Santulhão: Inaugurado o Centro de Promoção dos Produtos Locais e Tradições

Santulhão: Inaugurado o Centro de Promoção dos Produtos Locais e Tradições

No Domingo, dia 1 de junho, no decorrer da III Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana, foi inaugurado o Centro de Promoção dos Produtos Locais e Tradições de Santulhão, numa cerimónia que contou com a visita do Secretário de Estado das Florestas, o engenheiro, Rui Ladeiras.

Na cerimónia de inauguração, marcaram presença em Santulhão, o presidente do município de Vimioso, António Santos, o presidente da freguesia local, Jorge Gonçalves, a diretora regional do Instituto de Conservação e Florestas (ICNF), Sandra Sarmento e os deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Bragança, Hernâni Dias e Nuno Gonçalves.

Referindo-se ao novo Centro de Promoção dos Produtos Locais e Tradições de Santulhão, o Secretário de Estado das Florestas, engenheiro, Rui Ladeiras, elogiou os autarcas do concelho de Vimioso pelo trabalho realizado na defesa e valorização do território.

“Este novo centro é um local para mostrar o que de melhor se produz na localidade de Santulhão, no concelho de Vimioso, na região transmontana e também no país. Para o governo, a agricultura é uma atividade fundamental que importa apoiar. Na anterior legislatura, foram aumentados dos rendimentos dos agricultores. Atualmente, a instalação de novos agricultores beneficia de um apoio de 55 mil euros”, disse.

Sobre a floresta, o secretário de Estado, Rui Ladeiras, indicou que foi apresentado o Plano de Intervenção para a Floresta, com os objetivos de melhorar o rendimentos dos produtores florestais, promover a resiliência das florestas, a prevenção de incêndios, a proteção dos solos e a conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade.

Na visita a Santulhão, o governante anunciou que todos os concelhos do distrito de Bragança vão receber um trator com braço destroçador e outros equipamentos como as moto roçadoras, para a limpeza e gestão das bermas das estradas municipais.

Na inauguração do Centro de Promoção dos Produtos Locais e Tradições, o presidente do município de Vimioso, António Santos, sublinhou que este novo espaço visa também proporcionar o encontro e o convívio entre a população de Santulhão e os visitantes de outras localidades.

“Agradeço a participação dos produtores de Santulhão, do concelho de Vimioso, do distrito e de outras regiões na III Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana. A qualidade dos vossos produtos como são o azeite, o mel, os licores, o pão, o fumeiro, o queijo, a doçaria tradicional, a fruta, as compotas e o artesanato são a maior atração deste certame”, disse.

O autarca vimiosense acrescentou que a construção do moderno Centro de Promoção dos Produtos Locais e Tradições de Santulhão, é também uma medida para inverter o despovoamento do interior.

“Há que investir e criar condições atrativas nas localidades para que as pessoas e famílias possam fixar-se no concelho de Vimioso”, justificou.

Por sua vez, o presidente da freguesia de Santulhão, Jorge Gonçalves, agradeceu a presença da população local na inauguração do novo centro e a visita à III Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana.

“Este novo espaço é um contributo para a valorização dos produtos e tradições de Santulhão, onde o azeite é o símbolo maior da nossa tradição agrícola. A construção deste moderno edifício custou 310 mil euros, sendo que 85% foram financiados por fundos comunitários. A empreitada exterior foi assegurada pelo município de Vimioso e teve um custo de 324 mil euros”, indicou.

Segundo o autarca, o Centro de Promoção dos Produtos e Tradições de Santulhão é um espaço polivalente que ao longo do ano tem várias utilidades, desde o acolhimento a convívios e festas, passando pelos cursos socioeducativos, sessões de formação até à realização da aulas de ginástica de manutenção física para as pessoas idosas.

O Rancho Folclórico de Vimioso animou a III Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana.

HA

Incêndios: Governo prolonga até 15 de junho prazo para limpeza de terrenos florestais

Incêndios: Governo prolonga até 15 de junho prazo para limpeza de terrenos florestais

O Governo prolongou até 15 de junho, o prazo para os proprietários procederem à limpeza de terrenos florestais e agrícolas em redor de edificações e infraestruturas.

“Os trabalhos de gestão de combustível na rede secundária de faixas de gestão de combustível podem decorrer até 15 de junho de 2025”, lê-se num despacho conjunto dos secretários de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, e das Florestas, Rui Ladeira, hoje publicado no Diário da República.

O despacho altera um anterior, de 16 de abril, que determinava que os trabalhos de gestão de combustível na rede secundária de faixas de gestão de combustível podiam decorrer até 31 de maio.

A decisão foi tomada após consulta à AGIF – Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Guarda Nacional Republicana, Instituto Português do Mar e da Atmosfera e Infraestruturas de Portugal.

“Verifica-se, no entanto, que as condições meteorológicas dos últimos meses limitaram os períodos disponíveis para a realização dos trabalhos de gestão de combustível, criando, ainda, condições para uma maior produção primária líquida dos ecossistemas, com a consequente maior acumulação de combustível”, refere-se no despacho agora publicado.

No entanto, acrescentaram os governantes, “o perigo de incêndio rural previsto até ao final do período inicialmente definido, 31 de maio, condiciona, em grande parte do território nacional, a realização de trabalhos e outras atividades de gestão de combustível”.

Além disso, “a prorrogação do prazo em análise está igualmente sujeita aos condicionalismos determinados pelo Decreto-Lei 82/2021, de 13 de outubro”, nos “concelhos em que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’”.

O executivo prolongou inicialmente o prazo até 31 de maio, segundo o despacho, “considerando as condições meteorológicas que se têm verificado, com persistência de precipitação e elevados teores de água nos solos, o que limita os períodos disponíveis para a realização dos trabalhos de gestão de combustível”.

Por outro lado, estavam “a decorrer ações de recuperação após a passagem das tempestades que assolaram várias regiões do continente e que, localmente, criaram grandes acumulações de combustível lenhoso derrubado”, notaram também Paulo Simões Ribeiro e Rui Ladeira.

A gestão de faixas de combustível em terrenos florestais em redor de edificações, infraestruturas e aglomerados, prevista na lei até 30 de abril, visa prevenir fogos rurais, mas a Federação Nacional de Associações de Proprietários Florestais (FNAPF) pediu ao Governo o prolongamento de “mês e meio” no prazo, devido às condições meteorológicas.

Perante as dificuldades na contratação de empresas para a limpeza, nomeadamente por escassez de mão-de-obra e limitação de equipamentos, a FNAPF e a ANEFA – Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente consideram insuficiente o prazo para a realização da maior parte dos trabalhos e pediram mais tempo, antes que as autoridades iniciem a fiscalização dos incumprimentos e aplicação de contraordenações.

O presidente da FNAPF, Luís Damas, disse que voltou a pedir ao Governo o prolongamento do prazo pelo menos até meados de junho e “alguma tolerância” para com os atrasos.

Num outro despacho, publicado em 17 de abril, relativo às freguesias prioritárias para efeitos de fiscalização, foram “identificadas 988 freguesias (34% do número total), cobrindo 2.871.924 ha [hectares] de área total (32% da superfície de Portugal continental) e englobando 1.988.232 ha de espaços florestais (37% da sua área total)”.

“Mantiveram-se os critérios adotados desde 2022, que incorporam as componentes de perigosidade conjuntural de incêndio rural e de valor dos ecossistemas”, explicava-se no despacho dos secretários de Estado da Proteção Civil e das Florestas.

Os proprietários com terrenos a menos de 50 metros de edifícios de habitação ou atividades económicas têm de proceder à gestão de combustível, numa faixa com largura de 50 metros em territórios florestais ou de 10 metros em territórios agrícolas.

A GNR, no âmbito da Campanha Floresta Segura 2025, destinada à prevenção de incêndios florestais, sinalizou, entre 16 de fevereiro e 30 de abril, “10.417 terrenos que poderão vir a estar em infração por falta de gestão de combustível”, indicou a divisão de comunicação da força de segurança.

A gestão de combustíveis visa reduzir material vegetal e lenhoso de modo a dificultar a propagação e intensidade do fogo, à volta das habitações e aglomerados populacionais em espaço rural, com a maioria das sinalizações nos distritos de Leiria (2.606), Bragança (1.162), Santarém (941), Coimbra (818) e Viseu (798).

Fonte: Lusa

Educação: Conteúdos das redes sociais influenciam formação dos jovens

Educação: Conteúdos das redes sociais influenciam formação dos jovens

Segundo os diretores escolares, a partilha de opiniões extremistas já não é uma “moda” apenas no digital e começa a observar-se também nas escolas, uma situação que segundo os responsáveis pelas escolas é uma “competição desleal” entre educadores e redes sociais na formação dos jovens.

É em plataformas como o TikTok, X ou Instagram que os jovens passam muito do seu tempo livre e, de acordo com especialistas, a informação que aí consomem é aquela que mais influencia as atitudes populistas.

Nos últimos anos, a publicação de conteúdos extremistas tem crescido nas redes sociais, com vídeos em que são partilhadas opiniões contra o feminismo, a comunidade LGBTQIA+ ou imigrantes a atingir milhões de visualizações e ‘likes’.

Alguns dos influenciadores digitais que mais publicam esse tipo de conteúdo reúnem o apoio de milhares de jovens, sobretudo rapazes, e a popularidade das publicações ajuda a legitimar aquelas mensagens, mas aquilo que para alguns parecia ser uma “moda” do digital começa a observar-se também nas escolas.

“Isto já não está circunscrito às redes sociais e começa a tomar proporções outrora inimagináveis”, alerta o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).

Recordando o resultado das eleições legislativas de 18 de maio, Filinto Lima não tem dúvidas de que o crescimento do Chega é, em parte, explicado pelo voto dos jovens, porque o alinhamento com as posições daquele partido de extrema-direita é algo que vê cada vez mais entre os seus alunos.

A tendência é confirmada por Manuel Pereira, que começa por considerar que o espírito rebelde é normal da adolescência. A diferença, acrescenta o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), é que algumas das ideias mais extremistas são agora partilhadas por líderes políticos e criadores de conteúdo vistos como referência.  

“Muitos destes jovens acham ‘cool’ estar ao lado das ideias daqueles que querem mudar tudo”, refere, relatando que muitos dos alunos da escola que dirige, em Cinfães, “já expressam ativamente essas posições”.

De acordo com Ricardo Soares, investigador do Centro de Investigação e Intervenção Educativas da Universidade do Porto, as atitudes populistas dos jovens “estão relacionadas com o consumo de informação nas redes sociais”, por onde navegam sem filtros ou orientação.

“Estas ideias de extrema-direita estão a ser construídas sem balizas, porque no essencial os jovens estão a formar opiniões e a tomar decisões sem rede e sem acompanhamento”, sublinha o presidente da ANDE, acrescentando que a maioria dos docentes não utiliza aquelas plataformas.

Para Manuel Pereira, existe uma “competição desleal”, em que os professores estão em clara desvantagem e, por isso, defende a necessidade urgente de formar docentes e não docentes nessas áreas.

Co-fundador do projeto “Agarrados à Net”, Tito de Morais concorda que a resposta deve passar pela formação, de professores e encarregados de educação, mas também por reforçar determinados conteúdos nos currículos.

Recordando sessões que realiza em escolas, relata que quando estão em discussão questões como o ‘cyberbullying’ ou relacionadas com a sexualidade, é frequente ouvir comentários de rapazes que defendem, por exemplo, que imagens íntimas de raparigas podem ser partilhadas.

“Precisamos de bons cidadãos, ‘offline’ ou ‘online’. Se eu tiver a sorte de os meus filhos terem um professor para quem este é um tema sensível, o tema é trabalhado. Se não tiver essa sorte, o tema não é trabalhado”, lamenta.

Além destas, Manuel Pereira considera que disciplinas como História ou Filosofia têm sido descuradas e entende que, atualmente, os alunos “estão relativamente mal informados em relação aos processos históricos”.

“O que é que a escola não tem feito para dar aos alunos a capacidade de organizar as ideias? O pensamento tem que ser organizado tendo em atenção o passado, é preciso que percebam onde estão e como se chegou aqui. Provavelmente, isso não está a acontecer”, alertou.

A isso, o investigador Ricardo Soares acrescenta a importância da participação democrática dos alunos nas decisões da escola e explica que, de acordo com um estudo realizado em 2023, os jovens de extrema-direita “reportam ter vivido um clima menos democrático nas universidades e nas escolas”.

Segundo o presidente da ANDE, esse esforço já é feito, mas o desafio é “encontrar os limites da participação”, porque, frequentemente, é sobre temas “em que não se pode mexer”, como os currículos, que os alunos querem ter uma palavra a dizer.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Legislativas: Parlamento começa a preparar nova legislatura

Legislativas: Parlamento começa a preparar nova legislatura

O parlamento começa a preparar a XVII legislatura com a reunião da conferência de líderes, que vai organizar a primeira sessão plenária de terça-feira, dia 3 de junho, numa semana que deverá terminar com a posse do novo Governo.

Já foi publicado em Diário da República o mapa oficial com os resultados das eleições legislativas antecipadas de 18 de maio, o que, segundo a Constituição, determina que a primeira reunião da Assembleia da República da nova legislatura se realize três dias depois: na terça-feira, 3 de junho.

Esta já era a data apontada como provável para o arranque da XVII legislatura, com uma conferência de líderes convocada para 2 de junho, para organizar os trabalhos.

Como é habitual, a primeira reunião plenária deverá dividir-se em duas partes, uma de manhã e outra à tarde.

Pelas 10:00, será lido e votado o projeto de resolução para a constituição da Comissão Eventual de Verificação de Poderes dos Deputados Eleitos, constituída por sete deputados do PSD, cinco deputados do PS e cinco deputados do Chega. Iniciativa Liberal, Livre, PCP e CDS indicam um deputado cada um para essa comissão.

Nesse mesmo dia, os trabalhos reiniciam-se pelas 15:00 para leitura do relatório e votação do parecer da Comissão de Verificação de Poderes dos Deputados Eleitos e para a eleição da mesa do parlamento, constituída por vice-presidentes, secretários e vice-secretário.

O atual presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco (PSD), já manifestou disponibilidade para se recandidatar e o PS indicou que não irá criar obstáculos.

No ano passado, Aguiar-Branco só foi eleito à quarta tentativa e depois de um acordo entre PSD e PS para dividir a meio a presidência do parlamento durante a legislatura – mas esta acabou interrompida antes devido à demissão do Governo PSD/CDS-PP após a rejeição de uma moção de confiança pelo parlamento.

A AD (coligação PSD/CDS-PP) venceu as legislativas de 18 de maio e elegeu 91 deputados em 230, dos quais 89 são do PSD e dois do CDS-PP.

Após a distribuição dos mandatos da emigração, o Chega passou a ser a segunda maior força parlamentar, com 60 deputados, mais dois do que os 58 eleitos pelo PS, que teve mais votos.

A IL manteve-se o quarto maior partido no parlamento, com nove deputados, seguindo-se o Livre, com seis, o PCP, com três, e o BE, o PAN e o JPP, com um cada.

Na XVII legislatura, a Assembleia da República passará a ter dez forças políticas representadas, em vez de nove, com a entrada inédita do JPP. Terá, contudo, menos grupos parlamentares, sete (contra oito na anterior), já que três partidos estarão representados por deputados únicos.

Após a instalação do parlamento e da posse dos novos deputados, o primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, poderá propor formalmente ao Presidente da República a composição do futuro Governo Constitucional, o XXV, e o segundo que irá liderar.

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, já disse esperar dar posse a todo o Governo antes do 10 de junho, quer seja numa cerimónia única para empossar todo o executivo ou em dois momentos – tomando primeiro posse Luís Montenegro e os ministros e só depois os secretários de Estado, tal como aconteceu em 2024.

A 1 de junho, o primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, corroborou este calendário, dizendo que a formação do Governo “está em curso”, uma tarefa que espera concluída “lá mais para o fim da semana”.

A saída de uma audiência em Belém, Montenegro admitiu que o futuro Governo vai ter “muitos elementos que transitam do anterior”, embora prometendo um executivo “com renovada energia”.

De acordo com a Constituição, o Governo só entrará em plenitude de funções após a apreciação do seu programa pelo parlamento, se não for rejeitado, o que tem de acontecer num prazo máximo de dez dias após o executivo ter sido empossado.

Fonte: Lusa

Agora é a nossa vez

Ascensão do Senhor (Solenidade) / Dia Mundial das Comunicações Sociais / Dia da Criança

Agora é a nossa vez

At 1, 1-11 / Slm 46 (47), 2-3.6-7.8-9 / Ef 1, 17-23 ou Hebr 9, 24-28; 10, 19-23 / Lc 24, 46-53

Homem entre os homens, Jesus viveu neste «vale de lágrimas» sujeito aos condicionalismos terrenos, experimentando as angústias, tribulações e cruzes do quotidiano. Esteve na terra como um emigrado, descido do Céu para a penúria e insegurança da realidade terrena. Do presépio à cruz e ressurreição, consumou a obra de libertação da humanidade, submetendo-se Ele à perseguição, rejeição e condenação à morte por parte daqueles que não o reconheceram como enviado por Deus Pai. Só o amor converte os corações. Por amor, tudo se pode suportar.

O Senhor falou da ternura do Pai celeste para com os que, juntamente com Ele, somos todos irmãos. Disse e fez, agiu de acordo com o que apregoou, mostrando que o amor é paciente, humilde, gratuito, concreto, universal.

Celebramos a Ascensão, o regresso de Jesus ao Pai. Completou a sua obra, escolheu discípulos e confiou-lhes a missão de o representarem e de, ao longo dos tempos, os crentes serem transmissores da Boa Nova, recordando o que Ele disse, praticando o que e como Ele fez.

Compete-nos ser testemunhas de Cristo ressuscitado, esforçarmo-nos por o conhecer, a fim de o amar e seguir. Como membros da Igreja, constituímos o Corpo cuja cabeça já coroada é Jesus, que nos foi preparar um lugar no paraíso. Agora é a nossa vez. Fortificados pelo Espírito Santo – Deus em nós – e alimentados pela Palavra, pela Eucaristia e pela fé em Jesus, identificado com os nossos irmãos.

É a nossa vez de nos lançarmos à obra da evangelização. Nós n’Ele e Ele em nós, descobrimos o sentido da passagem por esta vida, procuramos ver sentido em todos os acontecimentos, dedicamo-nos a corrigir e a salvar o possível, descobrindo sentido também naquilo que não podemos modificar. Com os olhos no céu, rezando; atentos às realidades terrenas, irradiando a Boa Nova de que Jesus veio, nos deixou o testamento do amor mútuo e nos envia a sermos seus embaixadores da paz e da alegria.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Bragança-Miranda: Santuário do Naso acolhe o Jubileu das Crianças

Bragança-Miranda: Santuário do Naso acolhe o Jubileu das Crianças

O Santuário do Naso, em Miranda do Douro, vai acolher este sábado, dia 31 de maio, o Jubileu das Crianças, da Diocese de Bragança-Miranda.

A iniciativa tem como tema «Esperança, luz que nos guia!» e o programa prevê o acolhimento, no Santuário do Naso, na Póvoa, às 09h30. A manhã é dedicada a atividades lúdicas (workshops e insufláveis) para as crianças que frequentam a catequese, nos quatro arciprestados diocesanos.

Depois do almoço partilhado (12h30) segue-se a peregrinação à Porta Santa, na Concatedral, em Miranda do Douro, onde é celebrada a eucaristia (16h00).

O jubileu é organizado pelo Secretariado Diocesano da Catequese, em conjunto com o Município de Miranda do Douro e a Unidade Pastoral Santa Maria Maior.

O Encontro em Miranda do Douro, com ainda com a colaboração da Associaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesa (ALCM), da associação Mirandanças, da Associação Cultural Lérias, da Guarda Nacional Republicana (GNR), dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Douro, da Unidade de Cuidados na Comunidade e do Agrupamento de Escuteiros 1254, do Corpo Nacional de Escuteiros (CNE).

O programa é o seguinte:

09:30 - Acolhimento;

10:15 - Atividades lúdica;

12:30 - Almoço partilhado;

14:30 - Saída para Miranda do Douro;

15:00 - Peregrinação à Porta Santa;

16:00 - Eucaristia;

17:00 - Encerramento.

Fonte: Ecclesia

Meteorologia: Concelhos do distrito de Bragança em perigo máximo de incêndio

Meteorologia: Concelhos do distrito de Bragança em perigo máximo de incêndio

Catorze concelhos dos distritos de Bragança, Guarda e Faro estão em perigo máximo de incêndio, no dia em que as temperaturas se mantêm elevadas, com Évora a chegar aos 38 graus e Braga e Castelo Branco aos 37.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou em perigo máximo de incêndio rural os concelhos de Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Vimioso, Miranda do Douro, Mogadouro, Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta (Bragança).

Os concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda), Portimão, Silves, Loulé, Tavira e São Brás de Alportel (Faro) também estão hoje em perigo máximo de incêndio.

Vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental apresentam hoje um perigo muito elevado e elevado de incêndio.

De acordo com os cálculos do IPMA, o perigo de incêndio vai manter-se máximo em quase todo o distrito de Faro até domingo, sendo a região mais afetada.

Na sequência da previsão meteorológica, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para o aumento significativo do risco de incêndio rural, especialmente no interior norte e centro e na região sul.

Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê valores superiores a 33/35°C na maior parte do território nacional, ventos do quadrante norte, níveis de humidade relativa do ar inferiores a 30% e noites tropicais no interior das regiões Centro e Sul até domingo.

Por causa da previsão de tempo quente, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou os distritos de Bragança, Évora, Guarda, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Lisboa, Beja, Castelo Branco, Portalegre e Braga sob aviso amarelo até às 18:00 de sábado.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) alertou na quinta-feira para uma massa de ar proveniente dos desertos do Norte de África, que transporta poeiras em suspensão, que vai prejudicar a qualidade do ar em Portugal continental a partir de hoje.

A situação pode estender-se até sábado e dias seguintes, apontou a autoridade de saúde, numa nota.

“Prevê-se a ocorrência de uma situação de fraca qualidade do ar no Continente, registando-se um aumento das concentrações de partículas inaláveis de origem natural no ar”, pode ler-se.

Este poluente (partículas inaláveis) tem efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, como as crianças e os idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados.

Enquanto este fenómeno se mantiver, a DGS recomenda a população a evitar esforços prolongados, limitar a atividade física ao ar livre e evitar a exposição a fatores de risco, como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes.

A previsão de tempo quente levou também a Direção-Geral da Saúde a recomendar medidas preventivas, como beber água regularmente, evitando a ingestão de bebidas alcoólicas.

Fonte: Lusa | Imagem: IPMA

Meteorologia: Calor e poeiras afetam qualidade do ar

Meteorologia: Calor e poeiras afetam qualidade do ar

Uma massa de ar quente proveniente dos desertos do Norte de África, que transporta poeiras em suspensão, vai prejudicar a qualidade do ar em Portugal continental a partir desta sexta-feira, dia 30 de maio, alertou a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O fenómeno pode estender-se a 31 de maio (sábado) e dias seguintes, apontou a autoridade de saúde, numa nota.

“Prevê-se a ocorrência de uma situação de fraca qualidade do ar no Continente, registando-se um aumento das concentrações de partículas inaláveis de origem natural no ar”, pode ler-se.

Este poluente (partículas inaláveis) tem efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, como as crianças e os idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados.

Enquanto este fenómeno se mantiver, a DGS recomenda a população a evitar esforços prolongados, limitar a atividade física ao ar livre e evitar a exposição a fatores de risco, como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes.

Pela sua maior vulnerabilidade, as crianças e os idosos, assim como as pessoas com problemas crónicos respiratórios e os doentes do foro cardiovascular, além de cumprirem as recomendações gerais, devem, sempre que possível, permanecer no interior dos edifícios, preferencialmente com as janelas fechadas.

Em caso de agravamento de sintomas a DGS aconselha o contacto com a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou, em caso de necessidade, o recurso aos serviços de saúde.

A autoridade de saúde refere ainda que pode ser consultada a página da internet da APA (Agência Portuguesa do Ambiente) ou a App QualAr para “informação adicional sobre a qualidade do ar e os valores medidos nas estações de monitorização”.

A DGS recomendou também esta semana medidas preventivas, como a ingestão de água, face às previsões de aumento de temperatura nos próximos dias, que deverá atingir valores acima de 30°C na generalidade do território nacional.

Considerando as previsões meteorológicas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a Direção-Geral da Saúde (DGS) aconselha o consumo regular de água, evitando a ingestão de bebidas alcoólicas.

A DGS refere que a exposição solar deve ser evitada entre as 11:00 e as 17:00, recomendando o uso de roupa larga, que cubra a maior parte do seu corpo, e chapéu de abas largas e óculos de sol, bem como protetor solar de fator proteção 30 e renovar a sua aplicação de duas em duas horas.

De acordo com o IPMA, Bragança, Évora, Guarda, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Lisboa, Beja, Castelo Branco e Portalegre estão até às 18:00 de sábado, sob alerta amarelo, devido à previsão de tempo quente.

Fonte: Lusa | Imagem: IPMA

Legislativas: Estudo revela que mais de um milhão de votos foram “desperdiçados”

Legislativas: Estudo revela que mais de um milhão de votos foram “desperdiçados”

Nas eleições legislativas, mais de um milhão de votos ficaram sem representatividade no parlamento, sendo Portalegre, Europa e Fora da Europa os círculos mais prejudicados em termos globais, indica um estudo.

A análise, intitulada “Votos sem representatividade”, elaborada por Henrique Oliveira do Departamento de Matemática do Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa, contabilizou 1.146.034 votos sem representatividade no país, somando os restos de todos os círculos eleitorais analisados, excluindo votos brancos e nulos.

De acordo com este trabalho académico, o eleitor médio do interior de Portugal tem “apenas 65% de representatividade face a valores acima dos 85% nos grandes círculos”, sendo o círculo da Europa o que apresenta a taxa de representatividade mais baixa de todo o sistema eleitoral, 43%.

O estudo dividiu o total de “votos desperdiçados” em duas categorias: do tipo A, votos que não contribuíram para a eleição de qualquer deputado num determinado círculo; e os votos de tipo B, ou seja, a proporção de votos de partidos que conseguiram eleger pelo menos um deputado, mas que ficaram por converter em mandatos adicionais após a aplicação do método de D’Hondt.

Os “círculos recordistas” da percentagem de votos sem representatividade são os da Europa (56.7%), Portalegre (42.5%) e Fora da Europa (41.2%).

“Em geral, os círculos do interior têm percentagens mais elevadas de votos desperdiçados. A Madeira deixou de ter elevados restos face à votação de 2024 (39.1%) devido à força local Juntos Pelo Povo (JPP) ter elegido um deputado nesse círculo”, é detalhado.

Analisando os “votos desperdiçados” que não contribuíram para a eleição de qualquer deputado, do tipo A, os círculos com maior percentagem deste tipo mantêm-se Portalegre (40,6%), Fora da Europa (39,4%) e Europa (36,6%).

Em contraste, Lisboa, Porto e Setúbal, círculos com maior número de deputados eleitos, surgem como os distritos com menor desperdício: 2,6%, 6,4% e 7,2%, respetivamente.

Quanto aos votos desperdiçados do tipo B, que, embora tenham contribuído para a eleição de deputados, não chegaram a ser suficientes para garantir mais um mandato, os círculos com percentagens mais elevadas são Guarda (24,4%), Açores (23,0%), Castelo Branco (20,2%), Europa (20,0%) e Viana do Castelo (18,8%).

O estudo salienta que, nestes casos, mesmo quando os partidos têm representação parlamentar, “uma fatia significativa dos seus votos não se traduz em mandatos adicionais”.

“Este tipo de análise revela que o sistema eleitoral atual não apenas penaliza os partidos pequenos e os eleitores em círculos reduzidos através de votos totalmente desperdiçados, mas também impede que os votos em partidos com representação sejam aproveitados de forma plena”, lê-se no estudo, que aponta a necessidade de equacionar soluções como um círculo nacional de compensação, agregação de círculos ou “mecanismos adicionais de redistribuição de votos sobrantes”.

A análise adianta ainda que todas as forças políticas verificam “um elevado” número de votos desperdiçados. No caso do PS, o desperdício de votos explica o facto de ter agregado mais boletins mas ter ficado com menos deputados (58) do que o Chega (60), partido que “teve melhor coeficiente de vantagem na transformação dos votos em mandatos”.

O mais eficiente a converter votos em mandatos foi a AD – coligação PSD/CDS-PP, com restos de apenas 4,5% da sua votação e uma taxa de conversão de 95,5% dos votos, seguindo-se o Chega com 89,3%, e o PS que desce para 85,6%.

No outro extremo, o BE – que desceu de cinco para uma deputada – apenas conseguiu converter 18,6% de todos os seus votos em mandatos.

O estudo conclui que “a proporcionalidade do sistema eleitoral português não é uniforme em todo o território” e alerta que esta “desigualdade intrínseca pode comprometer a legitimidade do sistema, sobretudo quando se torna sistemática e que se tem repetido em eleições legislativas sucessivas”.

Fonte: Lusa | Imagem: Ecclesia

Legislativas: Montenegro quer dialogar “com todos” e diz que parceiro “são os portugueses”

Legislativas: Montenegro quer dialogar “com todos” e diz que parceiro “são os portugueses”

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, escusou-se a apontar um parceiro preferencial para a legislatura, dizendo ter “uma maioria robusta” e contar com “a responsabilidade de todos”.

“Nós não vamos celebrar nenhum acordo permanente de governação nem de incidência parlamentar com nenhuma força política, vamos dialogar com todas as forças políticas na procura das melhores soluções legislativas e governativas para responder às necessidades das portuguesas e dos portugueses e contamos com todos, como é natural”, afirmou Luís Montenegro, após uma audiência a sós de cerca de uma hora com o Presidente da República, e já depois de ter sido publicada uma nota oficial no site de Belém a dar conta da conta da sua indigitação.

Perante a insistência dos jornalistas se terá um parceiro preferencial de negociações entre o PS e o Chega, respondeu: “Eu sempre disse que o nosso parceiro são os portugueses e as portuguesas”.

“Evidentemente que eu sei quais são aqueles que se apresentam à partida com maior capacidade de poder denotar maturidade política, responsabilidade política, mas todos têm condições para poder ajudar o país, Portugal, as portuguesas e os portugueses a terem mais bem-estar, mais qualidade de vida e não excluímos ninguém nesse trabalho”, afirmou.

Fonte: Lusa | Foto: Flickr