Futsal: Sendineses derrotados pela maior rapidez e rotatividade dos moncorvenses

Futsal: Sendineses derrotados pela maior rapidez e rotatividade dos moncorvenses

O Grupo Desportivo Sendim e o Sporting de Moncorvo protagonizaram um emocionante jogo de futsal, na nona jornada do campeonato distrital, tendo os sendineses sido derrotados por 6-7, num jogo em que a maior objetividade, rapidez e opções no banco moncorvense ditaram a vitória.

Em Miranda do Douro, o Sporting de Moncorvo começou a construir a vitória logo no primeiro minuto e meio de jogo.

No serão de sexta-feira, dia 15 de dezembro, em Miranda do Douro, a equipa de Torre de Moncorvo demonstrou bem cedo que vinha lutar pela vitória E percorridos apenas 1 minuto e meio de jogo, os moncorvenses inauguraram mesmo o marcador, na sequência de uma desmarcação para dentro da área sendinesa, onde fizeram o 0-1.

Sobressaltados, a equipa de Sendim, respondeu na jogada seguinte, por intermédio de Fran, que num potente remate levou a bola a embater no poste da baliza adversária.

A jogar em casa e perante a desvantagem no marcador, os sendineses exerceram grande pressão e aos 6 minutos conseguiram o empate, através de uma recuperação de bola de Fran, que depois assistiu Ricardo, para num remate colocado e rasteiro fazer o 1-1.

O Grupo Desportivo Sendim repôs a igualdade 1-1, aos seis minutos de jogo.

Contudo, aos 10 minutos, o Sporting de Moncorvo sempre muito objetivo e rápido a procurar a baliza contrária, voltou a adiantar-se no marcador, 1-2, na conclusão de um canto dentro da área sendinesa.

Este golo desanimou e desconcentrou por momentos a equipa de Sendim já que no minuto seguinte, os visitantes ampliaram para 1-3, através de um lançamento longo do guarda-redes. Quim, que rapidamemnte os alas do Moncorvo concluíram com êxito.

Do outro lado, a equipa de Sendim foi-se recompondo e aos 15 minutos, novamente Fran, junto à linha lateral rematou de surpresa e cruzado, reduzindo a desvantagem para 2-3.

Mas a alegria sendinesa esfumou-se rapidamnete, já que de imediato a equipa de Torre de Moncorvo, mais uma vez dentro da área adversária repôs a vantagem de dois golos, ao fazer o 2-4.

Aos 16 minutos, os visitantes dispuseram de uma grande penalidade, mas o guardião sendinês, Cristiano, defendeu com segurança.

Até ao final do primeiro tempo, o Grupo Desportivo Sendim, através do inconformado Fran, voltou a acertar no poste da baliza moncorvense, mas o resultado não se alterou.

Na segunda parte, os sendineses como lhes competia entraram determinados a reduzir rapidamente a desvantagem e ao minuto 21′, Fran e Ricardo construíram o 3-4.

No começo da segunda parte do jogo, os sendineses, Fran e Ricardo construíram o 3-4.

No entanto, a equipa visitante, nunca tremeu demonstrando muita experiência e maturidade, pelo que na jogada seguinte marcou o 3-5.

Estas sucessivas respostas tornaram a tarefa dos sendineses muito difícil e no banco de suplentes havia apenas três jogadores para rodar a equipa.

Por isso, não foi com surpresa que aos 22 minutos, os moncorvenses aumentaram a vantagem para três golos, 3-6, através de um remate forte, ao qual Cristiano não teve hipótese de defesa.

Apesar do jogo se tornar cada vez mais difícil, os sendineses nunca desistiram e aos 26 minutos, Fran, reduziu para 4-6, num remate que originou um “frango” do guardião moncorvense.

A equipa visitante mostrou ao longo de todo o jogo, grande experiência e nunca perdeu a serenidade. Aos 32 minutos, os moncorvenses, sempre muito rápidos a atacar a baliza contrária, recuperam a bola no ataque e diante do guarda-redes do Sendim, marcaram o 4-7.

O jogo aproximava-se dos minutos finais e mesmo assim o Sendim vendeu cara a derrota, já que Fran voltou a reduzir para 5-7, aos 34 minutos.

A dois minutos do final, Ricardo dentro da área do Moncorvo fez o 6-7.

Aos 38 minutos, o sendinês, Ricardo, estabeleceu o resultado final: 6-7.

Nos segundos finais, a equipa do Sendim e os adeptos ainda acreditaram que seria possível chegar ao empate, mas o tempo de jogo esgotou-se e não deu para mais.

Com esta derrota, o Grupo Desportivo Sendim ocupa a sétima posição no campeonato distrital de futsal. Nos seis jogos já realizados, os sendineses conquistaram sete pontos resultantes de duas vitórias, um empate e três derrotas.

Por sua vez, o Sporting de Moncorvo com oito jogos realizados, subiu ao segundo lugar do campeonato, com 21 pontos, conquistados com sete vitórias e um derrota.

HA

Equipas:

Grupo Desportivo Sendim: Cristiano, Márcio, Ricardo, Fran, Altino, Diogo, Silas e Hélder (cap.)

Treinadora: Bina Rodrigues

“Neste jogo não pudemos contar com vários jogadores, o que condicionou muito a rotatividade da nossa equipa. Alguns dos golos do Moncorvo ocorreram em resultado de desatenções defensivas nossas, que não podemos cometer. Ofensivamente não fomos tão eficazes como gostaríamos já que rematámos demasiadas vezes aos postes da baliza adversária. Ao longo de todo o jogo jogámos com a pressão de ter que correr atrás do resultado, o que também criou alguma ansiedade na equipa e tirou-nos algum discernimento. No computo geral, creio que o resultado mais justo seria o empate, para premiar o esforço dos meus jogadores” – Bina Rodrigues

Sporting de Moncorvo: Quim, Portela, Rúben, Tiago, Assen, Grilo, Bata, Hugo, Luís Alves e Fábio.

Treinador: Jorge Paiva

“Entrámos bem no jogo e estivemos sempre à frente no marcador. O Sendim, como lhe competia, procurou contrariar o nosso jogo e chegou a ter melhores períodos do que nós. No entanto, a minha equipa manteve a serenidade e fomos muito eficazes no ataque. No final, sofremos com a pressão do Sendim, mas conseguimos segurar a vantagem” – Jorge Paiva

Equipa de arbitragem

1º árbitro: Susana Rodrigues

2º árbitro: Erivelton Pereira

Cronometrista: Tomás Fragueiro

Resultados da 9ª jornada:

15/12GD Sendim6-7Sporting de Moncorvo
 GD Freixo4-3Alfandeguense
 ACRD Ala2-4CD Miranda do Douro
16/12GD Torre Dona Chama5-4Águia FC Vimioso
 EF Arnaldo Pereira2-0Pioneiros Bragança

Classificação

PJVEDGMGSDG
1CD Miranda do Douro2488003512+23
2Sporting de Moncorvo2187014822+26
3EF Arnaldo Pereira2177003319+14
4GD Torre Dona Chama1685123926+13
5Futsal Mirandela1083142531-6
6Águia FC Vimioso1083142839-11
7GD Sendim762133023+7
8ACRD Ala672051925-6
9GD Freixo491172348-25
10Alfandeguense381071836-18
11Pioneiros Bragança170161229-17

Próxima jornada:

5/01CD Miranda do Douro21:30GD Sendim
 Futsal Mirandela21:30GD Freixo
 Alfandeguense21:30ACRD Ala
 Sporting de Moncorvo21:30EF Arnaldo Pereira (Bragança)
06/01Pioneiros Bragança18:00GD Torre Dona Chama

Política: Deputado Adão Silva vai deixar o parlamento

Política: Deputado Adão Silva vai deixar o parlamento

O deputado do PSD e vice-presidente da Assembleia da República, Adão Silva, anunciou que vai deixar o parlamento na próxima legislatura.

O deputado eleito pelo distrito de Bragança confirmou a sua saída, que já tinha prevista para 2023, caso a anterior legislatura iniciada em 2019 tivesse chegado ao fim.

Com a segunda dissolução consecutiva do parlamento anunciada para 15 de janeiro, Adão Silva transmitiu à bancada essa intenção de se reformar com o fim da XV legislatura.

“Ao fim de 25 anos de deputado, e dois anos e meio como membro do Governo, chega ao fim uma excelente etapa da minha vida, saio muito satisfeito, tive aqui uma grande oportunidade e procurei fazer melhor o que pude”, disse.

A partir de fevereiro, tenciona dedicar-se, entre outras coisas, à agricultura, em especial à produção de nozes biológicas.

Na reunião da bancada, Adão Silva, que foi líder parlamentar do PSD entre setembro 2020 e abril de 2022 (durante a presidência de Rui Rio), foi muito aplaudido, e o atual presidente do grupo parlamentar, Joaquim Miranda Sarmento, aproveitou para convidá-lo a participar na campanha das legislativas antecipadas.

“Também lhe transmiti algumas palavras de simpatia. O Joaquim Sarmento fez o melhor que podia ser feito por um presidente do grupo parlamentar em condições muito difíceis”, afirmou.

Quanto à campanha, disse estar sempre disponível para a fazer em Bragança, o círculo pelo qual foi eleito nas dez legislaturas em que esteve na Assembleia da República e na qualidade de cabeça de lista em 2015, 2019 e 2022.

O deputado foi eleito pela primeira vez para a Assembleia da República na V legislatura, em 1987 e desde então só não esteve no parlamento na VII legislatura (1995-1999).

Adão José Fonseca Silva nasceu a 1 de outubro de 1957, foi professor do ensino secundário, presidente da Assembleia Municipal de Macedo de Cavaleiros e secretário de Estado Adjunto do ministro do Saúde no Governo liderado por Durão Barroso.

Na atual legislatura, foi indicado pelo PSD e eleito vice-presidente da Assembleia da República, pertencendo, como suplente, às comissões de Defesa e Agricultura e Pescas.

Fonte: Lusa

Política: Pedro Nuno Santos eleito secretário-geral do PS

Política: Pedro Nuno Santos eleito secretário-geral do PS

Pedro Nuno Santos foi eleito secretário-geral do PS, com 24.080 votos, correspondentes a 62%, nas eleições diretas realizadas entre15 a 17 de dezembro.

José Luís Carneiro foi o segundo mais votado, com 14.868 votos, correspondentes a 36%, e Daniel Adrião ficou em terceiro lugar, com 382 votos, 1%, anunciou o presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC) do PS, Pedro do Carmo, na sede nacional deste partido, em Lisboa.

Pedro do Carmo declarou que estes são “resultados provisórios, mas quase definitivos”.

A candidatura de Pedro Nuno Santos elegeu também a maioria dos delegados ao Congresso do PS, 909, seguindo-se a de José Luís Carneiro, que elegeu 407, enquanto a de Daniel Adrião elegeu cinco delegados, de acordo com o presidente da COC, que referiu que estes são resultados provisórios.

Minutos depois desta declaração do presidente da COC, Pedro Nuno Santos chegou à sede do PS, no Largo do Rato, para discursar pela primeira vez como secretário-geral dos socialistas, perante uma sala cheia de militantes. Antes, na mesma sala, mas mais vazia, tinha discursado José Luís Carneiro, reconhecendo a derrota.

 O Congresso Nacional do PS, que vai eleger os novos órgãos nacionais do partido, terá lugar em Lisboa, entre 5 e 7 de janeiro.

O PS tem aproximadamente 80 mil filiados, dos quais cerca de 60 mil tinham direito a votar nestas eleições diretas, por estarem inscritos há pelo menos seis meses e com quotas em dia. Segundo o presidente da COC, votaram nestas eleições cerca de 40 mil.

Este processo eleitoral no PS foi aberto com a demissão de António Costa das funções de primeiro-ministro, em 7 de novembro, após ter sido tornado público que era alvo de um inquérito judicial instaurado pelo Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça a partir da Operação Influencer.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou de imediato a demissão do primeiro-ministro e decidiu dissolver o parlamento e marcou eleições legislativas antecipadas para 10 de março.

António Costa foi pela primeira vez eleito secretário-geral do PS em 22 de novembro de 2014, dois meses depois de ter vencido primárias para candidato do partido ao cargo de primeiro-ministro, abertas a não militantes, que disputou com o então líder António José Seguro, em setembro desse ano. É primeiro-ministro desde 26 de novembro de 2015.

Candidataram-se à sucessão de António Costa como secretário-geral PS o deputado ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação Pedro Nuno Santos, o atual ministro da Administração Interna e ex-secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, e o dirigente socialista Daniel Adrião, membro da Comissão Política, que se candidatou à liderança do partido pela quarta vez.

Além do novo líder do partido, os militantes socialistas votaram para eleger 1.400 delegados ao Congresso Nacional do PS, que se reunirá entre 5 e 7 de janeiro, na Feira Internacional de Lisboa – aos quais aos se juntam 1.100 delegados por inerência.

A 15 de dezembro votaram os militantes da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) e os das federações distritais de Aveiro, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Leiria, Portalegre, Oeste, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real.

Houve ainda eleições nas federações do Algarve, do Baixo Alentejo, de Braga, Coimbra, Porto, Santarém, Viseu, dos Açores e da Madeira.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Município aprovou orçamento para 2024

Miranda do Douro: Município aprovou orçamento para 2024

Para o novo ano de 2024, a Assembleia Municipal de Miranda do Douro (PSD) aprovou um orçamento de 23 milhões de euros, com a abstenção da oposição socialista, informou a presidente da câmara municipal, Helena Barril.

“Trata-se de um orçamento realista, até porque ainda não estamos a trabalhar com os fundos comunitários porque ainda não dispomos de financiamentos do Quadro 2030. Pretendemos que este orçamento seja de conforto para seguir em frente com obras estruturantes para o concelho”, explicou Helena Barril.

A autarca social-democrata elencou um conjunto de obras estruturantes e serviços inscritos no orçamento para 2024, tais como o Matadouro Municipal (4,6 milhões de euros) os parque industrial de Palaçoulo e Duas Igrejas (três milhões de euros) e o Seguro Municipal de Saúde (690 mil euros por dois anos)

A promoção e divulgação do concelho de Miranda do Douro dentro e fora de portas é outra das apostas apresentadas no documento, de forma “ dinamizar cada vez mais este território, visto que é uma região rica do ponto de vista cultural e ambiental”.

“ O setor que mais dinheiro absorve neste orçamento para 2024 é o das obras públicas que pretendemos levar a cabo ao longo do ano”, disse Helena Barril.

A agricultura viu contemplada uma verba de 300 mil euros para 2024.

No campo da habitação social estão inscritos cincos milhões de euros no âmbito do programa 1º Direito

No campo dos impostos municipais, todos se manterão inalteráveis face ao orçamento para 2023. A derrama só será aplicada a empresas como a banca ou setor energético.

No que respeita ao Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) para os prédios urbanos será aplicado o valor mínimo (0,3%) e para os prédios rústicos será o valor de 0,8%.

No campo do Imposto sobre Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) ficará nos 5%, sendo que 2,5% serão devolvidos aos munícipes do concelho de Miranda do Douro.

Na reunião do Executivo municipal que decorreu no final de novembro, os vereadores eleitos pelo PS, Júlio Meirinhos e Carlos Ferreira, votaram contra o orçamento proposto pela maioria do PSD, justificando que as parcas rubricas relativas ao investimento mantêm-se dentro de um classicismo e continuidade antiga, não conseguindo descortinar qualquer investimento de cariz inovador.

“Projetos como as Zonas Industrial do Planalto, de Miranda do Douro, de Sendim e Palaçoulo, assim como o novo Matadouro a localizar em Sendim, mantêm-se inscritas neste orçamento há repetidos anos e não saíram sequer do papel, nunca tendo sido executado qualquer montante relativo a estas obras”, indicam

Os eleito pelo PS para a Câmara municipal, consideram que este orçamento, tal como tem acontecido com os anteriores orçamentos deste executivo, perspetiva uma execução medíocre, que na sua generalidade não atingirá os 50% e no que diz respeito às despesas de capital (investimento e obras) não vai além dos 30%.

“Por fim concluímos que este orçamento influencia negativamente os desígnios de desenvolvimento e melhoria das condições de vida do nosso concelho, assim como contribuirá para danificar a boa saúde financeira herdada nas contas do município, assim como a sua sustentabilidade futura”, indicaram na declaração na declaração de voto.

O Executivo municipal de Miranda do Douro é composto por três eleitos nas listas do PSD e dois eleitos nas listas do PS.

Já a Assembleia Municipal é composta por 26 eleitos pelo PSD e 12 do PS.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Mortágua exorta partidos a esclarecerem posição sobre impostos da venda de barragens

Miranda do Douro: Mortágua exorta partidos a esclarecerem posição sobre impostos da venda de barragens

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, exortou os partidos a esclarecerem qual o seu compromisso com os habitantes da Terra de Miranda relativamente ao pagamento de impostos pela EDP pela venda de seis barragens.

“Estamos num momento em que se aproximam as eleições e era muito importante que todos os partidos dissessem com todas as letras qual é o seu compromisso com esta gente e com esta terra e também com a seriedade que é cobrar à EDP todos os impostos que deve pelos negócios que fez e pelos milhões que lucrou pelas barragens que foram aqui construídas sem contrapartidas para essa população”, afirmou a dirigente do BE.

Em causa está a venda pela EDP, em 2020, de seis barragens em Portugal a um consórcio de investidores, formado pela Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova, por 2,2 mil milhões de euros.

Mariana Mortágua, que participou numa sessão da Assembleia Municipal de Miranda do Douro, salientou, em declarações aos jornalistas, que os impostos da venda das barragens do Douro “são uma dívida com este povo que terá de ser paga”.

“Na avaliação das barragens e, ao contrário o que diz a jurisprudência e até o bom senso, todos equipamentos que dão valor a estes empreendimentos hidrelétricos foram deixados de fora. São demasiadas vezes os interesses da EDP protegidos contra os interesses do povo da Terra de Miranda”, vincou.

A dirigente do BE lembrou ainda que o “Governo do PS permitiu a venda destas barragens, apesar dos avisos do Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) de que a venda iria ser feita com recurso a esquemas de planeamento fiscal, sem haver uma reavaliação e saber que o Estado estava a perder dinheiro”.

De acordo com o BE, fará em breve três anos que a EDP vendeu ao consórcio francês da Engie as seis barragens no Douro, sendo que os impostos resultantes deste negócio ainda não reverteram para as populações desta região.

Já o presidente da Assembleia Municipal de Miranda do Douro, Óscar Afonso, adiantou que, se todos os impostos fossem pagos, haveria um encaixe de cerca de 400 milhões a dividir por 10 concelhos transmontanos.

A vertente fiscal das barragens saltou para a agenda mediática na sequência da venda de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), por 2,2 mil milhões de euros, a um consórcio liderado pela Engie.

Fonte: Lusa

Alegria

III Domingo do Advento

Alegria

Is 61, 1-2a.10-11 / Lc 1, 46-50.53-54 / 1 Tess 5, 16-24 / Jo 1, 6-8.19-28

O Advento é um tempo de grande alegria. A grande alegria que os Anjos anunciam aos Pastores, a grande alegria da qual João Batista é precursor é a da presença de Deus entre nós. E esta alegria, para ser vivida, deve ser reconhecida. É esta a acusação que João Batista faz no Evangelho de hoje, de forma hábil, aos judeus que o interrogam: «no meio de vós está alguém que não conheceis». Se eles conhecessem Deus, já o teriam reconhecido.

A alegria, dom de Deus, não é algo que se fabrique ou se force: é um dom a acolher, é semente a plantar. Mas, como toda a semente, como todo o dom de Deus, precisa de cuidado. A alegria, para que brote, precisa de um coração que seja dócil à graça. Paulo, ao escrever aos cristãos de Tessalónica, descreve um itinerário da alegria que se pode resumir numa palavra: agradecer. Esta é a melhor forma de rezar: virar o coração para o Pai e recordar que tudo nos é oferecido.

A melhor forma de encontrar Deus nas nossas vidas é viver com coração agradecido. É a ação de graças que limpa os nossos olhos para o dom. E o dom de Deus levar-nos-á a reconhecer que o Espírito está sobre nós e nos envia a anunciar esta mesma alegria aos que se encontram pobres de Deus, a curar os corações atormentados pelo sem-sentido, a proclamar a salvação aos que vivem reféns dos seus vícios e a liberdade aos que se encontram presos às ilusões do nosso mundo.

Este Advento, nesta novena do Natal que hoje começa, comecemos cada dia a dizer «obrigado» ao Senhor. Este simples ato despoletará a alegria que está ainda por viver em nós, essa alegria que despertará os irmãos para o milagre do Natal, a presença de Deus entre a Humanidade.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Algoso: Estação de compostagem aproveita resíduos dos eucaliptos para adubar os solos

Algoso: Estação de compostagem aproveita resíduos dos eucaliptos para adubar os solos

Na manhã de sexta-feira, dia 15 de dezembro, vai ser apresentada em Algoso, a Estação de Compostagem, uma iniciativa da Palombar que visa aproveitar e decompor os resíduos florestais dos eucaliptos existentes na localidade, para posterior adubagem dos solos empobrecidos e a plantação de árvores autóctones, como os sobreiros e as azinheiras.

De acordo com o engenheiro florestal, Rui Dias, da Palombar – Conservação da Natureza e Património Rural, a sessão de informação denominada “Estação de Compostagem de base local de Algoso” vai decorrer no salão da junta de freguesia, entre as 9h30 e as 12h30 e é dirigida aos agricultores, criadores de gado, produtores florestais e à comunidade rural em geral.

“Esta iniciativa está inserida no projeto UP4REHAB – Unidade de Paisagem para o Restauro de Habitats de Algoso, que visa a reconversão e restauro ecológico de eucaliptais em sobreirais e azinhais. No terreno, já estamos a aproveitar os resíduos provenientes do corte de mato resultantes da prevenção de incêndios florestais e de restos de eucaliptos, que conjuntamente com estrume de burro, palha e restos hortícolas produzem um composto orgânico, que depois vai ser integrado nos solos”, explicou.

Atente-se que a compostagem é o processo natural, que consiste na decomposição biológica de resíduos orgânicos, do qual resulta um produto (composto) usado como adubo.

Sobre este processo e o tempo que a matéria orgânica demora a transformar-se em fertilizante, o engenheiro florestal, Rui Dias, adiantou que o ciclo depende de fatores como a humidade e a temperatura nas pilhas de decomposição.

“Consoante a temperatura e a humidade das pilhas onde se depositam os resíduos, pode demorar entre 4 a 6 meses para obtermos um composto ou fertilizante de qualidade. Com resíduos lenhosos o processo de decomposição é mais longo”, indicou.

Segundo a Palombar, outro objetivo desta iniciativa é capacitar os agentes rurais locais – agricultores, produtores florestais e criadores de gado – na produção do seu próprio fertilizante natural, ao mesmo tempo que se incentiva a redução do uso de fertilizantes sintéticos, permitindo assim diminuir as despesas e proteger a biodiversidade ambiental.

A presidente da União de Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva, Cristina Miguel, informou que no dia 13 de dezembro, já se havia realizado em Algoso, uma outra sessão dedicada às “Estratégias de Combate à Desertificação”, durante a qual foi enfatizada a importância de cuidar melhor dos solos.

“Com estas duas sessões, pretendemos abordar a importância dos solos, sobretudo na nossa região, onde nem sempre implementamos as melhores práticas de gestão e por isso, os solos perdem a fertilidade e a capacidade produtiva. Entre as estratégias para cuidar melhor dos solos, recomenda-se as lavras mínimas e o fazer sementeiras de cobertura dos solos”, disse.

Sobre a iniciativa da estação de compostagem em Algoso, a autarca adiantou que os trabalhos de substituição dos eucaliptais por árvores autóctones, como os sobreiros e as azinheiras, estão a decorrer a bom ritmo.

As duas sessões de informação são ministradas pela associação Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, que tem como parceiros a AEPGA, o IPB, o Biopolis e conta com os apoios da freguesia de Algoso e do município de Vimioso.

HA

Política: Líder do PSD promete colocar agricultura no centro atividade política do Governo

Política: Líder do PSD promete colocar agricultura no centro atividade política do Governo

O presidente do PSD, Luís Montenegro, prometeu colocar a agricultura “no centro da atividade política do Governo” e adotar medidas ‘mais amigas’ do setor e uma nova estratégia para a gestão da água.

“Portugal deve ter uma aposta estratégica no setor agrícola”, afirmou o líder social-democrata, em declarações aos jornalistas no centro de Ourique, no distrito de Beja, no terceiro e último dia da iniciativa Sentir Portugal neste território.

Luís Montenegro, que esteve acompanhado pelo líder da Distrital de Beja, Gonçalo Valente e outros dirigentes do partido, começou o dia no concelho vizinho de Odemira, com um encontro com produtores agrícolas.

Assinalando que estes agricultores “precisam de ser apoiados”, o dirigente ‘laranja’ apontou a necessidade de o país colocar “o setor e o Ministério da Agricultura no centro da atividade política do Governo”.

“O problema em Portugal não é só termos uma ministra que não é, infelizmente, respeitada pelo setor. É que tivemos uma liderança governativa que subestimou o potencial que o mundo agrícola traz a Portugal”, salientou.

Montenegro defendeu que o país deve ter, através de políticas públicas, uma intervenção para que os produtores e agricultores possam “tirar partido do seu conhecimento e do seu potencial”.

Uma das políticas públicas nesta área que o presidente social-democrata considerou crucial e que “foi muito menosprezada nos últimos anos” é a gestão da água.

“Portugal tem um problema, mais do que falta de água, de falta de capacidade de gerir a água que tem, de poder reter água e de poder, simultaneamente, assegurar o abastecimento das populações e, ao mesmo tempo, também preservar os ecossistemas e dar à agricultura as condições para ser mais produtiva”, referiu.

Nesse sentido, o líder do PSD propõe-se a agilizar procedimentos, com menos burocracia, tornar o Estado pontual a cumprir as suas obrigações, fazer uma boa gestão da água e lançar um Plano de Regadio de norte a sul do país.

“Portugal tem boas possibilidades de poder criar muito mais riqueza do que aquela que criou até agora e do que aquela que o próprio Governo projeta para os próximos anos”, realçou, considerando possível “multiplicar por três as perspetivas de crescimento que o Governo socialista deixou”.

Em jeito de balanço do périplo de três dias pelo distrito de Beja, o dirigente ‘laranja’ disse estar “duplamente otimista”, pois, por um lado, a região tem “muitas pessoas e instituições com vontade de contrariar a tendência” de abandono deste território e “com vontade de aproveitar o potencial humano e natural”.

“O distrito de Beja tem sido muito desprezado por parte do poder político e governativo nos últimos anos, mas a verdade é que há possibilidades grandes de termos uma agricultura pujante, um aproveitamento turístico de várias das riquezas naturais e de alavancar a economia local”, frisou.

Por outro lado, Montenegro mostrou-se otimista em relação ao resultado do PSD nas próximas eleições legislativas e convencido de que o partido vai “recuperar a representação parlamentar” pelo círculo de Beja.

Questionado sobre se o PSD não se compromete até às eleições com os projetos do novo aeroporto e do TGV, o líder social-democrata garantiu que o partido assume “o compromisso de decidir bem” sobre esses investimentos.

“É bom que se diga que este caminho que foi percorrido para haver uma avaliação ambiental estratégica, que está hoje em discussão pública e que vai dar ao próximo Governo a oportunidade de decidir, foi o caminho que nós apontamos ao Governo, um governo que estava moribundo, que não sabia para que lado é que se havia de virar”, vincou.

Sublinhando os “oito anos de adiamento” do projeto do novo aeroporto por “falta de coragem” dos socialistas, Luís Montenegro afirmou que, em relação a esse assunto, não recebe lições de ninguém.

“Fico até muito admirado que aqueles que têm mais responsabilidades, precisamente no adiamento, em protelar decisões, em andar aos ziguezagues, agora sintam um ar tão paternalista”, acrescentou.

Fonte: Lusa

Economia: Preço do azeite aumentou quase 70%

Economia: Preço do azeite aumentou quase 70%

Em 2023, o preço do azeite aumentou quase 70% devido à produção “extraordinariamente baixa” da campanha anterior, à redução “acentuada” dos ‘stocks’ e à quebra da produção em Espanha, indicou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com as “Contas Económicas da Agricultura – 2023” do INE, “relativamente ao preço do azeite em 2023, estima-se um acréscimo acentuado (69,2%), em resultado da produção extraordinariamente baixa da campanha anterior, que provocou altas cotações do azeite no mercado nacional”.

“Para além disso, o preço do azeite é também influenciado quer pela baixa acentuada dos ‘stocks’ nacionais, em resultado de maior procura, quer pelos mercados internacionais, onde a Espanha se destaca como o maior produtor mundial”, refere, acrescentando que, “nos últimos anos, a produção de azeite espanhol tem sido baixa e os preços muito elevados, o que tem influenciado o mercado português”.

Em volume, no ano civil de 2023, o INE prevê um decréscimo da produção do azeite de 8,3% (abrange parte da campanha 2022/2023 e parte da campanha 2023/2024), em consequência da acentuada baixa de produção de azeitona da campanha 2022/2023, que não foi compensada pelo aumento de produção da atual campanha (2023/2024).

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: GNR deteve um homem de 33 anos por trafico de droga  

Miranda do Douro: GNR deteve um homem de 33 anos por trafico de droga

A GNR de Miranda do Douro deteve um homem de 33 anos, por tráfico de estupefacientes, neste concelho do distrito de Bragança, foi hoje divulgado por esta força de segurança.

“No âmbito de uma investigação, apurou-se que um cidadão português, proveniente de Espanha, teria a intenção de entrar em território nacional na posse de estupefacientes”, indicou a Guarda, em comunicado

Segundo a mesma nota, os militares da GNR desenvolveram diversas diligências policiais que permitiram intercetar o suspeito na barragem de Miranda do Douro.

Na sequência da ação, foi possível verificar que o suspeito se encontrava na posse de estupefacientes, motivo que levou à sua detenção e à apreensão de uma dose de liamba, 39 doses de haxixe e um telemóvel.

O detido foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Miranda do Douro.

Fonte: Lusa