Bragança: Servas Franciscanas Reparadoras estão em capítulo geral
A Congregação das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado (SFRJS) está em Capítulo Geral, de 17 a 22 deste mês, na cidade de Bragança, um encontro “de restruturação, avaliação e de análise” onde vai ser eleita uma nova superiora geral.
Na reunião magna participam irmãs provindas de Portugal e de vários países lusófonos, onde a Congregação está radicada, e a irmã Emília Seixas realça à Agência ECCLESIA que estes encontros servem para a congregação “consciencializar-se das mudanças, das alterações e de tudo o que acontece a nível social e poder responder de forma positiva e efetiva a essas alterações”.
Os trabalhos em agenda passam inicialmente por um tempo de avaliação do triénio precedente, mediante a apresentação e análise de vários relatórios referentes à missão das SFRJS e desta avaliação vão sair propostas, coadjuvadas pela reflexão que as comunidades foram fazendo ao longo do ano e serão apresentadas para concretização ao governo-geral.
A diretora do Colégio de Santa Clara, em Bragança, uma das consagradas das SFRJS, realça que a visão “de futuro é sempre de esperança, serviço e disponibilidade fundamentadas na memória”.
O capítulo geral vai ter também como missão a eleição da superiora geral e suas conselheiras que vão governar o instituto nos seis anos seguintes.
“O novo governo-geral vai ter decisões importantes a tomar, adaptações a fazer e estruturas a alterar”, disse a irmã Emília Seixas.
Nos últimos seis anos, a congregação tentou responder “de forma eficaz” aos problemas do dia-a-dia e, sobretudo, no último triénio foi “um desafio maior colocado pela pandemia”.
A Congregação tem ainda 19 jovens na formação inicial, ou seja em preparação para assumirem este Carisma, dado a Alzira da Conceição Sobrinho no ano de 1916 e que seria concretizado na vida comunitária dos primeiros elementos a partir do ano de 1941.
A Congregação foi erecta canonicamente a 15 de agosto de 1950, por D. Abílio Augusto Vaz das Neves, Bispo da Diocese de Bragança-Miranda e em 1 de novembro de 1991 foi reconhecida como Instituto de Direito Pontifício.
Fonte: Ecclesia | CB/LFS