Família

Sagrada Família de Jesus, Maria e José (Festa)

Família

Gen 15, 1-16; 21, 1-3 / Slm 104 (105), 1b-6.8-9 / Hebr 11, 8.11-12.17-19 / Lc 2, 22-40 ou 2, 22.39-40

Tal como Jesus, também nós vimos ao mundo no seio de uma família; tal como Jesus, seremos chamados a assumir uma missão particular, guiados pelo Espírito; tal como Jesus, essa missão não nos deve levar a esquecer a família.

Todos nós, mais cedo ou mais tarde, sairemos do lar de nossos pais e arriscaremos voar em vidas cada vez mais autónomas. Mas não devemos esquecer-nos do caminho de casa, pois a família faz parte da nossa história: nós estamos ligados a ela e há uma graça particular para ser vivida e partilhada em família. Não a ignoremos nem a desperdicemos, pois é uma graça para viver juntos. E a graça do Senhor não pode ser desperdiçada.

Este domingo, se ainda não estivemos com os nossos pais, procuremos a sua companhia. Se eles já estiverem com o Pai, rezemos por eles. Se estamos desavindos, tentemos encontrar forças para perdoar ou pedir perdão ou, pelo menos, começar o processo de cura.

Tiremos proveito da graça de termos uma família. Nenhum de nós chegou ao mundo sozinho e ninguém tem uma história sem família. Vivamos esta graça.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Miranda do Douro: Concerto de Ano Novo junta várias gerações

Miranda do Douro: Concerto de Ano Novo junta várias gerações

Em Miranda do Douro, o concerto de Ano Novo vai ser interpretado pelas várias gerações que ao longo de 20 anos compuseram o coro infantil da Escola Básica e que na tarde de 1 de janeiro vão cantar um repertório de músicas mirandesas e outros géneros musicais.

De acordo com o professor de música e maestro do coro infantil, Paulo Meirinhos, ao longo dos últimos 20 anos tem tido a oportunidade de partilhar e transmitir às sucessivas gerações de alunos, um repertório variado de músicas tradicionais da Terra de Miranda e de outros géneros musicais.

“Assim como eu recebi dos meus pais, vizinhos e avós o legado cultural e musical desta região, um dos propósitos ao constituir o coro infantil há 20 anos atrás foi o de transmitir às novas gerações o repertório musical mirandês”, justificou.

Segundo o professor Paulo Meirinhos, que também é um dos elementos do grupo Galandum Galundaina, a música é um ótimo veículo para dar a conhecer e divulgar a língua mirandesa.

“Ao longo dos anos tenho constatado que as pessoas que não falam mirandês, ao ouvirem cantigas em língua mirandesa ficam interessadas em aprender e chegam mesmo a inscrever-se em cursos de língua e cultura mirandesa”, disse.

Sobre o Concerto de Ano Novo, que vai decorrer na tarde de 1 de janeiro, na Escola EB1, em Miranda do Douro, o maestro do coro revelou que entre centenas de músicas foi difícil escolher o repertório do concerto.

“Foi difícil escolher o repertório, porque há músicas que dizem mais a umas gerações e outras músicas a outras. Ainda assim, é certo que vamos cantar músicas mirandesas como “Mi madre tenia um huorto”, “Salsa verde” e muitas outras. E também vamos cantar outros géneros musicais, como “Heal the world”, de Mickael Jackson”, disse.

O “Concerto Anho Nuobo Geraçones” está agendado para as 17h00, do dia 1 de janeiro, na Escola EB1, em Miranda do Douro.

Esta é uma iniciativa conjunta do município de Miranda do Douro, do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro e da Casa de La Música Mirandesa.

HA

Vimioso: Bombeiros de Vimioso reelegeram a direção para o triénio 2024-2026

Vimioso: Bombeiros de Vimioso reelegeram a direção para o triénio 2024-2026

No dia 28 de dezembro, realizou-se em Vimioso, a eleição dos corpos gerentes da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vimioso (AHBVV), tendo sido reeleito como presidente da direção, Hélio Alves, para o triénio 2024-2026.

O ato eleitoral realizou-se no âmbito da assembleia geral ordinária, que decorreu no salão nobre da associação de Bombeiros de Vimioso, tendo como único ponto de trabalho a eleição dos corpos sociais para os próximos três anos.

A única lista apresentada para o ato eleitoral teve como candidatos à presidência da assembleia geral, Henrique Machado; à presidência da direção, Hélio Alves; e à presidência do Conselho Fiscal, Isabel Carreira.

Atualmente, a corporação de Bombeiros de Vimioso é constituída por 25 elementos assalariados e duas Equipas de Intervenção Permanente (EIP’s). Estes profissionais desempenham as tarefas da central de comunicações, que funciona 24 horas por dia; no INEM; no transporte de doentes; e nas equipas de intervenção permanente, que têm a responsabilidade do socorro em caso de incêndios e acidentes.

No passado dia 3 de dezembro, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vimioso (AHBVV) comemorou 91 anos, já que esta coletividade foi fundada em 12 de setembro de 1932.

HA

Saúde: Casos de gripe aumentaram na semana do Natal

Saúde: Casos de gripe aumentaram na semana do Natal

A incidência de gripe apresentou uma tendência crescente na semana de 18 a 24 de dezembro, tendo sido identificados 910 casos positivos, 837 dos quais do tipo A, indicou o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge.

Desde o início de outubro “foram detetados 85 casos de coinfecção pelo vírus da gripe e SARS-CoV-2”, segundo o Boletim de Vigilância Epidemiológica.

Foram reportados 14 casos de gripe pelas 17 Unidades de Cuidados Intensivos que enviaram informação, tendo sido identificado o vírus influenza (H1N1) num caso, o vírus influenza A não subtipado em 12 casos e não foi possível identificar o tipo de vírus num caso, de acordo com a mesma fonte.

O instituto assinala que a mortalidade por todas as causas está “de acordo com o esperado”.

A nível internacional, a “atividade gripal” apresenta uma tendência crescente: “Observa-se a nível europeu uma positividade para gripe nos cuidados de saúde primários superior a 10%”.

Na época 2023/2024, com início na primeira semana de outubro de 2023, a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe e Outros Vírus Respiratórios (Hospitais) notificou 31.420 casos de infeção respiratória e foram identificados 3.672 casos de gripe.

Nesta época, foram ainda identificados outros agentes respiratórios em 5.920 casos.

Na semana 50/2023 (11 a 17 de dezembro), foram identificados outros agentes respiratórios em 728 casos, sendo o vírus sincicial respiratório (RSV) o mais frequentemente detetado.

Agora, o instituto aponta para uma provável “tendência decrescente” na atividade deste vírus, mas ressalva que deve ser encarada “com cautela”, devido a “possíveis atrasos na notificação” e ao efeito do período festivo.

“O número de novos internamentos por infeção por RSV em crianças menores de 24 meses na rede de vigilância sentinela apresenta uma tendência decrescente nas últimas semanas”, segundo os dados recolhidos.

Desde o início de outubro, foram reportados 278 casos de internamento por RSV pelos hospitais que integram esta rede de vigilância sentinela. Cerca de 47% dos bebés tinham menos de três meses, 16% eram bebés prematuros e 8% tiveram necessidade de ventilação ou foram internados em Unidade de Cuidados Intensivos.

Na semana passada, o valor médio da temperatura mínima do ar (2,68°C) foi 3,37 graus inferior ao valor normal (1971-2000) e o valor médio da temperatura máxima do ar (13,76 °C) foi 0,12 graus inferior, tendo por base os registos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Conselho Geral apresentou propostas para a promoção do mirandês

Miranda do Douro: Conselho Geral apresentou propostas para a promoção do mirandês

Na tarde do dia 27 de dezembro, realizou-se em Miranda do Douro, o primeiro Conselho Geral para a Língua Mirandesa, uma iniciativa do município que tem como objetivo definir um plano estratégico para a salvaguarda da língua, auscultando as várias entidades e personalidades que se dedicam ao estudo, preservação e divulgação do mirandês.

O músico, Paulo Meirinhos, deu a conhecer o trabalho dos Galandum Galundaina na salvaguarda e promoção da língua mirandesa.

Na abertura deste primeiro encontro, que decorreu no miniauditório, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril desafiou os vários intervenientes – o Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM), a FRAUGA – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote, a Associação da Língua e Cultura Mirandesas e a associação Galandum Galundaina – assim como outras personalidades a indicarem medidas concretas para revitalizar o mirandês.

“É o primeiro conselho geral dedicado à língua mirandesa e tem como objetivo escutarmo-nos uns aos outros, para assim definir um plano estratégico conjunto para a defesa e promoção do mirandês”, justificou.

Como exemplo de uma medida concreta para a promoção da cultura e língua mirandesas, a autarca de Miranda do Douro informou que estão e decorrer negociações entre o município e a empresa Cafés Delta, para divulgar a região através dos pacotes de açúcar, com imagens da região e mensagens escritas em mirandês.

Ao longo da tarde em Miranda do Douro foram abordadas várias dimensões afetas à língua mirandesa, como a atual situação do mirandês, o valor cultural e económico da língua, o ensino do mirandês no ensino superior, a comunicação em mirandês no quotidiano, entre outros âmbitos.

Sobre o atual estado do mirandês, foi invocado um estudo da Universidade de Vigo, que conclui que atualmente existem 3500 pessoas que conhecem e língua, mas apenas 1500 a falam regularmente. E esta realidade é ainda mais preocupante, perante o ininterrupto despovoamento das aldeias do concelho de Miranda do Douro.

O presidente da Associação da Língua e Cultura Mirandesas (ALCM), Alfredo Cameirão destacou que o mirandês é uma marca identitária da região, à semelhança da Capa d’Honras Mirandesa.

“Sem investimento, a língua não sobrevive e não se desenvolve. Atualmente, o número de professores de mirandês é insuficiente para a transmissão e ensino da língua”, alertou.

Por sua vez, o secretário da FRAUGA – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote, o professor António Bárbolo Alves, sublinhou as bases científicas da língua mirandesa.

“O mirandês começou a ser estudado há mais de 100 anos. E esta língua é o corpo da cultura da Terra de Miranda, nas suas várias expressões, como são a música, as danças dos pauliteiros, os rituais de solstício de inverno, os ditos e dezideiros. Por isso, é determinante preservar a língua mirandesa”, explicou.

Paulo Meirinhos, dos Galandum Galundaina, falou da experiência do grupo musical, cujos concertos e trabalhos discográficos são cantados em mirandês.

“A nossa missão é cantar e recriar memórias em mirandês. E através da música conseguimos divulgar a língua a milhares de pessoas”, partilhou.

Em representação do Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCMT), José Maria Pires, criticou a “falta de vontade política” para defender e promover a língua e relembrou o trabalho realizado por António Maria Mourinho, Júlio Meirinhos e Amadeu Ferreira.

“A língua e a cultura mirandesas são as principais atrações turísticas da Terra de Miranda. Por isso, felicito a iniciativa do município de Miranda do Douro em criar este conselho e assim juntar os intervenientes na preservação e divulgação deste valioso património cultural”, disse.

No âmbito da cultura, a diretora do Museu da Terra de Miranda, Celina Pinto, avançou que aquando da reabertura do remodelado museu, prevista para o primeiro trimestre deste ano, os funcionários do museu vão acolher os visitantes em língua mirandesa.

Também a pintora, Balbina Mendes, referiu que na inauguração das suas exposições faz questão de que a língua mirandesa seja ouvida, na declamação de poemas ou através da música.

Para assegurar a transmissão da língua, o historiador, António Rodrigues Mourinho sublinhou a importância da família na partilha deste legado linguístico aos mais novos.

Como forma de aproveitar o potencial turístico e económico da língua e cultura mirandesas, o presidente da FRAUGA, Jorge Lourenço, sugeriu a criação de um programa turístico “passaporte”, para convidar pessoas a conhecer a Terra de Miranda.

Para conferir mais notoriedade e qualidade aos setores da restauração e do comércio local, sublinhou-se a mais valia que seria a apresentação em língua mirandesa no acolhimento do público, nas ementas e na apresentação dos produtos e serviços.

No âmbito do ensino da disciplina de Língua e Cultura Mirandesas, o diretor do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, o professor António Santos, indicou que atualmente 80% dos alunos frequentam a disciplina.

“Atualmente a disciplina de Língua e Cultura Mirandesa é opcional, mas seria de equacionar a obrigatoriedade desta disciplina no programa curricular”, avançou.

Nos momentos finais deste primeiro Conselho Geral para a Língua Mirandesa, o presidente d Assembleia Municipal de Miranda do Douro, Óscar Afonso, participou por videoconferência e criticou a inoperância do atual governo em atribuir os apoios financeiros prometidos para a criação do Instituto da Língua Mirandesa.

“Quando o IMI das barragens for pago ao município de Miranda do Douro, uma parte desse valor será destinado à defesa e promoção da língua”, adiantou.

Os trabalhos deste primeiro Conselho Geral para a Língua Mirandesa encerraram com uma síntese feita pela presidente do município de Miranda do Douro, que agradeceu a participação dos intervenientes e as propostas apresentadas para a definição do Plano Estratégico.

A presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, fez uma síntese das medidas apresentadas para a defesa e promoção do mirandês.

“Pelo que ouvimos ao longo desta tarde, a língua mirandesa precisa do envolvimento de todos, a começar pelas famílias que transmitem a língua aos mais novos, mas também pelas instituições, as associações, o agrupamento de escolas e também pelos vários setores de atividade, sobretudo os ligados ao turismo como o comércio, a hotelaria e a restauração. Com estas primeiras propostas vamos começar a elaborar o plano de ação para a promoção da língua”, sintetizou.

Helena Barril indicou que o segundo Conselho para a Língua Mirandesa, está agendado para o dia 27 de março de 2024.

HA

Política: Conselho Nacional do PSD aprova coligação com CDS-PP a 4 de janeiro

Política: Conselho Nacional do PSD aprova coligação com CDS-PP a 4 de janeiro

O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se a 4 de janeiro, em Braga, para aprovar a coligação com o CDS-PP e novamente no dia 15 de janeiro para aprovar os candidatos a deputados, indicou fonte da direção social-democrata.

O Conselho Nacional do Partido Social Democrata (PSD) vai decorrer no primeiro dia do “Sentir Portugal”, desta vez em Braga, uma iniciativa que tem levado o presidente do PSD, Luís Montenegro, a percorrer os vários distritos de Portugal Continental e as Regiões Autónomas.

A 21 de dezembro, os presidentes do PSD e do CDS-PP, Luís Montenegro e Nuno Melo, anunciaram que iriam propor aos órgãos nacionais dos seus partidos uma coligação pré-eleitoral, a Aliança Democrática, para as legislativas de março e as europeias de junho, que incluirá também “personalidades independentes”.

“Os presidentes do Partido Social Democrata e do CDS-Partido Popular acordaram hoje propor aos órgãos nacionais dos respetivos partidos a celebração de um acordo político para a formação da Aliança Democrática, uma coligação pré-eleitoral com o horizonte do atual ciclo político, abrangendo as eleições legislativas e europeias de 2024”, refere um comunicado conjunto dos dois partidos.

Na nota à imprensa, intitulado “Constituição da Aliança Democrática” (o nome das primeiras coligações celebradas entre PSD e CDS-PP nos anos 80, mas que está a ser contestada pelo PPM, que também as integrou então), refere-se que este acordo está “em sintonia com os compromissos regionais para as eleições nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores de 2023 e 2024, respetivamente, e com os entendimentos de base local para as eleições autárquicas de 2025”.

Ainda não são conhecidos os termos do acordo de coligação, mas várias fontes apontam que o CDS-PP – que perdeu representação parlamentar nas últimas legislativas – terá direito a dois lugares elegíveis (e mais dois na zona cinzenta de eleição) nas listas de candidatos a deputados.

Essas listas só serão aprovadas numa outra reunião do órgão máximo do partido entre Congressos, provavelmente a realizar em Lisboa, a 15 de janeiro.

Inicialmente, o cronograma aprovado pela Comissão Política Nacional (CPN) previa que esse Conselho Nacional se realizasse no dia 12, mas a campanha para as regionais antecipadas dos Açores fez alterar a data.

Segundo o cronograma, as Comissões Políticas Regionais e Distritais fazem chegar até 5 de janeiro à Comissão Política Nacional as suas propostas de candidaturas à Assembleia da República, ouvidas as Assembleias Regionais, Distritais e as Secções, tal como está previsto nos estatutos do partido.

As decisivas reuniões entre a direção nacional e as distritais estão marcadas para o período entre 8 e 11 de janeiro.

O PSD prevê entregar as listas aprovadas entre 23 e 25 de janeiro nos vários tribunais de comarca, antes do prazo final determinado pela lei eleitoral, a 29 do mesmo mês.

Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, em 7 de novembro, alvo de uma investigação do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça.

A campanha eleitoral para as legislativas vai decorrer entre 25 de fevereiro e 8 de março.

Fonte: Lusa

Vimioso: Município aprova orçamento municipal para 2024

Vimioso: Município aprova orçamento municipal para 2024

A Assembleia Municipal de Vimioso aprovou, por maioria, o orçamento municipal para 2024, no valor de 12,3 milhões de euros, mais 270 mil euros do que o deste ano, indicou o presidente da autarquia, Jorge Fidalgo.

O documento contou com os votos a favor da maioria PSD e de um eleito do PS, dois votos contra do PS e três abstenções, duas do PS e uma do deputado do movimento Unidos por Vimioso, que é presidente de junta de freguesia.

“Quando foi elaborado este orçamento não foram contabilizadas as transferências de Estado para 2024, e obviamente que também não foram contabilizados aquilo que serão os fundos comunitários, porque na verdade ainda não estão contratualizados. Contudo, sabemos que o município terá cinco milhões de euros de fundos europeus para lá de outras candidaturas que possam ser feitas”, explicou o autarca social-democrata, Jorge Fidalgo.

De acordo com o presidente do município de Vimioso, uma das pretensões da autarquia passa por concluir as obras que estão em curso, como é o caso das bacias de retenção de água e a beneficiação dos edifícios do Agrupamento de Escolas.

“Vamos continuar numa política virada para a educação e ação social, que são para nós áreas fundamentais e prioritárias. Na área social, a relevância vai para as residências autónomas que serão construídas em Carção e onde o investimento previsto ronda 1,5 milhões de euros, cujo concurso público foi lançado e em breve terá a sua adjudicação, após o visto do Tribunal de Contas”, vincou Jorge Fidalgo.

No campo dos impostos, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para prédios urbanos fica no valor mínimo (0,3%), enquanto para prédios rústicos fixa-se no máximo (0,8%).

“Trata-se de um orçamento municipal para 2024 absolutamente realista e complemente exequível que será reforçado com cerca quatro milhões de euros. No momento em que orçamento foi elaborado, a lei foi cumprida escrupulosamente”, indicou Fidalgo.

O orçamento foi votado em sede de executivo municipal com quatros votos a favor do PSD e um voto contra do PS.

A vereadora eleita pelo PS, Débora Alves, considerou que “se verifica, mais uma vez, através deste orçamento, que no concelho [de Vimioso] reina uma gestão financeira já tolhida de movimentos e sem capacidade de fazer investimento reprodutivo para a economia local”.

“É um orçamento passivo e incompreensível, que não apresenta soluções novas, nem dinâmicas para o desenvolvimento e crescimento do nosso concelho. É um orçamento onde faltam inovação e novos horizontes a trilhar, pela necessidade premente de dinamismo empresarial e económico, e de emprego”, sublinhou a eleita pelo PS.

De acordo Débora Alves, “no âmbito das políticas de criação de emprego não se está a tirar qualquer benefício das potencialidades resultantes do posicionamento geoestratégico de Vimioso. A fraca procura do território pelos investidores é visível na ausência de crescimento empresarial e industrial”, disse.

“Concluindo, é um orçamento em que nada de novo há a apresentar. Apenas a mesma retórica vã, com continuados adiamentos do desenvolvimento do concelho. O orçamento que deveria retratar as propostas colocadas nas mãos de todos, continua nas mãos da elite do ‘mignon’”, vincou.

Débora Alves retirou que é sua obrigação enquanto oposição responsável continuar a defender o progresso e o desenvolvimento do concelho de Vimioso.

A vereadora acrescentou ainda constatar “que ao terceiro orçamento a que se propõem [os eleitos do PSD] não conseguiram atingir a execução de 50% daquilo a que se alvitraram”.

“A construção/reconstrução do açude do rio Angueira é uma obra que já tem teias. As despesas associadas às termas da Terronha já as consideram despesas correntes. A beneficiação da cobertura da escola EB 2,3 está coberta de esqueletos. Não havia necessidade, mas agora há necessidade. A escola manifesta a necessidade de uma cobertura para o recreio nos dias de chuva e o executivo não quer estragar a estética do edifício”, observou.

José Ventura, do movimento Unidos por Vimioso, justificou a abstenção com o facto de não confiar neste orçamento.

A Assembleia Municipal de Vimioso conta com 25 deputados, 19 do PSD, cinco do PS e um do movimento Unidos por Vimioso.

Fonte: Lusa

Saúde: Preço dos medicamentos deixa de constar nas embalagens

Saúde: Preço dos medicamentos deixa de constar nas embalagens

A partir de janeiro, o preço dos medicamentos vai deixar de constar nas embalagens, sendo as farmácias obrigadas a prestar a informação na fatura ou recibo emitido, segundo um decreto-lei publicado em Diário da República.

De acordo com o documento, na fatura ou recibo emitido deverá constar tanto a informação do preço de venda ao público, como o preço de referência, se aplicável, a percentagem de comparticipação do Estado e o custo suportado pelo Estado e pelo utente.

O preço de venda ao público, tal como figura nas apresentações dos medicamentos, “não corresponde, em regra, ao custo do medicamento para o cidadão”, refere o decreto-lei, explicando que este custo é influenciado “pela eventual comparticipação” e está dependente, em parte, “da condição económica do cidadão”, designadamente no caso dos pensionistas, e da aplicação do sistema de preços de referência aos medicamentos para os quais haja genéricos.

Neste último caso, “a comparticipação não incide sobre o preço de venda ao público do medicamento, mas sobre um preço de referência que varia em função dos medicamentos disponíveis para cada substância ativa e do seu preço”, acrescenta o documento, sublinhando que, por isso, a menção ao preço na embalagem do medicamento “propicia informação pouco relevante ou mesmo difícil de interpretar”.

“Acresce que o preço dos medicamentos é suscetível de alteração, designadamente no âmbito da aplicação das regras da revisão anual de preços, o que aumenta o risco de desatualização da informação aposta na embalagem”, refere o decreto, justificando desta forma a retirada da informação sobre os preços de medicamentos nas embalagens, à semelhança do que acontece na generalidade dos países da União Europeia.

Além desta alteração ao regime jurídico dos medicamentos de uso humano, o decreto-lei define que as farmácias terão sempre de ter disponíveis para venda, no mínimo, três medicamentos com a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem, de entre os que correspondem aos cinco preços mais baixos de cada grupo homogéneo e devem dispensar o de menor preço, “salvo se for outra a opção do doente”.

Já relativamente à abertura e transferência de farmácias, o decreto-lei confere maior participação nestes processos “às entidades com maior conhecimento das realidades e necessidades locais” e condiciona os pedidos à verificação de determinados requisitos, onde se inclui o parecer das autarquias locais.

A partir de janeiro, as transferências de farmácias dentro do mesmo município podem acontecer desde que existe uma outra, ou um posto farmacêutico móvel, a menos de um quilómetro da sua localização atual, que a distância mínima de 500 m entre farmácias na localização de destino seja cumprida e que a câmara municipal dê parecer favorável.

Já quanto às transferências para municípios limítrofes, as farmácias situadas em municípios com uma capitação inferior à exigível podem transferir-se para os concelhos com capitação superior desde que existam farmácias a menos de 500 metros daquela que se pretende transferir e que a capitação nesse município não se torne superior à legalmente exigível para a abertura de novas farmácias.

Deve igualmente verificar-se uma distância mínima de 500 metros entre farmácias na localização de destino.

Fonte: Lusa

Sociedade: Mais de 60 mil nascimentos até novembro

Sociedade: Mais de 60 mil nascimentos até novembro

Até final de novembro, nasceram mais de 60 mil crianças nasceram, em instalações do Serviço Nacional de Saúde (SNS), um crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com dados divulgados pela Direção Executiva do SNS (DE-SNS) nasceram 60.613 bebés, quando no fim de novembro do ano passado tinham nascido 59.171.

Mesmo no período de junho a novembro, altura mais crítica devido a férias mas também a limitações decorrentes da indisponibilidade de médicos em assegurar o serviço de urgência além das 150 horas anuais, o SNS realizou este ano mais partos do que no ano passado: 34.274 este ano contra 33.903 em 2022.

Apenas na Região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), excluindo o Centro Hospitalar do Oeste (encerrado parte do ano para a realização de obras no seu bloco de partos), “de janeiro a novembro de 2023, nasceram 22.629 crianças versus 22.018 em 2022 (ou seja, um crescimento de cerca de 3%)”, nota a DE-SNS em comunicado.

Nos meses de julho a novembro o INEM orientou 111 grávidas para hospitais privados (convencionados) da região LVT, menos de uma grávida por dia. “Como todos os dias são efetuados cerca de 69 partos nesta região, tal significa que 99% dos casos tiveram resposta no SNS”, assinala ainda o comunicado.

A DE-SNS salienta que apesar de todos os problemas a rede do SNS funcionou, que não houve nenhuma grávida sem resposta e que todos os partos mais complexos foram feitos no SNS, e, “excluindo algum caso pontual por deficiência na utilização do sistema, a resposta teve sempre um caráter de proximidade”.

No comunicado, a direção executiva do SNS fala da carência de médicos de ginecologia/obstetrícia a nível internacional, do “planeamento complexo” que é preciso fazer, e pede para que as grávidas, antes de se deslocarem para uma instituição de saúde, contactem sempre a linha SNS24 ou o INEM, em caso de urgência/emergência.

Fonte: Lusa

Segurança rodoviária: Operação Natal e Ano Novo

Segurança rodoviária: Operação Natal e Ano Novo

Entre 22 e 25 de dezembro, a GNR registou 786 acidentes nas estradas, que causaram dois mortos e 243 feridos, dos quais 23 graves, segundo dados provisórios da operação Natal e Ano Novo.

Em comunicado, a GNR precisa que a segunda vítima mortal – um homem – resultou de um despiste ocorrido no dia de Natal, na Estrada Nacional, em Louredo, Vieira do Minho (Braga).

A primeira vítima mortal registada pela GNR nesta operação tinha sido uma mulher, atropelada no domingo na localidade de Turquel, no concelho de Alcobaça.

O balanço provisório da GNR adianta ainda que, entre as 00:00 de sexta-feira e as 23:59 de segunda-feira (dia 25), no âmbito da operação Natal e Ano Novo 2023/2024, foram fiscalizados 30.583 condutores, dos quais, 303 conduziam com excesso de álcool e, destes, 159 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l, valor considerado crime.

Foram ainda detidas 65 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.

No mesmo período, foram detetadas 5.268 contraordenações rodoviárias, das quais 2.038 por excesso de velocidade, 171 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinhas para crianças, 119 por uso indevido do telemóvel durante a condução, 452 por falta de inspeção periódica obrigatória e 146 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Na nota, a GNR lembra que, durante a operação Natal de Ano Novo 2023/24, vai continuar a dar prioridade à fiscalização da condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, utilização indevida do telemóvel, utilização correta do cinto de segurança e das cadeirinhas para crianças, à falta de inspeção periódica obrigatória e de seguro de responsabilidade civil obrigatório e à incorreta execução de manobras de ultrapassagem, mudança de direção e cedência de passagem.

A operação Natal e Ano Novo 2023/2024 da GNR começou em 15 de dezembro e termina no dia 2 de janeiro.

Fonte: Lusa