Calor: Situação de alerta até dia 13 de agosto

Em Conselho de Ministros, õ governo decidiu renovar a situação de alerta no país até ao próximo dia 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal, indicou a ministra da Administração Interna.

Após a reunião do Conselho de Ministros, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral disse que o Governo decidiu renovar a situação de alerta, tendo como base dois motivos principais: a continuação de temperaturas elevadas em todo o país para os próximos dias e a diminuição de ignições devido às proibições determinadas.

A situação de alerta foi declarada pelo Governo, pela primeira vez este ano, no dia 2 de agosto.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) estendeu até segunda-feira, dia 11 de agosto, o aviso vermelho, o mais elevado, nos distritos de Vila Real e Bragança por causa do calor.

Segundo o IPMA, estes dois distritos estarão sob aviso vermelho entre as 09:00 de sábado e as 00:00 de segunda-feira.

Já o aviso laranja, o segundo mais grave, foi estendido até segunda-feira nos distritos de Viseu, Guarda e Castelo Branco (em vigor), e a partir de domingo juntam-se a estes distritos Portalegre, Évora e Beja, por causa da persistência de valores muito elevados da temperatura máxima.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, foi também estendido até segunda-feira no litoral Norte e Centro e nos distritos de Santarém, Lisboa, Setúbal e Faro, o que significa que a partir de domingo não há nenhum distrito do país sem avisos por causa do calor.

O Governo renovou na quinta-feira a situação de alerta no país até quarta-feira, dia 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal.

A renovação da situação de alerta tem como base dois motivos principais: a continuação de temperaturas elevadas em todo o país para os próximos dias e a diminuição de ignições devido às proibições determinadas.

Entre as medidas em vigor está a proibição de acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas para esse período.

A situação de alerta implica também a proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria e o uso de fogo de artifício e outros artefactos pirotécnicos. Neste caso, também as autorizações já emitidas ficam suspensas.

Fonte: Lusa | Imagem: IPMA

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