Calor: Situação de alerta até dia 13 de agosto

Calor: Situação de alerta até dia 13 de agosto

Em Conselho de Ministros, õ governo decidiu renovar a situação de alerta no país até ao próximo dia 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal, indicou a ministra da Administração Interna.

Após a reunião do Conselho de Ministros, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral disse que o Governo decidiu renovar a situação de alerta, tendo como base dois motivos principais: a continuação de temperaturas elevadas em todo o país para os próximos dias e a diminuição de ignições devido às proibições determinadas.

A situação de alerta foi declarada pelo Governo, pela primeira vez este ano, no dia 2 de agosto.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) estendeu até segunda-feira, dia 11 de agosto, o aviso vermelho, o mais elevado, nos distritos de Vila Real e Bragança por causa do calor.

Segundo o IPMA, estes dois distritos estarão sob aviso vermelho entre as 09:00 de sábado e as 00:00 de segunda-feira.

Já o aviso laranja, o segundo mais grave, foi estendido até segunda-feira nos distritos de Viseu, Guarda e Castelo Branco (em vigor), e a partir de domingo juntam-se a estes distritos Portalegre, Évora e Beja, por causa da persistência de valores muito elevados da temperatura máxima.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, foi também estendido até segunda-feira no litoral Norte e Centro e nos distritos de Santarém, Lisboa, Setúbal e Faro, o que significa que a partir de domingo não há nenhum distrito do país sem avisos por causa do calor.

O Governo renovou na quinta-feira a situação de alerta no país até quarta-feira, dia 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal.

A renovação da situação de alerta tem como base dois motivos principais: a continuação de temperaturas elevadas em todo o país para os próximos dias e a diminuição de ignições devido às proibições determinadas.

Entre as medidas em vigor está a proibição de acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas para esse período.

A situação de alerta implica também a proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria e o uso de fogo de artifício e outros artefactos pirotécnicos. Neste caso, também as autorizações já emitidas ficam suspensas.

Fonte: Lusa | Imagem: IPMA

Mogadouro: Torneio de Futsal Interfreguesias no fim-de-semana de 9 e 10 de agosto

Mogadouro: Torneio de Futsal Interfreguesias no fim-de-semana de 9 e 10 de agosto

No fim-de-semana de 9 e 10 de agosto, o município de Mogadouro organiza o XVII Torneio de Futsal Interfreguesias 2025, uma competição desportiva de verão, que tem como objetivos proporcionar o convívio entre as freguesias do concelho e convidar os emigrantes para o jogo.

O coordenador do gabinete de desporto do município de Mogadouro, Duarte Pimentel, informou que nesta 17ª edição do torneio de futsal inscreveram-se seis equipas das freguesias de São Martinho do Peso, Brunhoso, Penas Roias, Vilarinho dos Galegos, Ventozelo e Mogadouro, num total de 100 jogadores/atletas.

“Este torneio desportivo tem como finalidade promover o convívio entre as diferentes freguesias do concelho de Mogadouro e convidar os recém-chegados emigrantes e lusodescendentes a participar no jogo/ convívio”, disse.

O torneio inicia-se no sábado, dia 9 de agosto, com os jogos da fase de grupos, nos campos de São Martinho do Peso, Variz e Vilarinho dos Galegos.

“Cada grupo é constituído por três equipas e qualificam-se para as meias finais, os dois primeiros classificados de cada grupo. As meias finais e a final estão agendadas para a tarde de Domingo, a partir das 17h00, no estádio municipal de Mogadouro”, indicou.

Em Mogadouro, o Torneio de Futsal Interfreguesias visa aprofundar o gosto pelo desporto e em particular pelo futsal, assim como fomentar o convívio entre as várias gerações de participantes.

“No final do torneio, o município vai presentear as equipas com a oferta de um cabaz com produtos Origem Mogadouro e um lanche convívio”, indica o município mogadourense.

HA

Vimioso: Jogo de futebol e noite de fados emocionaram os emigrantes

Vimioso: Jogo de futebol e noite de fados emocionaram os emigrantes

Em Vimioso, os recém-chegados emigrantes foram presenteados no dia 6 de agosto, com um jogo de futebol convívio entre casados e solteiros e uma noite de fados, na escadaria da igreja matriz, iniciativas que emocionaram e alegraram os vimiosenses emigrados.

O presidente do município de Vimioso, António Santos, sublinhou que esta tradição anual de acolher os emigrantes é um modo de homenagear os milhões de portugueses que vivem e trabalham no estrangeiro, mas continuam a regressar às suas aldeias, vilas e cidades.

“Os nossos conterrâneos e famílias que foram à procura de melhores condições de vida noutros países, felizmente continuam ligados afetivamente às suas comunidades de origem. Dado que não é fácil recomeçar a vida num país que não é o nosso, noutra língua e cultura, o município de Vimioso organiza nas festas de verão um espetáculo de boas-vindas, para homenagear a coragem e o esforço dos nossos emigrantes. Este ano, o espetáculo foi uma noite de fados para evocar a saudade que se sente quando se é emigrante”, disse o autarca de Vimioso.

Sobre o regresso definitivo destes emigrantes à terra natal, o presidente do município, congratulou-se com o gradual e crescente retorno de pessoas e famílias, que atingindo a idade da reforma ou mesmo os jovens que numa atitude empreendedora decidem abrir novos negócios e assim fixar-se nas aldeias e vilas do concelho de Vimioso.

“Todos aqueles que tiveram de sair do país e desejam agora regressar o município de Vimioso, presta apoio nos processos de pensões, equivalências escolares para os jovens, inserção no mercado de trabalho e empreendedorismo. Para os emigrantes foi criado o programa Regressar, que inclui um regime fiscal mais favorável, um apoio financeiro e uma linha de crédito para a criação de novos negócios”, informou.




Pedro Fernandes, natural de Pinelo, é emigrante há 12 anos no continente africano, com passagens pelo Uganda, Tanzânia, Zâmbia, Malawi e atualmente trabalha na Guiné Conacri. Questionado sobre que significado tem esta iniciativa de boas vindas, o jovem emigrante agradeceu ao município de Vimioso.

“Como emigrante penso que iniciativas como esta noite de fados, aqui em Vimioso, sensibilizam muito as pessoas e as famílias que regressam a Portugal para gozar um período de descanso. É muito bom sentirmo-nos acolhidos, acarinhados e valorizados”, disse.

De Vimioso, Orlando Almeida, natural de Vimioso, emigrou para Paris (França) juntamente com a esposa e os dois filhos, onde vivem há 37 anos. Esta família de emigrantes regressa a Portugal duas vezes ao ano, no Natal e nas férias do mês de agosto. A um e meio de atingir a idade da reforma, Orlando Almeida, disse que o regresso definitivo a Portugal para já não é possível, dado que a prioridade é ajudar os filhos no crescimento e educação dos netos.

“Juntamente com a minha esposa queremos acompanhar e ajudar os filhos no crescimento dos netos. Ainda assim, com a reforma e o maior tempo disponível, as estadias em Portugal poderão ser mais prolongadas, de dois a três meses”, respondeu.

Também de Vimioso, Maria Isabel Galego Coelho emigrou há 35 anos para França. Casou com Jorge Coelho, também ele natural de Vimioso, com quem tiveram dois filhos. Neste regresso a Vimioso, disse sentir uma grande emoção e alegria com o espetáculo dedicado aos emigrantes.

“A distância geográfica aprofunda a saudade da nossa terra natal, dos nossos familiares e amigos. Para nós, esta estadia em Vimioso durante o mês de agosto é o merecido descanso depois de um ano de trabalho e é fonte de grande alegria”, disse.

A lusodescendente, Susana Cantarinha, natural de Gouveia, conheceu em Versailles (França) o vimiosense, Filipe Madureira, com quem casou e são pais de duas filhas. Sobre as férias em Portugal, a jovem emigrante disse apreciar sobretudo os reencontros familiares e o convívio festivo com os amigos.

“Este mês de agosto é totalmente dedicado ao descanso, ao lazer e ao convívio com a família e os amigos”, disse.

O Observatório da Emigração indica que Portugal é país europeu que, proporcionalmente, tem maior número de emigrantes e o oitavo em todo o mundo. 

Nos últimos 20 anos, emigraram mais de 1,5 milhões de cidadãos.

Atualmente, existem cerca de 2,1 milhões de portugueses na diáspora.

Em 2022, os dados apontam para que 60 mil portugueses tenham deixado o país e a maioria escolheu a Suíça como destino (perto de 10 mil pessoas); seguiu-se Espanha (8.272), Reino Unido (7.941), França (7.663) e a Alemanha (5.935).

HA





Elétricos: Rede pública com mais de 813 mil postos de carregamentos

Elétricos: Rede pública com mais de 813 mil de carregamentos

Em julho, a rede pública atingiu um recorde de 813 mil carregamentos de veículos elétricos, um aumento de 46% relativamente ao ano passado, de acordo com a Mobi.e, empresa responsável por este mercado.

Assim, “julho de 2025 ficou marcado por um novo marco histórico na mobilidade elétrica em Portugal”, tendo a rede pública de carregamento registado “o melhor desempenho de sempre”, ou seja, mais de 813 mil carregamentos realizados, um crescimento de 46% face a julho de 2024.

A empresa contabilizou “cerca de 132 mil utilizadores distintos, também com uma subida de 46% em relação ao mesmo mês do ano anterior”.

Além disso, destacou, a “energia consumida acompanhou esta tendência de crescimento, atingindo os 18,7 GWh [gigawatts hora], mais 61% face a julho do ano passado”.

Já no acumulado do ano, houve “mais de 4,7 milhões de carregamentos desde janeiro, um crescimento de 48% comparado com o mesmo período de 2024”, bem como 106.477 MWh de energia consumida, uma subida de 62%, e mais de 288.920 utilizadores únicos, um crescimento de 52%.

Segundo a Mobi.e, no final de julho, estavam disponíveis 6.706 postos, num total de 12.433 pontos de carregamento.

Destes postos, “mais de 2.620 eram de carregamento rápido ou ultrarrápido, o que representa cerca de 39,1% da rede”, rematou.

A rede Mobi.e inclui atualmente 36 Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e 110 Operadores de Pontos de Carregamento (OPC).

Fonte: Lusa | Imagem: Mobi.e

Incêndios: 1/4 dos fogos teve como origem fogo posto

Incêndios: 1/4 dos fogos teve como origem fogo posto

No corrente ano, um quarto dos incêndios rurais investigados tiveram como origem o fogo posto e a área ardida até julho regista o terceiro valor mais elevado desde 2015, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

O relatório provisório do ICNF, referente a 31 de julho e hoje divulgado, dá conta que os incêndios investigados até àquela data tiveram como causas mais frequentes as queimas e queimadas (32%), seguido do “incendiarismo – imputáveis” (25%) e reacendimentos (8%).

O ICNF refere que, dos 4.758 incêndios rurais verificados até ao final de julho, foram investigados 2.895, dos quais 61% têm o processo de averiguação de causas concluído.

De acordo com o relatório provisório, entre 01 de janeiro e 31 de julho deflagraram 4.758 incêndios rurais que resultaram em 33.224 hectares (ha) de área ardida, entre povoamentos (15.545 ha), matos (13.704 ha) e agricultura (3.975 ha).

Em relação ao mesmo período do ano passado, as chamas consumiram cerca de sete vezes mais e os fogos aumentaram 85%.

“O ano de 2025 apresenta, até ao dia 31 de julho, o segundo valor mais reduzido em número de incêndios e o terceiro valor mais elevado de área ardida, desde 2015”, lê-se no documento.

O ICNF destaca que foi em julho que se registaram 50% dos fogos deste ano, num total de 2.367, e 77% da área ardida, 25.602 hectares.

O mesmo documento indica também que, até ao final de julho, ocorreram 40 “grandes incêndios” que resultaram em 27.150 hectares de área ardida. O maior fogo foi o que começou a 26 de julho no concelho de Ponte da Barca (Viana do Castelo) e que consumiu, segundo o ICNF, 5.707 hectares de floresta, seguindo-se os incêndios que começaram a 28 de julho nos concelhos de Arouca (Aveiro), com 4.755 hectares, e de Penamacor (Castelo Branco), com 2.904 hectares.

O relatório indica ainda que o Porto (1.014) foi o distrito, até 31 de julho, com maior número de incêndios, seguido de Braga (445) e Viana do Castelo (394), ressalvando o ICNF que são maioritariamente fogos de reduzida dimensão e não ultrapassam um hectare de área ardida.

Por sua vez, o distrito mais afetado pela área ardida é Viana do Castelo, com 7.293 hectares, cerca de 22% da área total, surgindo depois Aveiro, com 5.790 hectares (17% do total), e de Castelo Branco, com 3193 hectares (10% do total).

Este relatório do ICNF, hoje divulgado, não integra os incêndios registados desde os primeiros dias de agosto.

Portugal continental está, desde 3 de agosto , em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio.

Fonte: Lusa | Fotos: Flicke e HA

Calor: Distrito de Bragança com temperaturas elevadas

Calor: Distrito de Bragança com temperaturas elevadas

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) estendeu até ao fim-de-semana os avisos laranja e vermelho, no distrito de Bragança, por causa do calor.

Segundo o IPMA, o aviso laranja vai permanecer ativo até sexta-feira, com a temperaturas máxima a atingir os 39º (graus Celsius).

No fim-de-semana, a temperatura máxima no distrito de Bragança vai subir até aos 40 graus Celsius, razão pela qual é ativado o aviso vermelho.

O aviso vermelho é o mais elevado na escala utilizada pelo IPMA e representa uma situação meteorológica de risco extremo, enquanto o laranja, o segundo mais grave, é emitido em “situação meteorológica de risco moderado a elevado” e o amarelo é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, foi também estendido até às 18:00 sábado nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja por causa da persistência de valores elevados da temperatura máxima.

Fonte: Lusa | Imagem: IPMA

Miranda do Douro: Emigrantes e turistas dão (mais) vida à cidade

Miranda do Douro: Emigrantes e turistas dão (mais) vida à cidade

Neste mês de agosto, milhares de emigrantes portugueses estão a gozar o período de férias em Portugal e em Miranda do Douro já é visível um aumento de público, turistas e emigrantes, que aproveitam para visitar os locais de interesse na cidade, fazer comprar no comércio local e almoçar/jantar nos restaurantes.

O jovem casal espanhol, Calvete e Marian, vivem em San Sebastian (Espanha) e vieram passar duas semanas de férias à localidade raiana de Fermoselle, que dista 31 quilómetros da cidade de Miranda do Douro.

“Aproveitamos a proximidade desta cidade fronteiriça para fazer algumas compras, dada a qualidade e o preço dos produtos. Outras razões para visitar Miranda do Douro é uma visita à zona histórica, aos restaurantes que apresentam uma grande variedade gastronómica e também degustar o sabor mais intenso do café em Portugal”, indicaram.

De Orleães (França), o jovem emigrante, António Ribeiro, natural de Vidago (Chaves) veio expressamente com três amigos até Miranda do Douro, para comprar souvenires, chapéus e navalhas, para a festa da sua aldeia, Souto Velho.

“Cheguei a Portugal no final de julho e vou ficar até ao final de agosto. Esta viagem até Miranda do Douro, deve-se ao conhecimento de um comerciante local que vende chapéus e outras lembranças, para a festa da nossa aldeia. Nesta curta estadia, vamos aproveitar para almoçar na cidade”, disse.

Por sua vez, a família David, Gabriel e Maxime vieram passar três semanas de férias a São Martinho de Angueira, onde aproveitam para andar de bicicleta, ir à piscina, fazer caminhadas e visitar alguns locais de interesse, como a cidade de Miranda do Douro.

“Nesta estadia em Portugal, gostamos de visitar o castelo de Miranda do Douro, o rio Douro e comprar algum vestuário nas lojas da cidade. Na aldeia de São Martinho gostamos de estar com a família e participar na festa da aldeia”, disseram.

Do lado dos comerciantes, Emanuel Soares, pizzaiolo na Pizaria Gorgonzola, em Miranda do Douro, referiu que apesar de verificar, por enquanto, uma menor afluência de turistas e emigrantes à cidade, ainda assim o negócio da restauração mantém-se muito ativo.

“Nos meses de verão, a pizzaria Gorgonzola tem como público habitual os clientes portugueses, mas também os vizinhos espanhóis e os emigrantes franceses e outros turistas que passam as férias no concelho de Miranda do Douro”, disse.

Na perspectiva deste empresário da restauração, a cidade de Miranda do Douro tem um potencial turístico enorme, pelo que cabe aos mirandeses, nos vários setores de atividade, cativar o público.

“Temos de ter o cuidado de receber bem quem nos visita, para que voltem mais vezes e falem bem de Miranda do Douro a outras pessoas! No comércio local, para além do profissionalismo é um imperativo moral definir e aplicar preços justos e iguais para todos os públicos”, advertiu.

No setor do mobiliário, o empresário Nuno Alegria, referiu que nos meses de verão, os emigrantes e turistas que visitam à cidade de Miranda do Douro, gostam de ver as novidades na loja “Móveis Alegria”.

“É verdade que nos meses de julho e agosto há uma maior afluência de pessoas a Miranda do Douro, o que favorece os negócios nos vários setores de atividade. No mobiliário, os vizinhos espanhóis continuam a ser o nosso público-alvo e hoje há uma maior tendência para comprar móveis com um design moderno”, informou.

Com o propósito de dinamizar o comércio local, a Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD) vai realizar de 15 a 24 de agosto, a XXVII Famidouro – Feira de Artesanato e Multiatividades. Trata-se de um certame com exposição de produtos locais e regionais, que decorre ao ar livre, na avenida Aranda del Duero e que conta com a animação de grupos culturais do concelho, como os Pauliteiros de Miranda.

HA

Ciclismo: As etapas da 86ª Volta a Portugal em Bicicleta

Ciclismo: As etapas da 86ª Volta a Portugal em Bicicleta

De 6 a 17 de agosto, a Volta a Portugal em Bicicleta vai para a estrada e a 86.ª edição tem um total de 1.581 quilómetros, com 10 etapas, da Maia até Lisboa.

Etapas:

6 agosto: Prólogo, Maia - Maia, 3,4 km (CRI);

7 agosto: 1.ª Etapa, Viana do Castelo – Braga (Sameiro), 162,3 km:

8 agosto: 2.ª Etapa, Felgueiras – Fafe, 167,9 km;

9 agosto:
3.ª Etapa, Boticas – Bragança, 185,2 km;

10 agosto:
4.ª Etapa, Bragança – Mondim de Basto (Senhora da Graça), 182,9 km:

11 agosto: 5.ª etapa, Lamego – Viseu, 155,5 km;

12 agosto: Dia de Descanso;

13 agosto: 6.ª Etapa, Águeda – Guarda, 175,2 km;

14 agosto: 7.ª Etapa, Sabugal – Covilhã (Torre), 179,3 km;

15 agosto: 8.ª Etapa, Ferreira do Zêzere – Santarém, 178,2 km;

16 agosto:
9.ª Etapa, Alcobaça – Montejunto, 174,4 km;

17 agosto:
10.ª Etapa, Lisboa – Lisboa, 16,7 (CRI).

Total:
1.581 quilómetros.



Fonte: Lusa

Bragança-Miranda: Capuchinhos em Missão Evangelizadora Itinerante

Bragança-Miranda: Capuchinhos em Missão Evangelizadora Itinerante

A Fraternidade Itinerante de Presença e Apostolado (FIPA) dos Capuhinhos promoveu, de 27 de julho a 3 de agosto, uma Missão Evangelizadora Itinerante (MEI) na Diocese de Bragança-Miranda, que mobilizou dezenas de jovens.

“Nos primeiros dias, foram 26 os missionários que, distribuídos por três carrinhas, percorreram montes e planaltos transmontanos para anunciarem o nome de Jesus. Desde quinta-feira, dia 31, o número de missionários/as subiu para mais de três dezenas, tendo a mais nova apenas 7 meses e a mais velha 73 anos”, refere uma nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.

Além dos membros da FIPA, frei Hermenegildo Sarmento, frei John Naheten e frei Hermano Filipe, a iniciativa contou com a irmãoAntónio José, postulante capuchinho, da Fraternidade do Amial.

“Tocou-lhes acolher, juntamente com a família do diácono António Rebelo, os muitos leigos vindos, sobretudo, da Comunidade Cristã de Santo António, em Barcelos”, precisa o comunicado.

Para mim, toda esta experiencia está ainda a ser processada… cheguei aqui de paraquedas sem saber bem para onde e para o que vinha, mas quando dei por mim já estava a sentir-me parte do grupo”, relata Mariana Carvalho, num testemunho divulgado pelos religiosos.

Em Vimioso, sede de concelho, acompanhados do pároco, padre Manuel Rufino, os missionários dividiram-se em grupos para visitar a Unidade de Cuidados Continuados, o Lar da Santa Casa da Misericórdia e o ATL.

A presença incluiu três tendas na praça entre a Igreja Matriz e os Paços do Concelho: “a Tenda do Encontro, um espaço onde se encontrava um sacerdote para atender em Confissão, a Tenda da Palavra, um acolhedor espaço de oração, e a Tenda da Criação, com atividades para a divulgação da Encíclica ‘Laudato Si’, do Papa Francisco, e o Cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis”.

Já em Macedo de Cavaleiros, as tendas foram instaladas no Jardim 1º de Maio, onde decorreu o encontro com “adolescentes acompanhadas pelas Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado e dezenas de crianças para participarem nas atividades programadas”.

Segundo o comunicado, vários elementos do grupo estiveram na distribuir a pagela com o Cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis.

A terceira paragem da missão foi Miranda do Douro, onde o grupo foi visitar os utentes do Lar da Misericórdia e da Unidade de Cuidados Continuados, antes de passar pelas ruas para “falar de Jesus e do Cântico das Criaturas”.

Um grupo menor passou uma hora com Maria de Lurdes, sobrevivente de doença oncológica.

Já em Bragança, as atividades realizaram-no claustro do antigo mosteiro, que partilha as instalações com o Centro Cultural e o Conservatório de Música da cidade.

“Durante esta semana, marcou-me a missão da oração, o poder proporcionar um espaço de silêncio e oração às pessoas que vinham ter connosco. No nosso dia a dia é, não raras vezes, difícil encontrar tempo para rezar verdadeiramente. Ouvir o quanto aquele espaço e tempo foi importante para as pessoas, fez tudo valer a pena”, refere Inês Ribeiro.

Depois da Missão em Mogadouro, o grupo fez uma peregrinação a pé ao Santuário de São Bartolomeu.

“Durante esta semana vivemos verdadeiramente em comunidade, pondo o outro acima de nós. Viemos sem saber se conseguiríamos fazer alguma mudança na vida das pessoas que conhecemos, mas descobrimos que bastava ter os ouvidos abertos para escutar”, avalia Mariana Lourenço.

O final da iniciativa decorreu na Catedral de Bragança, a convite do bispo diocesano, D. Nuno Almeida.

Desde 12 de novembro de 2023, a Fraternidade Itinerante de Presença e Apostolado, da Província Portuguesa da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, é uma presença na Paróquia de Argozelo, no concelho de Vimioso, Diocese de Bragança-Miranda.

Fonte e fotos: Ecclesia

Miranda do Douro: Caio Gabriel é o candidato da CDU às autárquicas

Miranda do Douro: Caio Gabriel é o candidato da CDU às autárquicas

O professor Caio Gabriel, de 34 anos, é o candidato da CDU à Câmara Municipal de Miranda do Douro, com foco na criação de infraestruturas públicas que fomentem o desenvolvimento e repovoamento da região.

Segundo o candidato, as propostas da CDU (coligação PCP/PEV) para este concelho do distrito de Bragança baseiam-se na criação de infraestruturas públicas que fomentem o desenvolvimento e repovoamento da região.

“A constituição de um sistema de transportes com alta disponibilidade é condição necessária para o desenvolvimento da população, que ganha direito de viver integralmente o que o seu município pode oferecer, além de facilitar atividades relacionadas ao turismo”, indicou Caio Gabriel.

Para esta candidatura de esquerda, o transporte também ganha importância, no programa eleitoral de Caio Gabriel em Miranda Douro, como uma medida corretiva para combater desigualdades históricas e estruturais.

“Pelas características da região, a necessidade de condições económicas e clínicas para ter direito ao transporte gratuito não satisfazem as peculiaridades geográficas regionais, devendo o transporte ser garantido como direito de todos”, apontou.

O candidato propõe-se garantir às populações a reabertura dos serviços de saúde durante 24 horas por dia e, a longo prazo, buscar meios de reavivar hospitais e centros de saúde localizados neste município do distrito de Bragança.

Outras das pretensões passa por criar apoios à agricultura familiar, nomeadamente à preservação da raça mirandesa e outras espécies autóctones.

Quanto à educação, defende a criação de centros de educação unificados que acolham educandos durante todo o dia.

Para solucionar o aspeto da habitação, diz que devem ser construídas e oferecidas à população habitações populares que auxiliem na regulação dos preços habitacionais, além da ampliação dos arrendamentos pelo Estado.

Para a cultura, defende o aproveitamento maximizado dos espaços e dos prédios públicos, diversificando atividades e promovendo uma boa programação.

O turismo é visto como meio a desenvolver em Miranda do Douro, criando postos de trabalho e auxiliando num processo de repovoamento saudável e qualificado.

Para o candidato da CDU, é premente que o Governo se esforce para que sejam feitas as cobranças do que é devido ao povo mirandês, que, diz, tem sofrido um processo constante de espoliação, que considera uma espécie de colonização de Miranda por Lisboa, sob as figuras da EDP e da Movhera.

Para além do candidato da CDU, são já conhecidas as candidaturas à liderança da Câmara de Miranda do Douro de Helena Barril, pelo PSD, António Carlos Sales pelo Chega, após a desistência de Jocelino Bragança, pelo PS.

A Câmara de Miranda do Douro é composta por cinco eleitos, sendo três do PSD e um do PS.

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

Fonte: Lusa