Miranda do Douro: Lã de ovelha mirandesa pode ser um isolante térmico

Miranda do Douro: Lã de ovelha mirandesa pode ser um isolante térmico

De 13 a 17 de janeiro, decorreu em Miranda do Douro, uma semana dedicada ao tema “Inovação e Desafios”, uma iniciativa promovida pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), com o propósito de apresentar propostas inovadores para o concelho, como foi o projeto de utilização da lã de ovelha mirandesa para isolamento térmico.

A apresentação do projeto realizou-se no miniauditório, em Miranda do Douro, onde participaram 20 alunos, distribuídos por cinco equipas multidisciplinares do IPB.

O vice-presidente do município de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, como anfitrião do encontro, referiu que para o executivo municipal é importante estabelecer uma colaboração próxima e permanente com o ensino superior e em particular com a área da investigação científica.

“Com o objetivo rentabilizar os recursos existentes no concelho de Miranda do Douro, como são a cultura, a língua, a música tradicional, a natureza e as raças autóctones desafiamos o IPB e os seus jovens estudantes a apresentarem novas ideias e soluções para implementar no nosso concelho”, disse.

A pró-presidente do IPB na área do Empreendedorismo, Empregabilidade e Inovação Pedagógica, Vera Ferro, explicou que a iniciativa denominada “Inovação Baseada em Desafios” é um projeto desenvolvido em articulação com os agentes de cada território, entre os quais as associações e os municípios.

“No concelho de Miranda do Douro, foram-nos apresentados vários desafios nos âmbitos da cultura e da pecuária. Aquilo que fizemos foi colocar os alunos a trabalhar com as instituições locais, numa procura criativa de respostas inovadoras para promover e valorizar ainda mais a língua mirandesa, a música tradicional, a natureza e as raças autóctones como são os bovinos mirandeses, os ovinos de raça churra galega mirandesa e os burros de Miranda”, explicou.

Para elaborar propostas inovadoras, os alunos do IPB começaram com um trabalho prévio de pesquisa e de estudo. Seguiu-se depois, uma semana de trabalho no terreno, em Miranda do Douro, tendo os alunos ficado alojados no centro de formação agrícola, em Malhadas. Nesse espaço, os estudantes conheceram de perto o trabalho da Associação Nacional de Criadores de Bovinos de Raça Mirandeses (ANCBRM) e da Associação Nacional de Criadores de Ovinos de Raça Churra Galega Mirandesa (ACOM).

“As soluções apresentadas foram desenhadas em conjunto com as associações locais. Agora, estes projetos vão ser desenvolvidos nos centros de investigação do IPB, para no caso de serem exequíveis, poderem ser aplicados no terreno”, indicou Vera Ferro.

Um desses projetos é a intenção de aproveitar a lã das ovelhas, de raça Churra Galega Mirandesa, como isolante térmico, adiantou Carlismar Guedes, aluna de engenharia zootécnica.

“A lã das ovelhas da raça churra galega mirandesa é mais áspera, comparativamente com outros materiais e por isso deixou de ser utilizada no fabrico de vestuário. Acresce que com o desaparecimento de antigos ofícios, como as tecedeiras, a lã deixou de ter utilidade. Por isso, o nosso projeto consistiu em procurar soluções para a utilização da lá e averiguamos que pode ser um isolante térmico”, explicou a aluna da Escola Superior Agrária de Bragança.

Perante esta possibilidade, a secretária técnica da Associação de Ovinos de Raça Churra Mirandesa (ACOM), Andrea Cortinhas, elogiou o contributo dos alunos do IPB.

“O isolamento térmico pode ser uma solução exequível, dado que a lã é utilizada de forma natural, sem tratamento ou lavagem, o que torna este material menos dispendioso”, indicou a responsável.

Ao longo de uma semana, os alunos do IPB, conjuntamente com 14 docentes, percorreram várias aldeias do concelho de Miranda do Douro, para conhecer de perto os recursos existentes e propor novas respostas para o território.

HA e Lusa

Vimioso: Encerramento do Banco Millennium BCP

Vimioso: Encerramento do Banco Millennium BCP

O presidente da Câmara Municipal de Vimioso, António Santos, mostrou-se indignado com o anúncio do encerramento do balcão do banco Millennium BCP, previsto para o dia 24 de fevereiro.

“Todos os que me questionam em relação a esta matéria, a resposta é sempre a mesma: tenho um sentimento de revolta e frustração sem poder fazer nada. Acho que a banca tem uma função social que deve desenvolver dentro dos territórios, principalmente nos territórios do interior, e é forma a que pessoas não se sintam tão ignoradas e tão marginalizadas ou até mesmo esquecidas”, disse António Santos.

O autarca social-democrata indicou ainda que esperava que a unidade bancária se mantivesse aberta, com os horários dos últimos anos, ou seja uma vez por semana.

“Apesar de solicitado, nada disto me foi garantido e desde logo recusado. Solicitei ainda que deixasse uma caixa exterior que fizessem movimentos bancários idênticos aos que se fazem ao balcão, mas não acredito nisso”, vincou António Santos.

A data anunciada para o encerramento em Vimioso, do balcão Millennium bcp, está prevista para 24 de fevereiro.

“O Millennium BCP procura em cada momento ajustar o serviço às necessidades dos Clientes e evolução do negócio, com uma gestão dinâmica e integrada entre os diferentes canais de relação com os clientes (Sucursais, ‘Call Center’, Site e ‘APP’). Confirmamos a intenção de encerrar a Sucursal de Vimioso, a partir do dia 24 de janeiro”, indicou a mesma nota.

Segundo a mesma fonte, “os clientes continuam naturalmente com acesso a qualquer Sucursal Millennium da sua conveniência, assim como aos canais digitais”.

O Millennium BCP acrescentou ainda, na mesma resposta, “a sucursal mais próxima [de Vimioso] está localizada em Miranda do Douro [um concelho vizinho]”.

O Grupo Millennium BCP apresentou no final de outubro um resultado líquido de 714,1 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2024, o que corresponde a um crescimento de 9,7% face ao mesmo período do ano anterior. Deste total, 606 milhões dizem respeito à atividade em Portugal, cujos resultados aumentaram em 8,8%.

Fonte: Lusa

Deus dá sabor à vida!

II Domingo do Tempo Comum

Deus dá sabor à vida!

Is 62, 1-5 / Slm 95 (96) 1-3.7-8a. 9-10a.c / 1 Cor 12, 4-11 / Jo 2, 1-11

Entramos no chamado Tempo Comum, em pleno Ano Santo. Este é o tempo em que cada um é convidado a acompanhar, na rotina do dia a dia, o mistério de Cristo na sua totalidade. O Jubileu de 2025 convida-nos a sermos «peregrinos da esperança» e a pormos em Jesus a nossa confiança. Começamos, assim, com o episódio das Bodas de Caná, o primeiro sinal de que o reino de Deus já está no meio de nós.

Jesus é o mestre dos impossíveis. Numa festa de casamento em que parece faltar o vinho, faz o milagre acontecer. Tudo ocorre através de Maria, a Mãe atenta aos pormenores. É ela a primeira a confiar no poder do Filho, naquela que é a grande imagem do reino de Deus: um banquete onde somos convidados a tomar parte na festa com confiança. Nesta cena do Evangelho, Maria vem dizer-nos que há momentos em que só Jesus pode dar novo sentido à vida e abrir a uma nova compreensão os acontecimentos dolorosos.

A acompanhar este episódio da vida de Jesus, o Livro de Isaías traz-nos a imagem esponsal do amor entre a esposa e o marido. O profeta recorda ao Povo de Israel que Deus vê além das aparências. Podemos dizer que o amor de Deus transforma a nossa vida insípida, como a água, em nova vida cheia de sabor, como é o vinho. Este apelo do profeta é muito atual quando pensamos na esperança. Deus é fiel ao seu amor, está sempre pronto a recomeçar a relação, se nos voltarmos para Ele e lhe dermos o pouco que temos.

O amor de Deus transforma a nossa vida insípida, como a água, em nova vida cheia de sabor, como é o vinho.

Na Primeira Epístola aos Coríntios, diz São Paulo que «há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo». Recebemos de Deus dons e talentos para pormos a render ao serviço da unidade da comunidade cristã e é na diversidade que está a riqueza da Igreja. Estamos hoje no segundo dia da «Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos». Temos de ser mediadores da graça de Deus uns para os outros, em sinodalidade e na diversidade, atentos ao «vinho» que falta e à forma de o fazer multiplicar. Neste caminho, não estamos sós, pois temos connosco Maria a interceder junto de Deus.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Paradela: Festa de São Sebastião com cantar do Ramo e leilão do fumeiro

Paradela: Festa de São Sebastião com cantar do Ramo e leilão do fumeiro

A aldeia mais oriental de Portugal, Paradela, no concelho de Miranda do Douro, está a celebrar a festa em honra do mártir, São Sebastião, uma festividade que se iniciou a 9 de janeiro e culmina neste sábado, dia 18, com missa solene, o cantar do ramo e o leilão do fumeiro.

Em Paradela, a festa dedicada a São Sebastião, começou a 9 de janeiro, com a tradicional novena, uma oração diária que se recita durante nove dias consecutivos.

No dia 11 de janeiro, a mocidade da localidade assumiu a responsabilidade da recolha da lenha, para fazer a fogueira, na noite de 17 de janeiro.

Uma das marcas distintivas da festa em honra de São Sebastião, em Paradela, é a confeção de doces tradicionais, que vão ornamentar o ramo dedicado ao santo, uma tarefa realizada pelas mulheres da localidade.

A 16 de janeiro, a comunidade de Paradela, organizou o acolhimento aos (e)migrantes que regressam à terra natal, para participar na festa em honra de São Sebastião.

Esta sexta-feira, dia 17 de janeiro, conclui-se a oração da novena, acende-se a fogueira e começa a animação musical com os concertos de Ls Surriagos, Manaita e o DJ.

No sábado, o dia grande da festa começa com a alvorada dos gaiteiros, às 10h00 celebra-se a missa em honra de São Sebastião e no final da celebração religiosa canta-se o ramo e leiloa-se o fumeiro. A festa prossegue durante a tarde e ao serão há baile animado pelo grupo Midnes, sorteiam-se as rifas e a festividade termina ao som da música do DJ.

HA

São Sebastião

A festa em honra de São Sebastião, que veio a tornar-se soldado de Jesus Cristo, celebra-se a 20 de janeiro, data do seu martírio: 20 de janeiro do ano 300.

Para os católicos, a vida de São Sebastião é um exemplo de como a fé ajuda a ultrapassar os obstáculos da vida. Para este santo, o amor de Deus é mais forte que tudo.

Descendente de uma família nobre, terá nascido em Narbona, sul de França, em meados do século III. Segundo a maioria dos estudiosos, os seus pais eram de Milão, onde cresceu até se mudar para Roma.

Em nome da religião enveredou por uma carreira militar, para desse modo defender os cristãos que sofriam uma terrível perseguição. As suas qualidades são amplamente elogiadas: figura imponente, prudência, bondade, bravura, era estimado pela nobreza e respeitado por todos.

De Milão, o jovem soldado deslocou-se para Roma, onde a perseguição era mais intensa e feroz, para testemunhar a fé e defender os cristãos.

O imperador Diocleciano, reconhecendo nele a valentia e desconhecendo a sua religião, nomeou-o capitão general da Guarda Pretoriana. Animava os condenados para que se mantivessem firmes e fiéis a Jesus Cristo.

Primeiro cai nas graças do imperador, mas a defesa da fé cristã e a intercessão pelos cristãos perseguidos desencadeiam a sua morte. Cada mártir tornava-se um alento e um desafio para Sebastião. Foi denunciado por Fabiano, então Governador Romano. Diocleciano acusou-o de ingratidão. Foi cravado por flechas e chicoteado até à morte. Faleceu a 20 de janeiro do ano 300. Logo após o seu martírio começou a ser venerado como santo.

A iconografia deste santo é inconfundível: São Sebastião é representado com o corpo pejado com várias setas e preso a um tronco de árvore.

Fonte: Diocese de Lamego

São Sebastião testemunhou a fé, com coragem e alegria e como jovem soldado, cristão, mostrou que santidade é possível em qualquer trabalho, em qualquer vocação, em qualquer compromisso humano.

Bragança-Miranda: Diocese vai plantar 500 oliveiras no Seminário de São José

Bragança-Miranda: Diocese vai plantar 500 oliveiras no Seminário de São José

Para assinalar o Ano Santo de 2025, a diocese de Bragança-Miranda vai plantar 500 oliveiras nos terrenos do Seminário de São José, na cidade de Bragança.

“A oliveira é uma das árvores mais impressionantes da terra. Na terra da Bíblia, foi e continua a ser a árvore mais importante de todas as árvores, por ser uma fonte de alimento, luz, higiene e cura. A oliveira simboliza, principalmente, a fidelidade e a determinação. Independente do ambiente em que se encontra: quente, seco, frio, húmido, rochoso ou arenoso; a oliveira vive, sobrevive e produz fruto. Diz-se que não é possível matar uma oliveira. Ainda que cortada e queimada, novos ramos emergirão da raiz», salienta o bispo da Diocese de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida.

Esta ação jubilar, ecológica e pedagógica pretende envolver toda a comunidade diocesana, desde os leigos, ao clero, até às unidades pastorais e instituições.

“Num caminho de união todos somos convidados a participar neste sinal. A oliveira foi a árvore escolhida, pela sua simbologia e pela importância sacramental do azeite”, salienta o padre Bruno Dias, promotor da iniciativa.

“Foi no Jardim do Getsémani (Gat Shemen, em hebraico – literalmente, o lugar da prensa de azeite) que “Yehsua” passou muito do seu tempo em Jerusalém com seus discípulos: “Jesus saiu e, como de costume, foi para o Monte das Oliveiras, e os seus discípulos seguiram-n’O” (Lc 22,39).” – escreve Dom Nuno Almeida.

O preço de cada oliveira e respetiva plantação é de 20 euros e a diocese convida a contribuir com donativos para o IBAN: PT50004522164024881673471

Os interessados em colaborar nesta iniciativa podem manifestar interesse através do mail: geral@seminariosjosebm.pt

Fonte: Ecclesia

Cultura: Gulbenkian abre candidaturas de apoio à criação artística

Cultura: Gulbenkian abre candidaturas de apoio à criação artística

A Fundação Calouste Gulbenkian abriu as candidaturas ao Apoio à Criação Artística, cujo valor pode variar entre os quatro e os 16 mil euros, em Artes Performativas, Artes Visuais, Cinema e Cruzamentos Disciplinares.

De acordo com informação disponível no ‘site’ oficial da Fundação Calouste Gulbenkian, podem candidatar-se ao Apoio à Criação Artística “artistas nacionais ou estrangeiros, com domicílio fiscal em Portugal, em nome individual ou através de uma instituição com a qual estejam a colaborar na execução do projeto objeto da candidatura”.

Os candidatos podem concorrer a quatro patamares de apoio – quatro mil euros, oito mil euros, 12 mil euros e 16 mil euros -para a realização de projetos que devem ser iniciados e executados entre 1 de julho deste ano e 31 de dezembro de 2027.

Entre os critérios de exclusão deste concurso estão o facto de as entidades candidatas beneficiarem, à data da candidatura, de apoios bienais ou quadrienais da Direção-Geral das Artes, de se tratar de projetos comerciais ou com caráter académico ou escolar.

As candidaturas decorrem até 10 de março. e “o número de apoios será determinado pela Fundação Calouste Gulbenkian”.

Fonte: Lusa

Cultura: Taxa de execução do PRR é de 28,7%

Cultura: Taxa de execução do PRR é de 28,7%

A taxa de execução dos 319 milhões de euros, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para a Cultura, está nos 28,7%, indicou a secretária de Estado da Cultura, Maria de Lurdes Craveiro.

“Todos trabalhamos febrilmente para que tudo isto chegue a bom porto. […] 28,7% é a última taxa de execução que temos. Começámos em abril do ano transato em 15,7% e neste momento conseguimos desbloquear muitíssimas situações”, afirmou a secretária de Estado aos jornalistas, em Lisboa, no final de uma apresentação pública do projeto Património Cultural 360, de digitalização de bens culturais, com financiamento do PRR.

Segundo Maria de Lurdes Craveiro, uma das situações “absolutamente bloqueadas” era a do Museu Nacional de Arqueologia (MNA), situado na zona de Belém, e que está encerrado desde abril de 2022 para obras de remodelação e renovação, no âmbito do PRR.

O bloqueio no avanço das obras neste museu está relacionado com “um grande impasse” sobre o projeto de arquitetura, que teve de ser readaptado e redefinido, disse.

“Havia tomadas de posição que não foram subscritas por técnicos e houve necessidade de readaptar e redefinir o anterior projeto de arquitetura”, explicou Maria de Lurdes Craveiro, adiantando que o novo projeto está concluído, para que “possa ser lançado a concurso para a respetiva empreitada” e que a reabertura ao público aconteça em 2026.

A remodelação do MNA tinha um custo inicial de 24,5 milhões de euros, sendo um dos valores mais elevados do PRR entre os projetos para a área da Cultura, estando agora o orçamento situado nos 32,6 milhões de euros, segundo números disponibilizados no portal Mais Transparência.

Maria de Lurdes Craveiro não disse aos jornalistas o valor orçamentado, mas falou numa “reprogramação orçamental que é necessário fazer”, porque “em tudo aquilo que foi avançado, de forma muito meritória até, em 2020 e 2021, foi um orçamento muito global e muitas vezes arredado de uma realidade específica de cada das estruturas a intervencionar”.

De acordo com o portal Mais Transparência, o financiamento do PRR para a área da Cultura é de 319 milhões de euros, dos quais 102,79 milhões de euros são para investimento em redes culturais e transição digital e 216,2 milhões de euros são para investimento em Património Cultural.

O mesmo portal indica que dos 102,79 milhões de euros de investimento em redes culturais e transição digital, como por exemplo a digitalização de bens culturais, a modernização de cineteatros e a modernização no setor do livro, foram pagos 24,3 milhões de euros.

Na vertente do Património Cultural, que inclui obras de requalificação em vários museus, monumentos e teatros nacionais e a conclusão do Arquivo Nacional do Som, o valor pago e executado situa-se nos 47,7 milhões de euros.

A data de conclusão destas duas vertentes do PRR para a Cultura é março de 2026.

O PRR é um mecanismo de financiamento, de âmbito europeu, para ser aplicado em reformas estruturais em resposta à crise pandémica provocada pela covid-19.

Fonte: Lusa

Valcerto: Caminhada pela ponte românica e o castelo de Algoso

Valcerto: Caminhada pela ponte românica e o castelo de Algoso

No Domingo, dia 19 de janeiro, o município de Mogadouro organiza a 3ª Caminhada Mensal, desta vez em Valcerto, com a travessia da ponte românica e a subida ao castelo de Algoso, uma atividade que tem como metas incutir hábitos de vida saudável na população e simultaneamente dar a conhecer alguns dos lugares mais belos da região.

A caminhada do próximo Domingo, inicia-se com a concentração dos caminhantes às 9h00, na estação de caminonagem, em Mogadouro. Daí, o grupo viaja até à aldeia de Valcerto, para iniciar o passeio junto à igreja paroquial da aldeia.

O percurso de oito quilómetros, com dificuldade média, prevê passagens pelo castro, a travessia da ponte românica e a subida ao castelo de Algoso.

Entre os benefícios das caminhadas, os médicos destacam a melhoria da circulação sanguínea, o bem-estar físico e mental, a redução do sedentarismo e da sonolência e o fortalecimento muscular.

No final da caminhada, os participantes têm direito ao almoço convívio, na aldeia de Valcerto, cujo custo é de 12 passos.

Para obter mais informações sobre as Caminhadas Mensais pode contatar o município de Mogadouro através do telemóvel 934 661 587 ou do email: desporto@gmail.com.

A inscrição na caminhada é feita através da ligação: https://forms.gle/Tozg1NxQ18WtAXQd8

HA

Algoso: Dom Nuno Almeida na Festa em honra de São Sebastião

Algoso: Dom Nuno Almeida na Festa em honra de São Sebastião

Este ano, em Algoso, a festa em honra do padroeiro, São Sebastião, agendada para o dia 20 de janeiro, tem como maior destaque a visita de Dom Nuno Almeida, bispo de Bragança-Miranda, no âmbito da sua visita pastoral ao arciprestado de Miranda.

Segundo o programa, o dia festivo inicia-se às 10h45 da manhã com a receção a Dom Nuno Almeida, no largo da Igreja, em Algoso.

A eucaristia está marcada para as 11h00, sendo presidida pelo bispo diocesano, uma celebração que finaliza com a procissão da imagem do padroeiro, São Sebastião.

Antes do almoço comunitário, na casa do povo, a freguesia de Algoso volta a recriar o leilão dos “pés, orelhas e focinho do porco”. Trata-se de uma tradição relacionada com a antiga matança do porco, outrora tão caraterística na estação do inverno.

Durante a tarde, o dia festivo em Algoso prossegue com a visita do bispo de Bragança-Miranda e a comunidade local, às várias capelas da aldeia, como são os templos dedicados a São Roque, ao Senhor da Misericórdia, a São João Batista e a Nossa Senhora da Assunção (Castelo).

Em Algoso, a festa em honra de São Sebastião encerra com um concerto musical na igreja matriz.

São Sebastião

A festa em honra de São Sebastião celebra-se na data do seu martírio: 20 de janeiro.

Para os católicos, a vida de São Sebastião é um exemplo de como a fé ajuda a ultrapassar os obstáculos da vida e o amor de Deus é mais forte que tudo.

Na iconografia, São Sebastião é representado com o corpo pejado com várias setas e preso a um tronco de árvore.

No âmbito da visita pastoral de Dom Nuno Almeida ao arciprestado de Miranda, vai realizar-se na sede da freguesia de Algoso, de 21 a 24 de janeiro, uma formação bíblica orientada pelo franciscano capuchinho, frei Filipe.

HA

Ambiente: GNR recebeu mais de 12 mil denúncias

Ambiente: GNR recebeu mais de 12 mil denúncias

Em 2024, a linha SOS Ambiente da GNR recebeu 12.562 denúncias, relacionadas com infrações ambientais, o valor mais elevado de sempre, sendo que a maioria das denúncias está relacionada com animais de companhia e incêndios florestais.

Das 12.562 denúncias, 3.509 foram sobre animais de companhia, com quase outras tantas, 3.506, na área da defesa da floresta contra incêndios. Sobre o bem-estar animal foram recebidas 813 denúncias, sobre a Convenção de Berna (defesa da flora e da fauna selvagens e dos seus habitats naturais) 803, e sobre resíduos 765, destaca a GNR em comunicado.

De acordo com os números do serviço de ambiente da GNR, no ano passado foram recebidos 23.518 contactos por telefone e 15.328 contactos por mail, a que se juntam 3.642 contactos pelo site da GNR e 38 por carta.

A GNR assegura a proteção da natureza e do ambiente através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), criado em 2001.

A Linha SOS Ambiente e Território foi criada em 2002, como instrumento de apoio ao cidadão. Em 22 anos, a linha contabilizou um total de 158.370 denúncias e 395.818 contatos.

No comunicado sobre o balanço de 2024, a GNR recorda que a linha SOS Ambiente e Território (número telefónico 808 200 520 e mail sepna@gnr.pt) está disponível 24 horas por dia.

Este serviço permite a qualquer pessoa denunciar situações que violem as leis ambientais e de conservação da natureza, além de obter conselhos sobre questões relacionadas com a natureza, ambiente, florestas, animais de companhia, leis sanitárias e ordenamento do território.

Fonte: Lusa