”, disse.

Do lado dos expositores, Rafaela Trigo, instalou a adega “Copos e Companhia” num dos currais, da Ronda das Adegas, em Atenor. Após vários anos a “rondar” como visitante, este ano, juntamente com amigos, decidiram aventurar-se como “taberneiros”.

“Na minha opinião, o que torna a Ronda das Adegas um evento ímpar é a contínua aposta no que é tradicional, desde os espaços, passando pela música até à gastronomia. No decorrer do evento, na adega Copos e Companhia, servimos espetadas e bifanas de javali, caldo verde, grelhadas mistas, espargos selvagens, migas, alheiras, chouriças, entre outros petiscos. Nos três dias do evento recebemos a visita de pessoas e grupos vindos de Aveiro, Porto, Famalicão, São João da Madeira, entre outras localidades do país e do estrangeiro”, indicou.

No serão de sábado, o concerto musical dos Galandum Galundaina foi mais um motivo de interesse para visitar a XIII Ronda das Adegas, em Atenor.

Na visita à Ronda das Adegas, António Bárbolo, veio acompanhado da esposa, e ambos realçaram que a vinda de pessoas de várias regiões do país e também do estrangeiro, traz à localidade novas visões e contributos para o desenvolvimento local e regional.

Questionado sobre as razões do sucesso deste evento no planalto mirandês, o professor António Bárbolo, respondeu que a gastronomia, a cultura e a música são ingredientes que despertam a atenção e o interesse do público.

“A organização de eventos como a Ronda das Adegas exige uma constante renovação, seja no âmbito do espaço urbano onde decorre o evento, mas também no programa cultural, com a apresentação de novidades que continuem a gerar o interesse e a vinda de público. Outro aspeto a considerar na organização destes eventos é a renovação geracional, isto é, nestas localidades a população é maioritariamente idosa, pelo que importa envolver, desde cedo, os jovens na organização e dinamização dos eventos”, disse.

No final da XIII Ronda das Adegas, Hirundino Esteves, da Associação Cultural e Desportiva de Atenor, indicou que visitaram o evento mais de 3 mil pessoas. O dirigente associativo explicou que o sucesso desta iniciativa deve-se ao acolhimento prestado pela população aos visitantes, assim como à revitalização de antigas tradições, como a arquitetura das casas, os ofícios, a música ou os jogos tradicionais.

“Antigamente, os currais que agora servem de adegas eram os espaços para alojar os animais, como as vacas, as ovelhas ou os burros e guardar as alfaias agrícolas. Quero, por isso, agradecer à população de Atenor, a generosidade e a colaboração, ao ceder temporariamente os seus imóveis, para a realização da Ronda das Adegas. Este evento tornou a aldeia de Atenor conhecida em todo o país e até no estrangeiro, o que traz retorno turístico e económico para a região”, disse.

De visita à XIII Ronda das Adegas, em Atenor, o vice-presidente do município de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, frisou que esta localidade do concelho, ao fazer uso de uma antiga tradição – o ir provar o vinho novo às adegas – conseguiu projetar-se em Portugal e no estrangeiro.

“Este sucesso deve-se ao trabalho de todos, a começar pela população de Atenor, que acolhe os milhares de visitantes durante os três dias do evento. Segue-se o trabalho da organização, prestado pela Associação Cultural e Desportiva de Atenor e a União de Freguesias de Sendim e Atenor. Para a realização do evento, o município de Miranda do Douro prestou um apoio financeiro de 10 mil euros, mais o apoio logístico”, informou.

Para fazer face às despesas de 25 mil euros, com a contratação dos grupos musicais, animação de rua, sistema de som, iluminação, eletricidade e outra logística, a organização da XIII Ronda das Adegas cobrou um valor de entrada (5€) ao público e angariou ainda receitas com a venda das canecas e o aluguer dos espaços aos vários expositores.

HA

Agricultura: Cooperativas pedem política agrícola mais forte e justa

Agricultura: Cooperativas pedem política agrícola mais forte e justa

A Confederação das Cooperativas Agrícolas pediu à União Europeia (UE), uma Política Agrícola Comum (PAC) mais forte e justa, que responda às necessidades do setor.

“Precisamos de uma PAC mais forte e mais justa para os agricultores e cooperativas agroalimentares”, afirmou, citado em comunicado, o presidente da Confagri – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, Idalino Leão.

A Confagri recebeu, em Lisboa, o comissário Europeu da Agricultura, Christophe Hansen.

A confederação pediu a Hansen a construção de uma PAC que responda às necessidades dos agricultores e das cooperativas, assegurando condições para uma produção sustentável, justa e competitiva, segundo o comunicado.

O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, afirmou que o setor é uma prioridade estratégica para o Governo e defendeu uma atualização da Política Agrícola Comum, alertando que o atual modelo tem de ser simplificado e reforçado.

“A agricultura para nós é estratégica, é estruturante, é comida no prato, segurança alimentar, coesão, competitividade, investigação e inovação”, afirmou o governante, à margem de uma visita à Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, onde esteve acompanhado pelo comissário europeu da Agricultura, Christophe Hansen.

O ministro destacou o trabalho que o Governo tem vindo a desenvolver na área, nomeadamente o reforço do rendimento dos agricultores, o apoio à renovação geracional e o lançamento do projeto “Água que Une”, referindo ainda que o défice agroalimentar português foi reduzido em mais de 400 milhões de euros em 2024.

Questionado sobre a Política Agrícola Comum (PAC), o governante referiu que é um instrumento essencial para garantir práticas agrícolas mais sustentáveis, mas alertou para a necessidade de aumentar os montantes disponíveis e de desburocratizar os processos.

“O agricultor não pode estar no campo e, ao mesmo tempo, preencher papéis todos os dias”, afirmou.

José Manuel Fernandes alertou igualmente para a necessidade de garantir o acesso generalizado a vacinas e produtos fitofarmacêuticos, referindo que apenas dois Estados-membros dispõem atualmente de laboratórios para produção de vacinas contra pragas e doenças.

“Temos novas pragas e doenças. Mas é essencial que as vacinas estejam disponíveis para todos os Estados-membros. Se esses laboratórios ficarem com as vacinas para os seus agricultores, haverá uma destruição do mercado”, avisou.

O ministro defendeu ainda o reforço da política de seguros agrícolas, alertando para as desigualdades entre os Estados-membros no acesso a instrumentos como os seguros contra intempéries.

“É importante que os seguros destinados às intempéries estejam disponíveis para todos os Estados-membros em condições semelhantes, para não termos um agricultor de um Estado-membro com acesso a um seguro e outro que não tenha”, acrescentou.

Ainda sobre a revisão da PAC, o ministro reiterou que “o que funciona bem não deve ser destruído”, considerando que o modelo tem sido “um grande sucesso”, apesar de admitir melhorias.

Já o comissário europeu da Agricultura, Christophe Hansen, sublinhou que a agricultura europeia enfrenta pressões crescentes, desde a mudança climática até ao impacto da guerra na Ucrânia, passando ainda pelas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.

“A produtividade tem de voltar ao centro da política agrícola”, defendeu. 

O comissário lembrou que a Comissão Europeia apresentou recentemente um pacote legislativo para simplificar a PAC, esperando que seja ratificado em breve pelo Parlamento e pelo Conselho Europeus.

“Queremos aplicar estas medidas já no próximo ano”, afirmou, lembrando que a União Europeia tem uma lacuna de financiamento no setor agrícola na ordem dos 62 mil milhões de euros.

 Para o responsável, é essencial garantir condições atrativas para os jovens entrarem no setor agrícola, através de educação, estabilidade política e financiamento.

“A segurança alimentar e a soberania alimentar não são garantidas, temos de investir na geração futura”, defendeu.

Fonte: Lusa | Foto: HA

Política: Presidente empossou 43 secretários de Estado do XXV Governo Constitucional

Política: Presidente empossou 43 secretários de Estado do XXV Governo Constitucional

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu posse aos 43 secretários de Estado do XXV Governo Constitucional, chefiado por Luís Montenegro, numa cerimónia no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.

Com a posse dos secretários de Estado, ficou completo o executivo PSD/CDS-PP formado na sequência das eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.

O segundo Governo chefiado por Luís Montenegro, com 16 ministros, tem um total de 60 elementos, um terço dos quais mulheres.

Esta cerimónia, realizada na Sala dos Embaixadores do Palácio Nacional da Ajuda, durou cerca de meia hora.

Assistiram à cerimónia o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o primeiro-ministro e todos os ministros do XXV Governo Constitucional, que tomaram posse na quinta-feira.

Os 43 secretários de Estado, 29 homens e 14 mulheres, foram chamados um a um, por ordem hierárquica, para prestar juramento e assinar o auto de posse.

Como há um ano, houve algumas mudanças na ordem hierárquica destes governantes, em relação à lista divulgada oficialmente na quinta-feira à noite.

No Ministério da Economia e da Coesão Territorial, Hélder Reis passou a primeiro na hierarquia de secretários de Estado. O mesmo aconteceu no Ministério do Ambiente e Energia com Jean Barroca e no Ministério do Trabalho com Adriano Rafael Moreira, que passaram ambos a ter a denominação de Adjunto.

A Assembleia da República vai debater entre 17 e 18 de junho o programa do XXV Governo Constitucional, que as direções do PS e do Chega já deram indicação de que não irão inviabilizar, enquanto o PCP anunciou que irá apresentar uma moção de rejeição.

A coligação AD (PSD/CDS-PP), liderada por Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas sem maioria absoluta, elegendo 91 deputados em 230, dos quais 89 são do PSD e dois do CDS-PP.

O Chega passou a ser a segunda maior força parlamentar, com 60 deputados, seguindo-se o PS, com 58, a IL, com nove, o Livre, com seis, o PCP, com três, e BE, PAN e JPP, com um cada.

Luís Montenegro é primeiro-ministro em 02 de abril do ano passado, após um ciclo de oito anos de governação do PS.

O anterior Governo minoritário PSD/CDS-PP foi derrubado no parlamento, em 11 de março, pela rejeição de uma moção de confiança, durante uma crise política que surgiu por causa de uma empresa familiar do primeiro-ministro.

Na quinta-feira, ao dar-lhe novamente posse como primeiro-ministro, o Presidente da República considerou que nas legislativas antecipadas de 18 de junho “o juízo coletivo reforçou a confiança política” em Luís Montenegro.

“Mas não foi um cheque em branco”, acrescentou. 

Segundo o Presidente da República, apesar de a AD (PSD/CDS-PP) não ter tido maioria absoluta, “foi uma vitória impressiva por ser com apenas 11 meses de Governo, pela carga decisiva do juiz ético ou moral que estava em causa, pela divisão da chamada direita e pela acrescida complexidade no derrube do executivo”.

Fonte: Lusa | Foto: Flickr

Calor: Perigo máximo de incêndio

Calor: Perigo máximo de incêndio

Mais de 30 concelhos dos distritos de Bragança, Faro, Portalegre, Santarém, Castelo Branco, Coimbra e Guarda estão em perigo máximo de incêndio, num dia em que as temperaturas vão chegar aos 39 graus Celsius, segundo o IPMA.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para hoje em Portugal continental temperaturas máximas de 39 graus em Santarém e Braga, 37 em Leiria e Coimbra, 36 em Vila Real e Castelo Branco, 35 no Porto e em Bragança, 34 em Lisboa e Évora e 32 em Braga, Guarda, Beja e Setúbal.

Vários concelhos dos distritos de Portugal continental apresentam hoje um perigo muito elevado e elevado de incêndio.

De acordo com os cálculos do IPMA, o perigo de incêndio vai manter-se elevado em alguns distritos pelo menos até quarta-feira.

Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Por causa do tempo quente, o IPMA colocou os distritos de Évora, Beja, Castelo Branco e Portalegre sobre aviso amarelo desde as 23:57 de domingo e até às 21:00 de terça-feira.

Já os distritos de Bragança, Guarda e Vila Real estão em aviso amarelo partir das 12:00 de segunda-feira e até às 21:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O IPMA prevê para hoje no continente céu geralmente pouco nublado, apresentando períodos de mais nebulosidade no interior com possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoada e subida de temperatura, exceto da máxima na região Sul, onde se prevê uma descida.

Na sequência de previsão meteorológica, a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou à população um consumo regular de água, o uso de roupa larga e fresca e a utilização de protetor solar, de duas em duas horas.

A DGS desaconselha a exposição ao sol no horário entre as 11:00 e as 17:00 e pediu especial cuidado com a população idosa, com as crianças e os doentes crónicos, que devem permanecer em ambientes mais frescos e protegidos do sol.

Fonte: Lusa | Imagem: IPMA

Espírito Santo


Domingo do Pentecostes

Espírito Santo

At 2, 1-11 / Slm 103 (104), 1ab. 24ac.29bc-30.31.34 / 1 Cor 12, 3b-7.12-13 ou (próprio do Ano C): Rom 8, 8-17 / Jo 20, 19-23 ou (próprio do Ano C): Jo 14, 15-16.23a-26

Pentecostes significa quinquagésimo. Porque se celebra 50 dias depois do domingo de Páscoa. Festejamos a terceira pessoa da Santíssima Trindade. O Espírito Santo, enviado pelo Pai em nome de Jesus, veio e vem recordar aos homens o que o Senhor encarnado disse e fez. Continua a agir no nosso íntimo como inspirador, luz, fervor, entusiasmo, alegria e paz. É o que significam as línguas de fogo e a rajada de vento.

O Espírito dá respiração e vida, sopra e ateia o fogo da caridade que se transforma em serviço a Deus e ao próximo, aquecendo os corações e entusiasmando as vontades. O Espírito Santo é Deus em nós!

Invocamo-lo como «paráclito», isto é, como assistente, advogado, protetor. A sua presença no nosso íntimo como Deus escondido é, tantas vezes, esquecida! Infunde em nós os seus dons: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade, temor de Deus.

Estas dádivas celestes fazem germinar em nós frutos abundantes que irradiam mensagens evangelizadoras: caridade, alegria, paz, paciência, bondade, mansidão, modéstia, castidade…, virtudes e atitudes que se opõem às «obras da carne»: libertinagem, discórdias, invejas, ciúmes, divisões, idolatria…

Possuídos pelo Espírito, superamos os medos, ousamos não calar a nossa fé, somos capazes de suportar a incompreensão, o desamor e a rejeição, imitando o Senhor e dando, assim, testemunho de fé.

Rezamos a Deus Pai, instruídos por Jesus e inspirados pela luz e força interior, fruto e manifestação do Espírito Santo que habita em nós.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Algoso: Caminhada de São Roque pela história da localidade

Algoso: Caminhada de São Roque pela história da localidade

Na aldeia histórica de Algoso, realiza-se na manhã de Domingo, dia 8 de junho, a Caminhada de São Roque, uma atividade organizada pela comissão de festas, que tem como destino dar a conhecer o património histórico e a beleza natural da localidade.

Às 8h00 da manhã de Domingo, inicia-se a concentração dos caminhantes, junto à capela de São Roque, em Algoso.

Meia hora depois (8h30) os participantes iniciam o passeio, que vai realizar-se pelo trilho do Castelo, um percurso pedestre, com passagens pela Fonte Santa, na capela de São João Batista, seguida da subida ao Castelo do século XII e a descida à ponte medieval sobre o rio Angueira.

Algoso é a aldeia mais a sul do concelho de Vimioso. O castelo do século XII é a sua principal atração, tendo sido construído a uma altitude de 681 metros, num lugar deslumbrante e a partir do qual se avista quase todo o nordeste transmontano.

A história do castelo de Algoso remonta ao século XII, ainda durante o reinado de Afonso Henriques e portanto está ligado à fundação de Portugal.

Segundo as Inquirições de 1258, o castelo terá sido construído por Mendo Rufino e posteriormente foi cedido a D. Sancho I, em troca da vizinha povoação de Vimioso. O texto das inquirições acrescenta que na sequência dessa permuta, o castelo de Algoso foi elevado pelo rei à condição de “cabeça” da Terra de Miranda.

No final da caminhada de oito quilómetros, os participantes inscritos têm direito ao almoço convívio.

Segundo a organização, a inscrição para a Caminhada de São Roque, tem um custo de 15€, com a oferta de merenda, almoço e t-shirt.

As inscrições podem ser realizadas através dos contatos telefónicos: 967 969 275/ 935 517 150.

HA



Ensino: Final do ano letivo junta professores de projeto ibérico bilingue

Ensino: Final do ano letivo junta professores de projeto ibérico bilingue

No encerramento do ano letivo 2024/2025, professores portugueses e espanhóis reuniram-se em Bragança, no âmbito do Projeto de Escolas Bilingues e Interculturais de Fronteira (PEBIF).

Esta é uma iniciativa conjunta dos governos de Portugal e Espanha com o apoio da Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI), que conta com dezenas de docentes “com o objetivo de partilhar práticas pedagógicas, avaliar os resultados alcançados ao longo do ano e preparar o futuro desta rede de cooperação educativa”, segundo a organização.

Este projeto tem vindo a envolver mais de 50 escolas e cerca de 1500 alunos, para promover “uma abordagem educativa inovadora que valoriza a diversidade linguística e cultural como uma mais-valia para o desenvolvimento regional e para o futuro das novas gerações”.

O projeto foi citado pela Comissão Europeia como um exemplo de boas práticas em cooperação transfronteiriça e no ano passado, a OEI foi distinguida com o Prémio Princesa das Astúrias de Cooperação Internacional.

Fonte: Lusa | Imagem: AEAF

Política: Debate do programa do Governo a 17 e 18 de junho

Política: Debate do programa do Governo a 17 e 18 de junho

O Programa do XXV Governo Constitucional, o segundo do executivo PSD/CDS liderado por Luís Montenegro, vai ser debatido na Assembleia da República nos dias 17 e 18 de junho, decisão tomada em conferência de líderes.

Em relação ao Programa do Governo, o PCP já anunciou que vai apresentar uma moção de rejeição, mas a iniciativa dos comunistas tem chumbo certo, já que, além do PSD e CDS, também não terá o apoio do Chega e do PS.

O segundo Governo liderado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro é constituído por 16 ministérios, menos um do que o anterior, sendo que 13 ministros mantêm-se.

A posse dos ministros do XXV Governo Constitucional ocorreu a 5 de junho, apenas 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.

Fonte: Lusa | Foto: Flickr

Política: Presidente da República associa subida do Chega ao medo e rejeição da imigração

Política: Presidente da República associa subida do Chega ao medo e rejeição da imigração

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que os portugueses penalizaram o PS, após quase 30 anos de governação e associou a subida do Chega nas legislativas de 18 de maio, ao medo e rejeição da imigração.

Marcelo Rebelo de Sousa dedicou parte substancial do seu discurso na cerimónia de posse do XXV Governo Constitucional, o segundo executivo PSD/CDS-PP chefiado por Luís Montenegro, a enquadrar a descida do PS e a subida do Chega nas eleições legislativas de 18 de maio.

O chefe de Estado qualificou esse momento como “um virar de página agora mais pronunciado”, depois de décadas de alternância entre ciclos de centro-esquerda e de centro-direita no poder.

“Os portugueses não se limitaram a substituir um ciclo por outro. Essa mudança inseriu-se numa evolução europeia que chegou mais tarde a Portugal, de enfraquecimento dos partidos clássicos perante novas realidades políticas, processo começado na Europa pelo menos há 20 anos. Entre nós, com democracia mais jovem, há menos tempo”, disse.

Segundo o Presidente da República, em Portugal, os anos de “2017 e 2018 marcaram a chegada do mesmo fenómeno”, com o aparecimento de “forças novas ou renovadas mais radicais”, que se intensificou mais recentemente, nas últimas três eleições legislativas antecipadas que convocou.

“De 2022 até 2024 e 2025 foi um galope”, disse.

Marcelo Rebelo de Sousa apontou fatores associados a essa subida: “O envelhecimento prosseguiu sem inversão. O rearranque económico, mais três lentos anos de reestruturação dos serviços estrangeiros e fronteiras, geraram um salto da imigração por regularizar sem noção do seu cabal alcance, embora percebendo-se que a maioria clara era de falantes de português, e neles de brasileiros e de comunidades cristãs”. 

“Turismo residencial explodiu e adquiriu habitação por todo o território nacional. Também porque a guerra convertera Portugal em ilha ainda mais segura, ao mesmo tempo europeia e atlântica. Estruturas sociais, então, tremeram”, prosseguiu.

O Presidente da República realçou que a chegada de estrangeiros teve impactos na educação, na saúde e na habitação.

“Isto mais a criação de uma tensão crescente em quem sabe, ao mesmo tempo, que a economia e a sociedade precisam de mais abertura, circulação de pessoas e mão de obra, mas adere instintivamente ao medo, à incompreensão e à rejeição perante os que entraram, apesar de muitos se terem integrado em criação de emprego e contribuições para a segurança social”, analisou.

Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que tudo isso aconteceu “tão depressa, tão inesperadamente, que mudara o Portugal dos anos 80, 90 e início do século XXI”. 

“E mudava, agora, os seus hábitos de vida. Finalmente, fundos europeus que podem ajudar a crescer e atenuar tensões, a demorarem teimosamente a chegar às pessoas de 2022 em diante”, acrescentou.

Quanto à descida do PS, considerou que “os portugueses penalizaram a força política que havia governado Portugal desde 1995 e até 2024, quase 30 anos, salvo dois períodos, um de três, outro de quatro  anos, e que a conseguira praticamente igualar o vencedor em 2024”.

O chefe de Estado relativizou esta descida, dizendo que “o fenómeno não é novo” na democracia portuguesa e que também o centro-direita e a direita estiveram na oposição “por quase 30 anos – tirando sete”, durante os quais “o centro-esquerda sozinho ou com o apoio parlamentar da restante esquerda governou Portugal”.

Mais à frente, Marcelo Rebelo de Sousa referiu-se, sem os nomear, ao PS como “a mais antiga, ainda mais votada” das oposições “e a que tanto se deve” na criação da democracia, e ao Chega como oposição “agora emergente, que mobiliza muitos dos menos jovens mais desiludidos e muitos dos mais jovens portadores de mudanças também mais radicais, que lidera as bancadas parlamentares”. 

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Mogadouro: D. Nuno Almeida inicia Visita Pastoral à Unidade Pastoral de Nossa Senhora do Caminho

Mogadouro: D. Nuno Almeida inicia Visita Pastoral à Unidade Pastoral de Nossa Senhora do Caminho

O bispo da diocese de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida inicia a 7 de junho, a visita pastoral à Unidade Pastoral Senhora do Caminho, no concelho de Mogadouro.

Segundo o secretariado das comunicações sociais da diocese de Bragança-Miranda, no sábado, dia 7 de junho, Dom Nuno Almeida visita as comunidades de Figueirinha (09h30), Granja, e Gregos (11h30).

No Domingo, dia 8 de junho, o bispo diocesano preside a celebrações eucarísticas nas localidades de Brunhosinho (09h30), Sanhoane (11h00) e Travanca (12h00).

No dia 14 de junho, Dom Nuno Almeida vãi administrar o sacramento da confirmação a cerca de 90 fiéis do concelho, numa celebração agendada para as 17h00, na igreja matriz de Bemposta.

De acordo com o programa, a visita pastoral prossegue a 21 de junho, em Peredo de Bemposta (11h00), Ventozelo (15h00) e Algosinho (16h30). No dia seguinte, dia 22, o prelado desloca-se a Tó (10h00), para depois visitar Bemposta (11h30), Lamoso (15h00) e Urrós (16h30).

“O concelho de Mogadouro corresponde à Unidade Pastoral da Senhora do Caminho, onde exercem ação litúrgica e pastoral, os padres Duarte Manuel Caldas Gonçalves, Nelson César Pinto Silva, Paulo Jorge Medeiros de Freitas e Pedro Armando Samões. Colaboram, ainda que jubilados, o Cónego Artur Lázaro Parreira e o Cónego Dino dos Santos Parra”, informa a diocese de Bragança-Miranda.

Curso Bíblico

A visita pastoral é antecedida por um Curso Bíblico, que decorre de 3 a 6 de junho, sendo orientado por Frei Hermano Filipe da ordem dos Frades Menores Capuchinhos. A formação realiza-se às 18h00, na sede da Junta de Freguesia de Urrós e às 20h30, no Centro Social Paroquial de Bemposta.

Fonte e foto: Secretariado das comunicações sociais da diocese de Bragança-Miranda