Política: BE promete verificar se fisco cobra IMI de 2019 sobre barragens

Política: BE promete verificar se fisco cobra IMI de 2019 sobre barragens

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, assegurou que o seu partido vai verificar se o fisco cobra o IMI de 2019 sobre barragens, comprometendo-se a “não deixar morrer o assunto”, após a diretora-geral da Autoridade Tributária (AT) ter admitido essa possibilidade.

Em conferência de imprensa na sede nacional do BE, em Lisboa, Mariana Mortágua foi questionada sobre as declarações da diretora-geral da Autoridade Tributária (AT), Helena Borges, que numa audição no parlamento, disse não afastar a possibilidade de continuar a liquidar o IMI das barragens relativo a 2019.

“Cá estaremos para verificar se é assim, ou se é mais uma promessa vã que, depois, não tem consequências. Uma coisa garanto: não vamos deixar este assunto morrer, não vamos esquecer nunca os impostos que a EDP deve ao povo português e de Miranda do Douro”, disse.

Mariana Mortágua referiu que, ao longo dos últimos três anos, o BE “não tem feito outra coisa senão diligências para que a EDP pague os seus impostos” e defendeu que a “AT sempre pôde cobrar o IMI”, mas “desistiu de o cobrar, não o quis”.

“Nós chegamos ao final do ano de 2023 e foram feitas pouquíssimas liquidações de IMI perante o universo de barragens que existe: 34 liquidações perante um universo de barragens de mais de 200”, criticou.

A coordenadora do BE referiu ainda que “há seis barragens de Miranda do Douro que foram vendidas da EDP à Engie”, o que mostra que, se foram vendidas, “é porque foram avaliadas, para serem avaliadas é porque todos os seus documentos e contas são conhecidos, pelo menos pelos seus donos, que fizeram o negócio”.

“Como é que é possível que, num ano, a AT não tenha conseguido, sabendo quem são os contribuintes e os intervenientes deste negócio, e que a barragem foi avaliada e por isso vendida, fazer a avaliação por forma a cobrar o IMI?”, questionou.

Sobre as palavras de Helena Borges, que lamentou que alguns deputados tenham alegado que o IMI de 2019 já tinha caducado, Mariana Mortágua defendeu que “quem tem de provar alguma coisa nesta matéria não são os deputados, e não é certamente o BE, que anda há anos a avisar, a instigar, a questionar a AT, a EDP, o Governo, para que estes impostos sejam pagos”.

“Quem tem de provar e explicar porque é que não fez nada ou o suficiente para cobrar o IMI é mesmo a AT. E devo dizer que não ficámos esclarecidos a esse respeito”, referiu.

Já questionada se, desde que desafiou o PS a negociar um acordo com medidas concretas em várias áreas, teve alguma resposta dos socialistas, Mariana Mortágua respondeu que ainda não houve nenhuma conversa privada com Pedro Nuno Santos, mas referiu que, nesta altura, os partidos têm de apresentar os seus programas às eleições de março.

O município de Miranda do Douro apresentou, em 05 de janeiro, uma queixa-crime contra “pessoas singulares desconhecidas” na Procuradoria-Geral da República (PGR), em Lisboa, por anulação de matrizes de IMI das barragens desde 2007.

Numa audição no parlamento, O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, revelou que a Autoridade Tributária concluiu a avaliação de 83 barragens no país, tendo sido feita a liquidação de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de 32.

Fonte: Lusa

Espanha: Danças Mistas e Pauliteiras de Miranda vão dançar na Feira de Turismo de Madrid (FITUR)

Espanha: Danças Mistas e Pauliteiras de Miranda vão dançar na Feira de Turismo de Madrid (FITUR)

A Feira Internacional de Turismo de Madrid (FITUR), uma das maiores do mundo, realiza-se este ano entre 24 e 28 de janeiro e conta com a participação de 152 países, incluindo Portugal, sendo que no stand português vão dançar os grupos da associação Mirandanças: Danças Mistas e as Pauliteiras de Miranda.

A 44.ª edição da FITUR, foi apresentada em Madrid numa conferência de imprensa da organização, que indicou que neste ano há mais espaço de exposição, mais participantes e previsivelmente, mais visitantes do que em 2023, mas ainda assim a dimensão continuará a ser inferior à que teve antes da pandemia.

Em janeiro de 2020, ainda antes do impacto da covid-19, estiveram na FITUR 11.040 empresas de 165 países e regiões, distribuídos por 918 expositores e 69.700 metros quadrados. Em 2020, cerca de 255.000 pessoas visitaram a feira.

Este ano, além das 9 mil empresas de 152 países, a FITUR ocupará nove pavilhões do espaço de feiras de Madrid IFEMA, contará com 806 expositores e espera receber 250 mil visitantes, entre profissionais e público em geral.

Em relação ao ano passado, estão confirmados mais 20 países e mais 500 empresas e a feira ocupará mais um pavilhão do IFEMA.

As autoridades espanholas esperam uma injeção de 430 milhões de euros em receitas diretas na cidade de Madrid durante a realização da FITUR 2024.

Os números da FITUR de 2024 fazem dela “a primeira feira de turismo do mundo em número de participantes e visitantes”, disse hoje o diretor-geral da IFEMA Madrid, Juan Arrizabalaga, que destacou que esta é também sempre a primeira feira internacional do ano, marcando o calendário do setor.

A organização da 44.ª FITUR considerou ainda que os números da feira deste ano “mostram o músculo da indústria” em 2023, depois do impacto da pandemia de covid-19, a partir de fevereiro de 2020.

Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), e ainda sem dados definitivos sobre o total do ano, em 2023 o setor recuperou, previsivelmente, cerca de 90% dos níveis anteriores à pandemia, com receitas globais em torno dos 1.295 milhões de euros.

A FITUR 2024 terá “como eixo transversal” a sustentabilidade e dará também protagonismo à oferta turística inclusiva sob o mote FITUR 4all (“FITUR para todos”) e às empresas turísticas tecnológicas.

De acordo com informação do Turismo de Portugal, a representação nacional este ano na FITUR conta o maior ‘stand’ de sempre nesta feira (1.200 metros quadrados) e vão participar no total, 116 empresas, as sete regiões de turismo do país e 19 entidades municipais.

O ‘stand’ de Portugal vai durante a FITUR assinalar os 50 anos do 25 de Abril e serão distribuídos cravos vermelhos de papel elaborados por uma artesã.

Entre as atividades previstas pelo Turismo de Portugal está ainda a apresentação campanha “Não é Turismo. É Futurismo”, focada nas mudanças necessárias no setor e na sustentabilidade.

A FITUR dedica os primeiros três dias em exclusivo aos profissionais e abre as portas depois, durante o fim de semana, ao público em geral.

Para o fim de semana estão previstas diversas atividades no ‘stand’ de Portugal, entre elas: provas de vinhos e da poncha da Madeira, apresentações gastronómicas, divulgação de rotas e iniciativas ao longo do ano no país e atividades destinadas a crianças promovidas pelas aldeias históricas. De Miranda do Douro, vão atuar na feira de Madrid, o grupo de Danças Mistas e as Pauliteiras da associação Mirandanças e os visitantes poderão ainda degustar produtos mirandeses.

Fonte: Lusa

Restauração: Fisco corrige interpretação sobre taxa do IVA dos menus de restaurantes

Restauração: Fisco corrige interpretação sobre taxa do IVA dos menus de restaurantes

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) alterou a interpretação de que os menus que incluam refrigerantes e bebidas alcoólicas passavam a ser tributados à taxa de 23%, independentemente dos produtos que os integram.

O Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) alargou aos néctares, sumos e águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico o leque de prestação de serviços de bebidas sujeitos à taxa intermédia do IVA, tal como indica a nova redação da verba 3.1 da Lista II do código deste imposto, mantendo nos 23% os refrigerantes e bebidas alcoólicas.

Numa primeira interpretação às alterações produzidas pelo OE2024, a AT considerou que os menus que contenham bebidas alcoólicas e refrigerantes seriam sujeitos à taxa máxima do IVA, mesmo que incluíssem serviços de outras bebidas e alimentos sujeitos à taxa intermédia, por entender que “com a presente alteração deixam de ser aplicáveis os critérios de repartição do valor tributável até aqui constantes da segunda parte da verba”.

Este entendimento foi alterado, através de um novo ofício circulado publicado pela AT, tal como tinha já sido anunciado pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).

“A verba 3.1 da Lista II anexa ao Código do IVA permite que os serviços de alimentação e bebidas possam incorporar prestações sujeitas a taxas de imposto distintas”, refere a AT, sustentando que, deste modo, “quando em conjunto com os serviços de alimentação e bebidas abrangidos pela verba (Ex. prato, sobremesa, sumo, café, etc.) forem fornecidos serviços de bebidas alcoólicas ou refrigerantes, aos primeiros será aplicável a taxa intermédia e aos segundos a taxa normal”.

Fonte: Lusa

Mogadouro: Especialista em Publicidade e Marketing (M/F)

Mogadouro: Especialista em Publicidade e Marketing (M/F)

Pretende-se contratar colaborador/a para o desenvolvimento de atividades no âmbito do marketing e comunicação, criação de conteúdos para redes sociais e divulgação. Nas funções estarão também incluídas apoio de secretariado, recepção dos clientes e gestão de marcações de actividades e contacto com os clientes. O perfil do candidato: responsável, proactivo, inovador, dinâmico, pontual.

Oferta nº 589261392

Condições Requeridas

Habilitações Escolares e Profissionais: 12.º ano

Formação Profissional Exigida: Não

Data Prevista para Início do Trabalho: 20/10/2024

Experiência Profissional anterior: Sim

Tempo mínimo de experiência: 3 meses

Cumprimento de Quotas: recrutamento de pessoas com deficiência (Lei 4/2019) - Não

Outros Requisitos: carta condução de ligeiros

Normas específicas de higiene e segurança no trabalho: Sim

Condições Oferecidas

Contrato de Trabalho: Sem termo

Regime de trabalho: a tempo completo

Horário trabalho: Diurno

Nº de Horas: 8h00

Formas de Prestação de Trabalho: presencial

Remuneração base ilíquida: 820 EUR/Mês

Subsídio de refeição: 6 EUR / dia

A entidade contratante declara não possuir IRCT.

Fonte: IEFP

Bragança-Miranda: Dom Nuno Almeida iniciou visita pastoral à diocese

Bragança-Miranda: Dom Nuno Almeida iniciou visita pastoral à diocese

O bispo de Bragança-Miranda iniciou a 13 de janeiro a visita pastoral por toda a diocese com o desejo de “caminhar com as pessoas, com as famílias, com as comunidades e instituições” que a constituem, onde “tanta gente louva o Senhor e procura pôr em prática o Evangelho”.

D. Nuno Almeida vai seguir o itinerário do bispo antecessor D. José Cordeiro, procurando que esta seja uma “visita sinodal e evangelizadora”, contactando nestes primeiros meses de 2024 com os agentes pastorais do arciprestado de Bragança (concelhos de Bragança e de Vinhais), informa uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

O percurso vai arrancar na Paróquia de S. João Baptista, na Unidade Pastoral Senhora das Graças, sendo esta constituída pelas comunidades da antiga Sé, S. Tiago, Santos Mártires, Cantarias e Catedral.

Segundo o programa divulgado pela Diocese de Bragança-Miranda, no sábado, dia 13 de janeiro, o bispo vai ter tês encontros: o primeiro realiza-se às 11h, com catecúmenos.

Os “Jovens Sem Sofá”, que promovem a integração de jovens migrantes, também se reúnem com o bispo, pelas 14h30, e, por último, dá-se o encontro, na Igreja de Santos Mártires, com um grupo de jovens que participaram na Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.

No dia seguinte, D. Nuno Almeida preside à eucaristia na Igreja de Cantarias, e na segunda-feira celebra a missa na Igreja da antiga Sé; às 18h15 acontece a Adoração ao Santíssimo Sacramento e confissões.

O último momento do dia é um encontro com a equipa pastoral e Conselho de Assuntos Económicos da Paróquia, na Igreja de Santos Mártires.

Na terça-feira o destaque vai para uma visita do bispo à Cáritas diocesana, outra ao Centro Social de Santa Catarina e ainda encontros com ministros extraordinários da comunhão e leitores.

D. Nuno Almeida continua na tarde de quarta-feira a visita pastoral, desta vez pelas escolas do 1ºciclo do Ensino Básico (Campo Redondo e Artur Mirandela), seguindo depois para o Centro Catequético de S. Tiago, onde tem um diálogo com crianças, catequistas e pais.

O Centro Social Paroquial de Santos Mártires recebe a visita do bispo diocesano no dia 18 de janeiro, que durante a tarde faz algumas visitas a doentes e encontra-se com pessoas em situação de vulnerabilidade social, que participaram no almoço que assinalou o Dia Mundial dos Pobres.

Na sexta-feira, consta no programa a celebração da eucaristia na Igreja de S. Tiago, que é seguida por encontros com os representantes da delegação brigantina da Liga Portuguesa contra o cancro e movimento vencer e viver, visitas à Escola Profissional Prática Universal e Ensibriga, e reuniões com o NERBA (Associação Empresarial do distrito de Bragança), a ACISB (Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança), e o Grupo Desportivo de Bragança.

O dia culmina com uma adoração eucarística juvenil, na igreja dos Santos Mártires, pelas 20h30.

No dia 20 de janeiro, D. Nuno Almeida faz uma visita ao Centro de Catequese da Sé, presidindo também a eucaristias nas igrejas da antiga Sé, às 18h00, e S. Tiago, às 19h00; Mais tarde, pelas 20h, realiza-se um encontro com jovens dos Convívios fraternos e acontece ainda um concerto sobre a palavra de Deus, na Igreja da Santa Sé, às 21h.

No domingo, o dia inicia-se com as celebrações eucarísticas nas comunidades de S. Tiago e Santos Mártires, que são seguidas de um almoço comunitário, pelas 12h45.

Durante o período da tarde, o bispo de Bragança-Miranda preside às Vésperas e à Eucaristia.

A Diocese de Bragança-Miranda dá conta que as visitas pastorais são precedidas de um curso bíblico em cada comunidade, que se realizam na sequência da presença de um grupo itinerante de três frades Capuchinhos na diocese.

Na paróquia de S. João Baptista, o curso decorre diariamente, até ao dia 13 de janeiro, pelas 2030, na Igreja dos Santos Mártires.

Fonte: Ecclesia

Política: AD promete melhorar saúde e educação com apoio de privados

Política: AD promete melhorar saúde e educação com apoio de privados

O presidente do PSD, Luís Montenegro, assegurou que a prioridade da AD será cobrar “menos impostos e oferecer melhores serviços públicos”, que também implica o regresso das Parcerias Público-Privadas (PPP) na saúde e dos contratos de associação na educação.

Luís Montenegro falou aos jornalistas no final de uma reunião com mais de 20 economistas, em que participou também o líder do CDS-PP Nuno Melo e dirigentes dos dois partidos que irão às legislativas em coligação com o PPM, a Aliança Democrática (AD).

Já com um painel da AD por trás, de cor azul com apontamentos laranja e os símbolos dos três partidos e Nuno Melo ao lado, Montenegro reiterou a prioridade à descida, em termos de impostos, do IRS para a classe média e para os jovens (que pagariam um terço até aos 35 anos).

No entanto, comprometeu-se igualmente a “retomar o compromisso quebrado pelo PS” de descer o imposto sobre as empresas, o IRC, que teria uma redução progressiva em três anos de 21% para 15%.

Questionado como financiará estas medidas, o presidente do PSD remeteu todas as contas para um quadro macroeconómico que a coligação apresentará “nos próximos dias”, antes do programa eleitoral, mas deixou desde já uma garantia.

“A trave mestra das nossas propostas é o sentido de responsabilidade, não vamos alinhar em leilões de propostas,”, assegurou.

O presidente do PSD afirmou que todas estas medidas de redução fiscal – já apresentadas antes pelo partido – vão “encontrar respaldo no quadro macroeconómico que será suficientemente prudente para ser credível e exequível”.

Montenegro disse não ignorar as incertezas internacionais do ponto de vista económico e geopolítico, mas assegurou que as propostas da AD “não vão penalizar de maneira nenhuma o equilíbrio das contas públicas”.

“O nosso objetivo é ter contas públicas equilibradas”, disse.

Perante a insistência dos jornalistas em que vai cortar, para estas reduções fiscais, Montenegro diz que foram “identificados setores” onde o país pode ser mais eficiente.

“Não vou cortar em nada, vou gerir melhor”, disse.

Numa breve intervenção, o líder do CDS-PP, Nuno Melo, justificou o longo encontro de hoje com economistas – durou mais de três horas – dizendo que “as ideias apresentam-se depois de ouvidos os melhores e pesadas todas as responsabilidades”.

“O nosso pano de fundo será sempre a inversão dos principais constrangimentos que o país tem (…) O PS deixa impostos máximos e serviços mínimos, nós queremos menos impostos e melhores serviços”, concretizou, depois, Luís Montenegro.

Segundo o presidente do PSD, será “por via da reforma de rendimentos do trabalho e das empresas” que a AD pretende colocar Portugal “num ciclo duradouro de crescimento económico”, acima da média europeia, e “ter políticas públicas que resolvam os problemas da vida das pessoas”, centrando-se na saúde, educação e habitação.

Em todas estas áreas, defendeu, é preciso contar para a prestação de serviços públicos “não apenas com os órgãos do Estado”.

“Não há possibilidade de darmos acesso a cuidados de saúde sem contributo destes dois setores, social e privado”, disse, apontando que a receita do PS de dar ao Estado toda a prestação do serviço público deixou 1,7 milhões sem médico de família e “muitos cidadãos à porta dos hospitais”.

Também na educação atribuiu a responsabilidade ao PS de ter terminado com contratos com associação e por não ter “resolvido o problema das instabilidades das escolas”, dizendo não se conformar que, a meio do ano letivo, haja milhares de alunos sem professor a pelo menos uma disciplina.

Questionado se se pode assumir que a AD quer o regresso das PPP na saúde e os contratos de associação na educação, Montenegro respondeu afirmativamente.

“Pode, é isso que AD também quer”, disse.

O líder do PSD estendeu as críticas à habitação, considerando que o acesso “está limitado por regras ideologicamente marcadas que o PS, sempre ajudado pelo PCP e pelo BE e ainda mais a partir de agora”.

Entre os economistas convidados, estiveram os ex-ministros do PSD Manuela Ferreira Leite, Maria Luís Albuquerque, Braga de Macedo e Miguel Cadilhe e outros como Abel Mateus, António Nogueira Leite, João César das Neves, João Moreira Rato ou Ricardo Reis.

Fonte: Lusa

Saúde: DGS admite baixar idade elegível para vacinação contra a gripe

Saúde: DGS admite baixar idade elegível para vacinação contra a gripe

A diretora-geral da saúde, Rita Sá Machado, admitiu o alargamento da vacinação contra a gripe, a uma faixa etária inferior à dos 50-59 anos, face à disponibilidade de vacinas.

A diretora da DGS falava aos jornalistas numa farmácia, em Lisboa, onde se deslocou para se vacinar contra a covid-19.

Questionada sobre a elevada mortalidade, a diretora-geral afirmou: “Atualmente temos um aumento da incidência do vírus da gripe, algo que já estamos acostumados também a ver todos os anos, e temos também outros fatores que podem ser associados, mas essa análise está a ser feita neste momento e também irá ser feita mais para o final daquilo que é a campanha de vacinação”.

De acordo com Rita Sá Machado, uma análise preliminar ao registo de óbitos indica “um aumento das causas por doença respiratória”, habitual nesta altura do ano.

“Sabemos que a mortalidade não é explicada apenas por um fator, portanto não podemos dizer que o excesso de gripe – o facto de termos um aumento da incidência da gripe – vai explicar o excesso de mortalidade, mas esse estudo já está a ser feito. No final da campanha de vacinação voltaremos a dar um estudo mais aprofundado”, disse.

Rita Sá Machado considerou importante tornar pública a sua vacinação contra a covid-19, para que a população perceba que “as vacinas são seguras” e que devem ser aplicadas.

A idade elegível para as vacinas da gripe poderá baixar para os 45 anos. Porém, a diretora geral ressalvou que a atual prioridade continua ser a vacinação dos cidadãos com 60 ou mais anos.

“Face àquilo que foi a nossa disponibilidade das vacinas conseguimos alargar para a gripe aos 50 – 59 anos. Se mantivermos esta disponibilidade de vacinas, vamos equacionar um provável alargamento, sem descuidar nunca aquilo que são as nossas prioridades vacinais”, reiterou.

“Estamos a ponderar, estamos fazer esta avaliação semanal de ponderar o alargamento, o alargamento não é algo tácito. Portanto, não está definido, mas estamos a ponderar e estamos a equacionar todas as semanas e vemos se será ou não feito esse alargamento, no caso da gripe”, acrescentou.

Relativamente ao uso obrigatório de máscaras para prevenir o contágio, Rita Sá Machado alegou que a Direção Geral da Saúde (DGS) tem normas em vigor e que, “mediante alguns alertas sobre o estado epidemiológico local”, os serviços de saúde podem – e têm “autonomia para o fazer” – determinar a utilização ou não.

“Face àquilo que era um aumento da incidência do vírus da gripe sazonal e também um aumento da própria incidência de covid-19, fizemos essa recomendação da utilização de máscara para pessoas com sintomatologia por vírus respiratórios e fizemos também essa recomendação naquilo que são os profissionais que estão na primeira linha a fazerem essa avaliação de todos estes doentes”, declarou.

A delegação europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje para o aumento de casos de gripe nas últimas semanas em vários países e para a pressão nos hospitais, que poderá aumentar.

Fonte: Lusa

Algoso: Comunidade celebra a festa do padroeiro São Sebastião

Algoso: Comunidade celebra a festa do padroeiro São Sebastião

As festas religiosas estão profundamente enraizadas no dia-a-dia das comunidades, que celebram com particular devoção os seus padroeiros, como acontece em Algoso, com a festa em honra do padroeiro ou patrono, São Sebastião, cuja festa se vai assinalar no sábado, dia 20 de janeiro.

Em Algoso, o programa da festa em honra de São Sebastião começa com a missa e a procissão, seguidas de um almoço convívio na casa do povo e uma tarde recreativa animada com uma peça de teatro e a música dos gaiteiros.

A festa é coorganizada pela comissão fabriqueira da paróquia de Algoso e pela junta de freguesia local. De cordo com a presidente da União de Freguesia de Algoso, Campo de Víboras e Uva, Cristina Miguel, a comunidade tem uma particular devoção pelo mártir São Sebastião, pois “reflete a identidade religiosa da população”.

“São Sebastião é o padroeiro de Algoso e por isso a celebração religiosa é preparada com esmero, sendo que a missa é cantada, o andor com a imagem de São Sebastião é embelezado com flores e a procissão final pelo largo da igreja matriz é vivida com solenidade”, destacou.

No final da celebração religiosa vai ser retomada uma antiga tradição local, que consiste no leilão dos “pés, orelhas e focinhos” resultantes da ancestral matança do porco, tão caraterística desta altura do ano.

“Há mais de 20 anos que este leilão não se faz em Algoso. Este ano vamos recuperar esta antiga tradição e para tal adquirimos 24 pés, 24 orelhas e 12 focinhos de porco, para serem leiloados no final da missa. O dinheiro angariado destina-se a pagar a despesas da festa em honra de São Sebastião”, explicou Cristina Miguel.

Segue-se depois o almoço convívio, sendo esperadas cerca de 200 pessoas, na casa do povo de Algoso.

“Em Algoso vivem quotidianamente cerca de 120 habitantes e aos fins-de-semana costumam regressar à aldeia cerca de 50 pessoas, que trabalham noutras localidades. O almoço convívio vai ser servido pela albergaria local e para a refeição vão ser também convidados os utentes da Santa Casa da Misericórdia de Algoso. As pessoas que não podem deslocar-se à casa do povo, teremos o cuidado de levar a refeição à instituição”, disse.

A autarca de Algoso sublinhou que é importante proporcionar momentos de convívio à população, sobretudo no inverno quando as pessoas, por causa do frio, vivem ainda mais isoladas nas suas casas.

Após o almoço, a festa em honra de São Sebastião prossegue durante a tarde com a peça de teatro “A tia miséria… e outras histórias”, representada pela Fisga – Associação de Intervenção Social, Cultural e Produção Artística.

“Dado que no mês de janeiro, as festividades são celebradas na casa do povo decidimos incluir esta comédia, que é “uma sátira política ao atual estado do país”, no programa da festa em honra de São Sebastião”, disse.

Ao longo do ano, na histórica aldeia de Algoso, celebram-se outras festividades religiosas com destaque para o Ramo de São João (antes do Carnaval), o Sábado de Aleluia (na Páscoa), São João Baptista (24 de junho), São Roque (14 de agosto), Nossa Senhora da Assunção ou do Castelo (15 de agosto) e o São Martinho, com o tradicional magusto comunitário. Estas festividades são um dos principais motivos de encontro e reunião das famílias e amigos, em Algoso.

São Sebastião

O jovem soldado romano, Sebastião, é o principal padroeiro de Algoso. Quando uma terra ou uma comunidade escolhem um padroeiro (ou patrono) isso deve-se ao seu carisma e à vontade de seguir o exemplo da sua vida.

A devoção aos santos é também uma forma de catequizar as comunidades, através dos seus exemplos de vida.

A vida de São Sebastião é um exemplo de como a fé ajuda a ultrapassar os obstáculos da vida.

Em nome da religião enveredou por uma carreira militar, para desse modo defender os cristãos que sofriam uma terrível perseguição.

O imperador Diocleciano, reconhecendo nele a valentia, mas desconhecendo a sua religião, nomeou-o capitão general da Guarda Pretoriana.

Primeiro agradou ao imperador, mas depois a defesa da fé cristã e a intercessão pelos cristãos perseguidos desencadearam a sua morte.

A sua iconografia inconfundível: São Sebastião é representado com o corpo pejado com várias setas e preso a um tronco de árvore.

Testemunhou a fé com coragem e alegria e logo após o seu martírio começou a ser venerado como santo.

FONTE:
Secretariado Nacional da Liturgia.

HA

Eletricidade: Deco pede esclarecimentos sobre aumento de preços

Eletricidade: Deco pede esclarecimentos sobre aumento de preços

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) vai enviar uma comunicação à ERSE, depois de receber queixas de consumidores com dificuldades em compreender os aumentos da eletricidade aplicados a partir de janeiro, para avaliar a comunicação destas subidas. 

Ingride Pereira, jurista da associação, disse que a Deco vai enviar “uma comunicação ao regulador [ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos]” porque verificou “dos contatos com consumidores” que estes “notaram esse aumento e querem compreender” de onde é que vem. “Temos realmente notado que existem comercializadores que não estão a fazer essa explicitação” destacou.

Em causa estão aumentos nos preços que têm origem nas tarifas de acesso às redes, que a ERSE subiu e são pagas por todos os consumidores.

O regulador, citando o Regulamento de Relações Comerciais (RRC), indicou que “no caso em que se verifique uma alteração de preço por iniciativa do comercializador, o comercializador é obrigado a enviar ao cliente, com pelo menos 30 dias de antecedência, a proposta dos novos preços e informá-lo que se não aceitar pode pôr fim ao contrato”.

No entanto, “no caso em que se verifique uma alteração de preço, mas que decorra apenas da alteração das tarifas de acesso às redes definidas pela ERSE, o comercializador não precisa de o comunicar previamente aos seus clientes, se tal resultar do contrato de fornecimento”, tendo sim “que explicitar esta alteração na primeira fatura que a contenha”.

A ERSE disse que “por regra, a possibilidade de o preço acordado poder vir a ser modificado na sequência da aprovação pela ERSE de novas tarifas de acesso às redes encontra-se prevista nas condições gerais dos contratos”, destacando que “só se não existir esta previsão no contrato é que a alteração do preço final resultante de um aumento da tarifa de acesso às redes deve ser comunicada com o pré-aviso de pelo menos 30 dias”.

Ainda segundo o regulador, se o comercializador “aplicar a tarifa de acesso às redes definida pela ERSE e se, simultaneamente, fizer uma alteração do preço da parcela de energia, aumentando-a, deve também comunicar a alteração ao cliente com um aviso prévio de 30 dias”.

A Deco considera que qualquer alteração ao preço tem de estar bem clara na fatura.

“Existindo uma variação do preço, ainda que ela decorra apenas da mera alteração das tarifas de acesso às redes que são aprovadas pela ERSE, o que diz o RRC é que o comercializador tem de explicitar esta alteração e a sua repercussão no preço final”, disse Ingride Pereira.

“Vamos pedir a ERSE que esteja atenta à forma como os comercializadores estão a fazer a comunicação desta alteração, porque o RRC pede que seja feita essa explicitação na fatura, ainda que seja apenas uma alteração da tarifa de acesso às redes, que é aprovada pela ERSE e, portanto, que é paga por todos os consumidores”, indicou.

Segundo considerou, “tem de haver esta explicitação”, que a Deco entende que “não está a ser feita em alguns casos, e, noutros casos, pode não estar de forma muito clara para o consumidor”.

As tarifas de acesso às redes aumentam 316% em 2024, o que, segundo a ERSE, se deve ao facto de as mesmas terem sido negativas em 2023, “por via de Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) a devolver aos consumidores, que beneficiaram de modo significativo o Sistema Elétrico Nacional (SEN)”.

Fonte: Lusa

Eleições: Hernâni Dias é o cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo distrito de Bragança

Eleições: Hernâni Dias é o cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo distrito de Bragança

A 15 de janeiro, a coligação Aliança Democrática (AD) apresentou as listas de candidatos a deputados nas eleições legislativas de 10 de março e pelo círculo eleitoral de Bragança foram escolhidos Hernâni Dias (cabeça de lista), seguido de Nuno Gonçalves, presidente da Câmara de Torre de Moncorvo e em terceiro, lugar Clara Alves.

Dos 22 cabeças de lista anunciados, apenas dois são atualmente deputados, precisamente os cabeças de lista Paulo Moniz, pelos Açores, e Sónia Ramos, por Évora.

No entanto, vários já passaram pela Assembleia da República em legislaturas anteriores à atual XV e seis são autarcas em exercício, que terão de optar entre a atual função ou o lugar de deputado se forem eleitos.

O PSD que se apresenta às legislativas antecipadas de 10 de março, coligado com o CDS-PP e o PPM, divulgou todas as escolhas para cabeças de lista, que foram aprovadas com o resto dos candidatos a deputados num Conselho Nacional realizado a 15 de janeiro, em Lisboa.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, que até agora sempre tinha sido sempre deputado por Aveiro, retoma a tradição de Pedro Passos de Coelho e será o cabeça de lista da AD por Lisboa, o maior círculo do país.

Para encabeçar as listas do Porto e de Santarém, a AD escolheu os independentes Miguel Guimarães, ex-bastonário da Ordem dos Médicos, e Eduardo Oliveira e Sousa, ex-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), respetivamente

Também independentes avançam por Castelo Branco Liliana Reis, professora universitária de Ciência Política e Relações Internacionais por Castelo Branco, por Coimbra Rita Alarcão Júdice, advogada e que atualmente já é coordenadora do Conselho Estratégico Nacional (CEN) para a área da habitação, e pela Guarda a professora universitária Dulcineia Moura.

Por Braga, avança o secretário-geral do PSD Hugo Soares e outros dois vice-presidentes do PSD liderarão os círculos de Viseu, António Leitão Amaro (que já tinha sido cabeça de lista por este círculo em 2015), e de Faro, Miguel Pinto Luz, que é atualmente vice-presidente da Câmara de Cascais.

Para Viana do Castelo e Setúbal avançam os antigos ministros sociais-democratas José Pedro Aguiar-Branco e Teresa Morais, respetivamente.

Além de Pinto Luz, são mais cinco os autarcas em funções que serão cabeças de lista nas legislativas pela AD: Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, pelo círculo de Aveiro, Amílcar Almeida, atual presidente da Câmara de Valpaços por Vila Real, Hernâni Dias, autarca de Bragança por este círculo, Pedro Coelho presidente de Câmara de Lobos pela Madeira e Rogério Silva, presidente da Câmara de Fronteira por Portalegre.

De acordo com o Estatuto dos Deputados, são incompatíveis com o exercício do mandato de deputado à Assembleia da República as funções de presidente e vice-presidente de câmara municipal e de membro dos órgãos executivos das autarquias locais em regime de permanência ou em regime de meio tempo. Sendo eleitos deputados podem, no máximo, pedir uma suspensão de funções por seis meses, tendo depois que renunciar a uma das duas funções.

Por Leiria, será número um o antigo presidente da Câmara de Óbidos Telmo Faria, que em 2018 foi um dos principais apoiantes de Santana Lopes na disputa da liderança com Rui Rio (que viria a ganhar o partido) e por Beja o líder da distrital Gonçalo Valente.

Pelos círculos da emigração, a AD recupera os ‘tradicionais’ cabeças de lista do PSD, cujos longos mandatos no parlamento apenas foram interrompidos na legislatura de 2022, na direção de Rui Rio: os antigos secretários de Estado das Comunidades José Cesário (fora da Europa) e Carlos Gonçalves (Europa).

Em 2024, o PSD indica cinco mulheres como cabeças de lista de círculos eleitorais: Teresa Morais, Liliana Reis, Rita Júdice, Sónia Ramos e Dulcineia Moura.

Fonte: Lusa