Jesus é misericordioso

V Domingo da Quaresma

Jesus é misericordioso

Is 43, 16-21 / Slm 125 (126), 1-2ab. 2cd-3.4-5.6 / Filip 3, 8-14 / Jo 8, 1-11

O episódio da «mulher adúltera» é certamente dos mais conhecidos e mais comoventes do Evangelho. Olhemos a cena: a malícia dos acusadores, felizes por terem achado um modo de provocar a pessoa de Jesus, utilizando a fraqueza daquela mulher indefesa; o silêncio angustiado da mulher arrastada, julgada e condenada pelo zelo religioso hipócrita dos observantes da Lei; o comportamento soberano e compreensivo de Jesus, que condena o pecado, mas é misericordioso com a pecadora.

Frente a frente, a miséria e a misericórdia. Jesus a escrever no chão, talvez por não querer encarar a maldade desavergonhada dos escribas e fariseus, que vão ser desmascarados e passar de acusadores a acusados.

Condenar e apedrejar a mulher pelo adultério? E o homem com quem foi surpreendida a cometer esse crime? O Senhor faz ver aos que se julgam mais cumpridores e santos que somente quem é inocente pode pronunciar-se sobre os comportamentos alheios. Só Deus julga com justiça, sem ser justiceiro, mas misericordioso.

Amor com amor se paga. «Perdoai-nos, como nós perdoamos!». «Nunca homem algum falou como este homem». Escutemos Jesus, pratiquemos o que disse, façamos o que Ele fez e como fez! A observância quaresmal consiste em progredir no amor fraterno perdoando, não julgando nem condenando, fazendo o bem, sendo tolerante, optando por ver no próximo não o negativo, mas o lado bom.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Paradela: III Trail Contabando do Café

Paradela: III Trail Contabando do Café

Após o sucesso das duas primeiras edições, a secção de atletismo do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD), volta a organizar no Domingo, dia 6 de abril, na aldeia de Paradela, o III Trail Contrabando do Café, uma prova desportiva que pretende dar a conhecer a história do contrabando e a beleza do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI).

Nesta terceira edição, o Trail Contrabando do Café, em Paradela, vai realizar-se em três modalidades: a caminhada de 12 quilómetros, de caráter recreativo e lúdico; a corrida de 15 quilómetros; e a corrida longa, com uma distância de 30 quilómetros.

Nos três percursos, caminhantes e atletas vão percorrer trilhos nos montes e arribas do rio Douro, outrora usados pelos contrabandistas na travessia entre Portugal e Espanha.

Em 2024, esta prova de atletismo reuniu em Paradela, mais de 400 pessoas, entre caminhantes e atletas, que ficaram maravilhados com a beleza das paisagens, não obstante a dureza do percurso e o intenso calor.

Em Paradela, tal como noutras localidades situadas na fronteira entre Portugal e Espanha, as trocas comerciais com o povo vizinho sempre existiram. 

Mas, foi a partir de 1936, com o deflagrar da guerra civil espanhola, que o contrabando aumentou muito entre portugueses e espanhóis.

Diz-se que nessa época, os portugueses levavam para Espanha, produtos como o café, farinha, pão, azeite, gado suíno, tripa de porco ou têxteis.

De Espanha, os portugueses traziam gado, volfrâmio, a moeda (na altura, a peseta) e bens valiosos como artigos de ouro, prata, obras de arte e outros artigos de fácil comercialização.

HA



Sociedade: Protocolo pretende responder às necessidades das empresas e dos imigrantes

Sociedade: Protocolo pretende responder às necessidades das empresas e dos imigrantes

A diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), Eugénia Quaresma, afirmou que o protocolo de cooperação sobre migração laboral regulada, assinado entre o governo, confederações patronais e associações empresariais, “pretende responder” às necessidades das empresas, de Portugal, e dos migrantes.

“É uma ponte daquilo que nós defendemos, que é uma via regular e segura para que os migrantes possam chegar a Portugal. No fundo trata-se de recrutar nos países de origem para que venham trabalhar em Portugal tendo asseguradas algumas condições, desde a aprendizagem da língua, à questão do alojamento, da saúde”, disse Eugénia Quaresma esta quinta-feira, em entrevista à Agência ECCLESIA.

O governo português assinou com cinco confederações patronais e associações empresariais um protocolo de cooperação para a migração laboral regulada, que vai entrar em vigor no dia 15 de abril, onde se regula, por exemplo, a atribuição de vistos, referindo que deverá realizar-se no prazo de 20 dias desde o dia de atendimento do requerente.

“No fundo estamos a falar dos vistos de trabalho que sempre estiveram previstos, mas que queremos que realmente funcionem, porque uma das grandes queixas é que não se dá uma resposta atempada. As pessoas estão demasiado tempo à espera, e é este tempo de espera que faz com que desesperem e procurem outras vias, e é isto que temos que combater”, desenvolveu a diretora da OCPM, organismo da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

A entrevistada, membro do Conselho Nacional para as Migrações e Asilo, acrescenta que existe aqui “um papel fiscalizador do Estado que tem que funcionar”, explicou também que a qualidade dos atendimentos faz-se “muito pelas associações de imigrantes, as instituições da Igreja”, e “é importante a sociedade civil contribuir para a avaliação da qualidade”, quer-se monitorizar, “mas não esquecer os direitos humanos”.

Eugénia Quaresma indicou que “um parceiro importantíssimo” é a Direção-Geral dos Assuntos Consulares, porque estas medidas vão “impactar de uma maneira muito forte os consulados nos países de origem”, uma cadeia que “não pode falhar, para que se cumpram estes 20 dias”, e consigam “combater as máfias que poderão aproveitar-se”.

As confederações patronais e associações empresariais que celebraram o protocolo de cooperação sobre migração laboral regulada são dos setores do Turismo, da Agricultura, Comércio e Serviços, Indústria e Construção, áreas que, segundo Eugénia Quaresma, “dizem e sublinham”: ‘nós precisamos de trabalhadores, sem os trabalhadores migrantes a economia para, e a economia não cresceria tanto’.

“Quando ouvimos dizer que vem gente desnecessária é falso. Precisamos de trabalhadores, de ocupar estes postos de trabalho. Agora, é preciso que os serviços todos estejam articulados, que haja uma maior e uma melhor comunicação”, desenvolveu.

Segundo a diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações, há aqui também “um esforço da própria sociedade civil” para conhecer as pessoas que estão a chegar e “um esforço daqueles que estão a chegar de conhecer a população que os acolhe”.

No contexto das famílias migrantes que escolhem Portugal para trabalhar, esta responsável explica ainda que há uma série de medidas que o Governo foi tendo porque “quem sente este impacto maior são as instituições educativas”, e as escolas “estão a reclamar que primeiro precisam de recursos interculturais para lidar com tanta diversidade”.

“É preciso uma monitorização dos programas que já existem, e vão existindo alguns para promover este encontro, para acolher melhor porque os miúdos têm que aprender a relacionar-se, não é só a questão da língua, mas também o relacionarem-se uns com os outros”, desenvolveu Eugénia Quaresma.

O protocolo foi celebrado também com a Direção-Geral dos Assuntos Consolados e das Comunidades Portuguesas (DGACCP), a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), a Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros do Sistema de Segurança Interna (UCFE/SSI) e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Entrevista à diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), Eugénia Quaresma.

Fonte: Ecclesia

Legislativas: PS muda mais de metade dos cabeças de lista 

Legislativas: PS muda mais de metade dos cabeças de lista

A Comissão Política Nacional do PS aprovou os candidatos s deputados nas eleições legislativas antecipadas de 18 de maio, com mudanças em 12 dos 22 cabeças de lista, em comparação com as últimas eleições.

Segundo informação na página do partido estas listas já foram aprovadas, com 92% de votos favoráveis, mantendo-se uma dezena de cabeças de lista das eleições do ano passado e um total de sete mulheres no topo das listas.

Conforme noticiado pela agência Lusa, o PS vai apresentar o deputado Pedro Delgado Alves como cabeça de lista por Coimbra e o vice-presidente do parlamento Marcos Perestrello por Santarém, voltando o líder socialista, Pedro Nuno Santos, a ser número um por Aveiro e Mariana Vieira da Silva por Lisboa.

De acordo com os estatutos do PS, cabe ao secretário-geral, Pedro Nuno Santos, indicar um terço do total de lugares, sendo os restantes dois terços da responsabilidade das comissões políticas federativas de cada círculo eleitoral.

Entre as alterações a destacar em relação às listas aprovadas nas distritais, destaque para a inclusão da secretária-geral do JS, Sofia Pereira, como número dois pelo Porto, e, em número seis, Frederico Francisco, antigo secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas.

Já em Lisboa, o ex-secretário de Estado e deputado Miguel Cabrita subiu ao segundo lugar com a saída de Pedro Delgado Alves para liderar a lista por Coimbra.

No círculo eleitoral da capital uma das novidades foi a inclusão, em oitavo lugar, de Eva Cruzeiro, rapper formada em ciência política, e também a descida de uma posição, agora em 15.º, do antigo secretário de Estado Hugo Mendes, envolvido na polémica indemnização a Alexandra Reis na TAP quando Pedro Nuno Santos era ministro das Infraestruturas.

Em Braga, o chefe de gabinete de Pedro Nuno Santos, Hernâni Loureiro, surge em sexto lugar.

O antigo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo, lidera a lista pelo Porto e o antigo candidato à liderança do PS José Luís Carneiro, de novo, por Braga.

Para o círculo eleitoral de Santarém – que nas últimas eleições foi encabeçada pela líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, agora candidata à Câmara de Lisboa – a escolha recaiu no vice-presidente do parlamento Marcos Perestrello.

Em Setúbal, a lista será encabeçada pelo deputado e ex-secretário de Estado António Mendonça Mendes, que ocupa o lugar deixado pela agora eurodeputada Ana Catarina Mendes.

Pedro Nuno Santos volta a liderar a lista por Aveiro, juntando-se à lista dos “repetentes” das últimas eleições, a vice da bancada e ex-ministra Marina Gonçalves (Viana do Castelo), o antigo líder parlamentar Eurico Brilhantes Dias (Leiria), o ex-secretário de Estado Nuno Fazenda (Castelo Branco), Luís Dias (Évora), Jamila Madeira (Faro), Francisco César (Açores) e Elza Pais (Viseu).

Os círculos da emigração sofreram ambos alterações e será candidata pela Europa Emília Ribeiro e, por Fora da Europa, Vitor Silva.

Em Vila Real, a lista será este ano liderada por Rui Santos, atual presidente da câmara, e, na Guarda, por Aida Carvalho, presidente do Conselho de Administração da Fundação Côa Parque.

Mexidas também em Bragança, assumindo agora o topo da lista a atual presidente da Câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues.

Em Beja o regresso do antigo deputado Pedro do Carmo e, em Portalegre, do também ex-deputado Luís Moreira Testa.

Entre as novidades está a Madeira, que nas últimas legislativas teve à frente Paulo Cafôfo, recentemente derrotado nas eleições regionais da Madeira, e agora terá como cabeça de lista Emanuel Câmara, atualmente presidente da Câmara do Porto Moniz.

Fonte: Lusa

 

Miranda do Douro: Uma centena de crianças nas atividades de ocupação de tempos livres de Páscoa

Miranda do Douro: Uma centena de crianças nas atividades de ocupação de tempos livres de Páscoa

Termina a 4 de abril o segundo período escolar e a Câmara Municipal de Miranda do Douro preparou para as férias de Páscoa, das crianças do concelho, com idades compreendidas entre os 3 e os 12 anos, um diversificado programa de Atividades de Ocupação de Tempos Livres (ATL).

No site institucional, o município de Miranda do Douro informa que o ATL de Páscoa tem por finalidade apoiar as famílias e proporcionar atividades de animação e umas férias ativas para as crianças do concelho.

As Atividade de ocupação de Tempos Livres (ATL) vão funcionar na Escola Básica de Miranda do Douro (EB1) e no Jardim de Infância de Sendim, de segunda e sexta-feira, das 9h00 às 17h30.

Ao longo de nove dias de férias, uma centena de crianças, entre os 3 e os 12 anos, vão participar em atividades como piscina, música, artes plásticas, dança, yoga, jogos de tabuleiro, jogos tradicionais e jogos desportivos, entre outras atividades.

Após as férias, o regresso às aulas para o 3º período escolar, está agendado para o dia 22 de abril.

HA



Legislativas: “AD – Coligação PSD/CDS”

Legislativas: “AD – Coligação PSD/CDS”

Nas eleições legislativas antecipadas de 18 de maio, os partidos PSD e CDS-PP vão propor ir a votos com a denominação “AD – Coligação PSD/CDS”, anunciou o secretário-geral social-democrata, Hugo Soares.

O anúncio foi feito por Hugo Soares, em conferência de imprensa na sede nacional do PSD, dois dias depois de o Tribunal Constitucional ter recusado a denominação “AD – Aliança Democrática – PSD/CDS” para as legislativas.

Ladeado pelo secretário-geral do CDS-PP, Pedro Morais Soares, o dirigente do PSD anunciou a proposta que foi apresentada aos conselheiros nacionais dos dois partidos, que têm competência para aprovar o nome da coligação.

“Estamos absolutamente convencidos que esta denominação que escolhemos corresponde àquilo que foi o acórdão do Tribunal Constitucional de que tivemos conhecimento esta semana e que cumpre todos os critérios jurídicos para que possa ser aceite pelo Tribunal Constitucional e para que a coligação possa ir a votos pelo nome que é conhecida pelos portugueses”, afirmou.

Segundo Hugo Soares, esta denominação, além de cumprir todos os requisitos “de respeito pela memória de todas as anteriores coligações”, deixa “claramente expresso que esta é uma coligação apenas entre o Partido Social Democrata e o CDS-PP”, já sem o PPM que integrou a Aliança Democráticas nas legislativas e europeias de 2024.

Questionado se não teme novo ‘chumbo’ do TC, a poucos dias do prazo limite de entrega das listas (a 7 de abril), Hugo Soares disse o acórdão foi “estudado com juristas” para que não haja qualquer confusão com a referência “por extenso à Aliança Democrática”.

“O apelo que eu faço aos portugueses, e não me levarão a mal, é que no dia 18 de maio possam votar na coligação PSD/CDS, e que distingam bem, no boletim de voto, do outro partido que, muitas vezes, se confunde na lista de voto, no grafismo, com a nossa candidatura, que é o ADN”, disse.

PSD e CDS-PP vão reunir os Conselhos Nacionais dos dois partidos para aprovar o novo nome para a coligação (os sociais-democratas por videoconferência e os democratas-cristãos presencialmente).

As convocatórias são idênticas e têm um único ponto: “Aprovação da denominação da Coligação Eleitoral para as eleições legislativas de 18 de maio de 2025”.

Há uma semana, os órgãos máximos dos dois partidos já tinham aprovado esta coligação pré-eleitoral que, ao contrário do que aconteceu em 2024 para as legislativas e europeias, não incluirá o PPM por desacordo sobre lugares.

A 31 de março foi conhecida a decisão do Tribunal Constitucional (TC) de recusar a denominação proposta por considerar que poderia induzir os eleitores em erro, dada a “proximidade temporal entre atos legislativos, de cerca de um ano”, bem como a repetição, na íntegra, da designação Aliança Democrática, mas sem os mesmos protagonistas.

Segundo o TC, haveria o risco de “os eleitores poderem ser levados a pensar não existir qualquer diferença entre” a Aliança Democrática que venceu as eleições em 2024 e a coligação que concorre este ano, “pois o elemento distintivo na designação em apreço – PSD/CDS – não se afigura suficiente para afastar a existência deste risco”.

Fonte: Lusa

Política: “Governo executou um terço das medidas do programa” – Primeiro-Ministro

Política: “Governo executou um terço das medidas do programa” – primeiro-ministro

Num Conselho de Ministros realizado no Porto, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, indicou que foram executadas um terço das medidas previstas no seu programa de governo.

“O Governo está em funções, está a trabalhar, tivemos ocasião de fazer um balanço das várias políticas que vimos executando, num percurso que em cerca de um quinto do tempo que iria ser preenchido nesta legislatura, o Governo executou um terço das medidas previstas no programa do Governo”, declarou aos jornalistas no ‘briefing’ do Conselho de Ministros realizado no Mercado do Bolhão, no Porto.

O chefe do Governo realçou que o país tem “estabilidade económica” e “estabilidade financeira”, além de ter tido “estabilidade política”.

“Está agora a viver um momento de clarificação, mas teve estabilidade política durante este ano”, considerou o primeiro-ministro.

Luís Montenegro elencou depois várias medidas tomadas pelo Governo, criticando quem disse que o executivo PSD/CDS-PP “iria deitar por terra o esforço que vinha de trás de consolidação orçamental, e que estava mesmo em causa a realização dos objetivos financeiros do país”.

“Pois, um ano depois, não só a economia cresceu mais do que aquilo que era vaticinado, como o ‘superavit’ [excedente] das contas públicas superou aquela que era a estimativa mais otimista, que era do Governo”, vincou.

O Conselho de Ministros reuniu-se, no Porto, no dia em que o XXIV Governo Constitucional completou um ano em funções.

O governo, agora demissionário, tem novas eleições legislativas antecipadas marcadas para 18 de maio.

A reunião, que decorreu no Mercado do Bolhão, foi anunciada como sendo focada no balanço de um ano de Governo.

Após o ‘briefing’, o Governo seguiu em conjunto, a pé, para um almoço no Café Majestic, na Rua de Santa Catarina.

À chegada ao Mercado do Bolhão para o Conselho de Ministros, Luís Montenegro distribuiu beijos e abraços pelos populares, mas disse que não estava “propriamente” em campanha eleitoral.

Recebido pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e ladeado pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, que hoje anunciou a sua candidatura à autarquia portuense, quando questionado sobre se estava em campanha eleitoral, Luís Montenegro respondeu “não propriamente”, dizendo apenas que estava a cumprimentar as pessoas.

Sobre se estava também em campanha para as autárquicas, uma vez que estava ladeado pelo ministro Pedro Duarte, Luís Montenegro rejeitou que esse fosse um assunto seu.

“Isso já não é comigo”, disse, numa altura em que percorria o piso inferior do Mercado do Bolhão, onde foi abordado por comerciantes que o incentivaram, com palavras de “muita sorte”, “vamos ganhar”, “sou do PSD”, “vamos mostrar quem somos” ou “felicidades”.

Na sexta-feira, questionado se o Governo iria assinalar o primeiro ano da entrada em funções, apesar de estar em gestão, o primeiro-ministro respondeu afirmativamente.

“Não deixaremos de ter um registo, embora naturalmente nesta fase com muita contenção, porque sabemos que também impende sobre nós um dever de neutralidade, de isenção”, afirmou Luís Montenegro.

Fonte: Lusa

Finanças: Portal já registou quase 470 mil declarações de IRS

Finanças: Portal já registou quase 470 mil declarações de IRS

No final do primeiro dia da campanha de entrega da declaração de rendimentos relativos a 2024, foram submetidas quase 470 mil declarações de IRS no portal das Finanças.

De acordo com os dados disponíveis no Portal das Finanças até 2 de abril já tinham sido entregues 467.595 declarações, a maior parte das quais (384.952) de contribuintes que no ano passado tiveram apenas rendimentos de trabalho dependentes ou de pensões.

As restantes 82.643 declarações dizem respeito a pessoas que auferiram outras tipologias de rendimentos, como de rendas ou de trabalho independente.

Estes números incluem as que já tinham sido submetidas desde o início do ano e que dizem respeito a declarações de substituição ou a primeiras entregas de rendimentos de anos anteriores – não integrando, por isso, a atual campanha de IRS.

No ano passado, até à primeira semana de agosto, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) liquidou cerca de seis milhões de declarações de IRS (relativas a rendimentos de 2023), uma subida de 1,1% em termos homólogos.

O prazo para a entrega da declaração anual do IRS termina em 30 de junho, com a lei a determinar que as liquidações têm de estar concluídas até 31 de julho e os reembolsos pagos até 31 de agosto.

O final de agosto é também a data limite para os contribuintes que não fizeram retenção na fonte ou a fizeram em valor insuficiente, pagarem o imposto apurado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Fonte: Lusa

Malhadas: Concursos de ovinos mirandeses e cães de gado transmontanos

Malhadas: Concursos de ovinos mirandeses e cães de gado transmontanos

A aldeia de Malhadas, no concelho de Miranda do Douro, volta a ser o palco do XXVIII Concurso Nacional de Ovinos de Raça Churra Galega Mirandesa e do X Concurso Concelhio de Cães de Gado Transmontano, agendados para o dia 4 de abril, no mercado de gado.

“Os concursos dos ovinos mirandeses e dos cães de gado transmontanos têm como objetivo promover, valorizar e divulgar estas duas raças autóctones, símbolos do planalto mirandês e bem adaptadas às condições climáticas e aos recursos existentes neste território”, indica o município de Miranda do Douro.

A organização do evento pecuário é da responsabilidade da Associação de Criadores de Raça Ovina Mirandesa (ACOM), em parceria com o município de Miranda do Douro e conta com os apoios da Associação de Criadores de Cão de Gado Transmontano e do Clube Português de Canicultura, 

Para a preservação dos ovinos mirandeses, a ACOM afirma que é imperativo atrair jovens criadores, de modo a rejuvenescer o setor da pastorícia nos três concelhos do planalto mirandês: Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso.

“Os ovinos continuam a desempenhar um papel muito importante na gestão ambiental, ao mesmo tempo que oferecem uma carne de excelente qualidade, o Cordeiro Mirandês, que tem Denominação de Origem Protegida (DOP)”, destacam.

Por sua vez, o Cão de Gado Transmontano é considerado pelos pastores uma raça possante, que desempenha de forma exemplar, a função de guarda de rebanhos de ovelhas no planalto mirandês.

Fonte: Lusa e HA

Miranda do Douro: Presidente da ACIMD apela à transição digital das empresas

Miranda do Douro: Presidente da ACIMD apela à transição digital das empresas

A Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD) realizou no dia 27 de março, a eleição dos órgãos sociais para o triénio 2025-2028, tendo sido reeleito presidente, Bruno Gomes, que definiu como prioridades o envolvimento dos empresários, a transição digital dos negócios e a implementação do Bairro Comercial Digital.

O acto eleitoral decorreu na assembleia geral da ACIMD, que teve lugar no serão do dia 27 de março, no miniauditório municipal, em Miranda do Douro.

O empresário, Bruno Gomes, foi reeleito presidente da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), tendo Emanuel Soares, como vice-presidente e Desidério Pires, como tesoureiro.

Ao perspectivar o triénio 2025-2028, o presidente da ACIMD, Bruno Gomes definiu como prioridades “aumentar o número de associados e motivá-los a ser mais participativos na definição da estratégia comercial e industrial para o concelho de Miranda do Douro”.

“Outra prioridade para a direção da ACIMD é apoiar os empresários do concelho de Miranda do Douro a concretizarem a transição digital dos negócios. Hoje em dia, para além das lojas físicas, é fundamental que as empresas tenham uma presença digital”, sublinhou.

Sobre a implementação do «Bairro Comercial Digital “La Nubre an Miranda”», Bruno Gomes indicou que o concurso público para a adjudicação do projeto está na fase final.

“O Bairro Comercial Digital vai permitir aos empresários a digitalização dos processos comerciais, tornando-os mais modernos e eficientes. Outras vantagens do bairro digital são a expansão dos negócios locais, através da venda online de produtos e serviços; o aumento da visibilidade do negócio com novas estratégias de marketing; e a conexão das ruas da cidade de Miranda do Douro com rede Wi-Fi, para aproximar comerciantes e clientes”, disse.

O dirigente associativo indicou ainda que a criação do Bairro Comercial Digital implica a instalação de mupis e outdoors digitais, nas ruas comerciais de Miranda do Douro, para a divulgação de informações e conteúdos comerciais.

“Simultaneamente, o município de Miranda do Douro vai embelezar as quatro ruas que integram bairro comercial digital, com elementos decorativos alusivos à identidade cultural da Terra de Miranda. Cabe aos empresários decorar as montras.”, indicou.

Na cidade de Miranda do Douro, o Bairro Comercial Digital “La Nubre an Miranda” é implementado em todos os estabelecimentos comerciais, localizados nas ruas: 25 de Abril, do Mercado, 1º de Maio, das Arribas, do Penedo Amarelo, Largo da Pousada e Largo da Moagem.

O projeto inclui ainda a criação de um website e uma aplicação móvel (app) do bairro, bem como uma plataforma de e-commerce destinada à criação de um Marketplace, através do qual o público poderá realizar visitas virtuais às lojas comerciais”, informou Bruno Gomes.

Entre os produtos e serviços locais que poderão ter maior procura no Bairro Comercial Digital “La Nubre an Miranda”, destacam-se produtos originários da região, como o fumeiro, a doçaria tradicional, o vinho, o azeite, a carne, o artesanato, os workshops de língua mirandesa, as danças dos pauliteiros, os passeios na natureza e o turismo em espaços rurais.

HA

Fotos: ACIMD