25 Abril: Peça de teatro “Ir a salto” retrata a emigração clandestina com humor

25 Abril: Peça de teatro “Ir a salto” retrata a emigração clandestina com humor

A emigração no século XX é retratada na peça de teatro “Ir a Salto”, que se baseia em histórias reais de quem clandestinamente transpôs fronteiras, mas também de quem foi enganado e deixado na aldeia transmontana de França.

“É uma história de enganos e há uma coincidência com um objetivo que, na altura, as pessoas tinham de emigrar para França e nós temos uma aldeia, em Bragança, com o mesmo nome. A história é por aqui”, revelou hoje Fábio Timor, diretor artístico da Urze Teatro.

O projeto “Ir a salto” desenvolvido por aquela companhia insere-se no programa das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e tem estreia marcada em Vila Real.

A peça faz uma viagem ao passado, a um período em que ‘a salto’ muitos emigrantes conseguiram transpor clandestinamente as fronteiras portuguesas, mas em que também muitos foram enganados e deixados à sorte por agiotas na aldeia de França, no concelho de Bragança.

“O desafio da Urze foi de pegar precisamente no tema da emigração frustrada, na frustração, ou seja, no pensar que se estava a chegar a França e estava-se, afinal, a chegar a Bragança. É um tema que me obrigou a refletir como é que foi possível, em 1968, enganar tão facilmente as pessoas”, referiu o dramaturgo e encenador José Carretas.

E uma justificação provável é, segundo o próprio, o grau elevado de analfabetismo, na altura de cerca de 30% da população, que afetava mais as mulheres.

“Este lado ingénuo do espetáculo, leve quase, agrada-me muito”, referiu.

A história é trágica, um drama, mas é pintada com humor.

Os protagonistas são o Francisco e a Aurora, que, nos anos 60 do século passado, procuram uma vida melhor e arriscam a emigração com a ajuda de passadores, mas que acabam a viagem apenas na aldeia transmontana de França.

“Não estamos a retratar uma história específica, é um imaginário, mas ela é validada por várias histórias”, assegurou.

Entre 1960 e 1969, cerca de 640 mil portugueses emigraram, 20 a 25% dos quais de forma clandestina.

Porque emigrar “não foi, nem é fácil”, a peça faz, segundo realçou Fábio Timor, uma homenagem ao emigrantes, mas alerta também a atual imigração.

“Nós hoje somos um país que acolhe e temos uma experiência enorme sobre isso e, portanto, acho que devíamos ter uma outra forma inovadora, mais inteligente, mais sofisticada de acolher os imigrantes e não tentar copiar aquilo que já foi mal feito”, salientou o diretor artístico.

O trabalho de investigação foi coadjuvado pelo professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) José Eduardo Reis.

“Ir a salto” é uma coprodução com o Teatro Municipal de Vila Real que conta com o apoio da Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril, da Direção-Geral das Artes e dos municípios de Vila Real e de Cinfães.

A Urze Teatro foi fundada há 20 anos e criou o Teatro de Bolso em 2021, em Vila Real, um espaço que serve de sede da companhia e de palco para a realização de vários eventos culturais.

No âmbito de um ciclo sobre o 25 de Abril, a Urze já produziu as peças “A teia” e “O tesouro”.

Fonte: Lusa

Cultura: Venda de livros aumentou de janeiro a março

Cultura: Venda de livros aumentou de janeiro a março

Nos primeiros três meses deste ano, foram vendidos cerca de três milhões de livros em Portugal , o que traduz um aumento de 5,8% face ao mesmo período de 2023, apesar do aumento médio de preços de 1,8%.

Segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), no primeiro trimestre deste ano foram vendidos perto de 2,961 milhões de livros (2.960.939), mais 5,8% do que no mesmo período de 2023, o que representou um encaixe financeiro de 42,26 milhões de euros (42.260.298 euros), mais 7,6% face aos primeiros três meses do ano passado.

A APEL baseou-se nos dados disponibilizados pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano, que revela ainda que o preço médio do livro, este ano, entre janeiro e março, aumentou 1,8% para os 14,27 euros.

Relativamente aos pontos de venda, 70,2% dos livros vendidos no primeiro trimestre foram escoados por livrarias, enquanto 29,8% foram vendidos por hipermercados. Isto reflete-se igualmente nos valores das vendas, já que 79,5% do total arrecadado no mercado livreiro foram repartidos pelas livrarias e 20,5% ficaram com os hipermercados.

Por categoria, o género mais procurado foi a literatura infantojuvenil, com o maior número de unidades vendidas – 35,3% do total -, a um preço médio de 11,03 euros, que contribuem com 27,3% para o encaixe financeiro total, abaixo da receita das vendas de ficção e não ficção.

Em segundo lugar, em termos de unidades vendidas, está a ficção, com um peso de 31,0% do mercado, a um preço médio de 16,40 euros por livro, conseguindo um valor correspondente a 35,6% do total das vendas.

Os livros de não ficção, que representam 30,1% das unidades vendidas neste período, a um preço médio de 17,12 euros, obtêm 36,1% do valor total de vendas, o que corresponde à maior ‘fatia’ dos 42,26 milhões de euros do mercado, neste período.

O género menos representativo – campanhas e exclusivos – contribuiu com 3,6% em número de unidades vendidas, 1% do valor final apurado, tendo o preço médio destas publicações rondado os 4,03 euros.

No primeiro trimestre de 2023, foram vendidos 2,8 milhões de livros, para um valor global do mercado, nesse período, de 39,31 milhões de euros.

No total do ano de 2023, a venda de livros em Portugal cresceu 5% em valor, em relação a 2022, impulsionada sobretudo pelas faixas etárias mais novas e pelas redes sociais, mantendo a tendência de crescimento registada nos dois anos anteriores, embora menos acentuada.

Os resultados dos primeiros três meses levam a APEL a afirmar “o ano começa com um trimestre de evolução positiva, sugerindo um cauteloso otimismo” para 2024.

Fonte: Lusa

Ensino superior: Concurso de acesso com 55 mil vagas

Ensino superior: Concurso de acesso com 55 mil vagas

No concurso nacional de acesso ao ensino superior, as universidades e politécnicos vão abrir cerca de 55 mil vagas para novos alunos, registando-se um aumento do número de vagas nos cursos com médias mais altas, na Educação Básica e competências digitais.

A primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior arranca em 22 de julho e segundo os dados divulgados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), terá 55.166 vagas, mais 158 do que no ano passado.

Entre as 34 instituições de ensino superior, 13 vão disponibilizar mais lugares para novos alunos e o maior aumento é no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, que passa de 1.378 para 1.516 vagas (mais 138), seguido da Universidade do Porto, que vai abrir 4.714, mais 45 face ao concurso anterior.

Há sete instituições com menos vagas e só o Instituto Politécnico de Bragança vai contar com menos 140, passando de 2.105 para 1.965 lugares.

Em alguns cursos específicos, para os quais está previsto que o número de vagas não pode ser reduzido, as instituições vão mais longe e disponibilizam mais lugares.

É o caso dos cursos com as médias mais elevadas, que fixaram 4.036 vagas (mais 46), e dos cursos que visam as competências digitais, com 9.355 vagas (mais 252).

No caso de Medicina, verifica-se um ligeiro aumento, de 1.541 para 1.554 vagas, mas a maioria das faculdades optou, como tem acontecido, por manter o número inalterado.

Dos 13 lugares adicionais, face ao ano passado, cinco foram disponibilizados pela Universidade da Beira Interior e oito pela Universidade de Coimbra.

Nos últimos anos, os cursos de Educação Básica também passaram a integrar este grupo de exceções, devido à falta de professores, havendo agora mais 38 vagas do que no concurso passado, num total de 993.

Além do concurso nacional de acesso, as instituições de ensino superior públicas vão disponibilizar 2.712 vagas no âmbito dos regimes especiais de acesso (menos 1.340) e 18.084 através dos concursos especiais (mais 1.121).

Em comunicado, o MECI dá ainda conta da abertura de 17.929 vagas para as instituições privadas, no âmbito do Regime Geral de Acesso, que aumentam em 73 o número de lugares para novos alunos.

Há ainda 49 novas vagas nos regimes especiais e outras 6.046 nos concursos especiais.

Fonte: Lusa

Ser companheiro (a) de Jesus

III Domingo da Páscoa | 1º Dia da Semana de Oração Pelas Vocações

Ser companheiro(a) de Jesus

At 3, 13-15.17-19 / Slm 4, 2.4.7.9 / 1 Jo 2, 1-5a / Lc 24, 35-48

O Jesus Ressuscitado é um enigma. Pode, aquele que morreu, regressar com um corpo? Tal como os discípulos, creio que também nós mais facilmente cremos que este Jesus é uma aparição fantasmagórica. Por isso são tão frequentes, nos relatos dos encontros com o Ressuscitado, os apelos de Jesus a que toquem o seu corpo ou que lhe deem de comer, para que o reconheçam e se abram à vida nova.

Aconteceu algo extraordinário naqueles quarenta dias de Jesus com os discípulos após a sua Paixão. Tão extraordinário que, dois mil anos depois, continuamos a reunir-nos e a fazer memória do que aconteceu, a ser discípulos seus nos vários lugares do mundo. Se Jesus tivesse sido um Mestre judeu como tantos outros, poderíamos citar muitas vezes os seus ensinamentos, mas não haveria Igreja. Se Jesus tivesse sido um curador como tantos contemporâneos seus, a ciência e a psicologia poderiam interessar-se por esta figura, mas não seriam seus discípulos.

Se hoje há Igreja, se hoje há discípulos de Jesus é porque a fé dos nossos primeiros irmãos era de tal maneira forte e escandalosa que ainda hoje ecoa nas nossas praças. Desde o primeiro momento que aquele grupo heterogéneo de pescadores, zelotas e cobradores de impostos, judeus bem-intencionados mas de sensibilidades distintas, se negou a remeter ao silêncio a Ressurreição de Jesus, dispondo-se à perseguição, flagelação, prisão e martírio.

Como este primeiro grupo de discípulos, também nós somos chamados por Deus, também nós fomos escolhidos para ser suas testemunhas. Revisitemos a origem da nossa fé, as pessoas que nos transmitiram a sua luz e alegria, e mergulhemos na história dos primeiros apóstolos. Questionemos a forma como damos testemunho, principalmente quanto à misericórdia que colocamos nas nossas palavras, gestos e olhares. E, neste primeiro dia da semana de oração pelas vocações, sejamos promotores da presença de Deus junto dos nossos irmãos, inspirando-os a que procurem o silêncio fecundo da oração, onde a voz de Deus os espera e lhes confiará uma missão.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Miranda do Douro: “Ladrão que rouba ladrão”, no serão de sábado

Miranda do Douro: “Ladrão que rouba ladrão”, no serão de sábado

Ladrão que rouba ladrão…” é o nome da comédia à portuguesa que vai ser representada no palco do miniauditório, em Miranda do Douro, no serão de sábado, dia 13 de abril, às 21h00.

A comédia conta a história de um casal cuja relação não atravessa o melhor momento e que piora quando o genro percebe que a sogra (que não sofre de amores por ele – interpretada por Natalina José) vem viver uns tempos lá para casa.

No meio deste ambiente familiar, há um assalto durante a noite, deixando no ar diversas questões sobre se o assalto foi programado pelo genro para se ver livre da sogra; ou programado pela sogra para se ver livre do genro; ou nenhuma das duas…

No elenco de atores, a comédia “Ladrão que rouba ladrão” conta com a participação de Natalina José, Telmo Miranda, Marisa Carvalho e Pedro Silva.

Os bilhetes para o teatro já estão esgotados, sendo que a lotação máxima no miniauditório de Miranda do Douro, é de 100 lugares.

HA

Miranda do Douro: “Na Rússia o povo até pode votar, mas não pode escolher” – José Milhazes

Miranda do Douro: “Na Rússia o povo até pode votar, mas não pode escolher” – José Milhazes

A biblioteca municipal António Maria Mourinho, em Miranda do Douro, recebeu a 11 de abril, a visita do historiador e escritor, José Milhazes, que viveu 38 anos em Moscovo, sendo por isso um conhecedor da sociedade, política e história da Rússia e um acreditado intérprete da atual invasão e guerra na Ucrânia.

Na palestra em Miranda do Douro, o historiador e jornalista, natural da Póvoa do Varzim, que tem sido um analista da atual invasão da Rússia e da guerra na Ucrânia, começou por explicar a razão pela qual viveu 38 anos na ex-URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e atual Rússia.

“Em 1977, contra a vontade dos meus familiares (mãe e irmãs) decidi ir estudar para o leste da Europa, para a antiga URSS. Em 1980, em Moscovo, conheci a estónia Siiri, com quem casei e tive dois filhos. Mas a vida, naquele sistema comunista era de enorme carência e miséria. Faltava tudo”, recordou.

Em Moscovo, José Milhazes licenciou-se em História da Rússia, na Universidade Estatal de Lomonossov e estabeleceu-se naquele país enquanto tradutor de obras literárias e políticas.

“Fazendo uso do conhecimento sobre a sociedade, a política e a história russas, comecei a fazer trabalho jornalístico na TSF e depois noutros media portugueses, como agora acontece na SIC, ao acompanhar a invasão e guerra da Ucrânia”, disse.

No decorrer da palestra em Miranda do Douro, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, questionou o historiador “se vale mais uma democracia imperfeita ou uma ditadura perfeita?”.

Ao que José Milhazes respondeu, peremtoriamente: “sem qualquer dúvida, a democracia é inquestionavelmente melhor do que os regimes autoritários e totalitários, como é o atual regime na Rússia. Aí, o povo até pode votar, mas as eleições são uma farsa, pois não podem escolher os candidatos”.

O historiador acusou ainda os dirigentes russos de “adulterarem repetidamente a história para seu benefício próprio”, o que conduz à manipulação da opinião pública.

Referindo-se a Portugal, o historiador, doutorado Relações Internacionais, na Universidade do Porto, lembrou que as democracias são uma “construção contínua” e alertou para o crescimento de partidos extremistas em Portugal, como é “o caso do Chega, nas nas recentes eleições legislativas alcançou um milhão de votos”.

No final da palestra na biblioteca municipal António Maria Mourinho, em Miranda do Douro, o também escritor, José Milhazes, autografou vários dos seus livros como são: “As Minhas Aventuras no País dos Sovietes”; Os Blumthal; “Rússia e Europa: uma parte do todo”; “A mais breve história da Rússia”; “A mais breve história da Ucrânia”, entre outras obras.

HA

Douro Internacional: Ataques de lobo junto a aldeias deixam pastores apreensivos

Douro Internacional: Ataques de lobo junto a aldeias deixam pastores apreensivos

Os pastores do planalto mirandês estão apreensivos devido ao número crescente de ataques de lobos, nas imediações das localidades, que estão a ocorrer na área protegida do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI).

A secretária técnica da Associação de Criadores de Raça Churra Mirandesa, com sede em Malhadas, no concelho de Miranda do Douro, Andrea Cortinhas, disse à Lusa que têm havido relatos de associados relacionados com o ataque de lobos, havendo vários produtores visados, o que deixa os pastores apreensivos.

“Em janeiro houve o registo de um ataque de lobos nas imediações, a cerca de 50 metros da sede da nossa associação, muito próximo da aldeia de Malhadas, que resultou na morte de 10 animais adultos e vários cordeiros. Há outro relato em São Martinho do Peso, no concelho de Mogadouro, em que um jovem produtor ficou sem metade do seu efetivo”, explicou a técnica.

 “Estes alegados ataques de lobos traduzem-se em perdas brutais para os pastores e produtores de gado ovino, porque se trata de um património genético de grande valor e que se está a perder, isto aliado ao prejuízo financeiro para as explorações pecuárias”, vincou Andrea Cortinhas.

A técnica defende, por isso, o diálogo entre produtores pecuários, associações pró-lobo e o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), entre outras entidades ligadas ao meio ambiente e conservação da natureza.

“Penso que vamos ter de nos sentar à mesa para discutir em concreto medidas a adotar. Nós entendemos que devemos proteger o lobo ibérico, tal como a preservação da Raça Churra Mirandesa. Por este motivo, os pastores terão de ser ressarcidos pelos prejuízos causados pelo lobo”, indicou Andrea Cortinhas.

Na segunda-feira, dia 9 de abril, o ICNF avaliou um alegado ataque de lobos a um rebanho em Vila de Ala, em Mogadouro, após a morte de seis ovelhas e três cordeiros, cujo proprietário descreveu como “um ataque perto das primeiras casas à entrada da aldeia”.

De acordo com o ICNF, a peritagem efetuada será submetida a análise técnica e, caso se confirme que o prejuízo foi provocado pelo lobo, o proprietário receberá a respetiva indemnização.

O ICNF revelou que, segundo os últimos censos, existem 300 lobos ibéricos na região Norte, predadores “de topo” cujos ataques podem ser repelidos com o apoio de cães de gado.

Desde janeiro há registo de seis ocorrências semelhantes tratadas pelas equipas de vigilantes da natureza do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), sendo que quatro delas foram registadas no concelho de Mogadouro.

O proprietário do rebanho atacado a 9 de abril, Mário Mora, afirmou acreditar que, “pela mortdida” se tratou de um ataque de “um lobo ou lobos” aos seus animais.

“Do ataque resultou a morte de um carneiro, seis ovelhas e algumas crias de um mês ou dois”, indicou, acrescentando que esta foi a primeira vez que os seus animais foram atacados.

Fonte: Lusa

Finanças: Concurso para 180 novos inspetores

Finanças: Concurso para 180 novos inspetores

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) anunciou que vai iniciar um concurso, para a entrada de 180 novos inspetores tributários e a aduaneiros, prevendo-se que iniciem funções na segunda quinzena de setembro.

Este concurso dirige-se aos candidatos que integram a reserva de recrutamento de um concurso lançado em fevereiro de 2022, com a AT a referir que durante o período experimental a remuneração destes novos trabalhadores corresponde à 3.ª posição remuneratório (nível 27 da carreira de inspeção e auditoria tributária e aduaneira – IATA), o que equivale ao valor atual de 1.969,98 euros.

Esta remuneração mantém-se “após o ingresso definitivo na carreira” (ou seja após o período experimental), indica a mesma informação, acrescentando que “à remuneração base acresce o valor do suplemento […] devido após um ano de exercício de funções na AT”.

De referir que os funcionários públicos recebem ainda seis euros por dia a título de subsídio de refeição.

No âmbito do início deste processo de recrutamento, a AT assinala que os candidatos “serão contactados nos próximos dias” (para o e-mail que indicaram no requerimento de candidatura), mas lembra que os que tendo sido aprovados, desistiram e/ou, tendo sido nomeados, não aceitaram a nomeação ou não compareceram para iniciar funções, “não podem agora ser recrutados”.

Relativamente aos que reúnem os requisitos para integrar o concurso para preenchimento das 180 vagas e que vão ser contactados em breve, a AT alerta que, caso se encontrem a trabalhar só devem avançar com o pré-aviso de rescisão do contrato junto da sua entidade empregadora (se trabalharem no setor privado) ou comunicar ao serviço de origem (se trabalharem na administração pública) “após a publicitação do Aviso no Portal das Finanças com a indicação do despacho de nomeação e data de início de funções”.

Estes novos trabalhadores terão vínculo de nomeação.

Fonte: Lusa

Ensino: Provas do 9.º ano realizadas em papel

Ensino: Provas do 9.º ano realizadas em papel

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou que as provas finais do 9.º ano vão ser realizadas em papel, por terem sido “identificadas graves falhas na disponibilização de equipamento informático”, mantendo as provas de aferição em formato digital.

O anúncio foi feito por Luís Montenegro na apresentação do programa do XXIV Governo Constitucional, na Assembleia da República.

“Tendo sido identificadas graves falhas na disponibilização de equipamentos informáticos, na sua manutenção e na conectividade das escolas para garantir que os alunos pudessem realizar as avaliações em igualdade de oportunidades neste ano letivo (13.639 alunos do 9º ano não receberam o Kit digital-portátil, pen de dados e acessórios), o Governo decidiu pela sua realização em papel, de forma excecional, neste ano letivo”, disse.

Segundo o primeiro-ministro, irão manter-se “as provas de aferição em formato digital, como previsto, de modo a sinalizar o empenho na transição digital.

Fonte: Lusa

Vimioso: André Fernandes inspirou alunos a passarem do bullying à empatia

Vimioso: André Fernandes inspirou alunos a passarem do bullying à empatia

O Agrupamento de Escolas de Vimioso (AEV) promoveu na quarta-feira, dia 10 de abril, duas palestras dedicadas aos temas do bullying e do amor, dirigidas aos alunos e pais e ministradas pelo coach e escritor, André Fernandes.

A diretora do Agrupamento de Escolas de Vimioso (AEV), a professora Ana Paula Falcão, adiantou que ao longo do ano letivo são realizadas várias ações de sensibilização para os alunos.

«A iniciativa “Transformando relações: palestras inspiradoras”, da autoria de André Fernandes, surgiu da proposta da psicóloga do Agrupamento de Escolas de Vimioso (AEV) e teve como propósito abordar os temas “Do bullying à empatia” e do “Amor” e ajudar os jovens a crescer no âmbito afetivo e social», indicou.

No início da primeira palestra, o coach motivacional, André Fernandes, começou por dizer aos alunos do 3º ciclo do Ensino Básico, que “se é verdade que todos somos diferentes fisicamente e na personalidade, no que toca às emoções, como o medo, o sofrimento ou o amor, aí, somos todos iguais”.

Nesta interação com os alunos do AEV, o também escritor fez uso da sua experiência de vida, em particular da relação de amizade com uma familiar, a Tia Guida (nome de um livro seu) para refletir com os mais jovens sobre a questão do sofrimento e da morte.

“Quando se sofre há uma tendência para nos isolarmos e não querer partilhar essa dor e fragilidade com os outros. Mas o sofrimento faz parte da vida e nascer e morrer é comum a todos nós. Por isso, o mais importante é partilhar essa dor com alguém da nossa confiança. Se decidirmos viver movidos pelo amor, isto é, por fazer bem a nós a aos outros, então a vida vale muito a pena, apesar do sofrimento e dificuldades que tenhamos que enfrentar!”, encorajou.

Referindo-se ao bullying – os comportamentos agressivos, de ordem física ou moral, perpetrados de forma intencional e repetida, contra alguém considerado mais vulnerável, sobretudo em contexto escolar – o palestrante explicou que amiúde, “os colegas que gozam com os outros fazem-no sem pensar, mas acabam, por fazer mal aos outros, intimidando-os”.

Por isso, André Fernandes encorajou os jovens, desde cedo, a “assumirem a responsabilidade dos seus erros, pois esse é o único caminho que liberta e ajuda a crescer”.

“Para enfrentar os problemas do bullying também é importante conhecer os agressores e apurar o que está na origem desses comportamentos agressivos”, acrescentou.

Na outra palestra, dirigida aos pais dos alunos de Vimioso, André Fernandes abordou o tema do amor parental.

Aos encarregados de educação, o orador, começou por chamar a atenção para o excessivo controlo sobre os filhos. “Quanto mais queremos proteger e controlar a vida familiar e em particular, os filhos, estragamos tudo”, disse.

“O mais importante em qualquer relação não é o controle, mas sim o acolhimento, o respeito e a empatia. Numa palavra: o amor. E o amor, para ser amor, confia, liberta e ajuda o outro a ser feliz!”, concluiu.

A iniciativa “Transformando Relações: Palestras Inspiradores” da autoria do coach profissional André Fernandes, foram uma iniciativa do Agrupamento de Escolas de Vimioso (AEV), que contou com os apoios do município e da CIM-TT.

HA