Miranda do Douro: Hotel Vila Galé Mirandum em discussão pública

Miranda do Douro: Hotel Vila Galé Mirandum em discussão pública

A Câmara Municipal de Miranda do Douro informa, através do sítio eletrónico, que vai proceder à abertura, a 20 de agosto, do período de Discussão Pública da proposta de implantação do empreendimento de caráter estratégico, o Hotel Vila Galé Mirandum.

De acordo com o vereador do município de Miranda do Douro, Vitor Bernardo, o regulamento do Plano Diretor Municipal (PDM), prevê que nas zonas onde não estão previstos loteamentos, urbanizações e edificações se possam criar empreendimentos estratégicos.

“Um empreendimento estratégico. entre outras razões, tem um valor de investimento superior a cinco mil índices de Apoios Sociais (IAS), ou seja, igual ou superior a 2 milhões e quinhentos mil euros, como é o caso do projeto de construção do Hotel Vila Galé, em Miranda do Douro, pois o investimento está ordem dos 15 a 20 milhões de euros”, justificou.

O autarca argumentou ainda que este novo empreendimento hoteleiro, na cidade de Miranda do Douro, é um hotel de quatro estrelas, que vai criar 40 postos de trabalho diretos.

“O Hotel Vila Galé Mirandum vai ser um empreendimento turístico único na região de Trás-os-Montes e vai atrair um novo segmento de turistas à nossa região. Para além disso, localmente, este novo complexo hoteleiro vai recorrer aos serviços e adquirir produtos existentes na cidade e no concelho de Miranda do Douro”, justificou.

Por estes motivos, o atual executivo do Município de Miranda do Douro considera que a implantação desta nova unidade hoteleira é um empreendimento estratégico para o desenvolvimento económico e social do concelho, à semelhança do que acontece com a recente construção do Mosteiro Trapista, em Palaçoulo.

A discussão pública sobre o valor estratégico deste novo empreendimento decorre ao longo de 20 dias uteis (contados a partir do 5.º dia útil a seguir à data de publicação do Aviso no Diário da República), ou seja, até 16 de setembro.

“Os documentos para consulta pública estão disponíveis no site da Câmara Municipal de Miranda do Douro. Quem pretenda participar na discussão pública, pode fazê-lo preenchendo a ficha de participação, expondo os seus argumentos legais e entregando a declaração por email ou presencialmente, no Balcão Único do Município”, indicou o autarca.

Finalizado o período de discussão pública, compete à Assembleia Municipal de Miranda do Douro decidir, com base em critérios legais, se a construção do novo “Hotel Vila Galé – Mirandum” é ou não, um empreendimento estratégico para a cidade e o concelho de Miranda do Douro.

Recorde-se que a 23 de maio do corrente ano, foi assinada a escritura pública, segundo a qual o município de Miranda do Douro cedeu ao grupo Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S.A., após concurso público e pelo prazo de 60 anos, um terreno com uma área aproximada de 41 mil metros quadrados localizado nas imediações da barragem de Miranda.

Segundo o projeto, esta nova unidade hoteleira de 4 estrelas, vai disponibilizar entre outras valências, 100 quartos, restaurante, ginásio, piscina interior e exterior, spa, solário, sala de massagens, parque aquático, parque infantil, campo de padel, recinto polidesportivo, sala de reuniões, centro de congressos e outros espaços de lazer.

HA

São Martinho: Incêndio destruiu 2.200 hectares de floresta

São Martinho: Incêndio destruiu 2.200 hectares de floresta

O incêndio que pôs em perigo a localidade de São Martinho de Angueira, no concelho de Miranda do Douro, destruiu 2.200 hectares da área florestal e agrícola, nomeadamente soutos de castanheiros e pinhais, pelo que a presidente do município de Miranda do Douro anunciou que vai solicitar ao governo medidas para apoiar os agricultores e proprietários prejudicados.

Vinte e quatro horas após a extinção do fogo, os bombeiros de Vimioso e de Miranda do Douro, assim como as equipas de sapadores florestais continuam na zona afetada, em estado de vigilância, para evitar possíveis reacendimentos do fogo.

Numa análise à gravidade do incêndio, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, começou por salientar que no decorrer do combate ao fogo não houve feridos, quer da parte dos bombeiros, quer na população local.

“Infelizmente, o fogo chegou às imediações da aldeia de São Martinho, mas os danos nas casas são mínimos. Apesar das enormes perdas ambientais e agrícolas, sublinho que o mais importante é que não houve vítimas humanas, nem feridos”, disse.

No combate ao fogo, a presidente do município de Miranda do Douro agradeceu o trabalho conjunto e coordenado, entre a Proteção Civil, as várias corporações de bombeiros, a GNR, os Sapadores Florestais, os meios aéreos, o ICNF, a Guardia Civil e os Bombeiros espanhóis.

Sobre os danos florestais e agrícolas, a autarca de Miranda do Douro, sublinhou a importância que os soutos de castanheiros têm para o rendimento da população da aldeia de São Martinho.

“Agora vamos fazer um levantamento dos danos e perdas agrícolas e ambientais, para de seguida solicitar ao governo os necessários apoios, que permitam às pessoas reconstruírem as suas propriedades e recuperarem as culturas, nomeadamente os soutos de castanheiros e pinhais”, avançou.

A localidade de São Martinho de Angueira, no concelho de Miranda do Douro, tem uma área de 37,00km² e segundo o Censos de 2021 vivem na localidade 239 pessoas, tendo, por isso, uma reduzida densidade populacional de apenas 6,5 habitantes por quilómetro quadrado.

HA

Ambiente: Fogos rurais atingem pico do ano

Ambiente: Fogos rurais atingem pico do ano

No mês de julho, o número de incêndios rurais atingiu o valor mais elevado deste ano, com 1.082 ocorrências, quase o dobro face aos 596 incêndios rurais de junho e foi também responsável pela maior área ardida do ano.

Segundo os dados provisórios do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), os 1.082 incêndios rurais do último mês representam uma subida de cerca de 81% relativamente a junho, que era até agora o mês com mais ocorrências em 2024, e correspondem a 38% do total (2.820) de fogos rurais registado entre janeiro e julho deste ano.

Ainda assim, o registo de 1.082 incêndios rurais em julho está muito abaixo da média da década 2014-2023 para o mesmo período e que foi de 2.193.

Já ao nível da área ardida, o mês passado foi também o que apresentou valores mais elevados neste ano, com 1.538 hectares afetados pelas chamas, acima dos 949 observados em junho, e correspondendo a 35% do total de 4.425 hectares ardidos em 2024.

Na distribuição da área ardida, os povoamentos foram a área que mais ardeu em julho, com 732 hectares, seguida dos fogos rurais em matos (475) e zonas agrícolas (331).

Tal como no número de incêndios, também a comparação com a média anual dos últimos 10 anos para este período é favorável a 2024, uma vez que a média de área ardida para julho era de 18.754 hectares.

As estatísticas do ICNF para as causas dos incêndios entre janeiro e julho deste ano revelam que o incendiarismo é a causa isolada mais frequente entre as 1.975 ocorrências investigadas, sendo responsável por 24% dos incêndios rurais, à frente das queimadas extensivas de sobrantes florestais ou agrícolas (16%).

No entanto, agregando os diferentes tipos de queimadas e usos do fogo alcança-se um total de 42% nas causas de incêndios. Seguem-se os incêndios rurais com origens acidentais (16%), provocados por outras causas não especificadas (12%), os reacendimentos (3%), a realização de fogueiras (2%) e os fogos causados por razões naturais, como a queda de raios (1%).

“Do total de 2.820 incêndios rurais verificados no ano de 2024, 1.975 foram investigados e têm o processo de averiguação de causas concluído (70% do número total de incêndios – responsáveis por 82% da área total ardida). Destes, a investigação permitiu a atribuição de uma causa para 1.464 incêndios (74% dos incêndios investigados – responsáveis por 68% da área total ardida)”, lê-se no relatório.

Em termos regionais, os distritos de Porto (429), Viana do Castelo (265) e Braga (239) são aqueles que registam maior número de incêndios rurais em 2024.

Contudo, ao nível de área ardida este ano destaca-se o distrito de Viana do Castelo, com 712 hectares, seguido de Beja (697) e de Braga (449).

Fonte: Lusa

Vimioso: Domingo de festa em honra de Nossa Senhora da Saúde

Vimioso: Domingo de festa em honra de Nossa Senhora da Saúde

No âmbito das festas de Vimioso, no Domingo, dia 11 de agosto, celebrou-se a festa em honra de Nossa Senhora da Saúde, com a missa solene no santuário de Nossa Senhora da Visitação, seguida da procissão para a igreja matriz e ao serão, o Festival de Folclore.

Numa distância de quase dois quilómetros, realizou-se a procissão do santuário de Nossa Senhora da Visitação em direção à igreja matriz,

A festa religiosa iniciou-se na manhã de Domingo, com o peditório pelas ruas da vila, acompanhado pela Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vimioso (A.H.B.V.V.).

A eucaristia celebrou-se às 17h00, no santuário de Nossa Senhora da Visitação, animada musicalmente pela banda da A.H.B.V.V.. A celebração foi presidida pelo pároco local, padre Rufino Xavier, que convidou o padre, Jorge Pinto, para fazer a homília ao Evangelho.

O padre convidado é atualmente pároco da Unidade Pastoral de São Bento, do arciprestado de Bragança e veio acompanhado de algumas pessoas da sua comunidade em Rebordãos e da imagem de Nossa Senhora da Serra.

Na homília, o jovem sacerdote disse que subir ao Santuário de Nossa Senhora da Visitação significa visitar a mãe de Deus para agradecer a fé, a proteção, o carinho.

“Amiúde, as dificuldades da vida, o cansaço e o desânimo levam-nos a querer desisitir. Parece que perdemos a alegria e a esperança. Mas Deus e Maria dão-nos palavras de ânimo, que curam a alma,”, começou por dizer.

Referindo-se a Nossa Senhora da Saúde, o padre Jorge Pinto, disse que “ela acolhe-nos, conforta-nos e abraça-nos” e encaminha-nos para Jesus, “o Pão do Céu, que nos alimenta e fortalece”.

“É em Deus que está a felicidade plena e eterna”, acrescentou.

Por isso, o jovem padre concluiu, exortando os vimiosenses a “alimentarem-se do Pão Vivo que desceu do Céu: Jesus”.

Após a celebração da eucaristia, seguiu-se a procissão com as imagens de Nossa Senhora da Saúde, Nossa Senhora da Serra e do padroeiro São Vicente, de regresso à igreja matriz, em Vimioso, num percurso que dista 1,8 quilómetros.

Ao serão, no parque municipal, a festa em Vimioso prosseguiu com o Festival de Folclore. Nesta XXVII edição, o Rancho Folclórico de Vimioso contou com a visita da Associação Folclórica de São Miguel da Carreira (Barcelos), do Rancho Caxineiro de Vila do Conde, do Rancho Folclórico de São Tiago Rebordões (Santo Tirso) e do Rancho Folclórico de Figueiró da Granja (Fornos de Algodres).



O XXVII Festival de Folclore de Vimioso animou a festa em honra de Nossa Senhora da Saúde.

HA

Vimioso: Feriado municipal com milhares de pessoas

Vimioso: Feriado municipal com milhares de pessoas

No dia 10 de agosto, a vila de Vimioso registou a afluência de milhares de pessoas para participar no feriado municipal, que começou logo pela manhã com a feira anual de São Lourenço e teve outros destaques ao longo do dia, com o concurso concelhio de bovinos mirandeses, as chegas de touros e ao final da noite, o concerto musical de David Carreira.

O artista, David Carreira, atraiu muito público à vila de Vimioso.

O Dia do Município, em Vimioso, começou na manhã do dia 10 de agosto, com a realização da famosa Feira de São Lourenço, um certame que atraiu milhares de pessoas à sede do concelho, entre eles, muitos emigrantes.

O novo presidente da Câmara Municipal de Vimioso, António Santos, esteve acompanhado do deputado na Assembleia da República, Nuno Gonçalves e no decorrer da feira referiu que “foi a melhor dos últimos anos, pela grande afluência de público”.

A feira de São Lourenço foi um dos atrativos do feriado municipal, em Vimioso.

Recém empossado no cargo de presidente do município e questionado sobre que estratégia vai implementar para incutir este dinamismo à vila e ao concelho, António Santos, indicou a melhoria das acessibilidades, em particular, a construção da ponte para ligar Vimioso à localidade de Carção.

“Há 10 anos que estamos à espera da construção desta infraestrutura tão importante para a mobilidade e o desenvolvimento dos concelhos de Vimioso, Miranda do Douro e Mogadouro. Com boas acessibilidades acredito que haverá mais gente a vir para este território e por conseguinte são criados mais empregos e gera-se maior riqueza”, disse.

No decorrer do feriado municipal, em Vimioso, realizou-se também o Concurso Concelhio de Bovinos Mirandeses, que este ano contou com a participação recorde, de 16 criadores do concelho, com 90 animais.

“Para incentivar a participação dos criadores, o município voltou a melhorar substancialmente, quer os prémios de participação no concurso, quer os prémios de classificação dos bovinos nas várias seções. Na perspectiva do executivo municipal, é importante acarinhar os criadores e recompensar o seu esforço na preservação desta raça autóctone”, indicou o autarca vimiosense.


Ainda sobre os bovinos mirandeses, na tarde do feriado municipal (17h00), o público que visitou o recinto da Feira do Gado, em Vimioso, teve a oportunidade de assistir às tradicionais chegas de touros.

No nordeste transmontano, as chegas ou lutas de touros de raça mirandesa são muito apreciadas pelo público.

Ao final da noite, o parque municipal de Vimioso foi o palco do concerto musical do artista, David Carreira, seguido do DJ Overule.

O Dia do Município, em Vimioso, culminou com o concerto musical de David Carreira.

A organização do Dia do Município foi elogiada pelo novo presidente da Câmara Municipal de Vimioso, António Santos, que destacou o trabalho em equipa, dos funcionários da autarquia.

“Ao longo dos anos, a equipa o município de Vimioso tem demonstrado muita competência ao criar todas as condições logísticas e económicas para o sucesso de eventos como o Dia do Município, o Concurso Concelhio de Bovinos Mirandeses, a Feira de Artes e Ofícios, entre outros eventos que se realizam ao longo do ano”, elogiou.

A título de curiosidade, Vimioso foi elevado a vila em 1516, através do foral do rei D. Manuel, celebrando portanto 508 anos de história.

HA

Miranda do Douro: Abertura da Famidouro

Miranda do Douro: Abertura da Famidouro

Está a decorrer em Miranda do Douro, de 9 a 18 de agosto, a XXVI Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades, um certame dirigido aos turistas e emigrantes que nesta época de verão visitam a cidade e pretendam adquirir artigos e produtos locais de qualidade.

Nesta 26ª edição, participam artesãos com trabalhos em madeiras nobres da região transmontana, como bucho, carvalho, castanheiro e freixo.

A Famidouro – Feira de Artesandato e Multiatividades está instalada na avenida Aranda del Duero, em Miranda do Douro e foi aberta ao público na passada sexta-feira, dia 9 de agosto.

Este certame é organizado desde 1998, pela Associação Comercial e Industrial do Concelho de Miranda do Douro (ACIMD e tem como propósito impulsionar a atividade económica dos seus associados.

Nesta XXVI edição, participam na Famidouro meia centena de artesãos e outros expositores, com produtos e artigos em madeira, louças, bordados, burel, ourivesaria, peles e couro, brinquedos, granitos, cutelaria, pinturas, doçaria tradicional, entre outros produtos.

De 9 a 18 de agosto, o certame conta com a animação das danças dos grupos de Pauliteiros de Miranda e dos espetáculos musicais das Festas da Cidade, que vão decorrer no fim-de-semana de 16, 17 e 18 de agosto.

A ACIMD refere que quem visita a cidade aproveita para degustar a gastronomia local, em que se destaca a posta à mirandesa, o cordeiro mirandês, a bola doce e os vinhos da região.

A XXVI Famidouro é uma iniciativa da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), que conta com os apoios do município e da freguesia de Miranda do Douro. Para a realização do evento há ainda a colaboração da comissão de festas em honra de Santa Bárbara e das associações locais.

HA

Igreja: Milhares de emigrantes no Santuário de Fátima

Igreja: Milhares de emigrantes no Santuário de Fátima

Nos dias 12 e 13 de agosto, são esperados milhares de migrantes no Santuário de Fátima, para a peregrinação internacional que este ano é presidida pelo bispo de Coimbra, Dom Virgílio Antunes.

A peregrinação integra a peregrinação nacional do migrante e do refugiado, o momento mais aguardado da 52.ª Semana Nacional das Migrações, que começou no domingo, dia 11 de agosto e termina no dia 18, este ano subordinada ao tema “Deus caminha com o seu povo”.

Este é o título da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que se assinala em 29 de setembro.

A diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações, Eugénia Quaresma, escreve, a propósito da Semana Nacional das Migrações, que “a peregrinação de 12 e 13 de agosto, coração desta semana, é uma oportunidade de encontro com os emigrantes que vêm de férias ou retornam a casa, com os imigrantes que escolheram Portugal para viver, com todos aqueles que pedem proteção e refúgio, com os que desde sempre viveram em Portugal”.

As celebrações no Santuário de Fátima começam às 21:30, com a recitação do terço, na Capelinha das Aparições, seguindo-se a procissão das velas e a celebração da palavra, no recinto de oração.

Já na terça-feira, as cerimónias religiosas iniciam com a procissão eucarística no recinto, às 07:00 e, duas horas depois, o terço, na Capelinha.

A missa, com a bênção dos doentes e a procissão do adeus, encerra a peregrinação, que também é conhecida como peregrinação dos emigrantes e na qual se cumpre uma tradição iniciada há 84 anos por um grupo de jovens da Juventude Agrária Católica de 17 paróquias da então diocese de Leiria, a oferta de trigo.

No ano passado, foram oferecidos ao Santuário de Fátima 5.635 quilogramas de trigo e 477 quilogramas de farinha, divulgou o templo mariano.

Virgílio Antunes, de 62 anos, é também vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa e foi reitor do Santuário de Fátima entre setembro de 2008 e junho de 2011, templo onde recebeu o Papa Bento XVI (1927-2022) em 2010.

PROGRAMA

Peregrinação do Migrante e do Refugiado

Fátima, 12 e 13 de Agosto de 2024



Segunda-feira – 12 de Agosto

16h00 – Conferência de Imprensa de apresentação da Peregrinação, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, promovida pela Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, em conjunto com o Santuário de Fátima.

21:30 – Bênção solene das velas e Rosário, na Capelinha das Aparições, seguida de Procissão das velas.

22:30 – Eucaristia, presidida por D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra


Terça-feira – 13 de Agosto

00h00-01h00: Adoração Eucarística, na Basílica de N.ª S.ª do Rosário

01h00-02h00: Veneração dos Santos Francisco e Jacinta Marto, na Basílica de N. S.ª do Rosário

02h00-03h15: Via-Sacra, no Recinto de Oração

03:30-04:15: Celebração Mariana, na Capelinha das Aparições

04:30-05:30: Missa, na Basílica de N.ª S.ª do Rosário de Fátima

05:30-07:00: Adoração Eucarística, com Laudes do Santíssimo Sacramento, na Basílica de N.ª S.ª do Rosário de Fátima

09:00 – Rosário, na Capelinha das Aparições.

10:00 – Celebração da Eucaristia, presidida por D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra incluindo-se oferta do trigo, a bênção dos doentes, a consagração, terminando com a Procissão do Adeus.

Fontes. Lusa e Ecclesia

Política: Mais de um terço dos presidentes de câmara estão de saída nas próximas autárquicas

Política: Mais de um terço dos presidentes de câmara estão de saída nas próximas autárquicas

Devido à limitação de mandatos, mais de um terço dos 308 presidentes de câmara, estão impedidos de uma recandidatura nas próximas eleições autárquicas de 2025, a maior parte dos quais em municípios socialistas.

A pouco mais de um ano das próximas autárquicas, são 105 (do total de 308) os presidentes de câmara que não se podem recandidatar nas próximas autárquicas, devido ao limite imposto por lei de eleição em três mandatos consecutivos, à frente do mesmo município.

No decorrer deste ano, outros 28 autarcas que estavam em fim de mandato, deixaram cargo livre aos seus vice-presidentes, já a pensar nas eleições do próximo ano, um fenómeno que tem vindo a acontecer sobretudo nos últimos meses.

Do total de presidentes em final de mandato, 54 são socialistas, 30 são do PSD ( ou em coligação), 12 do PCP-PEV (de um total de 19 câmaras desta coligação), três do CDS-PP (de seis municípios) e um é o único presidente do Juntos Pelo Povo (JPP), Filipe Sousa, autarca em Santa Cruz, na Madeira. Outros cinco são independentes, entre os quais Rui Moreira, que está de saída da presidência da Câmara Municipal do Porto.

Nas principais autarquias do país, o PSD precisa de encontrar um candidato que substitua Carlos Carreiras em Cascais (no distrito de Lisboa), Ricardo Rio em Braga, Rogério Bacalhau em Faro e Ricardo Gonçalves em Santarém, autarca que nos últimos dias foi apontado para dirigir o Instituto Português do Desporto e Juventude, com o próprio a confirmar o convite, embora ainda sem uma decisão oficial.

O PSD tem ainda de encontrar um sucessor para José Ribau Esteves, com três mandatos à frente de Aveiro, depois de já anteriormente ter cumprido o limite de mandatos na Câmara de Ílhavo (entre 1997 e 2013).

Entre outros, o PS tem em fim de mandato Basílio Horta em Sintra (Lisboa), Eduardo Vítor Rodrigues em Vila Nova de Gaia (Porto) e Rui Santos em Vila Real.

A CDU (PCP-PEV) terá de arranjar sucessores para os presidentes de Cuba (Beja), Arraiolos (Évora), Évora, Sobral de Monte Agraço (Lisboa), Avis e Monforte (Portalegre), Benavente (Santarém), Grândola, Palmela, Santiago do Cacém e Alcácer do Sal (Setúbal) e Silves, no Algarve, onde em 2013 Rosa Palma retirou a câmara ao PSD.

Vítor Proença, o comunista à frente de Alcácer do Sal desde 2013, tinha anteriormente cumprido o limite de mandatos como presidente da Câmara de Santiago do Cacém, enquanto Carlos Pinto de Sá, outro ‘dinossauro’ do PCP, não se pode recandidatar a Évora pelos mesmos motivos, mas já anteriormente tinha sido presidente de Montemor-o-Novo (Évora), entre 1993 e 2013.

O CDS-PP, que sozinho tem atualmente a presidência de seis câmaras municipais, vai ter de encontrar substitutos para três: António Loureiro e Santos, de Albergaria-a-Velha, e José Pinheiro e Silva, de Vale de Cambra, ambos no distrito de Aveiro, e Luís Silveira, presidente da Câmara de Velas, nos Açores.

Além de Rui Moreira, no Porto, há ainda outros quatro municípios que estão a ser dirigidos por movimentos independentes e que terão de mudar de presidente: Maria Teresa Belém, em Anadia (Aveiro), António Anselmo, autarca em Borba (Évora), Décio Natálio Pereira, na Calheta (Açores), e o madeirense Ricardo Nascimento, eleito pelo movimento Ribeira Brava em Primeiro, embora com o apoio do PSD.

Há distritos onde as mudanças de presidentes têm de ocorrer na maioria dos concelhos, com destaque para Castelo Branco, onde sete dos atuais 11 presidentes de câmara estão em fim de ciclo (Fernando Jorge, autarca de Oleiros em terceiro mandato, já tinha renunciado em maio de 2023 por motivos de saúde), e para a Madeira, onde ainda têm de sair seis do total de 10 autarcas (o presidente de Câmara de Lobos, Pedro Correia, estava no terceiro mandato e já saiu por ter sido eleito deputado).

Onze municípios mudam de presidente em Santarém (sete do PS, três do PSD e um do PCP-PEV), nove no Porto (cinco do PS, três do PSD e o independente Rui Moreira), oito em Viseu (cinco socialistas e três do PSD), sete em Portalegre (três do PS, dois do PSD e dois do PCP) e outros sete nos Açores (quatro do PS, um do PSD, um do CDS-PP e outro independente).

No distrito de Aveiro estão de saída seis autarcas (três do PSD, dois do CDS-PP e uma independente), em Coimbra outros seis (todos socialistas) e ainda mais meia dúzia em Lisboa (três do PS, dois do PSD e um da CDU).

Braga tem cinco autarcas em final de ciclo (quatro social-democratas e um socialista) e em Faro outros cinco (três socialistas, um do PSD e uma do PCP).

Com quatro autarcas no limite estão Évora (dois são do PCP, um do PS e o independente de Borba), Guarda (dois PSD e dois PS) e Setúbal (três do PCP-PEV e o socialista de Sines, Nuno Mascarenhas, envolvido na operação Influencer).

Em Viana do Castelo há três autarcas que não se podem recandidatar (dois socialistas e um social-democrata), em Vila Real outros três (dois do PS e um do PSD) e em Leiria está nesta situação apenas José Abreu (PS), de Figueiró dos Vinhos.

Bragança é o único distrito sem presidentes em final de ciclo, depois da saída dos três autarcas que suspenderam funções.

Dos eleitos para um terceiro mandato em 2021, já saíram por diversos motivos pelo menos 28 presidentes, muitos dos quais na sequência das últimas eleições legislativas e europeias.

Em Aveiro foram eleitos deputados do PSD os então presidentes de Vagos, Santa Maria da Feira e Ovar, além dos autarcas de Valpaços e Vila Pouca de Aguiar (Vila Real) e de Moncorvo (Bragança).

Também são agora deputados os autarcas socialistas de Arruda dos Vinhos (Lisboa), de Vendas Novas (Évora) e da Nazaré (Leiria).

Quando estava no terceiro mandato na Câmara de Bragança, Hernâni Dias foi eleito deputado e é atualmente secretário de Estado do Poder Local, e Rui Ladeira, presidente de Vouzela, é agora secretário de Estado das Florestas.

Nas europeias, Hélder Sousa (PSD), Carla Tavares (PS) e Isilda Gomes (PS) foram eleitos eurodeputados e deixaram a presidência das câmaras de Mafra e Amadora (Lisboa) e Portimão, respetivamente.

Outros autarcas deixaram os cargos para dirigir outras entidades: Raul Almeida já tinha deixado a câmara social-democrata de Mira (Coimbra) para presidir ao Turismo do Centro, Nuno Canta (PS) deixou a Câmara do Montijo para dirigir a AMARSUL e mais recentemente, António Jorge Fidalgo Martins, que era presidente de Vimioso, suspendeu o seu terceiro mandato para dirigir a Segurança Social de Bragança.

Fonte: Lusa

Vimioso: Incêndio “já está dominado” – proteção civil

Vimioso: Incêndio “já está dominado” – proteção civil

O incêndio que deflagrou no concelho de Vimioso e alastrou para o concelho vizinho de Miranda do Douro “já está dominado”, indicou a proteção civil.

O incêndio que começou no concelho de Vimioso alastrou para os territórios das aldeias de Cicouro e São Martinho de Angueira, no concelho de Miranda do Douro e lavrava em direção à localidade espanhola de Alcañices.

O alerta para o incêndio, que terá deflagrado devido a uma trovoada, foi dado pelas 19:10 de sábado, dia 10 de agosto, em Caçarelhos e Angueira.

Pelas 06:00 de domingo, o fogo chegou a ser dado como dominado, mas ao início da tarde teve uma reativação, que chegou a ameaçar algumas habitações na povoação de São Martinho de Angueira.

Ainda durante a tarde de domingo, os meios aéreos envolvidos no combate às chamas foram reforçados e estiveram no local sete aviões e helicópteros, dois dos quais espanhóis.

Seguindo o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil das Terras de Trás-os-Montes participaram no combate ao fogo, 200 operacionais, apoiados por 70 veículos.

Também no distrito de Bragança, um outro incêndio em Soutelo, Carregosa, no Parque Natural de Montesinho, no município de Bragança, continua a ser combatido por 245 operacionais, apoiados por 86 veículos.

O alerta de fogo foi dado às 19:55 de sábado.

O comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil das Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso, inidicou ao início da madrugada que este incêndio tinha duas frentes ativas.

Fonte: Lusa

Murmuração

XIX Domingo do Tempo Comum | 1º Dia de Semana Nacional da Mobilidade Humana

Murmuração

1 Reis 19, 4-8 / Slm 33 (34), 2-9 / Ef 4, 30 – 5, 2 / Jo 6, 41-51

Os judeus murmuram contra Jesus. O que Jesus afirma escandaliza-os, principalmente que Ele diga que desceu dos Céus, equiparando-se a Deus. Jesus apercebe-se disto e repreende-os. Não pela sua falta de fé, mas porque murmuram, algo que é típico de quem está a deixar-se envenenar pelo mau espírito.

O espírito da murmuração abunda nos espaços que habitamos, das nossas casas aos lugares de trabalho, passando pelas igrejas. Ele inspira-nos palavras covardes nas costas de outros, maquinações conspiradoras que visam o mal de alguém e tudo isto sob a capa de uma aparente preocupação bondosa. Não duvido que quem murmura, muitas vezes, procura o bem. Mas se o que está a fazer é luminoso, porque o mantém em segredo e escondido?

São Paulo, na segunda leitura de hoje, não se poupa a palavras, afirmando que devemos eliminar «tudo o que é azedume, irritação, cólera, insulto, maledicência e toda a espécie de maldade». São Paulo apela a que não cedamos um centímetro ao mal, pois ele bem sabe como este, como água derramada sobre o chão de azulejo, rapidamente se espalha e inunda.

Pelo contrário, o Apóstolo pede-nos que sejamos compassivos, que perdoemos os irmãos e que arrisquemos a bondade uns para com os outros, caminhando no amor, como Cristo. Este não é o caminho fácil, mas é o caminho da vida eterna, o caminho da vida bem vivida.

Nós podemos, através de ações e palavras, remover alguns obstáculos à crença de outros, mas é o Pai quem os traz até Jesus. Jesus sabe bem que a fé é um dom e por isso não se surpreende com a falta de fé de quem o escuta. A sua indignação com a murmuração deve levar-nos a reconhecer que esta é uma força das sombras e um obstáculo ao amor.

Façamos um bom exame do nosso coração e acolhamos as palavras de São Paulo. Abandonemos tudo o que é maldade, sejamos compassivos e entreguemo-nos ao amor de Deus, assumindo com Jesus a divina missão de compaixão pelo mundo.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Imagem: Super Coloring