Desporto: Passeio reúne as populações de Santulhão, Carção e Argozelo

Desporto: Passeio reúne as populações de Santulhão, Carção e Argozelo

No próximo Domingo, dia 21 de abril, vai realizar-se o 7º Passeio Pedestre dos “3 Termos”, uma inciativa conjunta das freguesias de Carção, Santulhão e Argozelo e que tem como objetivos promover o convívio, a atividade física e dar a conhecer a beleza natural destas localidades.

Segundo o programa, o passeio pedestre inicia-se com às 8h30 da manhã, com a concentração dos participantes, no Largo das Festas de Carção.

A caminhada de 10 quilómetros inicia-se às 9h00, estando previsto um reforço alimentar ao longo do percurso. No decorrer da caminhada, a organização disponibiliza um carro de apoio.

No final da caminhada, os participantes são recompensados com um almoço convívio.

As inscrições podem ser feitas presencialmente nas Juntas de Freguesia de Carção, Santulhão e Argozelo ou através dos contatos 932 335 998 (Daniel Ramos), 965 114 076 (Jorge Gonçalves) e 968 317 997 (Rute).

A organização do “Passeio dos 3 Termos” informa que os participantes inscritos beneficiam de seguro e vão ser presenteados com um brinde.

Esta atividade é uma iniciaitiva conjunta das freguesias de Santulhão, Carção e Argozelo e que conta com o apoio do município de Vimioso.

HA

Entrevista: “O sucesso desportivo do CDMD é o resultado do trabalho de todos” – Vitor Hugo

Entrevista: “O sucesso desportivo do CDMD é o resultado do trabalho de todos” – Vitor Hugo

Desde jovem conciliou os estudos com o desporto e ao fazê-lo ganhou disciplina e aprendeu a usar a ciência na atividade desportiva. Tem como referência o atual selecionar nacional de futsal, Jorge Braz, que o convidou para jogar na primeira divisão de futsal e com quem aprendeu os fundamentos desta modalidade. Em duas épocas, como treinador e jogador, Vitor Hugo Luís, conduziu o Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) à conquista de dois campeonatos distritais, duas Taças e uma supertaça.

Terra de Miranda – Notícias: Qual foi o seu percurso académico e profissional no desporto?

Vitor Hugo: Na minha juventude fiz toda a formação desportiva no Grupo Desportivo Mirandês, com uma experiência de um ano no Leixões. Concluído o ensino secundário, fui estudar para a UTAD, em Vila Real e para fugir às praxes académicas dedidi ir treinar na equipa universitária de futsal. Nesse tempo, a equipa era treinada pelo professor Jorge Braz, hoje selecionador nacional, que gostou do meu desempenho e quis que eu ficasse na equipa universitária.

T.M.N.: A descoberta do futsal deveu-se ao Jorge Braz?

V.H.: Sim, a ele e ao Jorge Palas que já tinham um conhecimento profundo sobre a modalidade e sabiam ensinar. Com eles adquiri muitos conceitos e ensinamentos que ainda hoje guardo e procuro transmitir.

T.M.N.: Que grandes diferenças há entre o futebol de 11 e o futsal?

V.H.: Desde logo, a grande diferença é o recinto de jogo, já que o futebol é praticado outdoor e o futsal é uma modalidade indoor. Outras diferenças são as dimensões do campo e o número de jogadores no futsal é apenas de 5. A intensidade de jogo no futsal também é maior, o que obriga a substituições constantes.

T.M.N.: Quais os melhores momentos da sua carreira desportiva?

V.H.: Destaco a participação nos campeonatos nacionais da 1ª e 2ª Divisão de Futsal, na equipa de da UTAD. Após a conclusão do ensino universitário, fui trabalhar para Macedo de Cavaleiros, onde joguei no Grupo Desportivo Macedense, então na 2ª Divisão. Em 2008, vim trabalhar para Miranda do Douro e voltei ao futebol de 11, numa época em que ganhámos a Taça Distrital. Seguiram-se dez temporadas na equipa de futsal do Clube Atlético de Mogadouro, onde disputei os campeonatos da 1ª, 2ª e 3ª divisões e distrital. Em 2021, tive a primeira experiência como treinador, ao formar uma equipa de futsal no Grupo Desportivo Mirandês. E na época seguinte, em 2022/2023, dediquei-me por inteiro à função de treinador e jogador no recém formado Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD).

T.M.N.: Ao longo deste percurso, quem são as suas referências no futsal?

V.H.: Como já referi, os treinadores Jorge Braz e o Pedro Palas foram muito importantes no meu crescimento nesta modalidade. O atual selecionador nacional de futsal, Pedro Braz, é uma inspiração pela capacidade de liderança, consistência, pelo grande conhecimento e planeamento do jogo.

T.M.N.: Construiu a equipa de futsal do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) e nas duas épocas em competição, conquistou 5 títulos: dois campeonatos distritais, duas Taças distritais e uma Supertaça. Qual a razão deste sucesso?

V.H.: Compromisso, trabalho, consistência, disciplina, organização e planeamento. Destaco, por isso, o trabalho inexcedível da direção que procura proporcionar todas as condições aos atletas. Destaco também os atletas que estão super comprometidos com o clube e abdicam muitas vezes da sua vida pessoal. E destaco, a capacidade de trabalho e planeamento da equipa técnica. Portanto, o sucesso alcançado é resultado do trabalho de todos.

T.M.N.: Um aspeto surpreendente do sucesso da equipa de futsal do CDMD é ser constituída maioritariamente por jogadores naturais do concelho de Miranda do Douro. Como se fazem bons jogadores de futsal?

V.H.: Quando iniciámos a formação desta equipa de futsal em Miranda do Douro eu já sabia que estes jogadores tinham qualidade. Muitos deles já tinham jogado noutros clubes como o Mogadouro e o Vimioso. Para além da aprendizagem técnica e tática do jogo, como as movimentações próprias do futsal, estes jogadores assimilaram muito bem o ideal de conquistar títulos para a sua cidade. E conseguir vencer pela nossa terra é uma alegria enorme!

T.M.N.: Com a conquista do segundo campeonato consecutivo, a equipa de Miranda do Douro tem a possibilidade de disputar novamente o playoff de acesso à III Divisão Nacional de Futsal. Este ano, a equipa está mais preparada para esta prova?

V.H.: Sim, a equipa do CDMD está mais experiente e a competição permitiu desenvolver a qualidade do nosso jogo, quer individual quer coletivamente. Sobre o playoff de acesso à III Divisão de Futsal é importante referir que vão competir as quatro equipas que foram campeãs nas associações de futebol de Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga. Por isso, o nível de competição dos seis jogos vai ser muito exigente e cada detalhe pode definir a vitória ou a derrota. Daí que é uma competição que exige uma concentração máxima. Sublinho ainda que é muito importante começar bem nos três primeiros jogos, pois disso depende a subida ao campeonato da III Divisão de Futsal.

T.M.N.: Quando vão iniciar o playoff?

V.H.: O playoff começa no dia 25 de maio. Até ao momento, já conhecemos o primeiro adversário, o GDR Gondarém, campeão de futsal na Associação de Futebol de Viana do Castelo. Em Vila Real, ainda estão a jogar as meias-finais. E no campeonato de futsal da A.F. Braga, a equipa do Piratas de Creixomil (Guimarães) leva dois pontos de vantagem sobre o Lordelo.

T.M.N.: Os jogos do playoff implicam outra logística?

V.H.: Sim, os jogos realizam-se aos sábados e as viagens de ida e volta são mais longas, o que exige outro planeamento, logística e custos acrescidos.

T.M.N.: Como é ser jogador e treinador?

V.H.: É muito difícil jogar e orientar a equipa ao mesmo tempo. Só com a ajuda da restante equipa técnica é possível fazer um bom trabalho.

T.M.N.: Como é o Vitor Hugo como treinador?

V.H.: Ao longo do meu percurso desportivo sempre gostei de treinar, quer as camadas jovens, quer os seniores. Neste trabalho, sou muito analítico e dou particular atenção aos detalhes, como a assiduidade nos treinos, os minutos jogados por cada atleta, o que podemos melhorar no nosso jogo, os pontos fortes dos adversários e as suas fraquezas, etc. Esta análise dá muito trabalho, mas depois faz a diferença no resultado final dos jogos.

T.M.N.: E a comprová-lo estão as conquistas dos dois Campeonatos distritais, duas Taças e uma Supertaça. O vosso sucesso tem inspirado os jovens a praticar futsal, em Miranda do Douro?

V.H.: Sim, o futsal tem vindo a ganhar praticantes e adeptos. Este ano conseguimos formar, pela primeira vez, uma equipa de juniores que disputou o campeonato interdistrital. E ficámos muito felizes por dar esta oportunidade desportiva aos jovens mirandeses. Nas camadas jovens, o CDMD tem ainda uma equipa constituída só por meninas que gostam muito desta modalidade.

Perfil

Vitor Hugo Luís nasceu e estudou em Miranda do Douro até à conclusão do ensino secundário. Prosseguiu os estudos na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, onde concluiu uma licenciatura e um mestrado em  Educação Física e Desporto.

HA

Fotos: CDMD

Cultura: Filandorra “Conta e Canta Abril”

Cultura: Filandorra “Conta e Canta Abril”

A companhia Filandorra vai percorrer 3.000 quilómetros nas próximas duas semanas, no interior Norte, para “Contar e Cantar Abril”, um espetáculo de teatro e música que revive a ditadura, a clandestinidade, a emigração e a guerra colonial.

Esta viagem no tempo incorpora também a visão o diretor da Filandorra Teatro do Nordeste, David Carvalho, sobre o dia 25 de Abril de 1974 e os dias pós-revolução.

“O meu pai era cabo da GNR e estava a semear batatas, ali quem vai para Bisalhães [Vila Real]. Pelas 10:30, aparece um jipe da GNR, os colegas gritam que há uma revolução em Lisboa. Ele foi-se embora, não apareceu durante três dias em casa”, contou.

David Carvalho tinha, na altura, 18 anos e referiu que acompanhou com atenção, através da rádio e jornais, tudo o que foi acontecendo e que, em Vila Real, as pessoas saíram para a rua apenas nos dias a seguir, com uma grande concentração popular a acontecer, na Avenida Carvalho Araújo, a 1 de maio de 1974.

“Foi a grande apoteose, a avenida encheu-se”, disse, apontando para uma fotografia sua desse dia no meio da multidão.

Logo a seguir, David Carvalho integrou as brigadas de alfabetização que “levavam a cultura ao interior, forçada um bocadinho”, concluiu com a distância política, histórica e até académica que o tempo trouxe.

“Tinha um bilhete de comboio para andar quando quisesse, tinha o cabelo à Jimmy Hendrix e um casacão verde (…) Às vezes íamos de burro, dormíamos nos palheiros e namorávamos”, recordou, salientando que trouxe um pouco da sua experiência para o espetáculo que a companhia preparou para celebrar os 50 anos da revolução.

“Estou a viver isto com se fosse memória”, afirmou o diretor, hoje com anos 68 anos.

Para construir o projeto “Contar e Cantar Abril”, a Filandorra documentou-se com depoimentos de pessoas que viveram de perto a revolução, com fotografias e notícias de jornais.

O espetáculo narra, através de uma personagem de 12 anos que se chama Liberdade, o antes do 25 de Abril, o dia 25 de Abril e a festa da revolução que se seguiu, revivendo a ditadura salazarista e os limites à liberdade de expressão, a clandestinidade, os movimentos anti-regime, a emigração clandestina e a guerra colonial e, depois, a liberdade e a democracia.

A performance teatral que conta os “50 anos no caminho da liberdade” intercala com canções de intervenção da época.

David Carvalho referiu que a companhia vai andar em digressão durante duas semanas pelo interior do Norte do país, percorrendo aproximadamente 3.000 quilómetros, de Penedono, onde começou a viagem na sexta-feira, a Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Vinhais, Régua, Vila Real, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Miranda do Douro e Vila Nova de Foz Côa, onde termina a 28 de abril.

O dia 25 de Abril será passado “no Portugal profundo”, entre Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo.

Durante duas semanas, a Filandorra vai realizar 25 espetáculo para o público escolar, alunos e professores, e a comunidade em geral, fazendo, pelo meio, arruadas pelos centros das vilas e cidades.

“O teatro vem mesmo para a rua”, realçou David Carvalho e, com ele traz o “detalhe das calças à boca-de-sino, as roupas de lãs coloridas, os cabelos longos”, salientando o “rigor absoluto” para os mais velhos se reverem ao espelho .

Fonte: Lusa

Finanças: Reembolsos de IRS já emitidos totalizam 21,7 ME

Finanças: Reembolsos de IRS já emitidos totalizam 21,7 ME

O valor total dos reembolsos de IRS já emitidos ascende a 21,7 milhões de euros, indicou o Ministério das Finanças, avançando que até ao momento foram processadas 205 mil devoluções de imposto.

“Até à data, o número de declarações de IRS entregues supera já os dois milhões (2.042.060 declarações), tendo sido já emitidos 205 mil reembolsos”, refere fonte oficial do Ministério das Finanças em resposta à Lusa, precisando que “o montante total de reembolsos pagos ascende a 21,7 milhões de euros”.

Do total de declarações entregues desde que começou a campanha do IRS deste ano (relativa aos rendimentos de 2023), há 890 mil que foram submetidas através do IRS Automático.

O Ministério das Finanças precisa ainda que o valor médio dos reembolsos já emitidos ronda os 867 euros, sendo que o prazo médio desta devolução do imposto se situa em 12,8 dias.

A entrega da declaração anual do IRS começou em 1 de abril e prolonga-se até 30 de junho, prazo que abrange todas as categorias de rendimentos.

Fonte: Lusa

Ensino: Governo inicia negociações com professores sobre recuperação do tempo de serviço

Ensino: Governo inicia negociações com professores sobre recuperação do tempo de serviço

A nova equipa do Ministério da Educação começa a 18 de abril, as reuniões com os sindicatos de professores para discutir a recuperação do tempo de serviço congelado no tempo da ‘troika’ (2011-2014), uma reivindicação que motivou protestos e greves nos últimos anos.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, recebe as 10 estruturas sindicais representativas dos professores, sendo esta a primeira reunião negocial da nova equipa.

O ministro reafirmou o compromisso assumido antes das eleições de 10 de março, prometendo devolver o tempo de serviço ao longo de cinco anos, ou seja, contabilizando anualmente 20% dos seis anos, seis meses e 23 dias congelados durante o período da ‘troika’.

Em resposta, a Federação Nacional de professores (Fenprof) já recusou a proposta da tutela, exigindo uma recuperação mais rápida, feita em apenas três anos (33% ao ano) e com garantias de que no final do processo todos os docentes terão recuperado os nove anos, quatro meses e dois dias – total do tempo em que a carreira esteve congelada –, independentemente de estarem no ativo ou já estarem aposentados.

Na sua primeira intervenção no parlamento, o ministro considerou “urgente encontrar uma resposta à justa reivindicação dos professores”, sublinhando que a instabilidade vivida nas escolas “tem de ser ultrapassada rapidamente”.

A primeira reunião com as organizações sindicais dará assim início à negociação de uma das principais reivindicações dos docentes.

Além do ministro estarão também presentes nas reuniões o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Homem Cristo, o secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa, Pedro Dantas da Cunha, e a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido.

Durante a manhã de 18 de abril serão recebidos a ASPL – Associação Sindical de Professores Licenciados, FENEI – Federação Nacional de Educação e Investigação, FEPECI – Federação Portuguesa dos Profissionais de Educação, Ensino, Cultura e Investigação, Pró-Ordem dos Professores e SEPLEU – Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados.

As reuniões da tarde serão com o SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores, o SIPPEB – Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico, o SNPL – Sindicado Nacional dos Professores Licenciados, o SPLIU – Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades e o STOP – Sindicato de Todos Os Professores.

Na sexta-feira, dia 19, será a vez de a equipa do ministério receber a Federação Nacional de Educação e a Fenprof.

A Fenprof vai aproveitar o encontro para entregar um protocolo negocial com outras propostas relacionadas, por exemplo, com o fim das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões, incentivos à fixação de docentes e a dedução de despesas em sede de IRS.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Animação dos monumentos da cidade

Miranda do Douro: Animação dos monumentos da cidade

Para assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se assinala a 18 de abril, o Município de Miranda do Douro programou várias atividades, como um peddy paper, visitas guiadas ao centro histórico, concertos e a animação pelas ruas da cidade.

De acordo com a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, na cidade existem monumentos de grande valor histórico, cultural e arquitetónico, com destaque para a concatedral e o antigo paço episcopal.

“Em 1545, com a elevação de Miranda à categoria de cidade e sede de diocese, a construção da catedral iniciou-se em 1552, por ordem do rei D. João III. A antiga Sé é sem dúvida, o monumento mais representativo da nossa história”, disse.

No âmbito religioso, para além da concatedral, a autarca de Miranda do Douro sugeriu ainda visitas às igrejas da Misericórdia e de Santa Cruz, templos também construídas no centro histórico.

“Entre o património arquitetónico, outro destaque são as muralhas e as ruínas do castelo de Miranda, com as antigas portas da cidade, uma fortaleza construída durante o reinado de Dom Dinis (1279-1325)”, disse.

Séculos mais tarde, no decurso da Guerra dos Setes Anos e num momento em que os mirandeses tentavam resistir às investidas das tropas espanholas, o paiol do Castelo de Miranda explodiu, em maio de 1762, naquela que ficou conhecida com a Guerra do Mirandum.

“A Câmara Municipal de Miranda do Douro vai promover de 17 a 19 de maio a recriação histórica da Guerra do Mirandum. Com este evento pretende-se recordar o importante papel desta cidade na defesa do território de fronteira”, justificou.

Para além dos monumentos religiosos e militares, Helena Barril, indicou outros edificados de grande valor arquitetónico como o Antigo convento dos Frades Trinos, onde foi instalada a biblioteca municipal. A antiga Alfândega, onde funciona a Casa da Cultura Mirandesa. Ou a antiga escola primária, onde está sediada a Casa da Música Mirandesa.

Em Miranda do Douro, as visitas guiadas aos monumentos são gratuitas, sendo no entanto necessária a prévia inscrição, que pode ser feita através do email: cultura@cm-mdouro.pt ou presencialmente no edifício das Quatro Esquinas, localizado na Rua da Costanilha.

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios foi instituído em 18 de abril de 1982, com o propósito de chamar a atenção do público para a diversidade do património e sensibilizar para a sua proteção e conservação.

HA

Mogadouro: Centro hípico aberto à prática de atividades equestres

Mogadouro: Centro hípico aberto à prática de atividades equestres

O município de Mogadouro e a Associação Centro Hípico assinaram um protocolo de colaboração, para o fomento das várias atividades equestres, contando já com 30 alunos inscritos.

Este Centro Hípico, certificado pela Federação Equestre Portuguesa, é o primeiro da região do Planalto Mirandês e vai funcionar no Espaço de Promoção e Valorização das Associações e Raças Autóctones (EPVARA) com capacidade para 500 pessoas sentadas, numa arena com cerca 1.618 metros quadrados de área útil.

A vereadora do município de Mogadouro, Márcia Barros, disse que o espaço exterior do EPVARA foi cedido à Associação Centro Hípico de Mogadouro, um edificado já existente e cuja atividade era diminuta e que poderá passar a abarcar a hipoterapia, além do ensino da equitação, em diferentes formatos. 

“O município de Mogadouro, através do associativismo, apoia esta iniciativa de forma a promover uma modalidade desportiva que, pela sua arte e contacto com o cavalo – animal cuja nobreza é inquestionável, potencia a formação equilibrada do indivíduo e alarga ainda mais o leque de opções a nível de atividades culturais e desportivas”, indicou a autarca.

João Moreira, membro da Associação Centro Hípico de Mogadouro, avançou que a ideia de criar um centro hípico nesta vila transmontana surgiu no ano de 2018 aquando da fundação da associação.

“Com a inauguração do EPVARA em outubro de 2023, surgiu um espaço onde o Centro Hípico poderia tornar-se uma realidade. A associação propôs um protocolo de parceria com o município que foi imediatamente bem recebido e encarado com todo o entusiasmo”, descreveu o também cavaleiro.

O Centro Hípico de Mogadouro encontra-se federado na Federação Equestre Portuguesa.

No plano de atividades estão incluídas aulas de equitação, passeios a cavalo e de charrete, galas e participação em diversas iniciativas equestres.

Para já os cavalos são transportados para o local nos dias das atividades, prometendo a autarquia de Mogadouro a instalação de alojamentos para os cavalos para que possam permanecer no local, onde se encontra instalado o Centro Equestre.

O município de Mogadouro investiu 1,3 milhões de euros no EPVARA destinado à promoção das raças autóctones destinadas às atividades ligadas à agropecuária e mercados de gado, e agora ganha novas competências.

Fonte: Lusa

Empresas: Portugal é o 2.º maior produtor europeu de calçado

Empresas: Portugal é o 2.º maior produtor europeu de calçado

A indústria portuguesa de calçado ultrapassou Espanha e assumiu-se em 2022 como o segundo maior produtor de calçado da Europa, com 85 milhões de pares fabricados, mais dois milhões do que os concorrentes espanhóis, indicou a associação setorial.

Partindo dos resultados finais de 2022 apurados pelo Eurostat, a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS) destaca que, na última década, a produção de calçado em Portugal aumentou 14,4% (de 74 para 85 milhões de pares), o que compara com um recuo de 14% (de 97 para 83 milhões) da indústria espanhola.

“Melhor só Itália, ainda que, ano após ano, esteja a perder terreno para Portugal”, enfatiza a associação em comunicado, detalhando que “a indústria italiana deu um passo atrás” e decresceu 18,6% desde 2012, para 162 milhões de pares produzidos em 2022, “longe dos 199 milhões uma década antes”.

A associação destaca aliás que, “em termos práticos, na Europa apenas Portugal reforçou a produção de calçado”.

Como resultado, a quota de Portugal na produção europeia aumentou 34,3%, ascendendo agora a 17,1% do total.

Considerando toda a produção de calçado na Europa, verifica-se que, na última década, recuou 19,6%, para 496 milhões de pares, quando em 2012 ascendia a 617 milhões.

Citado no comunicado, o presidente da APICCAPS afirma que esta evolução traduz “o investimento continuado do setor de calçado em Portugal na definição de uma visão ambiciosa e em políticas públicas ajustadas, que permitiram ao setor reposicionar-se na cena competitiva internacional”.

“Independentemente dos ciclos conjunturais complexos, continuamos a acreditar no futuro da nossa indústria”, sustenta Luís Onofre, apontando como “maior prova na confiança do futuro do setor” o investimento previsto até ao final da década.

“Importa realçar que temos em curso dois grandes projetos no âmbito do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], que pressupõem um investimento de 140 milhões de euros até ao final do próximo ano, e, até final da década, no âmbito do novo Plano Estratégico, tencionamos investir 600 milhões de euros”, sustentou.

Segundo dados avançados pela APICCAPS, estão atualmente registadas 6.381 empresas da fileira do calçado em Itália (recuo de 25,8% numa década), 2.808 em Espanha (menos 16,1% desde 2012) e 2.428 em Portugal (recuo de 5%).

Os três países, em conjunto, são responsáveis por praticamente 70% da produção europeia de calçado.

As exportações portuguesas de calçado recuaram 11,3% em quantidade e 8,2% em valor em 2023, face ao ano recorde de 2022, com 66 milhões de pares de calçado vendidos por 1.839 milhões de euros.

Segundo a APICCAPS, “o abrandamento económico internacional, em particular em mercados de grande relevância, como a Alemanha, a França ou os EUA, penalizou fortemente o setor do calçado no plano externo” durante o ano passado.

Fonte: Lusa

Ensino: Governo vai apresentar plano de emergência para resolver falta de professores

Ensino: Governo vai apresentar plano de emergência para resolver falta de professores

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, anunciou que o Governo vai apresentar “em breve” um plano de emergência para resolver o problema da falta de professores, uma situação que classificou de “gravíssima”.

Em declarações aos jornalistas em Barcelos, distrito de Braga, à margem da tomada de posse de Maria José Fernandes como presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Fernando Alexandre sublinhou que em meados de março ainda havia 1.172 alunos que tinham pelo menos uma disciplina sem professor desde o início do ano letivo.

“É uma situação gravíssima, um problema que é estrutural e que tem de ser resolvido rapidamente. Vamos apresentar um plano de emergência para resolver o problema da falta de professores em breve”, referiu.

O ministro ressalvou que o problema dos professores “não se resolve de um dia para o outro”, mas adiantou que o Governo, com o plano de emergência que será apresentado em breve, tentará evitar que, no próximo ano letivo, haja uma repetição do que aconteceu este ano.

“As falhas foram muito significativas”, vincou.

Fonte: Lusa

Vimioso: Abertas as inscrições para o III Trail Vales de Vimioso

Vimioso: Abertas as inscrições para o III Trail Vales de Vimioso

Estão abertas as inscrições para o III Trail Vales de Vimioso, uma prova agendada para o dia 5 de maio, que inclui uma corrida de 16 quilómetros pelo vale do rio Maçãs e as encostas da Batuqueira e para os caminhantes está programada uma peregrinação até ao Santuário de Nossa Senhora do Rosário, em São Pedro da Silva.

Sobre o trail ou corrida de montanha, Paulo Braz, do município de Vimioso, sublinhou que a prova integra a Taça Distrital da modalidade, tem prémios monetários com um valor total de 1600€ e são esperados atletas conceituados.

“No trail de 16 quilómetros, gostaríamos de contar com a participação de pelo menos 250 praticantes de atletismo, vindos não só do distrito de Bragança, mas também da vizinha Espanha e de outras regiões do país”, avançou.

Segundo o organizador deste evento desportivo, no percurso do “III Trail Vales de Vimioso” os atletas vão percorrer o vale do rio Maçãs e as íngremes encostas da Batuqueira.

A inscrição no trail tem um custo de 20€ (que inclui seguro, medalha de finisher, brinde de participação, dorsal personalizado, banho, almoço, cronometragem por chip, abastecimentos e cobertura fotográfica).

De acordo com Paulo Braz, do município de Vimioso, uma das novidades nesta edição é a caminhada e peregrinação, para celebrar o Dia da Mãe, que este ano se assinala a 5 de maio.

“Todos os anos, a Unidade Pastoral de Nossa Senhora da Visitação organiza uma peregrinação ao santuário de Nossa Senhora do Rosário, em São Pedro da Silva. Este ano decidimos juntar a caminhada do trail com a peregrinação”, adiantou.

As inscrições para a caminhada decorrem até 28 de abril e podem ser feitas no site www.runvasport.es ou na Biblioteca Municipal de Vimioso.

Segundo a organização, a caminhada de 10 quilómetros com o almoço incluído tem um custo de 12€; as pessoas que pretendam só almoçar também podem fazê-lo, com um custo de 12€; e para os participantes que pretendem apenas caminhar, a iniciativa é gratuita.

Os participantes inscritos na “Caminhada e Peregrinação Senhora do Rosário” têm direito a um brinde, carro de apoio e transporte de regresso.

O “III Trail Vales de Vimioso” é uma atividade coorganizada pelo município de Vimioso e a associação “Os Furões” e que conta com os apoios da Federação Portuguesa de Atletismo, da Associação de Atletismo de Bragança, da seção de atletismo do CDMD e do patrocínio de várias empresas locais.

HA