Vimioso: Palombar promove jornada dedicada à recolha de sementes autóctones
A Associação de Conservação da Natureza Palombar promove no sábado, dia 9 de novembro, em Uva, no concelho de Vimioso, uma jornada dedicada à recolha de sementes e plantação de espécies de flora autóctones.
A Associação Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural indica que esta ação está incluída no projeto de Unidade de Paisagem para o Restauro de Habitats de Algoso, que pretende promover o restauro de montados de sobreiro, através da reconversão de eucaliptais para este habitat na área intervencionada.
A atividade é gratuita, mas com inscrição obrigatória a ser realizada até quarta-feira, dia 6 de novembro.
Ambiente: Trás-os-Montes investe na recolha de bioresíduos
A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM) celebrou um protocolo para um financiamento superior a 300 mil euros destinados a projetos de recolha seletiva de biorresíduos.
A informação foi avançada pela CIM-TTM, que explicou que celebrou com o Fundo Ambiental “um protocolo de colaboração técnica e financeira destinado ao apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos, no âmbito do programa RecolhaBio-2024″.
O valor total de financiamento é de 312.403,94 euros, destinados a projetos para aumentar a capacidade dos municípios na recolha seletiva e reciclagem de biorresíduos na origem, detalhou a CIM-TTM em comunicado.
“Este acordo traduz a aposta e preocupação da Comunidade Intermunicipal com o desenvolvimento de projetos que contribuam para uma gestão sustentável dos resíduos, capacitando os municípios, adquirindo equipamentos e sensibilizando a população para a correta separação dos resíduos”, lê-se na nota.
Na mesma nota é relembrado que os biorresíduos são uma parte significativa dos resíduos urbanos e sem a devida separação, são depositados em aterros sanitários, onde contribuem para a produção de gases de efeito estufa e para a contaminação do solo e águas subterrâneas.
Além da diminuição de desperdícios aterrados, a separação dos biorresíduos permite “promover a agricultura sustentável e a produção de energia renovável”, salientou a CIM-TTM.
Os Bombeiros de Vimioso estão sem estrutura de comando, após a demissão do comandante e da sua adjunta que alegaram motivos “de ordem pessoal”, indicou fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
“Para esta demissão, o comandante e a sua adjunta alegaram razões de ordem pessoal para a tomada de posição. A corporação tem agora à frente das fileiras o bombeiro mais graduado do corpo ativo, em situação de transição, como é normal nestas situações”, indicou a mesma fonte da ANEPC.
O comandante demissionário, António Sutil, preferiu não prestar declarações sobre esta decisão, afirmando apenas que é ”irreversível” e com a sua passagem ao “Quadro de Honra”.
A corporação de bombeiros de Vimioso tem no seu quadro ativo cerca de 60 operacionais e 30 veículos, que asseguram o socorro à população, combate a incêndios urbanos e florestais e o transporte de doentes para várias unidades hospitalares da região Norte.
Miranda do Douro: 100 crianças e jovens participaram no corta-mato escolar
Na Escola Básica e Secundária (EBS) de Miranda do Douro, realizou-se na manhã desta quarta-feira, dia 6 de novembro, a prova desportiva de corta-mato escolar, uma competição na qual participaram uma centena de alunos, de vários escalões e cujos vencedores vão representar o Agrupamento de Escolas no campeonato de corta-mato distrital.
Na Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro, participaram no Corta-Mato Escolar, os escalões Infantis (A e B), Iniciados e Juvenis.
As várias provas de corta-mato escolar decorreram num percurso de 1 quilómetro, desenhado dentro da área da escola.
A competição começou com as corridas dos infantis A (Sub11) e B (Sub13), masculinos e femininos.
Seguiram-se depois, as provas de corta-mato do escalão de iniciados (Sub15), rapazes e raparigas, que percorrem uma distância de 2,5 quilómetros e dois quilómetros, respetivamente.
As corridas concluíram-se com os desempenhos dos juvenis (sub18), masculinos e femininos, nas distâncias de 3,5 quilómetros e 3,0 quilómetros, respetivamente.
Em cada ano letivo, o corta-mato faz parte do programa escolar, reúne um grande número de alunos e realiza-se em três fases: nas escolas, no âmbito distrital e a nível nacional.
O diretor do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, o professor António Santos explicou que o Corta-Mato é uma das provas do Programa do Desporto Escolar organizada pela Direção Geral da Educação – Divisão do Desporto Escolar e pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.
“Todos os anos, a prova desportiva do corta-mato escolar é um dia de festa e de promoção dos valores do desporto como a inclusão social, a disciplina e a perseverança. Os vencedores locais vão representar o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro no campeonato distrital de corta-mato escolar, que este ano vai realizar-se em Mirandela”, disse.
Por sua vez, o professor de Educação Física, Lucas São Pedro, realçou a importância da atividade física no desenvolvimento físico e psicologico dos alunos.
“O desporto desenvolve as capacidades físicas e psicológicas das crianças e jovens, sendo por isso uma atividade essencial para fomentar hábitos saudáveis, assim como as competências sociais e valores como a responsabilidade, o espírito de equipa e o respeito”, justificou.
Em Miranda do Douro, o dia desportivo na Escola Básica e Secundária (EBS) culminou durante a tarde, com a realização do tradicional magusto escolar, com castanhas assadas para toda a comunidade.
Bragança-Miranda: Bispo convida diocesanos a serem «olheiros» de vocações
O bispo de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida, escreveu uma mensagem, para a Semana de Oração pelos Seminários 2024, que decorre até domingo, destacando a importância de envolver as comunidades católicas na identificação de possíveis vocações.
“Precisamos todos de assumir o papel dos que procuram potenciais talentos desportivos e nos tornemos verdadeiros ‘olheiros’ de possíveis vocações ao sacerdócio, à vida religiosa, laical e matrimonial”, afirmou D. Nuno Almeida, no texto publicado no sítio online da Diocese de Bragança-Miranda.
A Igreja Católica celebra, até domingo, dia 10 de novembro, a Semana de Oração pelos Seminários 2024, com o tema ‘Que posso eu esperar?’, dos Salmos, divulgou a Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios.
O bispo diocesano convidou “os pais e avós, as comunidades cristãs, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e religiosas, catequistas, professores e animadores de grupos e movimentos, a oferecerem atividades e percursos aos adolescentes e jovens onde se faça a experiência de um verdadeiro encontro com Jesus de Nazaré de modo a escutar a Sua voz que ama, chama e envia”.
Na mensagem, D. Nuno Almeida defende que a Semana dos Seminários “é uma oportunidade” para escutar e discernir sobre os sinais dos tempos”, pedindo que em “cada grupo, movimento, comunidade e família, ao longo desta semana”, se reze pelos seminaristas e formadores dos seminários da diocese: Seminário Menor, Seminário em Família e Seminário Interdiocesano.
“Que os nossos seminários sintam sempre o nosso apoio, partilha, carinho e colaboração!”, desejou.
Face à “fragilidade económica da Diocese de Bragança-Miranda”, o bispo diocesano apelou à partilha generosa para com os seminários diocesanos.
O bispo de Bragança-Miranda aludiu ao número reduzido de seminaristas e à escassez de sacerdotes para servir o povo de Deus, encorajando diocese a perguntar-se o que está Jesus Cristo a dizer com isso.
“É uma ‘pergunta-convite’ para que decididamente imitemos o estilo de Jesus, que passa pelos lugares da vida quotidiana, se detém, sem pressa, e, olhando cada um com misericórdia, o conduz ao encontro com Deus Pai. Ele é o ‘Deus connosco’, que vive entre seus filhos e não receia misturar-se com a multidão”, salientou.
De acordo com D. Nuno Almeida, “’sair, ver e chamar’ resume o dinamismo da Pastoral Vocacional de ontem e de hoje”.
A Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios publicou vários subsídios para viver a Semana dos Seminários 2024, para além da nota pastoral de D. Vitorino Soares e do cartaz; uma oração; admonições e preces para os dois domingos desta Semana de Oração; duas vigílias, uma proposta com adoração eucarística e outra ao estilo de Taizé (comunidade monástica ecuménica na França); e catequeses, para a adolescência e para os encontros de grupos de jovens.
No fim-de-semana de 9 e 10 de novembro, a localidade de Tó, no concelho de Mogadouro volta a organizar a Feira de São Martinho, um certame cujos destaques são os produtos Origem Mogadouro, tradições como as chegas de touros, o magusto e a prova de vinhos, a animação cultural dos pauliteiricos e o concerto dos Galandum Galundaina.
De acordo com o presidente da freguesia de Tó, Ricardo Marcos, a origem deste certame está relacionada com a feira mensal, que acontece a 11 de cada mês e ganha especial destaque em novembro, pois coincide com o Dia de São Martinho.
“Em Tó, a feira de novembro sempre foi vivida com um especial entusiasmo, dado que coincide com a festa em honra de São Martinho. Neste dia havia a tradição do magusto, das provas do vinho novo e também a feira de gado, com a compra e venda de animais. Na feira era costume comprar o porco para depois fazer a matança, que ocorria nos meses frios, de janeiro e fevereiro, durante os quais se fazia o fumeiro ”, explicou.
Para recordar a feira de gado, no certame deste ano volta a recriar-se a matança do porco e estão também programadas várias chegas de touros de raça mirandesa.
Ao longo dos anos, a organização da feira tem vindo a introduzir inovações, com destaque para a participação dos produtores do planalto mirandês.
“Atualmente, a Feira de São Martinho pretende dar visibilidade e promover os produtos regionais, com destaque para a marca “Origem Mogadouro”, que inclui o azeite, o vinho, o mel, os licores, o pão e a doçaria tradicional, os frutos secos, os queijos e o fumeiro”, sublinhou o autarca de Tó.
Outra componente importante nestes certames é a animação cultural. Este ano, a organização convidou grupos tradicionais do planalto mirandês, com destaque para as danças dos Pauliteiricos das Oficinas de Música do Município de Mogadouro, o concerto dos Galandum Galundaina ou a atuação do Rancho Folclórico da Mirandanças.
Questionado sobre o sucesso destas feiras comerciais e culturais no planalto mirandês, Ricardo Marcos, referiu que as pessoas sentem-se orgulhosas com o reconhecimento e o valor dado atualmente aos produtos e à cultura local.
“Julgo que as pessoas, sejam os produtores, como também o público, reveem-se e sentem-se orgulhosos com o valor dado aos produtos e às tradições da nossa região. A par das trocas comerciais, a Feira de São Martinho, em Tó, também faz muito bem à população local, pois é um modo de sair do isolamento e proporciona-lhes o encontro e o convívio com gentes de outras localidades, que nos visitam durante o fim-de-semana”, justificou.
Todos os anos, a Feira de São Martinho é organizada pela freguesia de Tó e conta com o apoio do município de Mogadouro.
Sendim: Cooperativa olivícola começa a laborar a 14 de novembro
Em Sendim, a Cooperativa Olivícola “A Sendinense” vai começar a laborar a partir de 14 de novembro, anunciou a direção no decorrer da recente assembleia geral, durante a qual solicitou aos olivicultores associados a elaboração de uma lista para entrega das colheitas, de modo a evitar evitar filas e longos períodos de espera.
A assembleia geral reuniu mais de meia centena de olivicultores.
A reunião dos olivicultores realizou-se no Domingo, dia 3 de novembro,no pavilhão multiusos, em Sendim, onde a atual direção da cooperativa olivícola “A Sendinense”, liderada por José António Rodrigues, informou que vai começar a laborar a partir de 14 de novembro.
Tendo em consideração a crescente mecanização na apanha da azeitona, os dirigentes da cooperativa propuseram aos olivicultores associados a elaboração de uma lista para entrega das colheitas, de modo a evitar filas e longos tempos de espera à porta da cooperativa, em Sendim.
“Futuramente e para acompanhar a celeridade da apanha da azeitona, a cooperativa pretende instalar outra linha de transformação em azeite, de modo a responder às exigências dos olivicultores associados”, indicou o presidente da cooperativa.
De acordo com a direção da cooperativa, na campanha deste ano, os preços praticados são:
– Azeitona para linha direta: 0,06€/Kg
– Azeitona para fazer azeite do sócio: 0,07€/Kg
– Azeitona do não sócio: 0,12€Kg.
“Este ano, o valor da maquia, isto é, a porção de azeite que a cooperativa retêm dos olivicultores, como remuneração pela transformação da azeitona é de 4,5%. Ou seja, por cada 100 litros de azeite fabricado, a cooperativa retêm 4,5 litros”, explicou.
Atualmente, a cooperativa olivícola “A Sendinense” conta com 505 associados, oriundos da vila de Sendim, mas também de localidades vizinhas, como Urrós, Trabanca (Espanha), Cércio, Atenor, Teixeira, entre várias outras localidades.
Na campanha deste ano, o olivicultor, Manuel Marcos Aleixo, de Sendim, prevê “uma boa colheita de azeitona, na ordem das seis toneladas”.
Por sua vez, Manuel Santiago, associado da cooperativa há 24 anos, adiantou que no seu olival há menos quantidade de azeitona, comparativamente com o anterior.
Outro olivicultor sendinês, Luís Peres, indicou que nos seus quatro hectares de olivais, perspetiva uma boa colheita em quantidade e qualidade de azeitona (negrinha e cobrançosa).
“Estimo colher entre 10 a 15 mil quilos de azeitona. No transporte da colheita, vou entregar uma parte à cooperativa e com outra parte da colheita vou fazer o meu próprio azeite”, disse.
A Sendinense – Cooperativa Olivícola, C.R.L., produz a marca de azeite “Arribas em Flor”, que é comercializado em garrafão ou garrafa e pode ser adquirido na cooperativa, em Sendim.
Para além do azeite, a cooperativa dispõe de uma máquina descaroçadora, o que permite reutilizar o caroço da azeitona.
Segundo a direção, as vantagens de ser associado da Cooperativa Olivícola “A Sendinense” são a prioridade na entrega da azeitona (relativamente aos não sócios); o custo de produção do azeite também é inferior; a maior facilidade na comercialização do azeite; e o acesso a apoios e incentivos na plantação de novos olivais.
Pecuária: Doença da língua azul atinge todos os distritos
Os serotipos três e quatro do vírus da língua azul já atingiram todos os distritos de Portugal continental, só a Madeira e os Açores estão livres da doença, segundo a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
“A área geográfica afetada pelos serotipos três e quatro do vírus da língua azul […] é constituída por todos os distritos de Portugal continental”, lê-se num edital da DGAV.
As regiões autónomas dos Açores e da Madeira não foram afetadas pelo vírus.
A febre catarral ovina ou língua azul é uma doença viral, de notificação obrigatória, que afeta os ruminantes e não é transmissível a humanos.
Em Portugal estão a circular três serotipos de língua azul, nomeadamente o BTV-4, que surgiu, pela primeira vez, em 2004 e foi novamente detetado em 2013 e 2023, o BTV-1, identificado em 2007, com surtos até 2021, e o BTV-3, detetado, pela primeira vez, em 13 de setembro.
A vacinação de ovinos e bovinos contra os serotipos um e quatro é obrigatória. Já contra o serotipo três é apenas permitida.
No que diz respeito ao serotipo três, os últimos dados, reportados à semana passada, indicam que foram contabilizadas 41 explorações de bovinos afetadas e 102 animais, sem mortalidade.
No caso dos ovinos, somam-se 238 explorações e 11.934 animais afetados e 1.775 mortos.
Por distrito, destacam-se Évora, com 90 explorações afetadas, e Beja, com 76, seguidos por Setúbal (48) e Portalegre (20).
O Ministério da Agricultura está a preparar o reforço dos apoios às organizações de produtores face à doença da língua azul e vai investir num plano de desinsetização para travar a propagação, avançou à Lusa.
Além do reforço da subvenção anual dada às organizações de produtores, o executivo de Luís Montenegro vai investir num plano nacional de desinsetização para travar a propagação do vetor transmissor e da doença.
O ministério liderado por José Manuel Fernandes adiantou que este plano vai permitir evitar a propagação do serotipo três da língua azul, mas também de outras doenças transmitidas por insetos, como a doença hemorrágica dos bovinos.
O Governo não revelou quando é que este plano vai avançar.
Cultura: Concursos para a direção de vários museus
Os concursos internacionais para a direção de museus e monumentos nacionais em Braga, Bragança, Miranda do Douro, na região oeste, em Beja e Lisboa, abrem esta terça-feira, dia 5 de novembro, indicou a entidade pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP).
O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa e o Museu dos Biscainhos são os equipamentos em Braga que terão concursos abertos para a direção, a partir de dia 5 de novembro, na sequência da reorganização orgânica da antiga Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), que entrou em vigor em janeiro deste ano.
Os restantes museus com concursos abertos para a direção são o Museu do Abade de Baçal, em Bragança, o Museu da Terra de Miranda, em Miranda do Douro, os Museu José Malhoa/Museu de Cerâmica/Museu Etnográfico e Etnológico Dr. Joaquim Manso, na região Oeste, o Museu Rainha D. Leonor e a Igreja de Santo Amaro, em Beja, e a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, em Lisboa.
De acordo com um comunicado divulgado por aquela entidade pública empresarial, o prazo para submissão de candidaturas decorre até 04 de dezembro e os mandatos serão exercidos em regime de comissão de serviço com a duração de três anos, entre 2024 e 2027, renovável por iguais períodos.
Com a constituição da MMP – a par do instituto público Património Cultural – tinham cessado as comissões de serviço de todos os museus e monumentos geridos pela antiga DGPC.
O decreto-lei que criou a MMP previa a abertura dos concursos até ao final do primeiro semestre deste ano.
Atualmente, encontram-se a decorrer concursos para a seleção dos novos diretores do Museu Nacional de Arte Contemporânea, do Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, do Museu Nacional Grão Vasco, do Museu Nacional de Conímbriga, do Museu Nacional de Soares dos Reis/Casa-Museu Fernando de Castro, e do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo/Igreja das Mercês.
O prazo para submissão destas candidaturas, que abriram em 15 de outubro, decorre até 13 de novembro.
Os júris dos concursos, designados pelo conselho de administração da MMP com homologação da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, integram elementos nacionais e estrangeiros, incluindo académicos, investigadores e especialistas nas áreas da cultura, património e museologia, assim como representantes de associações profissionais do setor.
A escolha dos jurados, a quem competirá a avaliação dos candidatos, “resulta de um trabalho de colaboração” entre a MMP, a Associação Portuguesa de Museologia (APOM), o Conselho Internacional de Museus, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios e a Associação Profissional de Conservadores-restauradores de Portugal.
A fase de seleção prévia inicia-se após o encerramento do período de candidaturas e decorre no prazo de 30 dias corridos, sendo admitidos, no máximo, cinco candidatos à fase de entrevistas.
A MMP tem como objetivos definidos na sua criação a “gestão dos museus, monumentos e palácios nacionais, a execução da política museológica nacional e a proteção, conservação e restauro, proteção, investigação e valorização das coleções nacionais e do património cultural móvel”.
Sociedade: Solicitação de fatura aos lares de idosos
Os filhos de idosos que residem em lares e contribuam para o pagamento da mensalidade podem pedir que a fatura seja emitida com o seu NIF, no valor correspondente à parte que suportam.
A questão fiscal foi colocada à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) por uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) que quis saber se lhe era possível emitir fatura a cada um dos filhos de uma utente, na parte assumida por estes na mensalidade do lar.
Até agora, refere o pedido de informação vinculativa enviado pela ERPI, o valor integral tem sido faturado “sempre em nome da utente”, adiantando, contudo, que tem sido questionada “relativamente à parte que é assumida pelos filhos, uma vez que a utente não tem rendimentos para fazer face ao valor do encargo pago mensalmente”.
Na resposta da AT, é referido que a fatura que titula a prestação de serviços “deve ser emitida ao respetivo destinatário dos serviços prestados”, sendo que “na circunstância do utente não coincidir contratualmente com o destinatário do serviço, no todo ou em parte, deve ser emitida fatura, em nome e com o número fiscal de cada um, pelo valor do encargo efetivamente suportado”.