Ensino Superior: 1.ª fase do concurso com quase 50 mil alunos colocados

Ensino Superior: 1.ª fase do concurso com quase 50 mil alunos colocados

 Quase 50 mil alunos conseguiram colocação na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, um número que representa um aumento em relação ao ano passado, ficando de fora apenas 14,3% dos candidatos.

Dos 58.301 jovens que se candidataram, 49.963 asseguraram já um lugar no ensino superior, mais 1,1% em relação à mesma fase do concurso realizado no ano passado, apesar da ligeira diminuição do número de candidaturas, revelam dados disponibilizados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).

No dia em que foram conhecidos os resultados da 1.ª fase do concurso, divulgados às 00:00 na página da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt), as notícias não podiam ter sido melhores para os 28 mil alunos colocados na sua primeira opção (56,1%).

Nove em cada 10 (87,8%) conseguiram entrar numa das suas três primeiras escolhas, “os valores mais elevados dos últimos anos e um dos fatores mais relevantes para o sucesso académico”, sublinha a tutela.

Entre os 1.119 cursos em instituições públicas que estavam disponíveis nesta fase do concurso, 815 tiveram todas as vagas ocupadas, sobrando apenas 4.966 lugares, a maioria (76,8%) em institutos politécnicos.

As vagas que não foram agora ocupadas, o número mais baixo desde 1999, vão ser colocadas a concurso na 2.ª fase, que arranca esta segunda-feira, dia 26 de agosto.

Quatro instituições de ensino superior esgotaram todas as vagas: as escolas superiores de enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto e o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.

A instituição menos procurada foi novamente o Instituto Politécnico de Bragança, que ficou com 975 lugares disponíveis, seguido dos politécnicos de Viseu (416), Guarda (338) e Castelo Branco (318).

Como nos anos anteriores, as três universidades com maior número de vagas disponíveis foram também as mais procuradas, incluindo para primeira opção: 9.167 candidatos escolheram a Universidade de Lisboa, que tinha 7.442 vagas, 8.069 escolheram a Universidade do Porto, com 4.781 vagas, e 4.104 preferiram a Universidade Nova de Lisboa, que tinha apenas 2.823 vagas.

Mais uma vez, os cursos de Engenharia Aeroespacial registam as médias de entrada mais elevadas, todos acima dos 18 valores, num grupo de 23 cursos onde se encontram também cinco dos oito mestrados integrados em Medicina.

Por outro lado, houve 31 cursos para os quais nenhum aluno concorreu, sendo a esmagadora maioria nas áreas de engenharias e em institutos politécnicos.

A nota do MECI acrescenta que, entre os perto de 50 mil alunos colocados na 1.ª fase, 1.655 serão beneficiários de escalão A de ação social escolar, dos quais 1.178 conseguiram colocação através desse contingente prioritário.

Entraram ainda 214 estudantes através do contingente prioritário para candidatos com deficiência (mais 19,6% do que no ano passado) e 402 através do contingente para emigrantes portugueses, familiares que com eles residam e lusodescendentes (mais 10,4%).

O número de colocados em instituições localizadas em regiões com menor procura e menor pressão demográfica diminuiu ligeiramente (2%) e o mesmo aconteceu nos cursos mais competitivos (com maior número de candidatos em primeira opção no ano anterior com média acima dos 17 valores), em que os 4.116 colocados representam menos 19% face ao ano passado.

Já nos cursos apoiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, das áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática, o número de alunos com colocação cresceu 5,5%.

Os estudantes colocados têm agora até 29 de agosto para realizar a matrícula. Aqueles que pretendam podem candidatar-se à 2.ª fase, esta decorre até 4 de setembro, seguindo-se depois a 3.ª fase, entre 21 e 24 de setembro.

“Deste modo, garante-se o início de atividade letiva praticamente em simultâneo para todos os novos estudantes, evitando a perda de cerca de três semanas de aulas para estudantes colocados na 2.ª fase e cerca de seis semanas de aulas para estudantes colocados na 3.ª fase”, sublinha o MECI.

Fonte: Lusa

Ensino Superior: Cursos para formação de professores esgotaram vagas na 1.ª fase

Ensino Superior: Cursos para formação de professores esgotaram vagas na 1.ª fase

Os 21 cursos de Educação Básica, para a formação de professores, esgotaram as quase mil vagas disponíveis na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, cujos resultados foram divulgados a 25 de agosto.

De acordo com os dados do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), os 997 colocados em licenciaturas de Educação Básica ocuparam todas as vagas que tinham sido disponibilizadas.

Em comparação com o ano passado, quando no final da 1.ª fase ainda tinham ficado lugares por preencher, o número de colocados nestes cursos, que são a base da formação de professores, aumentou 8%.

A média de entrada mais alta é no Instituto Politécnico do Porto, onde o último candidato entrou com 15,6 valores, e a mais baixa, no Politécnico de Bragança, ficou nos 11,3 valores.

“Nos últimos três anos o número de colocados em licenciaturas em Educação Básica aumentou 56,3%, o que demonstra o crescente interesse dos estudantes por estas formações”, refere a nota do MECI.

A captação de alunos para os cursos de formação de novos professores tem sido uns dos desafios dos últimos anos para responder à falta de docentes nas escolas, sobretudo nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, onde existe maior carência.

Nas instituições de ensino superior dessas regiões entraram agora 328 estudantes, mas continua a ser nas instituições do Norte que se formam a maioria dos futuros docentes e este ano entraram quase 500 novos alunos.

A partir deste ano, os jovens passam a ter mais incentivos para seguir esta formação, depois de o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, ter anunciado a atribuição de 2.000 bolsas para alunos que ingressem em licenciaturas e mestrados em Ciências da Educação e Ensino.

Quase 50 mil alunos conseguiram colocação na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, número que representa um aumento em relação ao ano passado, ficando de fora apenas 14,3% dos candidatos.

Os resultados da primeira fase do concurso estão disponíveis no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt) a partir das 00:00 de domingo e os alunos, que pretendam, têm entre segunda-feira e 04 de setembro para candidatarem-se à 2.ª fase.

As perto de cinco mil vagas que sobraram da 1.ª fase serão agora disponibilizadas para a 2.ª fase, a que deverão somar-se as vagas ocupadas mas que os alunos não realizaram a matrícula nem inscrição, voltando por isso a ficar disponíveis.

Fonte: Lusa

Saúde: Risco da febre hemorrágica Crimeia-Congo é reduzido

Saúde: Risco da febre hemorrágica Crimeia-Congo é reduzido

O subdiretor da Direção-Geral da Saúde (DGS) assegurou que a deteção do primeiro caso e óbito, por febre hemorrágica Crimeia-Congo (FHCC), representa um risco reduzido para a população e que as autoridades intensificaram a recolha de carraças.

Na sequência da primeira morte por FHCC em Portugal, André Peralta Santos deixou “uma mensagem de tranquilidade”, lembrando que o vírus se transmite através da picada de carraças infetadas e que “não existe transmissão pessoa a pessoa”, enfatizando que a investigação efetuada não revelou quaisquer casos associados ao do cidadão português, com mais de 80 anos, residente em Bragança.

“Efetivamente, tivemos este primeiro caso diagnosticado em Portugal, com óbito a lamentar, mas pensamos que o risco para a população em geral será reduzido e que eventualmente podem existir casos raros e esporádicos. Houve uma intensificação da recolha de carraças para percebermos se pode haver algum foco com carraças que estejam eventualmente infetadas com este vírus”, afirmou.

André Peralta Santos disse também que a rede portuguesa de vigilância ainda não identificou carraças infetadas com o vírus e que a intensificação da recolha está a ser feita, “principalmente, na zona norte de Portugal e fronteiriça com Espanha”.

“Estivemos sempre em articulação com os colegas espanhóis e o Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), em que fazemos uma avaliação do risco, tendo em conta aquilo que conhecemos da epidemiologia da doença e se temos ou não carraças infetadas. Já comunicámos este caso às redes internacionais. A nossa preocupação mantém-se a mesma; o que reforçámos foi a vigilância das carraças e, eventualmente, dos casos que possam aparecer com sintomas compatíveis com esta doença”, sublinhou.

Apesar de reconhecer que não existe vacina para a FHCC e que o tratamento é feito em função dos sintomas – febre, náuseas, dores musculares e vómitos -, o responsável notou que a doença mais grave apenas se manifesta em cerca de 20% dos casos, com os restantes 80% a registarem sintomas ligeiros. Porém, indicou que o alerta da DGS visou ainda chamar a atenção dos profissionais de saúde para este possível diagnóstico.

“Se estes sintomas, que são muito genéricos, forem mantidos no tempo, requerem sempre a atenção médica e, a partir do momento em que há este contacto médico, inicia-se a jornada de diagnóstico para perceber se pode ser esta doença (ou outra). (…) Este alerta serve também para reforçar a necessidade de pensarmos na eventualidade desta doença, com o quadro de sintomas relativamente inespecífico que pode apresentar”, referiu.

A informação da DGS adiantou igualmente que os casos de FHCC estão “a aumentar nos últimos anos, em especial no contexto de aumento das temperaturas médias no sul da Europa e em Portugal”, com Espanha a registar 16 casos desde 2013, e André Peralta Santos reconheceu que as alterações climáticas podem ter no futuro um impacto maior a este nível.

“No sul da Europa, os invernos mais amenos são um desafio para a saúde pública, porque aumentam o risco de voltarmos a ter as chamadas doenças reemergentes ou até de virmos a ter novas doenças, como a FHCC. Apesar de tudo, temos sistemas de vigilância para as carraças e os mosquitos: a rede REVIVE, coordenada pelo Instituto de Saúde Dr. Ricardo Jorge; e depois, em paralelo, a rede de vigilância humana de notificação de doenças, o SINAVE”, concluiu.

Fonte: Lusa

Seguir Jesus

XXI Domingo do Tempo Comum

Seguir Jesus

Jos 24, 1-2a.15-17.18b / Slm 33 (34), 2-3.16-23 / Ef 5, 21-32 / Jo 6, 60-69

Temos uma visão demasiado romântica da vida de Jesus. Sim, sabemos que Ele morre na cruz, mas depois ressuscita e envia o Espírito, pelo que até parece que o sofrimento é coisa pouca. Sim, sabemos que havia quem não gostasse d’Ele e o rejeitasse, mas no final de contas cria-se a Igreja, que chega até hoje. Sim, sabemos que a certa altura até a sua família duvidou d’Ele, mas isso não é grave. Contudo, o Evangelho de hoje mostra-nos uma dimensão bem dura: muitos discípulos abandonaram Jesus por causa do que Ele dizia, porque consideravam loucura as suas palavras.

No atual momento do mundo ocidental, quantas vezes evitamos falar daquilo em que acreditamos com medo de perder «fiéis» ou sermos motivo de gozo? O Evangelho de hoje mostra-nos que esse receio não dominava Jesus. É possível que fosse tentado, mas resistia-lhe, pois o que vemos em Jesus é uma grande liberdade em relação à quantidade dos discípulos, ao ponto de perguntar aos poucos que ficam: «também vós quereis ir embora?».

Então como hoje, muitos pensam que as palavras de Jesus são demasiado duras e, por isso mesmo, afastam-se. E alguns permanecem entre os discípulos, mas não acreditam, vivendo uma fé à sua medida. A todos, Jesus trata com caridade, sem deixar de apontar o caminho da santidade: viver ao seu estilo, amando todos, desejando que todos o sigam, mas sem querer sacrificar a verdade às ideias do momento.

O seguimento de Jesus é uma escolha pessoal, não é uma obrigação. E o anúncio do Evangelho nunca agradará a todos, desde o cuidado com os pobres e migrantes, que para muitos não passam de preguiçosos ou oportunistas, a um compromisso com a dignidade da vida desde a conceção até à morte, dignidade que para muitos só é defensável enquanto não contraria as suas conceções de vida cómoda.

Desejemos e trabalhemos por uma Igreja ao estilo de Jesus, verdadeira e transparente, genuína e autêntica, em que todos têm voz, em que se segue o Evangelho, em que se deseja mostrar o Pai e não as ideias da moda. O Evangelho não promete facilidade nem ausência de sofrimento, mas sim vida com sentido e sabor a eternidade, uma vida ao estilo do nosso irmão, Jesus, livre e amorosa.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Vilar Seco: Festa em honra de São Bartolomeu

Vilar Seco: Festa em honra de São Bartolomeu

Em Vilar Seco, celebra-se nos dias 23 e 24 de agosto, a Festa em Honra de São Bartolomeu, com um programa festivo que inclui a atuação do Rancho Folclórico de Vimioso, o peditório pela aldeia acompanhado pela Banda Filarmónica de Miranda do Douro e na tarde de sábado, celebra-se a missa solene.

A festa de São Bartolomeu, em Vila Seco, iniciou-se no passado Domingo, dia 18 de agosto, com um passeio pedestre, um almoço convívio e uma tarde recreativa com jogos tradionais na aldeia.

Nesta sexta-feira, dia 23 de agosto, a festa continua ao final da tarde com insufláveis para crianças. Para o serão, está programada a atuação do Rancho Folclórico de Vimioso. Segue-se a animação musical com jovens locais e a performance do DJ Fred.

No sábado, dia 24, a festa em honra de São Bartolomeu inicia-se com o peditório pelas ruas da aldeia, acompanhado pela música da Banda Filarmónica de Miranda do Douro. A eucaristia celebra-se às 16h00. No final da tarde, está programado o concerto da Banda Filarmónica de Miranda do Douro. À noite, o arraial animado pela banda “Chama do Norte” encerra a festa em Vilar Seco.

São Bartolomeu, o verdadeiro israelita.

No Evangelho, Bartolomeu também é chamado de Natanael. Em hebraico, a palavra “bar” que dizer “filho” e “tholmai” significa “agricultor”. Por isso, os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael trata-se da mesma pessoa.

Bartolomeu (ou Natanael) era um pescador de Caná da Galileia, uma cidade situada a oito quilómetros de Nazaré. Bartolomeu mostrou-se cético quando o amigo Filipe lhe falou sobre Jesus. Ainda assim foi ao encontro de Jesus, e logo que Jesus o viu, demonstrou um grande apreço por este homem: “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento”.

Depois deste diálogo com Jesus, a confiança de Bartolomeu foi total: “Vós sois o Rei de Israel!”, exclamou.

Perante a revelação divina, Bartolomeu tornou-se um dos apóstolos mais próximos e colaborativos na vida pública de Jesus.

Desde então, para a Igreja, o apóstolo, São Bartolomeu, tornou-se o modelo para quem se deixa conduzir pelo outro ao encontro do Senhor Jesus Cristo.

Fonte: Vatican News

HA

Vimioso: Vila acolhe concurso nacional de bovinos mirandeses

Vimioso: Vila acolhe concurso nacional de bovinos mirandeses

De 30 de agosto a 1 de setembro, a Associação Nacional de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa (ANCBRM) promove o Concurso Nacional desta raça autóctone, num evento que vai contar com a participação de criadores de todo o distrito de Bragança e cerca de 200 animais.

O secretário técnico da ANCBRM, Válter Raposo, destacou que no concurso vão participar os melhores bovinos, premiados nos concursos concelhios realizados ao longo do ano nos seis concelhos do distrito de Bragança, que fazem parte do Solar da Mirandesa: Bragança, Miranda do Douro, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro, Vinhais e Vimioso.

A iniciativa pretende homenagear os criadores de bovinos de raça Mirandesa do concelho, fomentar o crescimento do setor agropecuário e contribuir para o desenvolvimento, promoção e divulgação da raça, uma das mais importantes espécies bovinas nacionais e detentora de carne de excelente qualidade com Denominação de Origem Protegida (DOP).

“Esta é também uma festa para os produtores pecuários e um momento de convívio para quem aprecia esta raça autóctone que produz, essencialmente, carne de grande qualidade”, explicou, adiantando que o concurso terá a orientação técnica da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Fonte: Lusa

Ensino: Subsidio de deslocação para professores entre 75 e 300 euros

Ensino: Subsidio de deslocação para professores entre 75 e 300 euros

O Governo apresentou um apoio monetário para professores deslocados, nas escolas com maior falta de docentes, que vai variar entre 75 e 300 euros.

“O apoio varia entre 75 euros e 300 euros mensais, conforme a distância da deslocação”, refere o comunicado.

Durante a conferência de imprensa, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro tinha referido que o valor do subsídio iria variar entre 70 euros e 300 euros, em função da distância. “Para simplificar, 70 euros para quem esteja a 70 quilómetros, 300 euros para quem esteja a 300 quilómetros”, resumiu o ministro.

Este apoio extraordinário será atribuído aos professores colocados a mais de 70 quilómetros de casa e em escolas com maior carência, nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. 

O Conselho de Ministros aprovou ainda, para negociação com os sindicatos, a realização de um novo concurso extraordinário de seleção e recrutamento de professores no próximo ano letivo, direcionado igualmente às escolas onde faltam mais professores.

Foram também aprovadas as medidas no âmbito do plano +Aulas +Sucesso, para responder à falta de professores, anunciadas em junho e negociadas com as organizações sindicais do setor.

Fonte: Lusa

Sociedade: Suplemento extra para pensionistas

Sociedade: Suplemento extra para pensionistas

O suplemento extraordinário aos portugueses com pensões mais baixas, que vai ser pago em outubro, não sé contabilizado para efeitos do Complemento Solidário para Idosos (CSI), esclareceu o Governo.

“O suplemento extraordinário não é contabilizado para efeitos do Complemento Solidário para Idosos”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

O CSI é um apoio pago mensalmente aos idosos de baixos recursos, com idade igual ou superior à idade normal de acesso à pensão de velhice do regime geral da Segurança Social.

O Governo aprovou em Conselho de Ministros o suplemento extraordinário para os pensionistas com reformas mais baixas, com um custo estimado em cerca de 422 milhões de euros.

Para quem tem uma pensão de 509,26 euros o apoio será de 200 euros. Já os pensionistas com reformas entre 509,27 euros e 1.018,52 terão um suplemento de 150 euros, enquanto os reformados que recebem entre 1.1018,52 euros e 1.527,78 euros vão ter um extra de 100 euros.

O suplemento é pago “com as pensões do mês de outubro de 2024” e serão abrangidos “os pensionistas da Segurança Social, da Caixa Geral de Aposentações (CGA) e do setor bancário que recebam um valor igual ou inferior a três vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS) em vigor”, nota o executivo

Sem direito a este suplemento extraordinário ficam os advogados e solicitadores reformados inscritos na Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS), dado que estão fora do sistema público.

De notar que este é um suplemento por pensionista e não por pensão, pelo que quem recebe várias pensões verá estes montantes somados para se apurar se tem ou não direito.

Fonte: Lusa

Picote: Dez jovens voluntários participam no campo de trabalho arqueológico

Picote: Dez jovens voluntários participam no campo de trabalho arqueológico

Está a decorrer em Picote, de 12 a 26 de agosto, um Campo de Trabalho Voluntário Internacional, uma iniciativa que trouxe à localidade dez jovens, para participar nas escavações arqueológicas da “Casa Romana do Castelhar”, uma antiga habitação romana datada dos séculos III e IV.

No Campo de Trabalho Voluntário Internacional (CTVI) participam quatro jovens portugueses, quatro espanhóis, uma belga e uma peruana.

De acordo com o presidente da freguesia de Picote, Jorge Lourenço, na localidade existe um significativo espólio arqueológico, referenciado historicamente, devido a uma presença humana ancestral bem vincada.

“Na bibliografia antiga é identificado em Picote, um povoado fortificado da Idade do Ferro (700 a.C. até século 1 a.C.), posteriormente romanizado. O atual campo de trabalho voluntário internacional, promovido pela Palombar, visa pôr a descoberto este património histórico”, justificou.

O Campo de Trabalho Voluntário Internacionais (CTVI) – Escavação Arqueológica, realizado no âmbito do projeto NatuRural Heritage, da Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, vai contribuir para o processo de musealização de uma habitação romana, dos séculos III e IV.

A arqueóloga do município de Miranda do Douro, Mónica Salgado explicou que o objetivo do campo de trabalho é alargar a área de escavação da Casa Romana do Castelhar, com a finalidade de colocar as suas estruturas mais visíveis, nomeadamente um celeiro que foi identificado em 2015, por investigadores da Universidade do Porto (U.Porto).

“Estamos a dar continuidade ao trabalho realizado por investigadores da Universidade do Porto (U.Porto), entre 2012 e 2015, durante o qual foi encontrada a estrutura de uma casa romana, à qual está associado um celeiro. No atual campo de trabalho e com a ajuda dos jovens voluntários estamos a definir a área do celeiro e a averiguar se existem mais estruturas associadas”, indicou.

Sobre a participação dos voluntários, a arqueóloga disse que no decorrer dos trabalhos, os jovens têm a oportunidade de conhecer o património histórico existente em Picote, bem como a metodologia e as técnicas da arqueologia.

No campo de trabalho, em Picote, o grupo voluntários é constituído por 10 jovens: quatro portugueses, quatro espanhóis, uma belga e uma peruana.

Álvaro tem 21 anos, é natural de Alfena (Porto) e está a estudar para ser professor de línguas. Inscreveu-se no campo de trabalho em escavações arqueológicas, porque gosta de sair da sua zona de conforto e aceitar novos desafios.

“Dado que gosto de adquirir novos conhecimentos e competências. sociais e profissionais, decidi inscrever-me na Agência Nacional do Corpo Europeu de Solidariedade, através da qual escolhi como ação de voluntariado este campo de trabalho dedicado à arqueologia”, explicou.

Sobre a convivência com os outros jovens voluntários, o jovem português destacou a “grande motivação” do grupo, a entreajuda e o ambiente “fenomenal” entre todos.

Questionado sobre a estadia na aldeia de Picote, o jovem português disse que a realidade desta localidade é bem diferente do ambiente urbano em que vive.

“A maior tranquilidade da vida na aldeia e vida em comum com os outros voluntários propicia um conhecimento profundo entre todos”, salientou.

Lucia, veio de Oviedo (Espanha), está a concluir os estudos em arquitetura e decidiu participar no campo de trabalho, em Picote, dado o seu interesse pelo património histórico.

“A par da aprendizagem em escavações arqueológicas, o voluntariado dá-me a possibilidade de conhecer esta região de Portugal. Estou a gostar muito da experiência, o convívio com os outros voluntários está a decorrer muito bem e estamos a aprender uns com os outros”, disse.

Também de Espanha, da região de Madrid, veio Carlos Mollano, com o propósito de fazer voluntariado. Ao fim de dez dias de escavações arqueológicas, o estudante de informática disse que já aprendeu várias técnicas e mostrou-se bem surpreendido com o bom ambiente entre os voluntários.

“A melhor parte do campo de trabalho é mesmo o convívio e bom ambiente entre todos os voluntários”, disse.

Da Bélgica, a jovem Kunnet, estudante de arquitetura teve conhecimento do campo de trabalho através da associação francesa REMPART. A jovem belga decidiu viajar para Picote, para conhecer outras tendências da arquitetura histórica.

“Entre a arqueologia e a arquitetura existe uma complementaridade. Foi por essa razão que decidi participar neste campo de trabalho, onde tenho a oportunidade de descobrir outros exemplos arquitetónicos históricos”, disse.

Apesar de algumas dificuldades de comunicação com os outros voluntários portugueses e espanhóis, a jovem belga disse que o trabalho está a decorrer bem e tem apreciado muito a tranquilidade na aldeia de Picote.

Por sua vez, os arqueólogos, Marco Fangueiro e Duarte, também estão a participar como voluntários no campo de trabalho em Picote. Sobre a trabalho já realizado, os jovens arqueólogos indicaram que a Casa Romana do Castelhar reune boas condições para achados arqueológicos.

“Em Picote, a terra é macia e as rochas são resistentes, o que facilita as escavações arqueológicas. No decorrer dos trabalhos já foram encontradas pedras e rochas que poderão fazer parte de uma estrutura. Entre os achados encontrámos também duas moedas, assim como outras peças cerâmicas”, indicaram.

Os jovens voluntários trabalham durante as manhãs e nas tardes aproveitam para conhecer a região.

Entre as atividades programadas estão as visitas à aldeia de Picote, à cidade de Miranda do Douro, ao centro de valorização do Burro de Miranda, em Atenor; aos pombais, em Uva; à observação de aves; a ateliers de danças dos pauliteiros e de língua mirandesa; a uma visita à barragem de Picote e também a refrescantes tardes na piscina municipal.

Ao longo das duas semanas do Campo de Trabalho Voluntário Internacional (CTVI), os jovens ficam alojados no Centro de Acolhimento Juvenil do Barrocal do Douro, onde também confeccionam as refeições comunitárias.

O Campo de Trabalho Voluntário Internacional realiza-se entre os dias 12 e 26 de agosto e conta com os apoios da Câmara Municipal de Miranda do Douro, da Junta de Freguesia de Picote, da Frauga – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote, da Associação Família Kolping de Picote e da Associação francesa REMPART.

HA

Vimioso: Projeto ibérico para prevenção de incêndios

Vimioso: Projeto ibérico para prevenção de incêndios

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em parceria com a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino e o município de Vimioso vão avançar com um projeto ibérico para a prevenção de incêndios e resiliência ecológica.

Em comunicado, a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA), com sede em Vimioso, refere que este projeto visa reduzir o risco de incêndio em áreas periurbanas das localidades rurais da Reserva Transfronteiriça da Biosfera da Meseta ibérica.

“O objetivo é consolidar a sustentabilidade de uma rede transfronteiriça de desenvolvimento de um modelo de gestão baseado nos serviços ambientais prestados pelos burros das raças mirandesa e zamorana e leonesa, integrando práticas de pastoreio em matos e florestas, com técnicas inovadoras em gestão florestal com recurso tração animal”, refere a mesma nota.

De acordo com os promotores do projeto, será criada uma rede de parceiros transfronteiriços que contribua para valorizar estas raças autóctones de asininos, e ao mesmo tempo proteger a Meseta Ibérica dos incêndios rurais numa território reconhecido pelo seu potencial ambiental pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Fonte: Lusa