Incêndios: Produtores de castanha e apicultores esperam pelos apoios para compensar as perdas

Incêndios: Produtores de castanha e apicultores esperam pelos apoios para compensar as perdas

Os produtores de castanha, de floresta e os apicultores da área consumida pelo incêndio, nos concelhos de Vimioso e de Miranda do Douro, estão expectantes em relação aos apoios anunciados pelo Governo para compensar a perda de produção causada pelo fogo.

“O relatório do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) identifica uma perda de 1.700 hectares de floresta na nossa freguesia. Só de castanheiro em produção são 90 hectares. Na floresta de pinhal haverá regeneração nos próximos anos, e solicitamos investimento direto à perda de produção na parte agrícola, como é o caso do castanheiro. Os jovens agricultores que vivem sobre a fileira da castanha, principalmente, estão aflitos e precisam de medidas concretas”, disse o presidente da Junta de Freguesia de São Martinho de Angueira Lisis Gonçalves.

O autarca da freguesia do concelho de Miranda do Douro, acrescentou ainda que, no respeita à produção, está muito preocupado com a perda de rendimento.

“Como acompanhámos a par e passo o relatório elaborado pelo ICNF, precisamos, agora, que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento regional do Norte (CCDR-N), avance com o relatório da parte agrícola para serem enquadradas em medidas do Plano Estratégico da Política agrícola Comum 2023-2027 (PEPAC) outras medidas”, indicou o Lisis Gonçalves.

O autarca, que é também produtor de castanha, pede agora celeridade para medidas de apoio às culturas dos frutos secos, como a castanha, avelã e amêndoas, serem consideradas “perdas totais.

Por seu lado, Vítor Ferreira, técnico da Associação de Apicultores do Douro Internacional, refere que no decurso do incêndio que teve início no passado dia 10, em Caçarelhos no concelho de Vimioso, e que depois alastrou a Miranda do Douro, perderam-se mais de 500 colmeias.

“Para além desta perda, há um conjunto de apiários que foram afetados porque as abelhas deixaram de ter alimento, devido à devastação das manchas de carvalho e outras espécies arbóreas, e a flora espontânea desapareceu, e agora o território está desertificado para abelhas”, vincou o técnico apícola.

Segundo o representante dos apicultores dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Vimioso, no distrito de Bragança, é preciso ajudas para alimentar as abelhas para manter a produção de mel.

“São necessários mais de 15 anos para que haja uma regeneração ambiental, para que tudo volte à normalidade no setor neste território. Temos de ser resilientes ”, vincou

 O Governo anunciou um pacote de meio milhão de euros para o início, a curto prazo, da recuperação e consolidação da área ardida nos incêndios florestais que afetaram os concelhos de Bragança, Miranda do Douro e Vimioso.

Este anúncio, feito após uma reunião em Miranda do Douro, no distrito de Bragança, que juntou autarcas, Autoridades Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), bombeiros, GNR, juntas de freguesia, associações florestais entre outras entidades, para fazer um ponto de situação ao incêndio deflagrou no passado dia 10, na União de Freguesias de Caçarelhos e Angueira, em Vimioso, e que depois se alastrou às freguesias vizinhas de São Martinho, Angueira e Cicouro, em Miranda do Douro.

O Governante demonstrou ainda preocupação no restauro da biodiversidade e das captações de água nestes territórios afetados pelo fogo.

No terreno estão já em curso trabalhos de recuperação de caminhos agrícolas, consolidação do terreno, limpeza de pontos de água os quais estão a ser levados a cabo por elementos do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

O montante de 500 mil euros anunciados pelo Governo para esta primeira fase vai até novembro, sendo distribuídos 300 mil euros para os concelho de Miranda do Douro e Vimioso e 200 mil euros para o incêndio que deflagrou na mesma altura no Parque Natural de Montesinho (PNM), no concelho de Bragança.

Fonte: Lusa

Incêndios: 500 mil euros para recuperar área ardida em Bragança, Vimioso e Miranda do Douro

Incêndios: 500 mil euros para recuperar área ardida em Bragança, Vimioso e Miranda do Douro

O Governo anunciou um pacote de meio milhão de euros para o início da recuperação e consolidação da área ardida nos incêndios florestais que afetaram os concelhos de Bragança, Miranda do Douro e Vimioso.

“Nos próximos dias pretendemos concluir os trabalhos de levantamento dos prejuízos e danos provocados pelos incêndios e colocá-los na respetiva Unidade de Gestão, para abrir avisos concretos, para que os municípios possam candidatar-se com 100% de financiamento para implementar a estratégia técnica apurada pelas nossas equipas, com uma dotação inicial de 500 mil euros para os três concelhos afetados”, explicou o secretário de Estada da Florestas, Rui Ladeira.

Este anúncio, feito após uma reunião em Miranda do Douro, que juntou autarcas, Autoridades Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), bombeiros, GNR, juntas de freguesia, associações florestais entre outras entidades, para fazer um ponto de situação ao incêndio deflagrou no passado dia 10, na União de Freguesias de Caçarelhos e Angueira, em Vimioso, e que depois se alastrou as freguesias vizinhas de São Martinho, Angueira e Cicouro, em Miranda do Douro.

“Estamos a falar de uma área ardida próxima dos 2.000 hectares, que trouxe impactos muito relevantes e que nós identificámos e ouvimos, para dar resposta para se fazer um trabalho conjunto, não só curto prazo como a médio e longo prazo, porque o impacto de um incêndio não se pode medir só no momento”, vincou o secretário de Estado das Florestas.

O Governante demonstrou ainda preocupação no restauro da biodiversidade e das captações de água nestes territórios afetados pelo fogo.

“É necessário fazer uma estabilização de emergência daquilo que são as cinzas que podem contaminar os recursos hídricos e captações de água como é o caso do concelho de Vimioso”, frisou Rui Ladeira.

No terreno estão já em curso trabalhos de recuperação de caminhos agrícolas, consolidação do terreno, limpeza de pontos de água os quais estão a ser levados a cabo por elementos do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

O montante de 500 mil euros anunciados pelo Governo para esta primeira fase vai até novembro, sendo distribuídos 300 mil euros para os concelho de Miranda do Douro e Vimioso e 200 mil euros para o incêndio que deflagrou na mesma altura no Parque Natural de Montesinho (PNM), no concelho de Bragança.

“Este montante poderá ter alguma oscilação, visto que ainda não temos os resultados finais de todo o levantamento”, explicou o governante.

No que diz respeito ao incêndio no PNM, o relatório foi definido na mesma dimensão do que aconteceu nos concelhos de Miranda do Douro e Vimioso.

“Tivemos o mesmo foco na minimização dos impactos quer ambientais e do todo o ecossistema que tem de ser acautelado. Estamos a falar de uma área ardida de cerca de 500 hectares”, disse.

Só nestes dois incêndios foram consumidos cerca de 2.500 hectares de floresta, soutos, mato e áreas agrícolas.

No combate ao fogo que deflagrou na União de Freguesias de Caçarelhos e Angueira, em Vimioso, estiveram envolvidos ao longo de três dias cerca de 625 operacionais que foram apoiados por 207 veículos, 11 máquinas de rasto e 17 meios aéreos portugueses e espanhóis.

Apesar do “ataque musculado”, o fogo acabou por alastrar a São Martinho de Angueira e Cicouro, já em Miranda do Douro, causando sobressalto nestas aldeias raianas, dada a intensidade das chamas e as mudanças repentinas do vento.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) classificou na quarta o incêndio que deflagrou no dia 10 de agosto no concelho de Vimioso, como o maior registado desde janeiro.

No incêndio do PNM estiveram, durante três dias, envolvidos 621 operacionais, 217 veículos, quatro máquinas de rastos e 12 meios aéreos.

Fonte: Lusa

Palaçoulo: Cinquenta jovens na hospedaria do Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja

Palaçoulo: Cinquenta pessoas na hospedaria do Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja

De 24 de agosto até 4 de setembro, a hospedaria do Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, está a albergar um grupo de cinquenta pessoas (crianças, jovens e adultos) que estão a realizar um campo de férias, dedicado à oração e ao trabalho, ajudando assim as monjas trapistas.

O responsável pelo grupo, Duarte Gorjão, explicou que o campo de trabalho “Ora et Labora” é um projeto de voluntariado que tem como objetivo dedicar 11 dias das férias, ao serviço de uma comunidade religiosa e ao cuidado do bem comum.

“Inspirados pela regra beneditina Ora et labora (oração e trabalho), procuramos crescer na santidade, especialmente através do serviço ao próximo, participando em cada ano, numa obra importante para uma comunidade religiosa”, disse.

Este ano, os jovens voluntários viajaram até Palaçoulo, acompanhados por um sacerdote e dois seminaristas, para participar na limpeza do terreno existente entre a hospedaria e o mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, onde vai ser construído, futuramente, um jardim e um caminho pedonal.

“No decorrer da estadia no Mosteiro de Palaçoulo, também ajudamos as monjas trapistas noutras tarefas, como na colheita de batatas, na apanha das amêndoas e na montagem de mobiliário”, indicou.

O dia-a-dia em Palaçoulo, para estes 50 visitantes, começa bem cedo, às 6h30 da manhã, para participar na oração comunitária de Laudes e na eucaristia diária, com as monjas trapistas.

Segue-se depois o pequeno-almoço, no refeitório da hospedaria, sendo que as refeições são preparadas pelo próprio grupo de voluntários.

“O trabalho decorre ao longo das manhãs, havendo também uma pausa para um pequeno lanche e uma reflexão espiritual sobre o tema do campo, que este ano é dedicado ao conhecimento do Sagrado Coração de Jesus”, informou.

Finalizada a manhã de trabalho e após o almoço, as tardes são dedicadas ao lazer. Em Palaçoulo, os voluntários podem optar por descansar, ler, passear ou conhecer a região com idas à praia fluvial de Uva, no concelho de Vimioso, ou então visitar a cidade de Miranda do Douro.

Ao final da tarde, no Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, há um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, na capela, que antecede o jantar.

Ao serão, os voluntários rezam o terço em grupo e convivem antes da oração da noite e do descanso.

Após cinco dias de estadia em Palaçoulo, Duarte Gorjão, que é estudante de arquitetura, expressou muita admiração com a construção do Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, que utiliza materiais da região, como o xisto.

“O planalto mirandês fica bem longe de Lisboa, mas a beleza natural desta região e a arquitetura vernácula do mosteiro valem bem o esforço da viagem”, disse.

A primeira edição dos campos de oração e trabalho (Ora et labora) realizou-se em agosto de 2020, em plena pandemia. Nesse ano, um grupo de 20 jovens, rapazes e raparigas, viajaram até à Vila do Crato, no Alto Alentejo, mais concretamente para o Carmelo de São Nuno de Santa Maria (irmãs carmelitas descalças). Aí, os jovens voluntários ajudaram na reabilitação do edifício e na instalação de um sistema de rega automático no pomar do mosteiro.

Depois, o projeto “Ora et Labora” foi crescendo no número de voluntários e segui-se outra missão, desta vez no mosteiro cisterciense no Gerês, onde ampliaram a capela e construiram uma loja para venda de produtos.

Desde então, o campo de férias “Ora et labora” realiza-se todos os anos, em várias comunidades religiosas de Portugal.

HA

Miranda do Douro: Presidente da República entusiasmou os jovens pela Europa

Miranda do Douro: Presidente da República entusiasmou os jovens pela Europa

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e a Diretora geral de Comunicação da Comissão Europeia, Dana Spinant, foram os grandes protagonistas na abertura do Summer Cemp, uma iniciativa da Comissão Europeia, que decorreu em Miranda do Douro, de 28 a 31 de agosto, com o objetivo de dar a conhecer as instituições e as políticas europeias.

O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, dialogou com os jovens universitários na encosta do Castelo, em Miranda do Douro.

Durante quatro dias, quarenta estudantes do ensino superior estão a debater e refletir sobre as políticas europeias, em diálogo com personalidades da região de acolhimento e outros protagonistas da atualidade portuguesa e europeia.

No dia da abertura da 7º Summer CEmp, os convidados em destaque foram a Diretora geral de Comunicação da Comissão Europeia, Dana Spinant e o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.

No diálogo com os jovens, a porta-voz da Comissão Europeia, Dana Spinant, fez uma avaliação ao trabalho realizado nos últimos cinco anos. Nesta avaliação, a responsável pela comunicação, elencou os grandes desafios da pandemia, a invasão e a guerra na Ucrânia e a crise energética provocada pela “chantagem” russa.

“Perante estes enormes problemas, os 27 Estados-membros da União Europeia, mantiveram-se unidos e trabalhamos juntos na produção e distribuição de vacinas contra a covid-19. A mesma união e solidariedade foi demonstrada perante a invasão e a guerra na Ucrânia. E face à crise energética provocada pela dependência de vários países europeus do gás e petróleo russos, a UE soube procurar novas soluções”, explicou.


Questionada pelos jovens universitários sobre quais são os maiores desafios da UE, para os próximos cinco anos, Dana Spinant, indicou a defesa da democracia, o combate à desinformação e notícias falsas, a habitação, as migrações e o clima.

A romena, Dana Spinant, é a diretora-geral de comunicação, da Comissão Europeia.

Neste dia da abertura do Summer Cemp, em Miranda do Douro, o momento mais aguardado foi a chegada e o diálogo com o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Na sua intervenção, o Chefe de Estado português, começou por descrever aos jovens universitários a situação do país, antes da entrada de Portugal na União Europeia, em 1986.

“Portugal vivia numa situação muito deficitária a todos os níveis, na falta de infraestruturas, na saúde, na educação, etc. E a entrada da União Europeia, em 1986, trouxe o progresso económico e social e melhores condições de vida para todos os portugueses”, disse.

Focando-se no momento atual, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que “a Europa é o lugar do mundo onde há mais democracia, mais justiça social, maior preocupação com as alterações climáticas, com as migrações, com o respeito pelas organizações internacionais, como a ONU”.

“Não é por acaso que há muitas pessoas que querem migrar para a Europa. Aqui vive-se melhor, com mais justiça social e liberdade”, disse.

Sobre as fragilidades europeias, o Presidente da República alertou para a “rigidez dos sistemas políticos e dos partidos, que não respondem aos problemas concretos das pessoas”.

Na perspectiva de Marcelo Rebelo de Sousa, outra fragilidade nos países europeus é a atual débil recuperação económica, decorrente do desinvestimento na educação, na produção de conhecimento, inovação e tecnologia.

“As economias dos E.U.A e da Ásia estão a crescer, em resultado do investimento nestes setores”, afirmou.

O Summer Cemp prossegue hoje, dia 29 de agosto, com debates sobre a cooperação internacional; segurança e defesa; governação europeia; debate com eurodeputados; bastidores da política europeia.

O grande destaque do dia é a conversa com o Presidente do Conselho Nacional para as Migrações, António Vitorino, agendado para as 19h15.

Ao longo dos quatro dias do Summer Cemp, os jovens universitários têm a oportunidade de conhecer e debater as políticas europeias em diversas áreas como a política, os media, a universidade, os setores privado e social, o desporto, a cultura e a comunidade local.

No decorrer da estadia em Miranda do Douro, os participantes no Summer Cemp vão usufruir de um programa variado de atividades, que incluem um arraial tradicional com os Pauliteiros de Miranda, um cruzeiro ambiental pelo rio Douro, um almoço-piquenique e um workshop de língua mirandesa.

No dia da abertura do Summer CEmp, a Associação Mirandanças presenteou os jovens visitantes com as danças dos pauliteiro(a)s e danças mistas.

HA

Miranda do Douro: Oficina ibérica de cestaria tradicional

Miranda do Douro: Oficina ibérica de cestaria tradicional

O Museu da Terra de Miranda, em parceria com o Ministério da Cultura de Espanha, promove uma oficina ibérica de cestaria tradicional entre 6 e 12 setembro, integrada no projeto “Trama de um processo aberto”.

Em comunicado, o museu instalado na cidade de Miranda do Douro, informa que a oficina tem como curador Mateo Feijoo e conta com o olhar e a participação de Lucia Loren, ‘designer’ criativa que, através do seu trabalho, desenvolve novas formas de fazer artesanato, envolvendo os lugares e espaços que colaboram com o projeto, neste caso com o Museu da Terra de Miranda.

“Durante a oficina serão explorados elementos da paisagem local para realizar pequenas variações, que ajudam a refletir sobre o conceito de paisagem cultural. Este projeto está inserido diretamente no mundo rural e pretende envolver os artesãos locais explorando práticas e saberes que estão em risco de extinção”, refere o museu.

Fonte: Lusa

Carrazeda de Ansiães: Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite com expectativas de boas colheitas

Carrazeda de Ansiães: Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite com expectativas de boas colheitas

De 29 de agosto até 1 de setembro, o município de Carrazeda de Ansiães promove a Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite, com expectativas de boas colheitas, indicou o autarca local, João Gonçalves.

“Há uma boa expectativa dos produtores nas três culturas, mas muito evidente neste momento na maçã e na uva. Para já, em quantidade e qualidade, deve ser um bom ano. O importante também é o volume de negócio, mas esse só mais para a frente é que se irá saber”, avançou João Gonçalves.

No ano passado, só na maçã, houve relatos de perdas entre os 80 e os 98% no concelho, devido à queda de granizo, que aconteceu por cinco vezes antes da colheita.

“No ano passado e há dois anos os produtores foram muito prejudicados pelas condições meteorológicas, com quedas de granizo que levaram a uma redução drástica nas produções. Este ano, felizmente, está a decorrer com normalidade”, constatou o presidente da câmara.

Estes três produtos que dão mote há vinte e sete edições ao certame são a base da economia local, gerando por campanha, num ano de produção normal, um valor que pode ascender aos 23 milhões de euros.

Carrazeda de Ansiães produz entre 28 a 30 mil toneladas de maçã por ano e assume-se como o maior produtor deste fruto da região de Trás-os-Montes, a 800 metros de altitude, no Planalto de Ansiães.

Os pomares são 800 dos 6.916 hectares de área agrícola daquela região. 

A vinha ocupa 2.800 hectares e contam-se 1.200 viticultores. Entre os rios Douro e Tua, é produzido vinho do Porto e vinhos com Denominação de Origem Controlada e da Região Demarcada do Douro.

Os olivais representam 1.920 hectares da área agrícola deste concelho do distrito de Bragança, com variedades de azeitona como a Cobrançosa, a Verdeal e a Madural.

“Cada vez mais, não há dificuldade no escoamento. Neste momento, os nossos produtores trabalham mais para aumentarem a competitividade das produções, também com a preocupação de encontrarem melhores mercados para venderem melhor os seus produtos”, partilhou João Gonçalves.

No total, a feira conta com 125 expositores até este domingo, 25 deles dos três produtos ex-líbris. A abertura oficial acontece quinta-feira, com a presença do ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes.

A feira, que coincide com as festas do concelho, conta com espetáculos musicais no parque municipal de exposições.

Os Wet Bed Gang abrem no dia 29 de agosto. Sexta-feira é a vez de Insert Coin e DJ Kura. Sábado canta Miguel Araújo. Nininho Vaz Maia fecha no domingo.

“Hoje em dia a nossa feira pretende mais do que só dar visibilidade à parte agrícola. Pretende dar visibilidade, divulgar e promover todas as potencialidades que o concelho tem. A vertente do turismo é cada vez mais importante para complementar as atividades económicas destes territórios”, considerou João Gonçalves, assumindo que Carrazeda de Ansiães quer captar mais visitantes ao longo de todo o ano.Fonte:

Fonte: Lusa

Política: Maria Luís Albuquerque é a candidata de Portugal a comissária europeia

Política: Maria Luís Albuquerque é a candidata de Portugal a comissária europeia

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, confirmou que Maria Luís Albuquerque é a candidata de Portugal a comissária europeia, a partir do momento em que foi escolhida pelo Governo.

“A competência nesta matéria é do Governo. Foi o Governo a decidir. Hoje, o senhor primeiro-ministro informou-me, de manhã, da proposta que iria apresentar ao Governo e que depois apresentaria aos portugueses. A partir do momento em que é apresentada [Maria Luís Albuquerque] é a candidata de Portugal”, disse o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou ainda que nesta escolha do Governo, apenas foi “informado e não consultado”.

O Presente da Republica disse ainda não que não comenta as posições dos partidos, justificando que, “como em tudo na vida, há quem concorde e quem discorde”, mas não tem de se pronunciar.

O chefe de Estado falava aos jornalistas Miranda do Douro, no distrito da Bragança, à margem do “Summer CEmp”, a escola de verão da Representação da Comissão Europeia em Portugal, que decorre nesta cidade transmontana até 31 de agosto.

Maria Luís Albuquerque, 56 anos, foi ministra de Estado e das Finanças durante o período em que Portugal estava sob assistência financeira da ‘troika’, sucedendo a Vítor Gaspar em julho de 2013 e mantendo-se até final do executivo liderado por Pedro Passos Coelho.

No PSD, foi vice-presidente durante a liderança de Passos Coelho e cabeça de lista dos candidatos a deputados pelo PSD em Setúbal em 2011 e 2015.

Atualmente é membro do Conselho Nacional do PSD – segundo nome da lista da direção de Luís Montenegro, logo a seguir a Carlos Moedas -, e membro do Conselho de Supervisão da subsidiária europeia da empresa norte-americana Morgan Stanley.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Presidente da República participa na abertura do Summer Cemp

Miranda do Douro: Presidente da República participa na abertura do Summer Cemp

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visita esta quarta-feira, dia 28 de agosto, a cidade de Miranda do Douro, na abertura do Summer Cemp, uma iniciativa da Comissão Europeia que tem como objetivo dar a conhecer aos jovens e comunidades que estão mais longe dos principais centros urbanos, as instituições e as políticas europeias.

O Summer CEmp é uma escola de verão da Representação da Comissão Europeia em Portugal, que tem um programa intensivo, dinâmico e com formatos práticos de aprendizagem que permitem entender melhor a União Europeia e o papel da Comissão Europeia.

Durante quatro dias, 40 estudantes do ensino superior vão estar em Miranda do Douro, com o propósito de conhecer e refletir sobre as políticas europeias. Para tal, os jovens vão interagir com intervenientes da região de acolhimento, assim como com outros protagonistas da atualidade portuguesa e europeia, em diversas áreas como a política, os media, a universidade, os setores privado e social, o desporto, a cultura e a comunidade local.

“Através de conversas e sessões práticas, os jovens participantes têm a oportunidade de conhecer melhor a realidade nacional e europeia e partilhar as suas visões sobre estes temas”, informa a representação da Comissão Europeia em Portugal.

A 7ª edição do Summer Cemp vai decorrer entre os dias 28 a 31 de agosto e tem como principais convidados o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que vai participar na abertura do evento, às 20h00, desta quarta-feira, na Casa da Música, em Miranda do Douro.

Nos dias seguintes, outras participações em destaque são a do presidente do Conselho Nacional para as Migrações e Asilo (e ex-comissário europeu) António Vitorino, na quinta-feira, dia 29 de agosto; e no dia 30 de agosto, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, também vem a Miranda do Douro para participar no Summer Cemp.

A par dos debates e conversas, ao longo dos quatro dias, os jovens participantes no Summer Cemp vão usufruir de um programa variado de atividades, que incluem um arraial tradicional com os Pauliteiros de Miranda, um cruzeiro ambiental pelo rio Douro, um almoço-piquenique e um workshpo de língua mirandesa.

HA

Palaçoulo: Feira e chegas de touros iniciaram as festas de Nossa Senhora do Rosário

Palaçoulo: Feira e chegas de touros iniciaram as festas de Nossa Senhora do Rosário

No dia 27 de agosto iniciaram-se em Palaçoulo, os dias de festa em honra de Nossa Senhora do Rosário, com a realização da feira anual que este ano contou com a participação de artesãos locais e ao final da tarde as chegas de touros e as danças dos pauliteiros, trouxeram muitos visitantes à localidade.

Em 2023, a freguesia de Palaçoulo recuperou a antiga tradição das lutas de touros mirandeses, na localidade.

A feira anual de Palaçoulo, que se realiza no dia 27 de agosto, contou com a participação de feirantes, artesãos, a exposição de tratores e a animação musical dos gaiteiros e acordeonistas locais. Outro destaque no certame foi o trabalho da comissão de festas em honra de Nossa Senhora do Rosário que disponibilizou o serviço de restaurante e take-away.

Para atrair a vinda de público a Palaçoulo, a freguesia local, em colaboração com a comissão de festas organizaram ao final da tarde, o espetáculo das chegas de touros mirandeses, um evento que foi antecedido pelas danças dos pauliteiros.

De acordo com o presidente da freguesia, Gualdino Raimundo, antigamente as chegas ou lutas de touros de raça mirandesa tiveram grande tradição na localidade, aquando da realização da feira mensal, no dia 27 de cada mês.

“As chegas de touros mirandeses já tiveram grande tradição em Palaçoulo, dado que nesta localidade existiram conceituados criadores de bovinos de raça mirandesa. No entanto, o abandono da pecuária na localidade levou inevitavelmente à perda desta tradição”, explicou.

Para sublinhar a importância deste legado cultural, em Palaçoulo, Gualdino Raimundo referiu mesmo que num antigo estandarte da mocidade, estava desenhado um touro mirandês, símbolo da bravura e força dos jovens.

“A freguesia de Palaçoulo, em conjunto com a Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora do Rosário, decidiram voltar a organizar em 2023, as chegas de touros e pela adesão do público tem sido um grande sucesso”, disse.

Este ano, na feira de Palaçoulo, entre as centenas de aficionados das chegas de touros mirandeses, estava o vice-presidente do município, Nuno Rodrigues, que felicitou a freguesia local e a comissão de festas pela organização do evento.

“Dou os meus parabéns a Palaçoulo por recuperar esta antiga tradição das lutas de touros de raça mirandesa, um evento que promove esta nossa raça autóctone e que desperta o interesse de tantas pessoas. As chegas de touros mirandeses são por isso, uma estratégia bem sucedida para dinamizar as Festas em honra de Nossa Senhora do Rosário”, disse.




Após a realização de cinco chegas de touros, o dia festivo prosseguiu em Palaçoulo, com o jantar servido pela comissão de festas e terminou com o arraial animado pelo grupo musical Kalhambeke.

Ao longo da semana, o programa das festas em honra de Nossa Senhora do Rosário continua com outras atividades tais como os insufláveis para crianças, um karaoke, o jantar da Mulher Caramonica e a animação musical dos grupos Rumo Nordeste, HugoBand, As Band e DJ’s Electrum FT e Danion.

No dia 2 de setembro, dia grande da festa em honra de Nossa Senhora do Rosário, é efetuado o peditório pelas ruas de Palaçoulo, acompanhado pela Banda Filarmónica Mirandesa. A eucaristia e a procissão em honra de Nossa Senhora do Rosário estão agendadas para o início da tarde (14h30), na igreja matriz.

No final da celebração religiosa, a Banda Filarmónica Mirandesa oferece um concerto no Largo da praça, onde se realiza também a entrega da festa aos novos mordomos.

Este ano, a festa em honra de Nossa Senhora do Rosário encerra com o arraial animado pelos grupos Triângulo, Grupo Kapittal e os Dj’s Electrum FT e Danion.

HA

Palaçoulo: Tanoaria J.M.Gonçalves é autossustentável energeticamente

Palaçoulo: Tanoaria J.M.Gonçalves é autossustentável energeticamente

A tanoria J.M.Gonçalves, Lda. tornou-se autossustentável na produção de energia elétrica, com a adesão ao programa “Apoio à Descarbonização da Indústria” e recentemente apresentou a nova barrica “Aqua Pure”, fabricada com uma técnica totalmente ecológica.

Com o objetivo de alcançar a neutralidade carbónica, a empresa sediada em Palaçoulo, aderiu em 2023, ao programa do PRR “Apoio à Descarbonização da Indústria”, o que lhe permitiu tornar-se autosuficiente na produção de energia elétrica, através da instalação de painéis fotovoltaicos de autoconsumo.

“A partir de março deste ano, a tanoaria produziu 195 mil kilowatts de energia, o que lhe permite ser doravante autossustentável energeticamente”, informou Sérgio Gonçalves, sócio-gerente da Tanoaria J. M. Gonçalves.

Outra novidade na tanoaria de Palaçoulo, é a apresentação da barrica “Aqua Pure”, um novo produto fabricado com tecnologias de última geração, utilizando vapor de agua com essências de rochas, a temperaturas e tempos controlados.

“A mais valia desta nova barrica é o modo de fabrico totalmente ecológico, sem emissão de dióxido de carbono, graças ao aquecimento da barrica com recurso ao vapor de água e uma tosta sem combustão ou fogo tradicional”, explicam.

Sediada em Palaçoulo, a tanoaria J.M.Gonçalves, Lda. exporta os seus produtos (barricas, tonéis e alternativos) para os cinco continentes, destacando-se em países como Espanha, França e Estados Unidos da América.

HA